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RESUM O DE PSICOLOGIA V1 E V2 universo

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RESUMO DE PSICOLOGIA JURÍDICA
UNIVERSO – V1 e V2
Matéria para V1
PSICOLOGIA: ASPECTOS HISTÓRICOS
 Seu objeto de estudo e metodologia de investigação. 
 		Para Wundt, o objeto da psicologia era a consciência. Ele entendia a ciência como estudo da estrutura ou das funções detectáveis na experiência interior, nos processos psíquicos de sensação, percepção, memória e sentimentos. 
Teorias da psicologia (pioneiras) 
 A corrente behaviorista - criada por John B. Watson, na década de 1910. Esta corrente propunha o estudo exclusivo do comportamento, ou seja, daquilo que é observável na conduta do homem. 
 Psicologia da forma ou Gestalt - criada por Max Wertheimer (1880-1943), Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Köhler (1887-196 7), Os gestaltistas também definem a psicologia com a ciência que estuda o comportamento, porém formularam seu princípio segundo o qual o conjunto dos fenômenos psíquicos a presenta características que não podem ser inferidas das partes isoladamente, a partir da investigação das percepções.
 		Uma de suas formulações bastante conhecidas é a de que o todo é diferente da soma das partes. Ou seja, a percepção que temos de um todo não é o resultado de um processo de simples adição das partes que o compõem.
 A teoria psicanalítica - criada por Sigmund Freud (1856 -1939), essa denominação genérica para as ideias freudianas a respeito da personalidade, da anormalidade e do tratamento. A teoria psicanalítica é, contudo, apenas um a teoria psicológica. A teoria psicanalítica criou um a revolução na concepção e tratamento dos problemas emocionais e gerou interesse entre os psicólogos acadêmicos pela motivação inconsciente, a personalidade, o comportamento anormal e o desenvolvimento infantil.
Teorias da psicologia (atuais)
A associação livre, que serviu a muitos dos mesmos propósitos, embora apresentando menos problemas. Os pacientes repousavam num divã e eram encorajados a dizer o que quer que lhes viesse à mente, sendo também convidados a relatar seus sonhos. Freud analisava todo o relato que aparecia, procurando desejos, temores, conflitos, pensamentos e lembranças que se encontravam além do conhecimento consciente do paciente. Freud tratava de seus pacientes tentando trazer à consciência aquilo que estava inconsciente. 
Introjeção - é a internalização das crenças e valores de um outro indivíduo, de tal modo que eles passam a fazer parte simbolicamente do eu, a ponto de perder-se o sentimento de separação ou diferença. EXEMPLO: Um a criança pequena desenvolve sua consciência internalizando o que seus pais consideram ser certo e errado. Os pais tornam-se literalmente parte da criança. A criança diz a um amigo enquanto brinca: - “Não bata nas pessoas. Isso não é bom! 
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE (id, Ego e superego) 
Id - O id é o local das pulsões instintivas – o “princípio do prazer”. Presente a o nascimento, ele dota a criança de pulsões instintivas que buscam satisfazer necessidades e obter gratificação imediata. Os comportamentos impulsionados pelo id são impulsivos e podem ser irracionais. 
Ego - Também denominado eu racional ou “princípio da realidade”, o ego começa a desenvolver-se entre os 4 e os 6 meses de idade. O ego vivencia a realidade do mundo externo, adapta-se a ela e responde a ela. À medida que se desenvolve e ganha força, o ego procura fazer as influências do mundo externo agirem sobre o id, para substituir o princípio do prazer pelo princípio da realidade. Um a das principais funções do ego é a de mediador, ou seja, de manter a harmonia entre o mundo externo, o id e o superego. 
Superego - Se o id é com andado pelo princípio do prazer e o ego pelo principio da real idade, o superego pode ser designado como “principio d a perfeição”. Desenvolvendo- se entre os 3 e os 6 anos de idade, o superego internaliza os valores e princípios m orais estabelecidos pelos responsáveis primários pelo cuidado do indivíduo. Derivado de nosso sistema de recompensas e punições, o superego é constituído de dois componentes principais, o ideal do ego e a consciência. 
TOPOGRAFIA DA MENTE 
 		O consciente inclui todas as memórias que permanecem ao alcance da percepção do indivíduo. Ele é a menor das três categorias. Exemplo: números de telefone, aniversários. A mente consciente está sob o controle do ego, da estrutura racional e lógica da personalidade. 
 		O pré-consciente inclui todas as memórias que pode m ter sido esquecidas ou não estão no momento na consciência, m as podem ser rapidamente trazidos à consciência pela atenção. 
 		Exemplo: números de telefone já sabidos, mas pouco usados e sentimentos associados a eventos vitais significativos que podem ter ocorrido em algum momento no passado. O pré-consciente aguça a percepção ajudando a suprimir da consciência memórias desagradáveis ou não essenciais. Ele está parcialmente sob controle do superego, que ajuda a suprimir pensamentos e comportamentos inaceitáveis. 
 		O inconsciente inclui todas as memórias que não se conseguem trazer à percepção consciente. Ele é o maior dos três níveis topográficos. O material inconsciente consiste em memórias desagradáveis ou não-essenciais que foram reprimidas e só podem ser recuperadas por terapia, hipnose e o uso de certas substâncias que alteram a percepção e têm a capacidade de reestruturar as memórias reprimidas. O material inconsciente também pode vir à tona nos sonhos e nu m comportamento aparentemente incompreensível. 
MECANISMOS DE DEFESA DO EGO - Anna Freud
(compensar = encobrir) (intelectualizar = tentativa de evitar) 
(negar = recusa) (Introjetar = internalizar) 
(Deslocar = transferência) (isolar = separar) 
(identificar = tentativa de aumentar) (projetar = atribuir) 
(racionalizar = é a tentativa de dar desculpas) 
(reativa = evitar) (regredir = retorno) 
(reprimir = bloquear involuntária) 
(sublimar = redirecionar) 
(suprimir = reprimir voluntariamente) 
(anular = desfazer, cancelar) 
1. Compensação é uma fraqueza real ou percebida enfatizando-se uma característica que se considera mais desejável. Ex: Um menino deficiente físico, incapaz de participar em atividades esportivas, compensa tornando-se muito estudioso. 
2. Negação é a recusa em reconhecer a existência de uma situação real ou sentimento a ela associado. Ex: Os indivíduos continuam a fumar mesmo tendo sido informados do risco de saúde envolvido.
3. Deslocamento é a transferência de sentimentos de um alvo para outro que é considerado menos ameaçador ou neutro. Ex: Um homem que é preterido para promoção em seu trabalho não diz nada ao patrão, mas depois faz pouco do filho por não entrar para o time de basquete. 
4. Identificação é uma tentativa de aumentar o próprio valor adquirindo-se certos atributos e características de alguém a quem se admira. Ex: Um a garota adolescente imita os maneirismos e o estilo de vestir- se de um a estrela do rock popular. 
5. Intelectualização é uma tentativa de evitar as emoções reais associadas a uma situação de estresse pelo uso dos processos intelectuais da lógica, raciocínio e análise. Ex: Um jovem professor de psicologia recebe um a carta da noiva rompendo o noivado. Ele não demonstra qualquer emoção ao discutir isso com seu melhor amigo. Em vez disso, ele analisa o comportamento da noiva e tenta estabelecer as razões pelas quais a relação fracassou. 
6. Introjeção é a internalização das crenças e valores de um outro indivíduo, de tal modo que eles passam a fazer parte simbolicamente do eu, a ponto de perder-se o sentimento de separação ou diferença. Ex: Um a criança pequena desenvolve sua consciência internalizando o que seus pais consideram ser certo e errado. Os pais tornam-se literalmente parte da criança. A criança diz a um amigo enquanto brinca: “Não bata nas pessoas. Isso não é bom!”. 
7. Isolamento é a separação de um pensamento ou um a recordação do afeto ou das emoções associadas a este. Ex: Um a mulher jovem descreve ter sido atacada e estuprada por uma gangue de rua. Ela temexpressão apática e não apresenta nenhum a reação emocional. 
8. Projeção é a atribuição a um a outra pessoa de sentimentos ou impulsos inaceitáveis pelo próprio eu. O indivíduo “passa a culpa” desses sentimentos o u impulsos indesejáveis para outra pessoa, obtendo, assim, alívio da ansiedade a eles associada. Ex: Um jovem soldado que tem um medo extremo de participar de combates militares diz a seu superior...
9. Racionalização é a tentativa de dar desculpas ou formular razões lógicas para justificar sentimentos ou comportamentos inaceitáveis. Ex: Uma mulher jovem não é aceita para um emprego de secretária após um mau desempenho num teste de datilografia. El a afirma: “Tenho certeza de que teria me saído melhor num processador de palavras. Quase ninguém usa mais máquina de escrever elétrica hoje em dia”. 
10. Formação Reativa é evitar a expressão de pensamentos ou comportamentos inaceitáveis ou indesejáveis exagerando. Ex: O jovem soldado que tem muito medo de participar de um combate militar se oferece como voluntário para missões perigosas na linha de frente pensamentos ou tipos de comportamento opostos. 
11. Regressão é o retorno a um nível anterior de desenvolvimento e às medidas de conforto associadas a esse nível de funcionamento. 
 
12. Repressão é bloquear da própria consciência de modo involuntário sentimentos e experiências desagradáveis. 
13. Sublimação é o redirecionamento de pulsões ou impulsos que são pessoal ou socialmente inaceitáveis (p.ex., agressividade, raiva, pulsões sexuais) para atividades que são mais toleráveis e construtivas. 
14. Supressão é bloquear voluntariamente da própria consciência sentimentos e experiências desagradáveis. 
15. Anulação é o ato de desfazer ou cancelar simbolicamente uma ação o u vivência anterior que se considera intolerável.
Estágio Oral: nascimento aos 18 meses - Durante este estágio o com portamento é dirigido pelo id e o objetivo é a gratificação imediata das necessidades. O foco da energia é a boca, com comportamentos que incluem sugar, mastigar e morder. 
Estágio Anal: 18 meses e 3 anos - As principais tarefas neste estágio são adquirir independência e controle, com um foco específico na função excretora. 
Estágio Fálico: 3 a 6 anos - Nesse período o foco da energia passa para a área genital. A descoberta de diferenças entre os sexos acarreta maior interesse pela própria sexualidade e por aquela de outras pessoas. 
Estágio de Latência: 6 a 12 anos - Durante os anos de escola primária o foco passa do egocentrismo para aquele em que há maior interesse por atividades em grupo, aprendizado e socialização com pares. 
Estágio Genital: 13 a 20 anos - No estágio genital há um ressurgimento da pulsão libidinal com a maturação dos órgãos genitais . O foco é em relações com membros do sexo oposto e na preparação para a escolha do parceiro. 
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL - Erikson (1963) = antíteses 
Confiança versus Desconfiança: nascimento aos 18 meses - Neste estágio a principal tarefa é desenvolver uma confiança básica na figura materna e ser capaz de generalizar isto para outras pessoas. 
• A realização da tarefa acarreta autoconfiança, otimismo, confiança na gratificação de necessidades e desejos e esperança no futuro. 
• A não-realização acarreta insatisfação emocional consigo mesmo e com outras pessoas, desconfiança e dificuldade nas relações interpessoais. 
Autonomia versus Vergonha e Dúvida: 18 meses a 3 anos - A principal tarefa neste estágio é adquirir algum autocontrole e in dependência no ambiente. 
• A realização dessa tarefa acarreta um sentimento de autocontrole e a capacidade de retardar a gratificação, juntam ente com um sentimento de auto confiança na própria capacidade de desempenho. 
• A não realização acarreta falta de confiança em si mesmo, falta de orgulho na própria capacidade, um sentimento de ser controlado pelos outros e raiva contra si mesmo. 
Iniciativa versus culpa: 3 a 6 anos - Durante este estágio o objetivo é desenvolver um sentimento de propósito e a capacidade de iniciar e dirigir as próprias atividades . 
• A realização da tarefa acarreta a capacidade de exercer moderação e autocontrole em relação a comportamentos sociais impróprios. 
• A não realização acarreta um sentimento de inadequação e de derrota. 
Indústria versus Inferioridade: 6 a 12 anos - A principal tarefa aqui é obter um sentimento de autoconfiança pelo aprendizado, com petição, desempenho com êxito e por receber reconhecimento por parte de outros entes queridos, pares e conhecidos. 
• A realização da tarefa acarreta um sentimento de satisfação e prazer na interação e no envolvimento com outras pessoas. 
• A não realização acarreta dificuldades nas relações interpessoais, devido a sentimentos de inadequação pessoal. 
Identidade versus Confusão de Papéis: 12 a 20 anos - Neste estágio o objetivo é integrar as tarefas dominadas nos estágios anteriores a um sentimento seguro do eu. 
• A realização dessa tarefa acarreta um sentimento de confiança, estabilidade emocional e um a percepção de si mesmo como um indivíduo único. 
• A não realização acarreta um sentimento de constrangimento, dúvida e confusão quanto ao próprio papel na vida. 
Intimidade versus Isolamento: 20 a 30 anos - O objetivo durante esta fase é formar uma relação intensa e durado ura ou um compromisso com outra pessoa, um a causa, uma instituição ou um esforço criativo. 
• A realização da tarefa acarreta a capacidade de amor e respeito mútuo entre duas pessoas e a capacidade de um indivíduo de com prometer-se totalmente com outra pessoa. 
•A não realização acarreta retraimento, isolamento social, solidão. 
Produtividade versus Estagnação ou Auto absorção: 30 a 65 ano s- A principal tarefa aqui é atingir os objetivos de vida estabelecidos para si próprio, ao mesmo tempo em que se leva em consideração o bem-estar das gerações futuras. 
• A realização da tarefa acarreta um sentimento de gratificação por conquistas pessoais e profissionais e por contribuir de modo significativo para os outros. 
• A não realização acarreta ausência de preocupação pelo bem-estar dos outros e total preocupação com a própria pessoa. 
Integridade do Ego versus Desespero: 65 anos até a morte - Durante esta fase o objetivo é rever a própria vida e tirar significado de eventos tanto positivos como negativos, para obter um sentimento positivo do eu nesse estágio da vida. 
• A realização da tarefa acarreta um sentimento de valor pessoal e auto aceitação ao reverem-se os objetivos de vida, aceitando-se que alguns foram atingidos e outros não.
 
• A não realização acarreta um sentimento de desprezo por si próprio e desgosto com a maneira pela qual a vida transcorreu. 
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL – KohlBerg (1968) (níveis e estágios) 
Nível I: Nível Pré-convencional (Proeminente d os 4 aos 10 anos d e idade) 
Estágio 1 – Punição e orientação por obediência. Nesse estágio o indivíduo responde às orientações culturais de bom e mau e certo e errado, mas principalmente em termos das consequências relacionadas conhecidas. 
Estágio 2 – Orientação instrumental relativista. Os comportamentos deste estágio são orientados pelo egocentrismo e a preocupação com o eu. 
Nível II: Nível convencional (Proeminente dos 10 a os 13 anos de id ade e até a idade adulta) 
Estágio 3 – Orientação por concordância interpessoal. O comportamento neste estágio é orientado pelas expectativas dos outros. 
Estágio 4 – Orientação por lei e ordem. Há um respeito pessoal pela autoridade. Regras e leis são necessárias e sobre pujam princípios pessoais e de grupo.
 
Nível III: Nível Pós- convencional (Pode Ocorrer da Adolescência em Diante)
 
Estágio 5 – Orientação legalista dos contratos sociais. 
A crença é de que há alguns direitos humanos intrínsecos, aos quais todos os indivíduos estão habilitados. 
Estágio 6 – Orientação por princípios éticos universais. 
O comportamento neste estágio é dirigidopor princípios interna lizados de honra, justiça e respeito pela dignidade humana. 
PSICOLOGIA X DIREITO 
 		O que e a psicologia jurídica: Segundo Clemente é o estudo do comportamento das pessoas e dos grupos enquanto têm a necessidade de desenvolver-se dentro de ambientes regulados juridicamente, assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas ou leis enquanto os grupos sociais se desenvolvem neles. 
 		A Psicologia Jurídica, portanto, se fundamenta com o um a especialidade que desenvolve ampla e específica relação entre o Direito e a Psicologia, no que diz respeito à parte teórica, explicativa, de investigação, aplicação, avaliação e tratamento.
Matéria para V2
PSICOLOGIA JURÍDICA O SEU OBJETIVO 
a) ser capaz de apontar ao mundo jurídico conhecimentos com intuito de auxiliar o legislativo na elaboração de leis mais adequadas à sociedade; 
b) contribuir na tarefa de assessoramento judicial, colaborando na organização do sistema de administração da justiça e; 
c) tratar dos fundamentos psicológicos da justiça e do direito. 
 		A psicologia jurídica estabelece três grandes caminhos para o método psicojurídico, são eles: 
1. A psicologia do direito, cujo objetivo seria explicar a essência do fenômeno jurídico, isto é, a fundamentação psicológica do direito uma vez que todo o direito está repleto de conteúdos psicológicos. 
2. A psicologia no direito, que estudaria a estrutura das normas jurídicas enquanto estímulos vetores das condutas humanas. 
3. A psicologia par a o direito, esta sim a psicologia jurídica com o ciência auxiliar do direito, tal como a medicina legal, a engenharia legal, a economia, a contabilidade, a antropologia, a sociologia e a filosofia, entre outras. É a psicologia convocada a iluminar os fins do direito. 
A criminologia, fruto da escola positiva, busca entender o autor do delito dentro de um contexto sociobiopsicológica. 
A Psicopatologia Judiciária, portanto, busca abordar os aspectos psicológicos das perturbações mentais do ponto de vista da aplicação da justiça. 
 		Para o direito, a doutrina majoritária entende ser responsável em direito penal aquele que pode responder pela infração que cometeu; o delinquente não pode ser declarado responsável se não reunir dois elementos: a imputabilidade e a culpabilidade. 
 		O doente mental é isento de pena, ou seja, são absolvidos e tratados. Neste caso, a instituição que oferece abrigo e tratamento é denominada manicômio judiciário. 
 		Estão previstos em lei alguns impedimentos formais para a nomeação ou aceitação do perito; seriam no caso dele atuar nos processos onde: 
a) for parte; 
b) houver prestado depoimento com o testemunha; 
c) for cônjuge, parente em linha reta em qualquer grau ou parente em linha colateral até segundo grau (irmão ou cunhado) do advogado da parte; 
d) for cônjuge, parente em linha reta em qualquer grau ou parente em linha colateral até terceiro grau (tio e sobrinho) da parte; 
e) for membro da administração de pessoa jurídica que é parte no feito. 
 		Mas há possibilidade de a justiça considerar suspeita a pericia a base de: 
a) amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
b) credor ou devedor de qualquer das partes, ou isso ocorrer com seu cônjuge, bem como aos parentes em linha reta em qualquer grau ou em linha colateral até terceiro grau (tio e sobrinho); 
c) herdeiro, donatário ou em pregador de qualquer das partes; 
d) presenteado de qualquer das partes ou as houver aconselhado em relação à causa ou ainda as auxiliado financeiramente com as despesas do processo; 
e) interessado no julgamento do feito em favor de uma das partes. 
 		Os Exames Periciais Psiquiátricos podem ser divididos em 3 tipos básicos: no direito civil, no direito criminal (ou penal) e no direito do trabalho. 
A PERÍCIA EM DIREITO CIVIL 
1 - Ações de Interdição. No direito civil a perícia psiquiátrica tem como um dos principais objetivos avaliar a capacidade da pessoa se autodeterminar (reger seus próprios atos) e administrar seus bens. 
2 - Ações de anulações de atos jurídicos em pessoas que tenham, porventura, tomado algum a atitude civil (compra, vendas, casamento, divórcio, entre outros) enquanto não gozava da plenitude de seu juízo crítico. 
3 - Avaliação da capacidade de testar. Como no caso anterior, a perícia psiquiátrica aqui é solicitada nas ações de anulações de testamentos. 
4 - Anulações de casamentos e separações judiciais litigiosas. Mais ou menos com os mesmos objetivos dos casos anteriores. 
5 - Ações de modificação de guarda de filhos, normalmente quando o cônjuge tutor demonstra insuficiência psíquica para manter a guarda do(s) filho(s). 
6 - Avaliação de transtornos mentais em ações de indenização e ações securitárias 
A PERÍCIA EM DIREITO CRIMINAL 
1 - Verificação da capacidade de imputação nos incidentes de insanidade mental. Nesse caso está em jogo a imputabilidade normalmente atrelada à capacidade da pessoa discernir o que faz, ter noção do caráter ilícito e de se autodeterminar. 
2 - Verificação da capacidade de imputação nos incidentes de farmacodependência. Trata-se da difícil avaliação da imputabilidade ou semiimputabilidade que se aplicam aos dependentes químicos e alcoólatras. 
3 - Exames de cessação de periculosidade nos sentenciados à medida de segurança. Quando as pessoas internadas em casas de custódia (manicômio judiciário) ou em tratamento ambulatorial compulsório são avaliadas para, mediante laudo, terem cessado a periculosidade que determinou a medida de segurança. 
4 - Avaliação de transtornos mentais em casos de lesão corporal e crimes sexuais . 
A PRODIGALIDADE
 
 		Segundo o Conselheiro Lafayette quem consome e estraga seu patrimônio com gastos improdutivos sem um fim útil’. 
Guarda - Não é o psicólogo judiciário que vai determinar a guarda ou o esquema de visitas. O trabalho da Psicologia para o direito é fornecer instrumentos a fim de que o magistrado possa melhor dirimir esses conflitos que são da área privada e emergem para a área pública em função dessas discordâncias. É importante afirmar a ideia de que não é o psicólogo que decide, não é sua função ocupar o lugar do magistrado (Juiz). 
FORMAS ALTERNATIVAS DE APLICAÇÃO DA PSICOLOGIA JURÍDICA 
A autodefesa consiste na solução direta entre litigantes pela imposição de um sobre o outro. O vocábulo “autodefesa” indica o ato pelo qual alguém faz a defesa própria, por si mesmo. Supõe uma defesa pessoal As técnicas autocompositivas também consistem na solução direta das partes, mas não pela imposição e sim pelo acordo. 
A autocomposição é a técnica segundo a qual o conflito é solucionado por ato das próprias partes, sem emprego de violência, mediante ajuste de vontades. Nesta técnica, um dos litigantes ou ambos consentem no sacrifício do próprio interesse, daí a sua classificação em unilateral ou bilateral. 
 		O acordo na autocomposição pode ser alcançado com a participação de terceiros, por meio das figuras do mediador e do conciliador, cujo papel é o de facilitar os intercâmbios e não o de ditar a resposta (sentença). 
a) conciliação: é o método pelo qual as próprias partes, por meio de discussão e debates, por si s ó, chegam à solução de suas pendências. a conciliação se apresenta como um a tentativa de chegar voluntariamente a um acordo neutro, na qual pode atuar um terceiro que intervém entre as partes de forma desestruturada, para dirigir a discussão sem ter um papel ativo.
 
b) Mediação: método em que a solução do conflito é obtida pela intervenção de um terceiro imparcial e interessado apenas na solução do conflito, cuja função é persuadir e propor às partes solução que lhes pareça mais conveniente. 
 		As características de mediação: 
Privacidade – o processo de mediação é desenvolvido em ambiente secreto e somente será divulgado se esta for a vontade das partes; 
Economia financeira e de tempo – os processos judiciais são morosos (quanto mais se alongar a pendência,maiores serão os gastos) e custosos. 
Oralidade – é a mediação, um processo informal. Muitas vezes pessoas que tem uma convivência cotidiana (família, vizinhança, emprego, etc.) 
Importância social – pela mediação busca-se encontrar o âmago do problema para solucioná-lo, a tendência na solução no conflito não é simplesmente obter a satisfação de um prejuízo por algo que uma das partes possam ter feito, mas sim a restauração das relações, para uma melhor convivência, seja em família, em comunidade, ou nas instalações de um a empresa; 
Reaproximação das partes – o instituto da mediação busca aproximar as partes, o mediador trabalha para resolver os conflitos pro meio do diálogo e do bom senso, tendo com o objetivo final a restauração das relações entre os envolvidos.
 
(c) Arbitragem: é método de solução de conflitos em que duas ou mais pessoas litigantes submetem sua disputa a um terceiro, árbitro, não integrante do Poder Judiciário. Define a arbitragem como um método heterocompositivo na qual a um terceiro – árbitro ou tribunal arbitral, escolhido pelas partes, é atribuída a incumbência de apontar a solução para o conflito que as (des)une. É dita heterônoma, pois assenta-se na atribuição a um terceiro do poder de dizer/ditar a solução/resposta por meio da designação privada. 
Obs.: Na arbitragem a questão é decidida não por um juiz, mas por um a pessoa ou órgão não investido de poderes jurisdicionais.

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