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Patologias clínicas na infância Pneumonias inflamação do parênquima pulmonar, é comum durante toda a infância, predominando na lactância e no início da infância. Ela pode ser primária ou como uma complicação de outra doença. 1 Vários tipos de pneumonias incluem: Pneumonia lobar grande parte de um ou mais lobos pulmonares é atingida. 2 Broncopneumonia broncopneumonia é um tipo de pneumonia que afeta diferentes e pequenas regiões do pulmão. 3 • Pneumonia intersticial o processo inflamatório fica confinado dentro das paredes alveolares (interstício) e dos tecidos periobrônquicos 4 As pneumonias também são classificadas de acordo com o agente etiológico: Pneumonia Viral Ocorrem com mais frequência que as bacterianas, em crianças de todas as idades ✓ Estão associadas às IRAS; ✓ o VSR é o agente etiológico, na sua maioria(lactentes) o parainfluenza ,influenza e metapneumovírus humano e adenovírus em crianças mais velhas; ✓O prognóstico é geralmente bom; ✓Pode ser aguda ou insidiosa; ✓Forma leve: febre baixa, tosse discreta, indisposição; ✓Forma Graves: febre alta, tosse intensa, prostração; ✓Tosse normalmente improdutiva no início da doença; ✓Creptações, estertores e diminuição dos MVUA à ausculta pulmonar 5 Pneumonia bacteriana A maior parte das crianças com pneumonia pode ser tratada em casa, se o diagnóstico for precoce juntamente com o tratamento ✓Padrões clínicos distintos, estabelecimento abrupto, normalmente precedida de infecção viral. ✓Febre, indisposição, respirações rápidas e superficiais, tosse e dor torácica (exacerbada pela respiração profunda) derrames pleural não purulentos. 6 ✓ Pneumonia pneumocócica e Pneumonia estreptocócica variam em duração, geralmente com boa resolutividade, trat° em casa, antibióticos, repouso no leito, ingesta hídrica e antitérmicos. Prognóstico satisfatório, recuperação rápida. ✓ Pneumonia estafilocócica é o patógeno bacteriano mais comum. Derrame pleural, empiema (ou piotórax), piopneumotórax ou pneumotórax hipertensivo, drenagem fechada contínua, evolução prolongada; Hospitalização é indicada. 7 Pneumonia Atípica Primária Refere-se à pneumonia que é causada por outros patógenos tradicionalmente mais comuns e prontamente cultivadas ✓10 a 20% das hospitalizações por M. pneumoniae e Chlamydia pneumoniae ; ✓mais prevalente no Outono e no Inverno onde há aglomerações de pessoas; ✓recuperação:7 a 10 dias com tratamento sintomático, hospitalização é rara; 8 Pneumonia Atípica Primária ✓ pode ser súbita e insidiosa: ✓ febre, calafrios(crianças com mais idade) ✓ cefaléia, indisposição, anorexia, ✓mialgia, seguida por rinite, faringite, ✓ tosse seca.(inicialmente não produtiva, em seguida escarro seromucóide, até mucopurulento ou tinto de sangue) ✓estertores crepitantes ou bolhosos. 9 Pneumonia por aspiração Ocorre quando alimentos, secreções, materiais inertes, compostos voláteis ou líquidos entram no pulmão e causam inflamação e uma pneumonite química ✓ Acomete: Rn, lactentes com dificuldade de deglutição; ✓Estridor, sibilância, retração esternal e tosse; ✓Alterações: grau de obstrução e natureza do corpo estranho; ✓ agressores redondos, são os piores e mais comuns; 10 Pneumonia lipóide óleo mineral ✓ atelectasia, enfisema, inflamação e abscesso. Pneumonia por fungos ✓Rara, histomicose, coccidioidomicose e outros. 11 Bronquiolite ✓É uma infecção viral aguda, com efeito máximo em nível bronquiolar. ✓A infecção ocorre primariamente no inverno e início da primavera ✓Até a idade de 3 anos, a maioria das crianças será infectada pelo menos uma vez ✓Embora a maioria dos casos seja pelo VSR, os adenovírus e os vírus parainfluenza também são responsáveis pela bronquiolite 12 • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Inicial • Faringite; Tosse; Espirros; Sibilos; Febre Intermitente Com progressão da doença Aumento da tosse e dos sibilos; taquipnéia e retrações; cianose Doença Grave Taquipnéia; com mais de 70irpm; prostrações, troca gasosa inadequada; ruídos respiratórios inadequados 13 CONDUTA TERAPÊUTICA ✓É tratada sintomaticamente com oxigênio, ingestão adequada de líquidos, manutenção das vias aéreas e medicações( broncodilatadores). ✓A hospitalização geralmente é recomendada para criança com desconforto respiratório. ✓Estudos demonstraram que a epinefrina racêmica produz uma melhora modesta nas condições ventilatórias. 14 ✓As tonsilas são massas de tecido linfóide localizadas na cavidade faríngea. ✓Têm as funções de filtrar e proteger o trato respiratório da invasão por microorganismos patogênicos. Etiologia: ✓Pode ser viral ou bacteriano 15 Tonsilite / Amigdalite Manifestações clínicas ✓Dificuldade de deglutição e de respiração; ✓Dor ao deglutir ✓Febre Conduta terapêutica ✓Se for viral, a doença é autolimitada, portanto o tratamento é sintomático ✓Se for bacteriana, é necessário o uso de antibióticos 16 Fibrose Cística ✓Patologia determinada por gen autossômico recessivo herdado de ambos os pais. ✓O gene mutado, localiza-se no braço longo do cromossomo 7, juntamente com seu produto protéico: regulador transmembrana da fibrose cística (RTFC). 17 ✓Viscosidade aumentada das secreções das glândulas de mucosa, ✓Elevação nos eletrólitos do suor, ✓Aumento em diversos constituintes orgânicos e enzimáticos da saliva. ✓ Obstrução mecânica causada pela viscosidade aumentada das secreções das glândulas mucosas mucoproteina espessa se acumula e as dilata, obstruindo pequenos trajetos nos órgãos como pâncreas e bronquíolos. 18 Avaliação diagnóstica: ✓Historia familiar, ausência de enzimas pancreáticas, estado nutricional, ✓aumento na concentração do suor, pneumonias de repetição, achados radiológicos. ✓Teste do suor 19 Manifestações clínicas: Íleo meconial: manifestação mais precoce da FC ✓intestino delgado bloqueado por mecônio espesso, mucilaginoso, viscoso. ✓(em cerca de 10% dos casos): distensão abdominal, vômito, incapacidade de evacuar, rápido desenvolvimento da desidratação. 20 Manifestações gastrintestinais: ✓fezes volumosas, grandes, amolecidas espumosas, odor fétido, ✓apetite voraz (inicio da doença), perda do apetite (tardiamente na doença) ✓perda de peso, fragilidade tecidual, falha no crescimento, ✓ abdome distendido, extremidades magras, palidez cutânea, avitaminose A, D, E, K anemia. ✓Prolapso de reto:obstrução intestinal por fezes espessadas ou impactadas,mais comum na lactância e infância. 21 Manifestações pulmonares: • Sinais iniciais: respirações ofegantes, tosse seca improdutiva. • Complicações: obstrução brônquica e bronquiolar por muco anormal espesso e viscoso , atelectasia em placa com hiperinsuflação, • A cça é incapaz de expectorar o muco devido sua viscosidade aumentada. Ele é excelente meio para culturas de bactérias. 22 • A reduzida troca gasosa, provoca graus variados de hipoxia e acidose • Eventualmente: dispnéia aumentada tosse paroxística, enfisema e de áreas de atelectasia em placa. • Progressivamente: tórax hiperinsuflado, em tonel, cianose, baqueteamento digital, pneumonias de repetição, pneumotórax (comum em pacientes com doença mais avançada). 23 Manifestações pancreáticas • Fibrose pancreática: Ilhotas de Langherans podem diminuir em nº à medida que a fibrose pancreática progride • Secreções espessas que bloqueiam os ductos, evitando que as enzimas pancreáticas essenciais alcancem o duodeno, causando comprometimento na digestão e absorção dos nutrientes, refletindo em fezes volumosas, repletas de lipídeos não digeridos odor fétido a partir de proteína putrificada.24 Manifestações hepáticas • no fígado podem ocorrer obstrução biliar e fibrose tornando-se mais extensas com o tempo. 25 Tratamento: • Antibioticoterapia, • Fisioterapia respiratória, • Broncodilatadores, • Oxigenoterapia hospitalar e domiciliar, • Alimentação por sonda jejunal ( incapacidade de manter peso) • Reposição de enzimas pancreáticas para a insuficiência pancreática, evita a neutralização das enzimas pelos ácidos gástricos, permitindo que a ativação ocorra no intestino delgado. 26 Cuidados: • Evitar ou minimizar as complicações pulmonares, • Nutrição adequada para o crescimento (dieta hiperproteica, hipercalorica e bem balanceada), • Auxiliar a criança e família na adaptação de um distúrbio crônico. 27 Glomeronefrite difusa aguda (GNDA) • Se manifesta após infecções : pneumocócicas, estreptocócicas e virais. • Glomérulos edemaciados e infiltrados oclusão da luz capilar, redução na filtração de plasma levando ao acúmulo de água e retenção de sódio edema • Incidência • É mais comum em meninos e na idade escolar • É rara em menores de 2 anos. 28 Manifestações Clínicas • Oligúria, • Hipertensão arterial, • Congestão circulatória, • Hematúria e proteinúria. • Edema periorbitário pela manhã, espalha-se durante o dia. • Anorexia, • Urina turva e acastanhada, • Vômitos, • Cefaléia, • Disúria,. • Palidez, • Letargia • Irritabilidade 29 Tratamento • Antibioticoterapia • Controle da PA • Equilíbrio hidroeletrolítico 30 FEBRE REUMÁTICA • Doença inflamatória que acomete o coração, articulações, SNC e tecido subcutâneo. • Infecção prévia de VAS pelo estreptococo B hemolítico do grupo A. 31 Manifestações Clínicas • Seqüela mais grave: doença cardíaca reumática – lesão e fibrose da válvula mitral . • Cardite: taquicardia, cardiomegalia, dor precordial, alterações no ECG • Eritema marginado: máculas eritematosas, sem prurido, lesões avermelhadas em tronco e membros que aparecem e desaparecem sem motivo. Este tipo de alteração cutânea está quase sempre associado a cardite. 32 • Coréia (coréia de Syndenhan): É a presença de movimentos involuntários, desordenados, mais evidentes em extremidades (braços e pernas) e no rosto. • Esses movimentos, geralmente aumentam com as tensões emocionais e cessam com o repouso. • Pode alterar o comportamento (fica mais sensível emocionalmente), a fala e a escrita. • A presença da coréia isoladamente permite o diagnóstico de FR, porque ela ocorre mais tardiamente, depois de um a seis meses após a infecção estreptocócica. 33 • Nódulos subcutâneos, são pouco comuns e geralmente estão associados a cardite. Caracterizam-se por nódulos duros, móveis, indolores localizados na pele. • Artrite é a manifestação mais comum da FR, caracterizada por uma inflamação nas articulações bastante dolorosa, com edema e hiperemia . Ocorre uma a três semanas após a infecção pelo estreptococo. Não deixa sequelas e melhora com o tratamento, que é a base de um antiinflamatório (ácido acetilsalicílico). • VHS aumentado 34 Tratamento • é necessário que seja feito uma dose de penicilina benzatina (600.000 a 1200.000 unidades) intra-muscular para erradicar o estreptococo do organismo. • Além disso, é preciso tratar a artrite, a cardite ou a coréia com os medicamentos adequados para cada situação, e conforme a gravidade do caso a criança precisa ser internada, principalmente nos casos de cardite grave. 35 • A partir daí se inicia a profilaxia secundária com penicilina benzatina a cada 21 dias, para evitar que a criança quando em contato novamente com o estreptococo venha a apresentar uma recaída • O tempo de utilização será determinado pelo médico que levará em conta se houve acometimento do coração ou não. • Nos casos em que só há artrite, a medicação poderá ser usada até 18 -21anos ou 5 anos após o diagnóstico se maior de 13 anos. • Se tiver ocorrido cardite a medicação deverá ser para toda a vida. 36 Icterícia Neonatal ✓Hiperbilirrubinemia: Acúmulo de bilirrubina no sangue, caracterizada pela icterícia. ✓A bilirrubina é o produto final do catabolismo do heme, sendo produzida principalmente pela degradação da hemoglobina das hemácias ✓Quando as hemácias são destruídas, os produtos da degradação são liberados na circulação. A hemoglobina se divide em duas frações: Heme e globina. 37 Icterícia Neonatal • O corpo absorve a globina e a fração heme é transformada em bilirrubina não conjugada; • Essa bilirrubina não conjugada , é uma substância inssolúvel; • Para ser excretada, ela deve ser conjugada com o ácido glicurônico sob ação da glicuroniltransferase formando glicuronídio de bilirrubina; • A excreção é feita com a bile. 38 Icterícia Neonatal • A bilirrubina conjugada é hidrossolúvel e sofre a ação bactericida no intestino, sendo reduzida em urobilinogênio e estercobilina; • Grande parte é eliminada nas fezes e na urina; 39 CAUSAS DA HIPERBILIRRUBINEMIA NÃO CONJUGADA ✓Na maioria dos recém-nascidos, a concentração da bilirrubina sérica, aumenta de forma transitória durante os primeiros dias de vida. ✓Normalmente, a hiperbilirrubnemia e a icterícia desaparecem no fim da primeira semana; ✓Aumento na produção de bilirrubina ✓Circulação êntero-hepática ✓Diminuição da função hepática 40 Icterícia Neonatal • Causas da icterícia fisiológica neonatal: ▪ Aumento na produção de bilirrubina ▪ Circulação êntero-hepática ▪ Diminuição da função hepática ✓A icterícia fisiológica do recém-nascido se dá pela capacidade diminuída da conjugação da bilirrubina e da capacitação hepática ineficiente na presença de um índice elevado de bilirrubina circulante 41 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA As seguintes situações sugerem hiperbilirrubinemia não fisiológica : • início de icterícia antes de 24h de vida; • QUALQUER ELEVAÇÃO DE BILIRRUBINA SÉRICA ACIMA DE 0,5 mg/dl/h; • Sinais de doença subjacente em qualquer recém-nascido; • Icterícia que persiste após 8 dias em bebê a termo ou após 14 dias em bebê prematuro; 42 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA O histórico deve abranger: • possíveis drogas utilizadas durante gestação; • Pré-natal; • Trabalho de parto; • Origem étnica • Origem familiar • Aleitamento materno 43 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA • A definição do dignóstico clínico se dá pela associação das informações anteriores, • O exame físico, alguns testes físicos e alguns testes clínicos como bilirrubina sérica total, tipagem sanguínea, rh, e teste de coombs direto( detecta doenças hemolíticas e auto imunes) • O diagnóstico precoce é essencial para evitar a encefalopatia bilirrubínica (kernicterus)!!! • É uma síndrome neurológica causada devido adeposição de bilirrubina nas células cerebrais que surgem quando os níveis de bilirrubina são maiores que 25 mg/dl com evidência de lesão neuronal e sequelas motoras graves. 44 Kernicterus - Prognóstico • Mortalidade elevada • Sobreviventes – lesões graves SNC • convulsões • atraso de desenvolvimento • disartria • Surdez • alterações dos movimentos oculares • incoordenação neuro-muscular 45 46 Zona I = Cabeça e pescoço Zona II = Tronco até umbigo Zona III = Hipogástrio e coxas Zona IV = Joelhos e cotovelos até punhos e tornozelos Zona V = Mãos e pés, inclusive palmas e plantas 47 CONDUTA TERAPÊUTICA • O tratamento é feito com uso de aparelho de fototerapia e/ou exsanguineotransfusão em casos mais graves . • FOTOTERAPIA • Por meio de fotoisomerização, a fototerpia auxilia na degradação da bilirrubina não conjugada, formando produtos finais não tóxicos que são excretados pelas vias biliare urinária • EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO • Remove parcialmente hemácias hemolisadas; anticorpos ligados ou não às hemácias; bilirrubina plasmática. • Diminui rapidamente os níveis séricos de bilirrubina. • Indicação precoce nos casos em que ocorre aumento da hemólise 48 CONDUTA TERAPÊUTICA • Não só o nível sérico da bilirrubina definirá a indicação do uso da fototerapia, o peso ao nascer e a idade gestacional além dos tipos de aparelhos disponíveis em cada serviços, são dados importantes para definir o início do tratamento 49 OBSERVAÇÕES • O comprimento da onda de luz ideal para absorção da bilirrubina compreende de 425 a 475 nm emitidos pelas lâmpadas azuis especiais ou superblue. • A radiância deve ser aferida diariamente quando a fototerapia está sendo utilizada • O aparelho para essa leitura chama-se fotodensímetro ou radiômetro 50 TIPOS DE FOTOTERAPIA 51 TIPOS DE FOTOTERAPIA 52 TIPOS DE FOTOTERAPIA • BILI-BERÇO • Trata-se de um berço de acrílico com 3 lâmpadas fluorescentes azuis no centro e duas lâmpadas fluorescentes nas laterais. • Fototerapia de alta intensidade. • Irradiância – 18 a 27 µw/cm2/nm 53 TIPOS DE FOTOTERAPIA • BILITRON ➢ No Brasil, a FANEM lançou o BILITRON que utiliza uma nova fonte de luz, chamada Super Led (Light Emitting Diode), com lâmpadas eletrônicas já focadas no espectro azul que não necessitam de filtros para o uso neonatal. ➢ A superfície corporal exposta à luz é maior do que a conseguida com a fototerapia halógena. ➢ Distância de 30 cm do foco de luz ao RN. ➢ Duração média das lampadas de 20.000 horas. ➢ O uso continuo, o super led tem uma vida média de 01 ano 54 TIPOS DE FOTOTERAPIA 55 BILITRON 56 CUIDADOS DE ENFERMAGEM Em relação aos aparelhos: • Verificar qto a segurança elétrica, mecânica e térmica; • Verificar se as lâmpadas utilizadas possuem filtros p absorção dos raios ultravioletas • Lâmp. azuis: são ineficazes após 200h a 400h de uso, portanto devem possuir registro do tempo de uso para serem substituídas 57 CUIDADOS DE ENFERMAGEM Em relação ao neonato: • Despir totalmente o neonato; • Posicionar o aparelho de fototerapia aproximadamente 45 a 50 cm de distância da criança • Certificar-se de que a maior área corpórea do neonato está sendo exposta à fonte luminosa • Proteger os olhos do recém-nascido com máscara de cor escura 58 CUIDADOS DE ENFERMAGEM • intensificar a higiene ocular desse bebê • realizar mudança de decúbito a cada 3 horas • avaliar constantemente o estado de hidratação • instituir curva térmica • estimular a ingesta hídrica • instituir balanço hídrico • observar e registrar a frequência e as características das fezes 59 CUIDADOS DE ENFERMAGEM • pesar esse bebê duas vezes ao dia ou de acordo com a rotina da instituição • favorecer o vínculo afetivo entre binômio mãe-filho, retirando máscara sempre q possível (qdo o nível sérico permitir) • orientar pais sobre tratamento utilizado 60 Disfunção Gastrintestinal • Diarréia Aguda • Origem infecciosa • Reação tóxica a ingestão de venenos • Alimentação inadequada • Infecções fora do trato GI (doenças contagiosas, infecções das vias respiratórias ou urinárias) • É autolimitada, quando a desidratação não provoca complicações. • Antibioticoterapia pode provocar a diarréia em crianças61 Diarréia Crônica: • Está associada a distúrbio de má absorção, • Defeitos anatômicos, • Motilidade intestinal anormal, • Reação alérgica, ou resposta inflamatória a longo prazo. 62 Diarréia Crônica • Pode ser definida como: • Gastroenterite: distúrbio diarréico comprometendo o estômago e intestino. • Enterite: intestino delgado • Colite: cólon • Enterocolite: cólon e o intestino • Disenteria: inflamação intestinal que afeta principalmente o cólon, com cólicas abdominais, fezes aquosas com sangue e muco. 63 • Diarréias bacterianas: • Manifestações clínicas: • diarréia aquosa, com muco e sangue, • torna-se explosiva • distensão abdominal, • febre, • vômitos, • pode resultar em septicemia. 64 • Tratamento: • Antibioticoterapia, • Manutenção do estado hidroeletrolitico, • Precauções de contato 65 •Manifestações clínicas • Diarréia Leve: pequenas evacuações com fezes amolecidas por dia sem outra evidencia de doença. • Diarréia Moderada: várias evacuações diárias de fezes amolecidas ou líquidas, temperatura normal ou elevada, vômitos, agitação e irritabilidade, sinais de desidratação geralmente ausentes, pode apresentar perda de peso. • Diarréia Grave: evacuações numerosas ou contínuas, sinais de desidratação moderada a grave, expressão flácida e enrugada, choro agudo com sinais de irritabilidade, busca atenção dos pais, pode tornar-se letárgico, ou comatoso. 66 Tratamento da diarréia leve e moderada Objetivo : Corrigir o equilíbrio hídrico e tratar a causa. • Avaliação do desequilíbrio hidroeletrolítico; • Reidratação ; • Terapias com líquidos de manutenção; • Reintrodução de dieta adequada; • TRO – 1ª escolha de tratamento, quando não é indicado: terapia endovenosa . • Obs.: se for bacteriana, acrescentar o antibiótico prescrito 67 Tratamento da Diarréia Grave • Internação imediata, • Avaliação abrangente hidratação parenteral. • Reposição do déficit do liquido: perda de peso e sinais clínicos • Reposição com bicarbonato - Acidose metabólica • Obs,: se for bacteriana, acrescentar o antibiótico prescrito 68 Cuidados: • Instituir precauções de contato (atenção ao agente etiológico) • Monitorar líquidos endovenosos, • A família deverá receber suporte e educação apropriada. • Atentar para o sensório da criança, • Controlar e registrar as perdas, • Instituir balanço hídrico. 69 FIM! 70
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