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Vitaminas B5, B7, B9, B12, Colina

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TRABALHO VITAMINAS E MINERAIS: Seguindo as normas da ABNT.
Sumário
1. Introdução
Palavra criada pelo bioquímico polonês Casimir Funk, do latim “vita = vida” e aminas = designação genérica de substâncias químicas, cuja classe ele acreditava que as vitaminas pertenciam. As vitaminas são compostos orgânicos necessários, em quantidades pequenas (na origem de miligramas ou microgramas por dia), para a manutenção da saúde normal e da integridade metabólica. Portanto, podem ser diferenciadas dos ácidos graxos e dos aminoácidos essenciais, que são necessários em maiores quantidades ao dia.
As primeiras noções são emergiram por volta do século XX, suas evidências surgiram a partir de estudos relacionados a elementos que contidos no leite eram essenciais para o desenvolvimento adequado de animais beneficiados de gordura purificada, carboidrato, proteínas e sais minerais. No desenvolver das pesquisas, emergiu-se o esclarecimento acerca da composição química e a função das vitaminas no corpo humano. Ainda mais importante que a função de um composto, que normalmente é sintetizado no corpo para suprir as demandas, é a identificação do composto, suas necessidades dietéticas, e a quantidade adequada para manter as funções fisiológicas adequadas.
Este trabalho teve como objetivo apresentar ao longo de seu desenvolvimento o conceito esclarecido sobrea classificações das vitaminas, levando em conta suas funções nutricionais ea forma esses nutrientes são metabolizados, armazenados e excretados pelo corpo. Outros fatores relevantes que serão administrados, é o que se refere, as fontes alimentarese grupo de alimentos na pirâmide alimentar, as recomendações nutricionais por faixa etária e sexo, doenças por carência e excesso de consumo destes nutrientes e a descrição patológica e seus sintomas.
Para a realização do presentetrabalho escrito, o tema em questãofoisegmentado em cinco categorias: vitamina B5, vitamina B7, vitamina B9, vitamina B12 e colina, e dividido entre os componentes do grupo para realização das investigações. Foram utilizados artigos científicos, livros acadêmicos e sites de biologia humana como referencia. Para resultado final, o grupo se reuniu para debater o tema completo e promover um conhecimento mais amplo a respeito do exercício em grupo. No final do processo, cada componente se responsabilizou, pelo estudo individualizado do conteúdo.
2. Aspectos gerais das vitaminas:
Os micronutrientes são compostos orgânicos presentes nos alimentos, sendo essenciais para o funcionamento normal do metabolismo. Dentre suas propriedade, as principais, envolvem dois mecanismos importantes: o de coenzima (substancia necessária para o funcionamento de enzimas catalisadoras da aceleração de reações químicas) e o de antioxidante (substanciasneutralizadores de radicais livres). O termo vitamina foi criado pelo bioquímico polonês Casimir Funk, que no ano de 1912 foi usado para descrever as substancias do grupo funcional amina, pois acreditava-se naquela época que todas as vitaminas eram aminas. 
No entanto, é da alimentação normal que grande parte das vitaminas se da por meio da ingestão de frutas e legumes. De todas as vitaminas, somente a vitamina D pode ser sintetizada pelo organismo. Ela provém da exposição da pele aos raios ultraviotas. Todas as demais devem ser obtidas através da ingestão alimentar, o que torna de suma importância uma alimentação correta.. São 13 tipos de vitaminas principais e que participam das reações do organismo. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. São classificadas segundo a sua solubilidade, em dois grandes grupos: as solúveis em água ou hidrossolúveis e as solúveis em gorduras ou lipossolúveis. 
Vitaminas lipossolúveis, são aquelas que necessitam de gordura para serem absorvidas, fazendo parte do grupo de vitaminas A D E e K. Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais. Podem ser acumuladas no organismo podendo, quando ingeridas em demasia, atingir níveis tóxicos. As hidrossolúveis são aquelas que podem ser absorvidas com água e compreendem as vitaminas do Complexo B e a Vitamina C. Apresentam menos problemas de absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pela urina, o que torna necessário a reposição praticamente diária. 
3. Aspectos gerais dos minerais
Os minerais essenciais ou oligoelementos, são elementos inorgânicos com função fisiológica no corpo, se encontra em maior parte nos ossos. Esses elementos precisam ser fornecidos pela dieta e variam de gramas por dia, para os principais minerais, e até miligramas e microgramas por dia, para os oligoelementos. Possuem função reguladora, contribuindo para a função osmótica, equilíbrio ácido-básico, estímulos nervosos, ritmo cardíaco e atividade metabólica. Mesmo que geralmente são produzidas em pequenas quantidades no organismo, os minerais são importantes para todo o funcionamento do organismo e sua deficiência pode levar ao desenvolvimento de prováveis doenças, como anemia, alterações ósseas, alterações musculares, dificuldade de destoxificação e outros.
Podem ser classificados em macroelementos como o cálcio, magnésio, sódio, potássio e fosforo. Microelementos ou oligoelementos, como ferro, cobre, iodo, manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor.
4. Ácido Pantatênico (Vitamina B5)
Identificado pela primeira vez na décade de 1930, o ácido pantontênico era associado a sua propriedade de estimular o crescimento de leveduras. A necessidade de vitamina B5 foi reconhecida primeiramente para animais, como ratos, cachorros, porcos, pombos e galinhas. Baseada na pirâmide alimentar da Universidade de Brasilia (UNB), a vitamina b5 pertence ao grupo 1 defidos como alimentos , 2, 4, e 6 que funcionam como energéticos reguladores e construtores.
4.1 Fonte alimentar
A vitamina B5 está presente em praticamente todas as células, de modo que pode ser encontrada em quase todos os alimentos de origem animal e vegetal. Algumas das principais fontes de vitamina B5 pertencem ao grupo 4 da pirâmide alimentar, representado pelos laticínios, ao grupo 5, composto por carnes, ovos e grãos, e ao grupo 6, que contém leguminosas. Exemplos de alimentos desses grupos que são fontes de ácido pantotênico são fígado, rim, coração, salmão, carne de frango, de porco ou bovina, gema de ovo, leite e lentilha. Esses alimentos são definidos como construtores. Outra fonte considerável está no grupo 2, de verduras e legumes, como por exemplo no brócolis e na couve-flor. Esse grupo é classificado como regulador. Há ainda o grupo 1, de pães, cereais e massas, classificado como energético, no qual encontram-se alimentos como trigo, centeio e farinha de soja que são ricos em vitamina B5. É necessário destacar que esta vitamina é razoavelmente estável durante o processo de cozimento e o armazenamento, porém podem ocorrer perdas desse nutriente durante o processamento e refinamento dos alimentos que o contém. 
4.2 Função 
Auxilia no processo imunológico, uma vez que participa da formação de anticorpos, ajuda no controle da capacidade de resposta de um organismo a situações estressantes, está envolvido na síntese de aminoácidos, ácidos graxos, colesterol, fosfolipídios e hormônios esteróides, desempenha papel no metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos, pois é constituinte da coenzima A, e é essencial para a formação de porfirina, a porção pigmentar da molécula de hemoglobina. A vitamina B5 também pode ser útil no tratamento da acne, queimaduras suaves e irritação e para acelerar a cicatrização da pele.
4.3 Metabolismo, armazenamento e excreção
O ácido pantotênico é encontrado ligado à coenzima A. No intestino, ele é hidrolisado com auxílio das enzimas pirofosfatase e fosfatase até a forma de panteteína. A panteteína é hidrolisada, dando origem a dois compostos: o ácido pantotênico e o β- mercaptoetilamina. Por meio da ação detransportadores específicos da vitamina, o ácido pantotênico é absorvido no trato digestório, bem como sua forma alcoólica, o pantenol. A facilidade para absorver esse nutriente não é influenciada pela quantidade que é ingerida através da dieta. Sendo hidrossolúvel, a principal via de eliminação do excesso de ácido pantotênico é a urina, de modo que não há relatos de deficiência ou de efeitos tóxicos decorrentes da ingestão do nutriente em grande quantidade. 
4.4 Biodisponibilidade
O ácido pantotênico tem como concentração sanguínea normal de 1 a 2 mg/l sendo evidente nos alimentos sob a forma de CoA, esta sofre a quebra por uma enzima. O ácido pantotênico é absorvido no intestino por um método de transporte em baixa concentração e por difusão na presença de doses elevadas. É contido nos músculos, rins, excretado na urina, coração, fígado. 
4.5 Doenças por carência e excesso
A carência de vitamina B5 é rara devido estar presente em grande parte dos alimentos. Sendo assim, a deficiência da vitamina B5 está relacionada a casos de extrema desnutrição. Um indivíduo com carência de ácido pantotênico pode apresentar determinados sintomas, como cãibras, fadiga, baixa produção de anticorpos, sensação de ardor nos pés, insônia ou sonolência, doenças neurológicas, náuseas, dores e cólicas abdominais. 
Se por um lado a carênica é maléfica ao organismo, o consumo em excesso também induz danos. O grau de toxicidade mínimo para a vitamina B5, no qual evidenciam retenção de água e diarréia, é dado por doses de 10 a 20 g/d. No entanto, o excesso de ácido pantotênico é raro, pois é naturalmente eliminado por meio da urina. Não há um conhecimento científico consenso com relação aos efeitos decorrentes do uso de suplementos contendo este ácido e quantidades máximas para poder ingeri-los. 
4.6 Recomendações nutricionais
A ingestão diária recomendada, conhecida na língua inglesa como Dietary Recommendence Allowence (RDA), representa a quantidade recomendada de um nutriente para consumo diária e é determinada de acordo com a faixa etária, sexo e estado fisiológico. A RDA para a vitamina B5 estabelecida pelo Institute of Medicine em 2001 pode ser consultada no quadro 1.
 Quadro 1
	Grupo etário
	Quantidade (mg/d)
	0–6 meses
	1,7
	7-12 meses 
	1,8
	1 – 3 anos
	2,0
	4 – 8 anos 
	3,0
	9–13 anos 
	4,0
	>13 anos
	5,0
	Gestante
	6,0
	Nutriz
	7,0
 Fonte: Instituteof Medicine, NationalAcademyof Science, 2001
O Tolerable Upper Intake Level (UL) é o nível máximo de ingestão diária de nutrientes que não apresenta riscos de reações adversas e representa a ingestão total de alimentos, água e suplementos. O Estimate Average Requirementm(EAR) é a necessidade média estimada e por falta de informação adequada o UL e EAR não foram estabelecidos para ácido pantotênico. Em deocrrência da falta da determinação de UL, deve-se ter equilíbrio ao consumir alimentos acima do recomendado.
5. Biotina (Vitamina B7)
A biotina é um composto que participa do complexo de vitaminas B, sendo também denominada de vitamina B7. Descoberta entre 1920 e 1930, a biotina foi originalmente designada como vitamina H em função de suas propriedades protetoras e curativas de lesões provocadas pelo consumo em grande quantidade da clara de ovo. A biotina foi isolada pela primeira vez em 1933, como um componente do complexo bios, caracterizado por promover o crescimento de leveduras. 
Com relação à sua estrutura, a vitamina B7 é um ácido monocarboxílico que apresenta três carbonos assimétricos, de modo que existem oito isômeros desse composto. No entanto, apenas um isômero da biotina é biologicamente ativo: a d-biotina.
5.1 Fonte alimentar
A biotina é encontrada em abundância no leite humano e de vaca, alimentos pertencentes ao grupo 4 da pirâmide alimentar; em vísceras, como o fígado, e gema de ovos pertecentes ao grupo 5; amendoins, do grupo 6; e alguns vegetais e frutas, respectivamente pertencentes aos grupos 2 e 3. A classificação desses grupos quanto sua função é a seguinte: os grupos 2 e 3 são compostos por alimentos energéticos, enquanto os grupos 4, 5 e 6 possuem alimentos construtores.
5.2 Função
A biotina age como uma coenzima para quatro diferentes enzimas do tipo carboxilases, que catalisam reações de dissociação de grupos carboxila do restante da cadeia. Dessa forma, ela é essencial para a fixação de gás carbônico através de reações metabólicas, como a síntese de ácidos graxos. Embora o mecanismo de ação da biotina não seja claro, acredita-se que ela desempenhe papéis no metabolismo de proteínas e carboidratos e na síntese de RNA, estimule o crescimento celular e contribua para a homeostase da glicose no organismo.
5.3 Metabolismo, armazenamento e excreção
A vitamina B7 está presente nos alimentos na forma livre e ligada, sendo que esta última encontra-se na forma de biocitina. Para que seja absorvida pelo intestino delgado, é necessário transformar a biocitina em biotina livre, processo que conta com o auxílio de enzimas hidrolíticas presentes no suco pancreático e na secreção da mucosa intestinal. Então, a biotina é absorvida pelas células do intestino através de transporte ativo. Embora não se conheça profundamente o funcionamento do mecanismo de absorção da biotina, sabe-se que ele é saturado na presença de um gradiente de íons sódio, enquanto é linear na presença de um gradiente de colina. Na região proximal do intestino há predominância de transporte saturado e na região distal, de transporte linear.
Por se tratar de uma vitamina hidrossolúvel, o excesso de biotina é excretado através da urina. Desta forma, hipervitaminoses de vitamina B7 são bastante incomuns.
5.4 Biodisponibilidade
Estudos que relatam sobre a biodisponibilidade da biotina ainda são limitados. O estudo de Zempleni et al contribuiu significativamente para avaliar os métodos de biodisponibilidade da biotina, tendo utilizado o método de ensaio de ligação da avidina por cromatografia líquida de alta eficiência, administrando a biotina via dose oral e intravenosa. Constatou-se que a biotina livre é absorvida quase de forma completa, mesmo sendo administradas doses farmacológicas. Apesar dos resultados apresentados, é fato que ainda são muitas as incertezas sobre a biodisponibilidade de biotina nos alimentos.
5.5 Doenças por carência e excesso
A vitamina B7 é um nutriente presente em diversos alimentos. Por isso, sua deficiência não é conhecida, exceto em casos de indivíduos que se alimentam por nutrição parenteral por longo período de tempo e que consomem uma dúzia ou mais de claras de ovo cru diariamente durante anos. A segunda situação deve-se ao fato de a clara do ovo conter uma proteína, a avidina, que é considerada uma antivitamina por se ligar à biotina, impedindo sua disponibilização ao organismo. Quando passa por processo de cozimento, essa proteína se desnatura, evitando a ligação com a biotina.
As alterações notadas em indivíduos com hipovitaminose de vitamina B7 são alopecia, dermatite, ausência de glândulas sebáceas na pele, atrofia dos folículos pilosos, fadiga, dermatite, anorexia, glossite, hipercolesterolemia, dores msuculares, depressão e problemas cardíacos. O tratamento consiste na suplementação de 200 a 1000 microgramas de biotina por dia, normalmente resultando no desaparecimento dos sintomas apresentados pelo paciente. Alguns estudos experimentais mostram ainda uma possível relação entre a carência de vitamina B7 e redução da tolerância à glicose, verificada em pacientes com diabetes Mellitus, já que a biotina desempenha função na homeostase da glicose. 
5.6 Recomendações nutricionais
6. Acido fólico ou vitamina B9
Em 1941, durante um estudo de HK Mitchell acerca dos fatores de crescimento do Lactobacillus streptococcuslactis, foi proposto pela primeira vez o termo “ácido fólico”. A palavra “fólico” deriva do latim folium, que significa folha.O ácido fólico foi isolado em 1943, pela equipe de pesquisadores de E.L. Robert Stokstad (Laboratórios Leder-le), sendo em seguida, determinada sua estrutura química e, em 1945, a síntese do ácido pteroilmonoglutámico. A identificação do ácido fólico como uma substância capaz de curar a anemia megaloblástica ocorreu em 1945, através de seu uso clínico por Spies. Desde então, a deficiência de folato é reconhecida como uma das deficiências de vitaminas com maior prevalência em todo o mundo. 
6.1 Fontes
Proveniente de folhas verdes, leguminosas que pertencem ao grupo 2 da pirâmide alimentar, sendo definidos como alimentos reguladores. Fígado, carnes e peixes, pertencentes ao grupo 4, são definidos como alimentos construtores, e cereais integrais do grupo 1, definidos como alimentos energéticos.
6.2 Função
O ácido fólico, após sua conversão em ácido tetraidrofólico, é necessário para a eritropoese normal e para a síntese de nucleoproteínas. Promove a saúde dos cabelos e da pele, fornece nutrientes para garantir a manutenção dos sistemas imunológico, circulatório e nervoso, além de ajudar no combate do câncer de mama e de cólon. No entanto, a principal função da vitamina B9 está relacionada à sua importância para a síntese de DNA, uma vez que os folatos atuam como conezimas para transportar carbonos que participam das reações do metabolismo de aminoácidos e na síntese de bases nitrogenadas. Sua ingestão durante a gravidez é essencial para o bom desenvolvimento fetal, pois previne falhas no fechamento do tubo neural. A suplementação de ácido fólica pode ser indicada como antidepressivo, antiproliferativa, antiteratogenico e anti-inflamatórios (gengival), porém não deve ser administrado até haver-se descartado o diagnóstico de anemia perniciosa.
6.3 Classificação
O Ácido Fólico, folacina ou ácido pteroil-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina. 
6.4 Metabolismo, armazenamento e excreção
No fígado e no plasma, na presença de ácido ascórbico, o ácido fólico converte-se em sua forma metabolicamente ativa (ácido tetraidrofólico) mediante a di-idrofolatoredutase. É eliminado por via renal e também por hemodiálise. O ácido fólico, correspondente ao ácido piteroilglutâmico, é uma vitamina amplamente distribuída na natureza, estando presente em quase todos os alimentos. Apresenta-se nas formas de conjugado (em geral heptaglutamato) ou uma ou mais moléculas de acido glutâmico. 
6.5 Doenças por carência e excesso
A deficiência de ácido fólico pode originar as anemias megaloblástica e macrocítica e glossite. A necessidade de ácido fólico pode aumentar quando o indivíduo apresenta anemia hemolítica, hemodiálise crônica, lactentes de baixo peso ao nascer ou com mães com deficiência de ácido fólico. A carência de ácido fólico pode ser decorrente de síndrome de má-absorção, o que pode estar associada a doenças do trato hepatobiliar ou do intestino delgado. Se a ingestão desse nutriente for abaixo do necessário durante o estado de gravidez, o feto pode apresentar problemas decorrentes da falha do fechamento do tubo neural. 
6.5.1 Mecanismo de ação
O ácido fólico, por ser bioquimicamente inativo, é convertido em ácido tetra-hidrofólico e metiltetraidrofolato por di-hidrofolatoredutase. Esses compostos afins de ácido fólico são transportados através células por endocitose mediada pelo receptor em que são necessários para manter a eritropoiese normal, sintetizar purinas e ácidos nucleicos timidilato, interconvertendo aminoácidos, metilato de ARNt, e gerar e utilizar o formiato. Usando a vitamina B12 como cofator, o ácido fólico pode normalizar os níveis elevados de homocisteína por remetilação de homocisteína em metionina via metionina sintetase.
6.6 Recomendações
As necessidades de vitamina B9 são relativas à idade, sexo e estado fisiológico, sendo maiores na gravidez e no período de lactação. A relação risco-benefício de sua ingestão deve ser avaliada na presença de anemia perniciosa, uma vez que embora o ácido fólico corrija as anomalias hemáticas, os problemas neurológicos progridem de forma irreversível. Devido a pouca frequência com que ocorrem deficiências de uma só vitamina B, normalmente são administradas associações. A administração parenteral só é indicada quando não é aceitável a administração oral. 
7. Cobalamina (Vitamina B12)
A vitamina B12 foi isolada pela primeira vez em 1948 a partir do fígado. Ela também é conhecida pelo nome cabalamina ou cianocobalamina, que faz referência à presença do cobalto, um metal pesado, em sua estrutura. 
7.1 Fonte alimentar
A vitamina B12 é produzida exclusivamente por microorganismos, de modo que este nutriente, em condições normais, é encontrado apenas em alimentos de origem animal, sendo que as melhores fontes são fígado, cérebro, coração, mariscos, sotras e gema de ovo. Portanto, os alimentos fonte de cobalamina são do tipo construtores. A flora intestinal normal do colón sintetiza cerca de 5 mcg/dia da vitamina.
7.2 Função
A vitamina B12 é essencial para síntese do DNA, a divisão celular, a formação do sangue, a síntese de hormônios e neurotransmissores, a proteção dos nervos da medula espinhal e do cérebro (bordos da mielina). Com relação à síntese de DNA, a vitamina B12 é indispensável para a síntese da timidina, um dos nucleotídeos que compõem o DNA, e a carência no organismo tem como consequência a menor síntese de DNA. Para auxiliar no processo de divisão celular, a vitamina B12 age em conjunto com o acido fólico e sua carência pode gerar anemia perniciosa, um tipo de anemia megaloblástica. Esse nutriente é, ainda, fundamental para a formação, integridade e maturação das células vermelhas do sangue, as hemácias. Quando a cobalamina está ausente, as hemácias aumentam de volume e o tamanho do núcleo fica desproporcional ao do citoplasma, prejudicando sua funcionalidade. Além disso, sem essa vitamina a mielina que recobre os nervos, atuando analogamente a uma capa de proteção, sofre um desgaste que recebe o nome de desmielinização, processo que ocorre tanto em neurônios de nervos periféricos, quanto naqueles da substância branca do cérebro.
7.3 Classificação
É uma vitamina do tipo hidrossolúvel.
7.4 Metabolismo, armazenamento e excreção da vitamina B12
A absorção da vitamina B12 consumida através da alimentação ocorre no intestino delgado, podendo ocorrer através de difusão ou mediado pelo fator intrínseco, uma glicoproteína secretada pelas células estomacais e se liga à cobalamina. As proteínas receptoras do fator intrínseco introduzem a vitamina B12 nas células intestinais e então, a vitamina passa para o sangue. No sangue ocorre ligação a proteína denominada transcobalamina II, que a transporta para os tecidos e células. Com relação ao armazenamento, o fígado é capaz de estocar grandes quantidades de vitamina B12, cerca de 2 a 5 mg. É no fígado que cerca de 50 a 90% da vitamina do corpo é armazenada.
7.5 Biodisponibilidade
7.6 Doenças por carência e excesso de consumo:
7.7 Recomendações nutricionais
A maior quantidade da vitamina B12 que pode ser fisiologicamente absorvida de uma refeição esta limitada aproximadamente 1,5 a 3µg. A saturação do sistema mediado pelo fator intrínseco em uma refeição nao impede a absorção normal da vitamina algumas horas mais tarde. Quando a ingestão é menor que 3µg, 60-80% da vitamina é fisiologicamente absorvida. Esta porcentagem decresce quando o conteúdo intestinal da vitamina aumenta.
8. Colina (Vitamina B8)
Descoberta em 1862 por Strecker,e reconhecida como um nutriente essencial para o ser humano, pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) em 1998, a colina é um micronutriente essencial, participante do complexo B de vitaminas, principal fonte de grupos-metil na dieta. O corpo humano pode sintetizar uma pequena quantidade de colina, porem,nao suficiente para a manutenção da saúde, portanto ela deve vir de alimentos ou de suplementação de micronutrientes.
8.1 Fonte alimentar
Presente em alguns alimentos, especialmente na gema do ovo, carne bovina, carne de porco, os alimentos são do tipo construtores pertencentes ao grupo 4 da pirâmide alimentícia, e a soja como alimento energético do grupo 1. A maior parte da colina encontra-se na forma livre ou esterificada, como a esfingomielina e a fosfatidilcolina (lecitina). Com relação à suplementação alimentar, a colina pode ser encontrada na forma de cloreto de colina, bitartarato de colina ou como lecitina. 
8.2 Classificação
A colina (Trimetil-beta-hidroxietanolamonia) é definida como amina quaternária, podendo ser encontrada em diversos alimentos. Classificada como hidrossolúvel pertencente ao Complexo B.
8.3 Função
Exige grande importância durante o desenvolvimento fetal, influencia a proliferação celular e a apoptose, alterando a estrutura e o funcionamento do cérebro e espinha dorsal, reduzindo os riscos de defeito do tubo neural e memoria. Funciona como precursor de componentes das membranas biológicas, relacionada com a síntese de ácidos nucleicos e proteínas (sendo um importante doador de grupos metílicos no ciclo da homocisteína). E também é precursora do neurotransmissor acetilcolina, que está envolvida na regulação de diversas atividades neurológicasincluindo coordenação, movimento e estimulação da contração muscular, glândula adrenal, trato gastrintestinal e vários outros órgãos. Atua em combinação com a vitamina b12.
8.4 Metabolismo, armazenamento e excreção
Pode ser obtida por duas via exógena e endógena. Apos a ingestão a partir de fontes alimentares, uma parte da colina é metabolizada por bactérias intestinais que serão degradadas para formar betaína e metilaminas. O restante do produto é absorvida ao longo do intestino delgado, por meio de transporte mediado por carreadores. Grande parte da colina ingerida é convertida em fosfatidilcolina, presente em todas as células nucleadas. O processo de oxidação da colina em betaína ocorre no fígado e nos rins, sendo totalmente irreversível. Os processos de absorção e distribuição da betaína são rápidos, a betaína é transportada por meio de um sistema de transporte de aminoácidos que será armazenada de maneira ativa via NA+ e Cl- ou via passiva. A eliminação da betaína ocorre principalmente pelo próprio metabolismo. É por meio da difusão e do transporte mediado que ocorre o armazenamento da colina nostecidos.
8.5 Biodisponibilidade
Não existem dados estimados sobre a porcentagem de absorção dos diferentes metabolitos da colina. Uma parte da colina ingerida é metabolizada antes de ser absorvida pelos enterócitos e o restante é absorvido ao longo do intestino delgado. Portanto, a biodisponibilidade de colina é dependente da eficiência desses processos de absorção intestinal.
8.6 Doenças por carência e excesso
Independentemente da ingestão, o consumo de colina está inversamente associado aos níveis plasmáticos de homocisteína, portanto a deficiência de colina na alimentação é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, câncer, declínio cognitivo e fraturas ósseas. A absorção de colina em grandes dosagens esta associada a efeitos, como hipotensão, sudorese, odor corporal, salivação e hepatotoxicidade. Além disso, a deficiência nutricional de colina a longo prazo pode levar a danos fisiológicos e distúrbios neurológicos. Sua redução prolongada na ingestão promove doenças hepáticas e/ou desenvolvimento de tumores no fígado, os rins também podem ser afetados, com necrose tubular e hemorragia intersticial, provavelmente resultado da rotura da membrana do lisossoma. A curto prazo pode causar desconforto gastrintestinal, transpiração e salivação excessiva e anorexia. 
Existem poucos dados sobre a ingestão alimentar e suplementação de colina, o que dificulta a caracterização dos efeitos adversos. Estudos mostraram que a deficiência de colina danifica a metilação do DNA e possivelmente aumenta a aterogênese. As mulheres são menos susceptíveis a deficiência em colina que os homens, pois o estrógeno aumenta a síntese endógena de colina pela via endógena. Entretanto, durante a gestação e a lactação, a demanda desse nutriente é maior, tornando a mulher tão vulnerável quando o homem.
8.7 Recomendações nutricionais
Pela ANVISA, deve se adotar níveis de Ingestão Diária Recomendada (IDR) para proteína, vitaminas e minerais. Segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) a recomendação de ingestão adequada (AI) para jovens e adultos é de 550 AI mg/dia para homens, e de 450 AI mg/dia para mulheres. Apesar das recomendações estabelecidas, os valores poderão sofrer alterações em vista dos diferentes estágios de vida, como na gestação e na lactação, nos quais a demanda é maior. as necessidades de colina podem ser atingidas. As recomendações de Ingestão Diária Recomendada (IDR) para recém-nascidos ecrianças de 0 a 6 meses é de 125 AI mg/dia; 7 a 11 messes150 AI mg/dia; 1 a 3 anos200 AI mg/dia; 4 a 6 anos250 AI mg/dia; 7 a 10 anos250 AI mg/dia. Para gestantes e lactantes, a recomendação de Ingestão Diária Recomendada (IDR) para gestantes é de 450 AI mg/dia, e de 550 AI mg/diapara lactantes.
REFERENCIAS SOBRE COLINA: 
LIVROS: Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença, SILVA, Maria FranciscatoCozzolino& COMINETTI, Cristiane.
Introdução a nutrição humana, GIBNEY Michael j., H. HesterVoster, & FRANS J. Kok.
ARTIGOS: Trabalho de Conclusão de Curso: Colina fonte de saúde, MONZOTTI, Aparecida Conceição.
Informativo técnico: Bitartarato de colina: suplemento alimentar, fonte: pharmanostra.
REFERENCIA SOBRE VITAMINA B9: Referências bibliográficas vitamina b9:
Martindale 36° Ed. ;2. Yi X, Zhou Y, Jiang D, Li X, Guo Y, Jiang X. - Efficacyoffolicacidsupplementationonendothelialfunctionand plasma homocysteineconcentration in coronaryarterydisease: A meta-analysisofrandomizedcontrolledtrials - ExpTher Med. 2014 May; 
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REFERENCIA VIT B5
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COSTA; Neuza M.B. PELUZIO; Maria C.G. Nutrição Básica e Metabolismo. editora Minas Gerais UFV 2008.
Referencias:
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