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CONTEÚDO DIREITO PENAL I

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TEORIA DO CRIME: tripartido
 Teoria do crime estuda os elementos e pressupostos para que se possa reconhecer que foi praticado um crime. Crime é fato típico, antijurídico e culpável. 
Ex: art. 397, CPP, inciso I, II, III, IV 
 Culpável=crime 
 397, III. Punibilidade IV(prescrição)
 Antijurídica
 397, I 
 Típica 
 
Conduta
(conduta+típica é 397, III, CPP) 
Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Para ir para a outra conduta / discutir tem que validar o /os anteriores. 
Denúncia = petição inicial.
Insignificância = torna a conduta atípica.
Bipartido: só conduta típica e antijurídica, culpabilidade tá em dosometria.
Punibilidade (questão da prescrição é 397, IV
Conduta
Zafarone: Vontade de efetivar  a finalidade. Essa vontade só vai ser efetivada havendo o conhecimento. / pode chegar na finalidade não tendo o conhecimento.
Vontade: é um querer, um desejo que motiva o agente para algo ou alguma coisa (é a intenção) / elemento subjetivo de um desejo ou querer do agente que faz com o mesmo siga determinada direção. Vontade e finalidade são entrelaçados. 
Tentativa: lesão corporal
Juca 
Y 
Foi além da finalidade
 X
Desvalor de resultado
Finalidade: é o endereço da vontade, o objetivo, o projeto idealizado pelo agente.
Conhecimento: elemento que viabiliza a realização da vontade ‘’conhecer para fazer’’.
Pode acontecer de um indivíduo chegar na finalidade sem ter o conhecimento.
Exteriorização: Princípio da lesividade. Para se passar pelas fazes e ter a finalidade,
deve ter a exteriorização, tem que afetar outra pessoa, não só estar no próprio pensamento.
Dto Penal não pune pensamento, só conduta.
 Casos de Ausência de Conduta (ausência da ação/ não são capazes de validar a conduta)
 E1) Vis Absoluta ou coação física irresistível: trata-se de uma relação entre coator e coagido, incapaz de gerar responsabilidade à pessoa que sofre a violência ou grave ameaça (responsabilidade do coator/ ausência de conduta/ ex: dirigir para um bandido/ não tem vontade muito menos finalidade). 
 E2) Caso Fortuito (outra pessoa): ação produzida por terceiros. Ex: engavetamento com resultado morte (motorista mata um pedestre porque o outro bateu atrás) / força maior (natureza): situação produzida por forças da natureza. Ex: enxurrada que arrasta veiculo produzindo lesão corporal.
 E3) Movimentos reflexos: por natureza são movimentos corporais involuntários 
choque elétrico: produz intensa contração muscular (caso inicie por choque elétrico é considerado caso de ausência de conduta)
epilepsia
E4) Sonambulismo: movimentos corporais praticados durante o sono sem nenhuma voluntariedade.
 Culpável = crime
 Antijurídica
 E.N. ; L.D.;
 E.C. , D.C.
 E,R,D
 Típica 
 Dolo V+C
 Art. 121
 Culpa
Conduta 
Item I 
Critério legal: quando a ação encaixa na norma há tipicidade.
Se encaixa na norma, pode não haver culpabilidade, se não houver dolo ou culpa, sendo atípica.
 FUNÇÃO DA TIPICIDADE
Delimitação: tudo o que é estranho a norma e a ação que se encaixa nela, delimita a tipicidade.
O tipo penal prescreve um comportamento em função de determinado bem jurídico. Ex: 121 bem jurídico ''vida'', e conduta humana ''não matarás'', norma de determinação.
2) Organização: os tipos penais são colocados na lei de maneira organizada, sistematizada. Ex: art. 155 – furto, crime contra patrimônio; art. 213 – estupro, crime contra liberdade sexual; art. 312 – peculato, crime cometido por funcionário público;
3) Função Indiciária: o comportamento típico é presumidamente antijurídico, a menos que haja as excludentes de ilicitude (sendo jurídico).
Crime é injusto + culpável 
Culpa tem que ter prescrição legal 
Dolo = vontade + conhecimento: doutrinariamente
Art. 18
1º grau: dar facadas/ vítima desejada
2º grau: colocar explosivos em um helicóptero (o meio escolhido é o mais grave. Conhecimento de mais de uma morte sendo necessário). A pessoa que ele quis matar é 1º grau, a outra morte que foi necessária, é de 2ºgrau./ vítimas consequentes.
Dolo: é a soma da vontade e do conhecimento. No finalismo a classificação do dolo não prospera, entretanto, no art. 18, C.P. encontramos uma figura de dolo direto e figura do dolo eventual.
Dolo direto ou dolo direto de 1º grau: vítima ou vítimas desejadas. Ex: A deseja matar B.
Dolo direto de 2º grau: dolo de consequências necessárias, efeito colateral decorrente da gravidade do meio escolhido. Ex: A deseja matar B, colocando explosivos em sua aeronave, A mata B e todos os demais tripulantes. 
Dolo eventual: Se caracteriza pela expressão ‘’assumir o risco’’. O limite capaz de diferenciar o dolo eventual e a culpa consciente é demasiadamente pequena. Na formulação doutrinária, podemos identificar o dolo eventual pela formulação ‘’haja o que houver, dê no que der, não deixa de agir.’’ Vulgarmente o dolo eventual se caracteriza pelo ‘’foda-se’’, e a culpa consciente pela expressão ‘’fodeu’’, fazendo referência a postura do agente diante do resultado.
Quando quer o resultado ou quando assume o risco de matar.
tem consciência do que se pode ocorrer mas continua.
Culpa consciente: tem consciência e tenta parar o comportamento. Ex: ‘’japonês gay’’
Culpa em sentido estrito / tipo de injusto culposo 
Para que seja considerado culpa, necessita de todos os elementos, caso contrario não há crime.
É precipitado falar que a crime na tipicidade.
Conduta humana voluntária 
Ausência do dever objetivo de (desvalor de ação):
 → imperícia: violação de uma técnica profissional./ rompimento da confiança
Profissional
→ imprudência: fazendo algo que prejudique a confiança (+), ou
→ negligência: deixar de fazer algo que tem que fazer (-)
Cuidado: atividade coletiva/ os que exigem confiança 
Nexo casual: é o vinculo existente entre o desvalor de ação e o desvalor de resultado, nos termos do art. 13, CP.
Resultado lesivo não desejado (desvalor de resultado; caso seja desejado é dolo): os crimes culposos são considerados crimes materiais, porque descreve ação/omissão e resultado. Para sua configuração é necessária a presença de ambos.
Não pode haver culpa em crime doloso.
Culpa tem vontade
Dolo
Ilícito 
Licíto 
Culpa 
ilícito
A culpa tem uma vontade boa (lícita), porémacaba acontecendo algo ruim (ilícito) que impede da ação boa seja concluída. Tem a vontade mau executada, tendo uma finalidade ilícita.
 
 
Resultado (lesivo não desejado): os crimes culposas são considerados crime material, porque descrevem ação/omissão e resultado. Para sua configuração é necessária a presença de ambos. Foi a ação ou omissão.
Nexo casual = é o vinculo/comprovação que a fonte produtora do resultado relação de causa é a relação da ação/omissão com o resultado. (se não tiver um destes, é absolvição, sem crime). Vinculo existente entre o desvalor de ação e desvalor de resultado, nos termos do art. 13, CP.
Previsibilidade (com o conhecimento consegue antever o fato; Capaz de agir com prudência na culpa/ resultados imprevisíveis escapam do controle até mesmo da pessoa mais prudente/ mesmo com a máxima cautela não se consegue evitar a finalidade por isso é imprevisível) trata se de conhecimento capaz de gerar a evitabilidade.
→ objetiva: homem médio
 → subjetiva (pessoal/ individual): agente nas circunstancias em que se encontra
Tipicidade expressa: precisa de expressa previsão legal, caso na haja é considerado crime culposo.
 Dolo = vontade + conduta, caso exclua a conduta, é considerado culpa
 Culpável=crime 
 
 Antijurídica
 
 Típica 
 Dolo
 Culpa 
Conduta 
Vontade 
Finalidade
Conhecimento 
Exteriorização
Erro de tipo (categoria da tipicidade/ ligado de forma intima com o dolo e a culpa): 
 
 O erro é sempre um estado positivo, quem erra vê mal ou valora mal alguma coisa. O erro de tipo sempre exclui o dolo mas permite a punição a titulo culposo. (sob o elementar)
 Pode ser dividido: 
Vencível: quando a cautela é capaz de evitar a produção do resultado (deve ser responsabilizado por culpa/ deve conter todos elementos da culpabilidade).
Invencível: quando toda cautela não é capaz de evitar a produção do resultado (exclusão simultânea do dolo ou culpa resulta em atipicidade).
Art. 20, caput.
Quem erra valora erroneamente algo.
Erro sobre elemento constitutivo do tipo.
Erro exclui o dolo.
Dolo = V+C: se excluir C, cai para culpa.
O erro de tipo deve se adaptar aos elementos da conduta típica e não ao contrario. 
Matar alguém.
Subtrair coisa alheia móvel (achando que é coisa própria).
Conjunção carnal com menor de 14 anos (idade- só é típico se é menor de 14 anos/ ex: art. 217, A – não conhecimento da idade da menina de programa sendo menor de 14 anos (13 anos)).
Comparar, vender, guardar drogas (rapaz que atravessa a ponte com cocaína juntamente com o vendedor do produto eletrônico sem o conhecimento de tal droga).
Erro de tipo essencial 
Recai em elementares
Erro de tipo acidental
Não recai em elementar, recai em aspectos secundários, não elementares do dispositivo
 
Objeto 
Pessoa (art. 20, § 3º, CP)
Aberratio ictus 
Aberratio criminis 
Causal 
Objeto: um cidadão que quer subtrair o produto A, mas acaba subtraindo o produto B – continua com o roubo / desejo furtar sal, mas acabo furtando farinha.
Pessoa: a semelhança física é essencial, há um erro na pessoa. / quero ferir a pessoa A porem me confundo com a semelhança física e acabo por ferir a pessoa B.
Responde como se tivesse atingido a pessoa desejada
Responde pela finalidade
Essa modalidade se caracteriza pela semelhança física entre a vitima desejada e a pessoa que foi atingida. O agente devera rt5esponder pela sua finalidade. Art. 20 §3º, CP
Traz benefícios e prejuízos como se tivesse matado a pessoa desejada.
Aberratio ictus: erro de execução. Atingiu pessoa alheia a da minha vontade, mas isso durante a execução.
A B
7 8 - e aumenta um sexto ate metade 
7 qqr um 7 - ‘’
 
 Porque o injusto aumentou do desvalor de resultado
 Aqui se soma
DA DR e não DA DR
 DR DA DR
 Vontades distintas
Art. 73 P – Pessoa + art 20, § 3º + art 70.
Também denominado erro de execução, quando o agente erra de pessoa para pessoa. O agente responde sempre pela finalidade. Na hipótese de atingir também a vitima desejada aplica-se o art. 70, primeira parte (concurso formal próprio).
Aberratio criminis: 
pessoa – pessoa →art. 73
pessoa – coisa → art.74
coisa – pessoa → art. 74
é residual, o que resta do aberratio ictus.
 Trata se de resultado diverso do pretendido, admitindo de forma residual o erro de p-p /coisa, e de coisa para pessoa.
 No Aberratio Criminis o agente responde pelo resultado a titulo culposo, caso haja expressa previsão legal. 
 Por fim, na hipótese de concurso de crimes aplica-se o art. 70 primeira parte (concurso formal próprio).
Aberratio causal: 
É o erro na relação de causalidade.
Ex: Juca quer matar fulano a facada → desfere facadas mas não mata fulano → joga fulano no rio, matando o por afogamento.
 Antijurídica
 F.N.; L.D; E.C.; D.L
 E.R.D.
 Típica
 Conduta
TEORIA DOS ELEMENTOS NEGATIVOS DO TIPO
Nesse modelo teórico a conduta típica, antijurídica formam um conceito maior , denominado tipo de injusto total de modo que a presença de qualquer excludente seria causa eficaz da atipicidade. 
 II - ANTIJURIDICIDADE 
Estado de necessidade (art.24)
Requisitos objetivos:
 perigo atual: perigo presente, que esta acontecendo.
Que não provocou por sua vontade: (dolo X culpa) a doutrina minoritária (nem com dolo nem culpa) sustenta que dolo e culpa impedem o acesso ao estado de necessidade. Majoritariamente (com culpa pode) a doutrina defende que somente o dolo seria capaz de evitar essa excludente.
Banda minoritária não permite o acesso ao estado de necessidade, com dolo ou culpa, pois impedem o acesso ao E.N. Majoritariamente permite caso seja culpa.
nem podia de outro modo evitar: (sacrifício do bem jurídico em conflito) o estado de necessidade deve figurar como único meio apto a proporcionar a preservação do bem jurídico. Sacrifica um bem jurídico em prol de um bem jurídico maior.
direito próprio ou alheio: autoexplicativo
razoabilidade ou proporcionalidade: para o CP todo estado de necessidade é justificante, uma vez que sua ocorrência justifica a conduta típica anteriormente praticada.
Requisito Subjetivo: 
vontade de preservar o bem 
Legitima defesa: 
 INJUSTA AGRESSÃO 
Atual
Iminente
IMI
Meios necessários 
Moderação
Próprio / alheio 
 LEGITIMA DEFESA
Estrito cumprimento do dever legal 
Exercício regular do direito
Objetivo da legitima defesa é cessar a injusta agressão, não importando se o meio for mais gravoso, depende do meio em que estiver a disposição.
Atual: presente 
Iminente: prestes a ocorrer
Meios necessários para repelir a injusta agressão 
Moderação: intensidade domeio escolhido. Ex: numero de disparos / de facadas.
Direito próprio/ alheio: aquele que atua em favor de si mesmo ou em prol de terceiros.
Requisito Subjetivo: vontade de defender-se e alheio / perigo atual ou iminente 
Requisitos Objetivos: meios necessários, moderação, próprio/alheio.
ESPECIES DE LEGITIMA DEFESA
Legitima defesa não pode ser planejada, deve ser algo feito em momento de emergência onde a pessoa deve fazer a sua própria tutela com os meios necessários desde que cesse a injusta agressão. 
Legitima defesa real ou própria: é aquela que reúne todos os elementos da sua definição legal (atual, iminente...)
Legitima defesa sucessiva: (quando o defendente se torna o agressor, e o agressor vira a vitima/ fui além de sessar a legitima defesa e acabei lesionando.) Essa modalidade se caracteriza pela inversão dos papéis já que defendente se torna agressor e agressor se torna defendente.
Legitima defesa putativa: (Ex: juiz imagina que o advogado iria mata-lo e se antecipou para evitar tal ato.) nasce do vocábulo latino ‘’putarie’’, algo que é pensado porem inexistente
Reciproca: em regra, não é possível legitima defesa de legitima defesa. Excepcionalmente diante de uma legitima defesa putativa a pessoa atingida poderá reagir no uso da legitima defesa reciproca.
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL – ESFERA PÚBLICA
3º excludente; conceito doutrinário.
Mantem a harmonia entre penal e administrativo, para que não haja antijuridicidade. 
Entre servidores públicos / não pode ser punido pois esta cumprindo ‘’seu trabalho’’
Não tem dever legal de matar
Excludente de ilicitude 
Art. 23
Essa excludente mantem a harmonia entre o direito pena e o direito administrativo. Desse modo o servidor publico que atua nos limites da constituição, da lei e da ordem não pode ser punido pela sua conduta.
Exercício regular do direito – ESFERA PRIVADA
E.C.D.L. ------------------------------------------------- Público 
E.R.D. ------------------------------------------------ Privado 
Protege os particulares que atuam em conformidade ao direito.
Exemplo: Ofendículas 
CONSENTIMENTO DO OFENDIDO 
Requisitos:
a)capacidade para consentir (imputável)
b) bem jurídico disponível (interesse privado/ só o privado pode utilizar desse recurso – indisponível bem publico/ ex: patrimônio)
c) o consentimento deve ser anterior ou simultâneo a conduta, nunca posterior (se não houver o consentimento, não há fato típico, porem atípico)
São cumulativos 
Exclui a antijuridicidade 
Art.150 
Concurso de Crimes 
Concurso Material (art. 69- pluralidade de ação gerando pluralidade delitiva) – É a pluralidade de ação e pluralidade de crimes
- homogêneo (crimes iguais)
- heterogêneo (crimes diferentes)
→ no concurso material, ocorre o cúmulo material (soma das penas)
Concurso Formal (unidade de ação com pluralidade de crimes): Art. 70 
- próprio (1º parte do art.; acidental; pluralidade delitiva não desejada): exasperação (acréscimo de acordo com a soma dos delitos que vai de 1/6 a 1/2) 
 -impróprio (2º parte do art.; desejado; unidade de ação e pluralidade de crimes): cúmulo material (soma as penas).
c) Crime Continuado (crimes da mesma espécie; art. 71): Exasperação (1/6 a ½)
Qualificantes: 
- vitimas diferentes 
- crimes dolosos
- grave ameaça / violência
- tempo (máximo 30 dias de diferença de um p outro, interpretação jurisprudencial)
- Lugar (proximidade geográfica)
- Maneira de execução (‘’modos operandi’’; maneira parecida de execução)		Qualificação
 -Outras semelhantes (alguma característica semelhante entre os crimes) 
		- crimes dolosos 
CONCURSO DE PESSOAS
- Pluralidade de agentes (só unisubjetivas; art. 158 com 158 A (?))
- Pluralidade de condutas
- Liame subjetivo 	precisa dos 4
- Identidade de infração (objetivo)
Artigo 29
Tem lugar nos crimes subjetivos, desde que não tenha regra especial
Não é de concurso necessário (plurisubjetivo), porque seriam aplicadas duas sanções para o mesmo fato (elemento in bis idem)
- Pluralidade de agentes: mínimo 2 agentes	- violência / grave ameaça
 - Pluralidade de condutas: cada participante deve contribuir com a produção do resultado (todos tem que participar)
- Liane Subjetivo: vinculo subjetivo entre os participantes que desejam a/as mesma (s) coisas
- Identidade de infração
Quando não haver regra especial aplica-se o art. 29 (regra geral) - violência / grave ameaça
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
Teorias: 
Conditio sine qua nom: (art.13) equivalência das condições/ adotado pelo CP 
imputação objetiva: risco permitido e não permitido, ou proibido
causalidade adequada:
Causa: é tudo que contribui para produção do resultado 
 
teoria A 
Facada → hemorragia → hipotermia → morte 
dependentes: desdobramento causal normal.
independentes: são aquelas que indicam um desdobramento causal anormal.
b1) absolutamente: (momentos e circunstancias diferentes) são aquelas que por si só produzem o resultado. Origem distinta.
preexistente (anterior/sogra leva facada mas morre envenenada)
concomitante (simultâneo) 
superveniente (posterior)
ex: uma pessoa quer matar a sogra, e da alguns tiros/ efetua facadas; a sogra é levada ao hospital, vem a óbito, porem mais tarde a perícia diagnostica que a causa morte foi envenenamento que ocorreu anteriormente a efetivação dos tiros/ facadas.
→ em todas as causas absolutamente independentes, a pessoa frustrada vai responder por tentativa
 b2) relativamente: contribuem com a produção do resultado. Origem no mesmo evento. (eu tenho que ter o conhecimento do caso, como o exemplo do açúcar + diabético ou o da pessoa cardiopata.
preexistente
concomitante (atira – erro – tem um ataque cardíaco)
superveniente
TENTATIVA
Não se aplica a tentativa nos seguintes casos: 
nas contravenções penais
dos crimes culposos, pela falta da voluntariedade
nos crimes unisubsistentes (delito não admitem fracionamentos / plurisubsistentes admitem fracionamentos), por via de regra não se aplica a tentativa.
De crimes habituais, por via de regra não se aplica a tentativa.
 
COGITAÇÃO ATOS ATOS CONSUMAÇÃO
 PREPARATÓRIOS EXECUTÓRIOS
Tentativa: quero prosseguir mas não posso
Desistência voluntária: posso prosseguir mas não quero 
Arrependimento eficaz: 
Arrependimento posterior ≠ atenuante genérica (regra do art. 65, III, b)
Requisitos do arrependimento posterior: 
Crimes cometidos sem violência ou grave ameaça 
Reparação do dano ou restituição da coisa antes do recebimento da denuncia 
O arrependimento eficaz é uma minorante ou causa especial de diminuição de pena (terceira fase da dosometria) 
Requisitos da atenuante genérica: 
Aplica-se a qualquer delito 
Necessidade de diminuição ou minoração das consequências do crime 
O comportamento pode ocorrer ate a sentença 
Segunda fase da dosometria 
CULPABILIDADE
Imputabilidade: capacidade penal 
Inimputável: não tem capacidade penal

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