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ESTUDO DE CASO CA SIGMOIDE E CA RETO/EXAMES ALTERADOS E EFEITOS DOS MEDICAMENTOS

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ESTUDO DE CASO 
Acadêmica: Mariane Slompo de Lima 
 
DESCRIÇÃO DO ESTUDO DE CASO 
 
 Nome: L.C.C., 55 ano de idade; 
 Não tabagista; Etilista fim de semana; 
 
 HMP: Não apresenta; 
 HMF: Mãe – Diabetes; 
 Irmão – CA Intestino. 
 
 Internamento: PO de Fechamento de Ileostomia 
com complicações; 
 
 Avaliação: 20/10/2015 
 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
 
 CA Reto 
 
 19/10/2014 – Exame colonoscopia 
 Permite visualização do interior de todo colon e da 
porção final do intestino delgado; 
 
 Diagnóstico e tratamento de doenças intestinais; 
 
 Exame prevenção CA colorretal 
Sabe-se que a maioria dos tumores de intestino se 
foram a partir de lesões benignas (polipos), que são 
facilmente removidos durante o exame. 
 
 Resultado do exame: Lesão reto proximal há 12cm borda 
anal. 
 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
 
 CA Reto, T2N1M0 
 
 T2 – Tumor maligno invadindo tecido muscular 
próprio; 
 
 N1 – Metástase em até 3 linfonódos; 
 
 M0 – Sem metástase distancia. 
 
CÂNCER DE RETO 
 
 CA Colorretal: tumor maligno que se origina no 
intestino grosso ou no reto; 
 
 CA maior incidência no mundo (regiões mais 
desenvolvidas); 
 
 CA incide igualmente em homens e mulheres; 
 
 Geralmente se iniciam a partir de pólipos. 
 
 
 
 
CÂNCER DE RETO 
 
 Sinais e Sintomas: 
 Dor ou desconforto abdominal; 
 Mudança do hábito intestinal; 
 Sangramento anal ou sangramento nas fezes; 
 Sensação de evacuação incompleta; 
 Dor ao evacuar; 
 Fraqueza; 
 Anemia; 
 Perda de peso inexplicada; 
 Náuseas e vômitos; 
 Redução no diâmetro das fezes; 
 Obstrução intestinal; 
 Alteração na coloração das fezes (escuras); 
 Aumento do volume abdominal, massas ou tumores 
palpáveis; 
 
CÂNCER DE RETO 
 
Geralmente os sintomas ocorrem em fases 
mais avançadas da doença (presença de 
metástase e/ou o comprometimento de 
linfonodos ou gânglios) minimizando as 
chances de cura completa; 
 
Quando detectado precocemente seu 
prognóstico, (95% cura); 
 
CÂNCER DE RETO 
 
 Fatores de risco: 
 Idade acima de 50 anos; 
 História familiar de CA colorretal ou CA 
ginecologico; 
 Pólipos intestinais (adenomatosos); 
 Obesidade; 
 Sedentarismo; 
 Doenças inflamatórias do intestino; 
 Alcool; 
 Tabagismo; 
 Dieta rica em carnes vermelhas, com baixo teor de 
cálcio, pobres em frutas e vegetais. 
 
RETOSSIGMOIDECTOMIA 
 
 20/10/2014 – RETOSSIGNOIDECTOMIA E 
ILEOSTOMIA ALÇA 
 
 Realizado para o tratamento de CA Sigmoide e 
CA Reto; 
 
 Retirada do segmento comprometido e margens 
do intestino normal em conjunto com linfonódos; 
 
 Antes do procedimento o intestino precisa ser 
“preparado” com uso de laxantes e antibióticos. 
 
 
ILESTOMIA EM ALÇA 
 
 Parte do intestino delgado é exteriorizada (Ileo) 
através de um orificio na parede abdominal; 
 
 Passa a evacuar por meio de uma bolsa especial 
colocada em torno do intestino exteriorizado; 
 
 
 FECHAMENTO DE ILEOSTOMIA 
 
 19/10/2015 – Realização da cirurgia eletiva; 
 
 Reversão da ostomia; 
 
 Intestino volta a funcionar de forma normal; 
 
 Apresenta taxas consideráveis de complicações no 
pós-operatório; 
 
 Taxa Mortalidade: 0 – 4,5% 
 Taxa Morbidade: 0 – 50% 
 FECHAMENTO DE ILEOSTOMIA 
 
 Primeiros dias PO – movimentos intestinais urgentes: 
 
 Até 30 evacuações diárias; 
 Este numero cai conforme o tempo; 
 Evacua em média de 4 – 8 vezes/dia. 
 
 60% - incontinência fecal 
 Primeiros meses; 
 Durante o sono. 
 
 Obstrução intestinal 
 Algia abdominal; 
 Distensão abdominal; 
 Náuseas e Vomito 
 Pode se tornar grave. 
 
 
 
 FECHAMENTO DE ILEOSTOMIA 
 
 Principais complicações: 
 
 Infecção Intestinal; 
 Abscesso Intraperitoneais; 
 Fistulas Anastomoticas; 
 Obstrução Intestinal. 
 
 
 
 FECHAMENTO DE ILEOSTOMIA 
 
 Complicações podem estar relacionadas com 
diversos fatores: 
 
 Intervalo de tempo entre a confecção do estoma e o 
seu fechamento: 
 
Estudo 114 pacientes mostrou que aqueles que 
tiveram um intervalo de tempo menor que12 
semanas entre a confecção da ostomia e o seu 
fechamento apresentaram taxas de complicações 
maiores que aqueles que tiveram este intervalo de 
tempo maior que 12 semanas. 
 
 FECHAMENTO DE ILEOSTOMIA 
 
 Complicações podem estar relacionadas com 
diversos fatores: 
 
 Localização estoma; 
 Técnica de anastomose; 
 Idade do paciente; 
 Experiência do cirurgião; 
 Esquema antibióticos utilizados; 
 Qual foi o método de preparo intestinal; 
 Dieta no PO; 
 Afecção que gerou o estoma; 
 Auto cuidado do paciente. 
 
 
QUADRO DO PACIENTE 
 
 Presença de curativo na incisão cirúrgica; 
 
 Não apresentava edema, esforço respiratório,ulceras de pressão; 
 
 Algia abdominal (*durante a inspiração forçada e a tosse*); 
 
 Episódios de náuseas e vomito; 
 
 Ausência de eliminações intestinais; 
 
 Apresentava distensão abdominal; 
 
 Lábios ressecados; 
 
 Episódios soluço; 
 
 Soroterapia em MMSS. 
 
 
 
QUADRO DO PACIENTE 
 
 Quadro infecção FO (ferida operatória); 
 Realizado incisão cirúrgica central para retirada de líquido 
intra-abdominal. 
 
 Paciente passou a apresentar 2 incisões cirurgias: 
 Fechamento Ileostomia; 
 Cirúrgica central para retirada de líquido intra-abdominal. 
 
 
 Apresentava bolsa colostomia; 
 
 Soroterapia acesso central subclávia direita; 
 Dieta Parental acesso central subclávia direita; 
 
 Relatava algia abdominal; 
 Episódios de náuseas e vomito; 
 
 
QUADRO DO PACIENTE 
 
 Apresentava distensão abdominal: 
 Lábios ressecados; 
 Episódios de soluço; 
 Edema em MMII com cacifo; 
 Astenia e Sonolência; 
 Eliminações vesicais em papagaio; 
 Dispneia, uso de oxigenoterapia: 
 Passou a apresentar quadro de: 
 Infecção pulmonar: Pneumonia 
 DP (dreno pulmonar) 
 
 Confusão mental (uso frauda) - UREMIA 
 Sonda vesical. 
 
 
DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO 
 Alteração ventilação mecânica; 
 Dispneia; 
 Algia abdominal; 
 Edema com cacifo; 
 Astenia; 
 Hipomobilidade; 
 Infecção pulmonar e FO; 
 
CONDUTA 
 
 EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS 
 
 Manobras de Higiene Bronquica: 
 Vibração e Vibrocompressão. 
 
 Manobras de Reexpansão Pulmonar: 
 Inspiração Fracionada; 
 Expiração Abreviada; 
 Compressão – descompressão; 
 Expiração lenta e prolongada (freno labial) 
 
 Direcionamento Fluxo Aéreo 
 
 
CONDUTA 
 
 EXERCÍCIOS MOTORES 
 
 Exercícios Metabólicos; 
 Alongamento; 
 Mobilização; 
 Bomba Solear, Bomba Glútea e Flexo-extensão MCF; 
 Diagonais de MMSS (ativo, ativo-assistida ou 
passiva); 
 
 Posicionamento leito; 
 Mudança de decúbito; 
 
 Ortostatismo. 
 
 
 
PLANO DE TRATAMENTO 
 
 Prevenir infecções; 
 Prevenir atrofia muscular e deformidades 
articulares; 
 Prevenir ulceras de pressão; 
 Promover padrão respiratório normal; 
 Manter vias aéreas pérvias; 
 Estimular movimentação precoce; 
 Melhorar mobilidade e flexibilidade; 
 Estimular deambulação; 
 Prevenir complicações Sd Imobilismo. 
 
EXAMES ALTERADOS 
 
 Eritropenia: 
 Glóbulos vermelhos; 
 Dificulta transporte de O2 e CO2 Astenia 
 
 Anisocitose: 
 Glóbulos vermelhos tamanhos diferentes; 
 Comum quando há carência de Ferro (impede 
formação hemoglobina normal); 
 Ferro tem capacidade ligar O2. 
 
 Astenia; 
 Dispneia. 
 
 
EXAMES ALTERADOS 
 
 Hematrócito Baixo: 
 Avalia a porcentagem de células vermelhas no 
sangue; 
 Pode indicar anemia ou sangramento; 
 Falta de Ferro, Ácido Fólico, Vitamina B12 (essencial 
formação células vermelhas); 
 Leucemia. 
 
 Hemácias e Hemoglobina Baixa: 
 Responsável pelo transporte de oxigênio . 
 Astenia; 
 Dispneia. 
 
 
EXAMES ALTERADOS 
 
 Hipoalbuminemia: 
 Albumina 
 Proteína mais importante do plasma (40 – 60%); 
 Sintetizada no Fígado a uma veloc. dependente da ingestão de 
proteína; 
 Função: Transporte e armazenamento de aminoácidos; 
 Geralmente resulta outra doença: 
 Hepática 
 Sd Nefrotica (urina) 
 Perda proteínas (urina/fezes) 
 
 Baixa ingestão proteínas 
 
 Edemas; 
 Respiratório: diminuição expansão pulmonar; 
 Atrofia. 
 
 
EXAMES ALTERADOS 
 
 Leucocitose: 
 Glóbulos Brancos (células de defesa); 
 Causado por infecção ou descontrole na divisão 
celular. 
 
 Dispneia; 
 Perda peso; 
 Falta de apetite. 
 
 Neutrofilia: 
 Neutrófilos; 
 Infecção (presença febre e pus). 
 
EXAMES ALTERADOS 
 
 Ureia e Creatina Alta: 
 Produto final do metabolismo proteínas (eliminado na 
urina); 
 Principais causas: 
 Hipertensão Arterial; 
 Diabetes; 
 Doenças Renais/Traumas Renais. 
 
 Rins não filtram de maneira adequada; 
 
 Mal estar; náuseas; vomito; 
 Cefaleia 
 Torpor (alto nível de sonolência; 
 Distúrbios circulatórios. 
 
 
 
EXAMES ALTERADOS 
 
 Glicose Alta (Hiperglicemia): 
 nível glicose no sangue; 
 Polidpsia (sede excessiva); 
 Poliuria; 
 Perda peso. 
 
 Amilase Alta: 
 amilase; 
 Enzima produzida pelo Pâncreas e Gland. Salivares; 
 Atua digestão amido e glicogênio; 
 
 
 
 
EFEITOS MEDICAMENTOS 
 
 Dipirona: Dor e Febre 
 Urticária, pressão baixa e reação alérgica grave. 
 
 Tramadol: dor moderada a grave, de carácter 
agudo, subagudo e crônico. 
 Dor de cabeça, tonturas, sonolência, palpitações, 
taquicardia, náuseas, vômitos, prisão de ventre, boca 
seca, transpiração e cansaço excessivo. 
 
 Metoclopramida: Distúrbios da motilidade 
gastrintestinal; Náuseas e vômitos. 
 Tonturas, diminuição do nível de consciência, 
confusão e alucinação e astenia. 
 
 
EFEITOS MEDICAMENTOS 
 
 Vancomicina: Infecções graves 
 Dor e inflamação na veia, erupções na pele, calafrios, 
febre. 
 
 Ranitidina: Úlcera duodenal, úlcera gástrica 
benigna, úlcera pós-operatória (promove a 
diminuição da produção de ácido e pepsina no 
estômago, favorecendo a cicatrização da gastrite 
ou das úlceras de estômago e do duodeno, 
prevenindo complicações) 
 Tontura, sonolência, insônia e vertigem. 
 
 
EFEITOS MEDICAMENTOS 
 
 Clindamicina: Infecções gerias 
 Diarréia, alterações na pele. 
 
 Imipenem + Cilastatina: Antibacteriano. 
 Colite pseudomembranosa 
 
 Neostigmina: Retenção urinária no pós-operatório; 
distensão abdominal; 
 Ec: caimbra, vomitos 
 
 Heparina: Prevenção de tromboses arteriovenosas e 
prevenção da embolia pulmonar. 
 Hemorragia, principalmente urina com sangue e 
hematomas. 
 
 
EFEITOS MEDICAMENTOS 
 
 Furosemida: casos de hipertensão arterial leve a 
moderada e edemas. 
 Inibir o apetite, diminuição do peso corporal 
 
 Levomepromazina: Ansiedade; dor; agitação; psicose; 
sedação; histeria. 
 Taquicardia; boca seca; prisão de ventre; dor de barriga; 
desorientação; fala enrolada; dificuldade de se movimentar; 
dor de cabeça; náusea; queda de pressão ao levantar; 
fraqueza muscular; sonolência; tontura; vômito. 
 
 Enalapril: Hipertensão arterial; insuficiência cardíaca 
congestiva. 
 Fraqueza, tosse seca, persistente e não 
produtiva.

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