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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVIL DA VITÓRIA/ES MARLY, solteira, pedagoga, inscrita no CPF nº 123.456.789-10, com endereço eletrônico marly@hotmail.com, residente na Avenida Fab, nº 10, Bairro Central, CEP-68910-000 e HERON, menor impúbere, representado na presente ação por sua mãe, ANA MARIA, casada, do lar, inscrita no CPF nº 345.238.991-22, com endereço eletrônico anamaria@gmail.com, residente na Avenida Fab nº 11, Bairro Central, CEP- 68910-000 vem por seu advogado abaixo assinado, com endereço profissional, Avenida Padre Júlio nº 455, Bairro Santa Rita, CEP- 68906-530 vem a este juízo propor: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO Pelo rito COMUM, em face de FÁBIO, inscrito no CPF nº desconhecido residente em local incerto e não sabido e ANTÔNIO, inscrito no CPF nº desconhecido, residente em lugar incerto e não sabido, pelos fatos e fundamentos a seguir: I - DOS FATOS Os autores relatam que tiveram ciência do negócio jurídico realizado entre os réus, que o réu Fabio transmitiu TODOS os seus bens, avaliados em R$ 250.000,00, gratuitamente ao réu Antônio. Sendo que em junho de 2013, o réu Fábio dirigindo embriagado e sem habilitação, na cidade onde reside, causou um acidente de trânsito com culpa exclusiva sua, onde danificou o carro da autora Marly e lesionou gravemente o passageiro Heron, com 12 anos de idade, representado na presente ação por sua mãe. II - DO DIREITO No caso concreto em destaque, podemos perceber a falta de boa fé do réu, uma vez que o mesmo efetuou a doação de TODOS os seus bens após o referido acidente, ainda podemos ver que o mesmo é proibido por lei como elenca o artigo 548 do Código Civil: “É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.” Deste modo, encontramos respaldo no artigo 167 do Código Civil: “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.” Segundo Caio Mário “fraude é a manobra engendrada com o fito de prejudicar terceiro” e tanto se insere no negócio unilateral quanto no bilateral. III - DOS PEDIDOS Sendo assim, os autores vem requerer à Vossa Excelência: A citação do Réu para apresentar contestação, no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão; Que seja julgado procedente o pedido, para o fim de decretar a anulação do negócio jurídico da ação; A condenação do réu as custas processuais e honorários advocatícios no patamar de 20% sobre o valor da causa de acordo com o artigo 85, § 2º do Novo Código de Processo Civil. IV - DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental, documental suplementar e superveniente, pericial, testemunhal e o depoimento pessoal do réu sob pena de confesso, caso não compareça ou comparecendo se recuse a depor. V- DO VALOR DA CAUSA Dá a causa o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). Nestes Termos, Pede deferimento. Vitória, 06 de Setembro de 2016 Nome do advogado OAB nº
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