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A NOÇÃO DE BELO PARA PLATÃO O conhecimento na terra são sombras. PLATÃO (c.427-347a.C.) ÁREA: EPISTEMOLOGIA • Também é conhecida como teoria do conhecimento; • Teoria de Platão: crença x conhecimento • Conhecimento é o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia. ABORDAGEM: RACIONALISMO • Doutrina que privilegia a razão como meio de conhecimento e explicação da realidade. PARA ENTENDER PLATÃO • Antes de nos referirmos a qualquer conceito moral em nosso raciocínio, devemos primeiro explorar o que queremos dizer com esse conceito e o que torna precisamente o tipo de coisa que é; Por exemplo: se queremos saber se é algo é belo ou não, devemos primeiro nos perguntar o que é beleza. • Mas porque isso? Porque Platão demonstra que o verdadeiro conhecimento se alcança através da razão e não do sentimento e seus aspectos subjetivos. O MUNDO DAS IDEIAS • O raciocínio levou Platão a uma única conclusão: deve haver um mundo de ideias ou formas, totalmente separado do mundo material; • Os sentidos humanos não conseguem perceber tal lugar, ele só nos é perceptível pela razão; • O reino de ideias é que é de fato a realidade, o mundo que nos cerca é apenas uma imitação desse mundo de verdades. O Mito da Caverna O MUNDO DAS IDEIAS O Mito da Caverna atual O MUNDO DAS IDEIAS x MUNDO MATERIAL • O mundo material pode estar sujeito à mudanças, mas o mundo das ideias é eterno e imutável; • Platão aplica a sua teoria não apenas às coisas concretas, mas também a conceitos abstratos, como beleza e justiça; • A concepção das formas ideais deve ser inata, ainda que não tenhamos consciência disso; • O corpo possui os sentidos e a alma possui razão; • O que chamamos de aprendizado é apenas um processo de reminiscência. A ARTE COMO DISTÂNCIAMENTO DO VERDADEIRO • A arte não revela, mas esconde o verdadeiro; • Corrompe o homem, não é uma forma de conhecimento e é mentirosa; • O artista é artista por “destino divino”, não por virtude derivada do conhecimento; • A arte é mimese, ou seja, imitação do mundo sensível. E se o mundo sensível já é uma imitação do mundo das ideias, então a arte não passa de uma imitação da imitação; • A beleza , então, nada tema ver com arte, pois é uma forma em si, acessível somente ao intelecto. PLATÃO ARISTÓTELES A NOÇÃO DE BELO PARA ARISTÓTELES A verdade está no mundo à nossa volta. ARISTÓTELES (384-322a.C.) ÁREA: EPISTEMOLOGIA • Também é conhecida como teoria do conhecimento; • Teoria de Platão: crença x conhecimento • Conhecimento é o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia. ABORDAGEM: EMPIRISMO • O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos; • A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento. PARA ENTENDER ARISTÓTELES • Paixão pelo estudo da vida selvagem; • Teoria do terceiro Homem; • Teoria das formas é desnecessária; • Não nascemos com a capacidade inata de reconhecer formas; • A partir de nossa experiência de mundo, aprendemos quais as características compartilhadas que tornam as coisas aquilo que elas são; • A única maneira de experimentar o mundo é através dos sentidos. A FORMA ESSENCIAL DAS COISAS • O que é verdadeiro acerca do mundo natural, também pode ser aplicado à conceitos relacionados aos serres humanos. Ex: a beleza, a virtude, a justiça. • Não nega que as qualidades universais existam, mas questiona a sua natureza e os meios pelos quais chegamos a ter conhecimento delas; • Plantas e animais possuem, cada grupo, características compartilhadas: todas as plantas possuem forma de planta e todos os animais possuem forma de animais; • A mimese é natural às pessoas desde a infância, e é vista como um modo de aprendizado. O BELO PARA ARISTÓTELES • Ruptura: o belo não está mais associado à ideia de perfeição trará o belo para a esfera mundana, colocará a criação artística sob a égide humana; • Para Aristóteles, o belo segue noções de simetria, proporção e equilíbrio. É considerado mutável, passível de mudanças, pode evoluir : a obra de arte é pensada em conformidade com determinadas regras, procedimentos de fabricação, dando às artes em geral um caráter normativo. • Assume um caráter material, ao invés de ideal; • Para Aristóteles, “a arte imita a vida”, já que o artista segue os mesmos princípios da natureza; • A beleza para Aristóteles é propriedade do objeto (objetivista e realista), que deve possuir harmonia entre as partes e grandeza proporcional, sendo possível a partir da fruição contemplar o belo sem precisar ir ao mundo das ideias. O BELO PARA SANTO AGOSTINHO E SÃO TOMÁS DE AQUINO APANHADO HISTÓRICO • Na Europa Ocidental, durante a Idade Média, não havia muito interesse pelas artes; • Arte com fim didático: infundir o temor; • A arte como símbolo • A beleza não era um valor independente dos outros, mas a exaltação da verdade no símbolo. • A obra de arte nos permitia alcançar a visão direta da perfeição da natureza divina. SANTO AGOSTINHO (354-430) • Neoplatônico; • Ultrapassou a mimese: arte humana era um símbolo da arte de Deus; • “Uma coisa é bonita porque nos agrada ou nos agrada porque é bonita?” • O mundo racional e ideal representa Deus. BELO = MUNDO RACIONAL SUBLIME = MUNDO RACIONAL TE LEVANDO A DEUS SÃO TOMÁS DE AQUINO (1225-1274) • Retoma o pensamento de Aristóteles; • Adaptou o conceito de “forma”: as formas dependiam de Deus. • Beleza e bondade são apenas modos diferentes de olhar aspectos diversos da mesma coisa: “A BELEZA É O ASPECTO AGRADÁVEL DA BONDADE” • Três condições para a beleza: • Integridade ou perfeição; • Proporção ou harmonia; • Claridade ou luminosidade • Deus é a chave das coisas e as formas dependiam de Deus.
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