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Patologias clínicas na infância 2017

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Patologias clínicas na 
infância
Pneumonias inflamação do parênquima pulmonar, é comum durante 
toda a infância, predominando na lactância e no início da infância. 
Ela pode ser primária ou como uma complicação de outra doença.
1
Vários tipos de pneumonias incluem:
Pneumonia lobar grande parte de um ou mais lobos pulmonares é 
atingida.
2
Broncopneumonia broncopneumonia é um tipo de pneumonia que 
afeta diferentes e pequenas regiões do pulmão.
3
• Pneumonia intersticial o processo inflamatório fica confinado 
dentro das paredes alveolares (interstício) e dos tecidos 
periobrônquicos
4
As pneumonias também são classificadas de acordo com o agente 
etiológico:
Pneumonia Viral
Ocorrem com mais frequência que as bacterianas, em crianças de
todas as idades
✓ Estão associadas às IRAS;
✓ o VSR é o agente etiológico, na sua maioria(lactentes) o
parainfluenza ,influenza e metapneumovírus humano e
adenovírus em crianças mais velhas;
✓O prognóstico é geralmente bom;
✓Pode ser aguda ou insidiosa;
✓Forma leve: febre baixa, tosse discreta, indisposição;
✓Forma Graves: febre alta, tosse intensa, prostração;
✓Tosse normalmente improdutiva no início da doença;
✓Creptações, estertores e diminuição dos MVUA à ausculta
pulmonar
5
Pneumonia bacteriana
A maior parte das crianças com pneumonia pode ser
tratada em casa, se o diagnóstico for precoce juntamente
com o tratamento
✓Padrões clínicos distintos, estabelecimento abrupto, normalmente
precedida de infecção viral.
✓Febre, indisposição, respirações rápidas e superficiais, tosse e dor
torácica (exacerbada pela respiração profunda) derrames pleural não
purulentos.
6
✓ Pneumonia pneumocócica e Pneumonia
estreptocócica variam em duração, geralmente
com boa resolutividade, trat° em casa, antibióticos,
repouso no leito, ingesta hídrica e antitérmicos.
Prognóstico satisfatório, recuperação
rápida.
✓ Pneumonia estafilocócica é o patógeno
bacteriano mais comum. Derrame pleural, empiema
(ou piotórax), piopneumotórax ou pneumotórax
hipertensivo, drenagem fechada contínua, evolução
prolongada; Hospitalização é indicada.
7
Pneumonia Atípica Primária
Refere-se à pneumonia que é causada por outros patógenos
tradicionalmente mais comuns e prontamente cultivadas
✓10 a 20% das hospitalizações por M. pneumoniae e
Chlamydia pneumoniae ;
✓mais prevalente no Outono e no Inverno onde há
aglomerações de pessoas;
✓recuperação:7 a 10 dias com tratamento
sintomático, hospitalização é rara;
8
Pneumonia Atípica Primária
✓ pode ser súbita e insidiosa:
✓ febre, calafrios(crianças com mais idade)
✓ cefaléia, indisposição, anorexia,
✓mialgia, seguida por rinite, faringite,
✓ tosse seca.(inicialmente não produtiva, em seguida
escarro seromucóide, até mucopurulento ou tinto de
sangue)
✓estertores crepitantes ou bolhosos.
9
Pneumonia por aspiração
Ocorre quando alimentos, secreções, materiais inertes, compostos voláteis ou 
líquidos entram no pulmão e causam inflamação e uma pneumonite química 
✓ Acomete: Rn, lactentes com dificuldade de deglutição;
✓Estridor, sibilância, retração esternal e tosse;
✓Alterações: grau de obstrução e natureza do corpo estranho;
✓ agressores redondos, são os piores e mais comuns;
10
Pneumonia lipóide óleo mineral
✓ atelectasia, enfisema, inflamação e abscesso.
Pneumonia por fungos
✓Rara, histomicose, coccidioidomicose e 
outros.
11
Bronquiolite
✓É uma infecção viral aguda, com efeito máximo em nível
bronquiolar.
✓A infecção ocorre primariamente no inverno e início da
primavera
✓Até a idade de 3 anos, a maioria das crianças será infectada
pelo menos uma vez
✓Embora a maioria dos casos seja pelo VSR, os adenovírus e os
vírus parainfluenza também são responsáveis pela
bronquiolite
12
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Inicial
• Faringite; Tosse; Espirros; Sibilos; Febre Intermitente
Com progressão da doença
Aumento da tosse e dos sibilos; taquipnéia e retrações; cianose
Doença Grave
Taquipnéia; com mais de 70irpm; prostrações, troca gasosa
inadequada; ruídos respiratórios inadequados
13
CONDUTA TERAPÊUTICA
✓É tratada sintomaticamente com oxigênio, ingestão 
adequada de líquidos, manutenção das vias aéreas e 
medicações( broncodilatadores).
✓A hospitalização geralmente é recomendada para 
criança com desconforto respiratório.
✓Estudos demonstraram que a epinefrina racêmica 
produz uma melhora modesta nas condições 
ventilatórias.
14
✓As tonsilas são massas de tecido linfóide localizadas na 
cavidade faríngea.
✓Têm as funções de filtrar e proteger o trato respiratório da 
invasão por microorganismos patogênicos.
Etiologia:
✓Pode ser viral ou bacteriano
15
Tonsilite / Amigdalite
Manifestações clínicas
✓Dificuldade de deglutição e de respiração;
✓Dor ao deglutir
✓Febre
Conduta terapêutica
✓Se for viral, a doença é autolimitada, portanto o tratamento é sintomático
✓Se for bacteriana, é necessário o uso de antibióticos
16
Fibrose Cística
✓Patologia determinada por gen autossômico recessivo 
herdado de ambos os pais.
✓O gene mutado, localiza-se no braço longo do 
cromossomo 7, juntamente com seu produto protéico: 
regulador transmembrana da fibrose cística (RTFC).
17
✓Viscosidade aumentada das secreções das glândulas de 
mucosa,
✓Elevação nos eletrólitos do suor, 
✓Aumento em diversos constituintes orgânicos e 
enzimáticos da saliva.
✓ Obstrução mecânica causada pela viscosidade
aumentada das secreções das glândulas mucosas
mucoproteina espessa se acumula e as dilata,
obstruindo pequenos trajetos nos órgãos como
pâncreas e bronquíolos.
18
Avaliação diagnóstica:
✓Historia familiar, ausência de enzimas pancreáticas, 
estado nutricional, 
✓aumento na concentração do suor, pneumonias de 
repetição, achados radiológicos.
✓Teste do suor
19
Manifestações clínicas:
Íleo meconial: manifestação mais precoce da FC
✓intestino delgado bloqueado por mecônio espesso,
mucilaginoso, viscoso.
✓(em cerca de 10% dos casos): distensão abdominal,
vômito, incapacidade de evacuar, rápido
desenvolvimento da desidratação.
20
Manifestações gastrintestinais:
✓fezes volumosas, grandes, amolecidas espumosas, odor
fétido,
✓apetite voraz (inicio da doença), perda do apetite
(tardiamente na doença)
✓perda de peso, fragilidade tecidual, falha no crescimento,
✓ abdome distendido, extremidades magras, palidez
cutânea, avitaminose A, D, E, K anemia.
✓Prolapso de reto:obstrução intestinal por fezes
espessadas ou impactadas,mais comum na lactância e
infância.
21
Manifestações pulmonares:
• Sinais iniciais: respirações ofegantes, tosse seca
improdutiva.
• Complicações: obstrução brônquica e bronquiolar por
muco anormal espesso e viscoso , atelectasia em placa
com hiperinsuflação,
• A cça é incapaz de expectorar o muco devido sua
viscosidade aumentada. Ele é excelente meio para
culturas de bactérias.
22
• A reduzida troca gasosa, provoca graus variados de 
hipoxia e acidose
• Eventualmente: dispnéia aumentada tosse paroxística, 
enfisema e de áreas de atelectasia em placa.
• Progressivamente: tórax hiperinsuflado, em tonel, 
cianose, baqueteamento digital, pneumonias de 
repetição, pneumotórax (comum em pacientes com 
doença mais avançada).
23
Manifestações pancreáticas
• Fibrose pancreática: Ilhotas de Langherans podem
diminuir em nº à medida que a fibrose
pancreática progride
• Secreções espessas que bloqueiam os ductos, evitando
que as enzimas pancreáticas essenciais alcancem o
duodeno, causando comprometimento na digestão e
absorção dos nutrientes, refletindo em fezes
volumosas, repletas de lipídeos não digeridos odor
fétido a partir de proteína putrificada.24
Manifestações hepáticas
• no fígado podem ocorrer obstrução biliar e fibrose 
tornando-se mais extensas com o tempo.
25
Tratamento: 
• Antibioticoterapia,
• Fisioterapia respiratória,
• Broncodilatadores,
• Oxigenoterapia hospitalar e domiciliar,
• Alimentação por sonda jejunal ( incapacidade de manter peso)
• Reposição de enzimas pancreáticas para a insuficiência pancreática, evita
a neutralização das enzimas pelos ácidos gástricos, permitindo que a
ativação ocorra no intestino delgado.
26
Cuidados:
• Evitar ou minimizar as complicações pulmonares,
• Nutrição adequada para o crescimento (dieta hiperproteica,
hipercalorica e bem balanceada),
• Auxiliar a criança e família na adaptação de um distúrbio crônico.
27
Glomeronefrite difusa aguda (GNDA)
• Se manifesta após infecções : pneumocócicas, estreptocócicas e virais.
• Glomérulos edemaciados e infiltrados oclusão da luz capilar, redução
na filtração de plasma levando ao acúmulo de água e retenção de sódio
edema
• Incidência
• É mais comum em meninos e na idade escolar
• É rara em menores de 2 anos. 28
Manifestações Clínicas
• Oligúria,
• Hipertensão arterial,
• Congestão circulatória,
• Hematúria e proteinúria.
• Edema periorbitário pela manhã, espalha-se durante o dia.
• Anorexia,
• Urina turva e acastanhada,
• Vômitos,
• Cefaléia,
• Disúria,.
• Palidez,
• Letargia
• Irritabilidade
29
Tratamento
• Antibioticoterapia
• Controle da PA
• Equilíbrio hidroeletrolítico
30
FEBRE REUMÁTICA
• Doença inflamatória que acomete o coração, articulações, 
SNC e tecido subcutâneo. 
• Infecção prévia de VAS pelo estreptococo B hemolítico do 
grupo A.
31
Manifestações Clínicas
• Seqüela mais grave: doença cardíaca reumática – lesão e fibrose 
da válvula mitral .
• Cardite: taquicardia, cardiomegalia, dor precordial, alterações no 
ECG
• Eritema marginado: máculas eritematosas, sem prurido, lesões 
avermelhadas em tronco e membros que aparecem e 
desaparecem sem motivo. Este tipo de alteração cutânea está 
quase sempre associado a cardite. 
32
• Coréia (coréia de Syndenhan): É a presença de movimentos
involuntários, desordenados, mais evidentes em extremidades
(braços e pernas) e no rosto.
• Esses movimentos, geralmente aumentam com as tensões
emocionais e cessam com o repouso.
• Pode alterar o comportamento (fica mais sensível
emocionalmente), a fala e a escrita.
• A presença da coréia isoladamente permite o diagnóstico de FR,
porque ela ocorre mais tardiamente, depois de um a seis meses
após a infecção estreptocócica.
33
• Nódulos subcutâneos, são pouco comuns e geralmente estão 
associados a cardite. Caracterizam-se por nódulos duros, móveis, 
indolores localizados na pele. 
• Artrite é a manifestação mais comum da FR, caracterizada por uma 
inflamação nas articulações bastante dolorosa, com edema e 
hiperemia . Ocorre uma a três semanas após a infecção pelo 
estreptococo. Não deixa sequelas e melhora com o tratamento, que 
é a base de um antiinflamatório (ácido acetilsalicílico). 
• VHS aumentado
34
Tratamento
• é necessário que seja feito uma dose de penicilina benzatina (600.000
a 1200.000 unidades) intra-muscular para erradicar o estreptococo do
organismo.
• Além disso, é preciso tratar a artrite, a cardite ou a coréia com os
medicamentos adequados para cada situação, e conforme a gravidade
do caso a criança precisa ser internada, principalmente nos casos de
cardite grave.
35
• A partir daí se inicia a profilaxia secundária com
penicilina benzatina a cada 21 dias, para evitar que a
criança quando em contato novamente com o
estreptococo venha a apresentar uma recaída
• O tempo de utilização será determinado pelo médico
que levará em conta se houve acometimento do
coração ou não.
• Nos casos em que só há artrite, a medicação poderá ser
usada até 18 -21anos ou 5 anos após o diagnóstico se
maior de 13 anos.
• Se tiver ocorrido cardite a medicação deverá ser para
toda a vida.
36
Icterícia Neonatal
✓Hiperbilirrubinemia:
Acúmulo de bilirrubina no sangue, caracterizada pela
icterícia.
✓A bilirrubina é o produto final do catabolismo do heme,
sendo produzida principalmente pela degradação da
hemoglobina das hemácias
✓Quando as hemácias são destruídas, os produtos da
degradação são liberados na circulação. A hemoglobina se
divide em duas frações:
Heme e globina. 37
Icterícia Neonatal
• O corpo absorve a globina e a fração heme é transformada em
bilirrubina não conjugada;
• Essa bilirrubina não conjugada , é uma substância inssolúvel;
• Para ser excretada, ela deve ser conjugada com o ácido
glicurônico sob ação da glicuroniltransferase formando
glicuronídio de bilirrubina;
• A excreção é feita com a bile.
38
Icterícia Neonatal
• A bilirrubina conjugada é hidrossolúvel e sofre a ação 
bactericida no intestino, sendo reduzida em urobilinogênio e 
estercobilina;
• Grande parte é eliminada nas fezes e na urina;
39
CAUSAS DA HIPERBILIRRUBINEMIA 
NÃO CONJUGADA
✓Na maioria dos recém-nascidos, a concentração da bilirrubina
sérica, aumenta de forma transitória durante os primeiros dias
de vida.
✓Normalmente, a hiperbilirrubnemia e a icterícia desaparecem
no fim da primeira semana;
✓Aumento na produção de bilirrubina
✓Circulação êntero-hepática
✓Diminuição da função hepática
40
Icterícia Neonatal
• Causas da icterícia fisiológica neonatal:
▪ Aumento na produção de bilirrubina
▪ Circulação êntero-hepática
▪ Diminuição da função hepática
✓A icterícia fisiológica do recém-nascido se dá pela capacidade 
diminuída da conjugação da bilirrubina e da capacitação 
hepática ineficiente na presença de um índice elevado de 
bilirrubina circulante
41
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
As seguintes situações sugerem hiperbilirrubinemia não
fisiológica :
• início de icterícia antes de 24h de vida;
• QUALQUER ELEVAÇÃO DE BILIRRUBINA SÉRICA ACIMA DE 0,5
mg/dl/h;
• Sinais de doença subjacente em qualquer recém-nascido;
• Icterícia que persiste após 8 dias em bebê a termo ou após 14
dias em bebê prematuro;
42
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
O histórico deve abranger: 
• possíveis drogas utilizadas durante gestação;
• Pré-natal;
• Trabalho de parto;
• Origem étnica
• Origem familiar
• Aleitamento materno
43
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
• A definição do dignóstico clínico se dá pela associação das
informações anteriores,
• O exame físico, alguns testes físicos e alguns testes clínicos como
bilirrubina sérica total, tipagem sanguínea, rh, e teste de coombs
direto( detecta doenças hemolíticas e auto imunes)
• O diagnóstico precoce é essencial para evitar a encefalopatia 
bilirrubínica (kernicterus)!!!
• É uma síndrome neurológica causada devido adeposição de
bilirrubina nas células cerebrais que surgem quando os níveis de
bilirrubina são maiores que 25 mg/dl com evidência de lesão
neuronal e sequelas motoras graves.
44
Kernicterus - Prognóstico
• Mortalidade elevada
• Sobreviventes – lesões graves SNC
• convulsões 
• atraso de desenvolvimento
• disartria
• Surdez 
• alterações dos movimentos oculares
• incoordenação neuro-muscular
45
46
 Zona I = Cabeça e pescoço
 Zona II = Tronco até umbigo
 Zona III = Hipogástrio e 
coxas
 Zona IV = Joelhos e cotovelos 
até punhos e tornozelos
 Zona V = Mãos e pés, inclusive 
palmas e plantas
47
CONDUTA TERAPÊUTICA
• O tratamento é feito com uso de aparelho de fototerapia
e/ou exsanguineotransfusão em casos mais graves .
• FOTOTERAPIA
• Por meio de fotoisomerização, a fototerpia auxilia na
degradação da bilirrubina não conjugada, formando produtos
finais não tóxicos que são excretados pelas vias biliare
urinária
• EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO
• Remove parcialmente hemácias hemolisadas; anticorpos ligados ou 
não às hemácias; bilirrubina plasmática.
• Diminui rapidamente os níveis séricos de bilirrubina.
• Indicação precoce nos casos em que ocorre aumento da hemólise
48
CONDUTA TERAPÊUTICA
• Não só o nível sérico da bilirrubina definirá a indicação
do uso da fototerapia, o peso ao nascer e a idade
gestacional além dos tipos de aparelhos disponíveis em
cada serviços, são dados importantes para definir o início
do tratamento
49
OBSERVAÇÕES
• O comprimento da onda de luz ideal para absorção da 
bilirrubina compreende de 425 a 475 nm emitidos pelas 
lâmpadas azuis especiais ou superblue.
• A radiância deve ser aferida diariamente quando a fototerapia
está sendo utilizada
• O aparelho para essa leitura chama-se fotodensímetro ou
radiômetro
50
TIPOS DE FOTOTERAPIA
51
TIPOS DE FOTOTERAPIA 
52
TIPOS DE FOTOTERAPIA 
• BILI-BERÇO
• Trata-se de um berço de acrílico com 3 lâmpadas 
fluorescentes azuis no centro e duas lâmpadas 
fluorescentes nas laterais.
• Fototerapia de alta intensidade.
• Irradiância – 18 a 27 µw/cm2/nm
53
TIPOS DE FOTOTERAPIA 
• BILITRON
➢ No Brasil, a FANEM lançou o BILITRON que utiliza uma nova fonte de 
luz, chamada Super Led (Light Emitting Diode), com lâmpadas 
eletrônicas já focadas no espectro azul que não necessitam de filtros 
para o uso neonatal.
➢ A superfície corporal exposta à luz é maior do que a conseguida com 
a fototerapia halógena.
➢ Distância de 30 cm do foco de luz ao RN.
➢ Duração média das lampadas de 20.000 horas.
➢ O uso continuo, o super led tem uma vida média de 01 ano
54
TIPOS DE FOTOTERAPIA 
55
BILITRON
56
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Em relação aos aparelhos:
• Verificar qto a segurança elétrica, mecânica e térmica;
• Verificar se as lâmpadas utilizadas possuem filtros p
absorção dos raios ultravioletas
• Lâmp. azuis: são ineficazes após 200h a 400h de uso,
portanto devem possuir registro do tempo de uso para
serem substituídas
57
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Em relação ao neonato:
• Despir totalmente o neonato;
• Posicionar o aparelho de fototerapia aproximadamente 45 a 
50 cm de distância da criança
• Certificar-se de que a maior área corpórea do neonato está 
sendo exposta à fonte luminosa
• Proteger os olhos do recém-nascido com máscara de cor 
escura
58
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• intensificar a higiene ocular desse bebê
• realizar mudança de decúbito a cada 3 horas
• avaliar constantemente o estado de hidratação
• instituir curva térmica
• estimular a ingesta hídrica
• instituir balanço hídrico
• observar e registrar a frequência e as características das fezes
59
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• pesar esse bebê duas vezes ao dia ou de acordo com a rotina 
da instituição
• favorecer o vínculo afetivo entre binômio mãe-filho, retirando 
máscara sempre q possível (qdo o nível sérico permitir)
• orientar pais sobre tratamento utilizado
60
Disfunção Gastrintestinal
• Diarréia Aguda
• Origem infecciosa
• Reação tóxica a ingestão de venenos
• Alimentação inadequada
• Infecções fora do trato GI (doenças contagiosas, 
infecções das vias respiratórias ou urinárias)
• É autolimitada, quando a desidratação não provoca 
complicações.
• Antibioticoterapia pode provocar a diarréia em crianças61
Diarréia Crônica:
• Está associada a distúrbio de má absorção, 
• Defeitos anatômicos,
• Motilidade intestinal anormal, 
• Reação alérgica, ou resposta inflamatória a longo prazo.
62
Diarréia Crônica
• Pode ser definida como:
• Gastroenterite: distúrbio diarréico comprometendo o estômago e 
intestino.
• Enterite: intestino delgado
• Colite: cólon
• Enterocolite: cólon e o intestino 
• Disenteria: inflamação intestinal que afeta principalmente o cólon, com 
cólicas abdominais, fezes aquosas com sangue e muco.
63
• Diarréias bacterianas:
• Manifestações clínicas:
• diarréia aquosa, com muco e sangue, 
• torna-se explosiva 
• distensão abdominal,
• febre,
• vômitos, 
• pode resultar em septicemia.
64
• Tratamento:
• Antibioticoterapia,
• Manutenção do estado hidroeletrolitico,
• Precauções de contato
65
•Manifestações clínicas 
• Diarréia Leve: pequenas evacuações com fezes amolecidas por dia 
sem outra evidencia de doença.
• Diarréia Moderada: várias evacuações diárias de fezes amolecidas ou 
líquidas, temperatura normal ou elevada, vômitos, agitação e 
irritabilidade, sinais de desidratação geralmente ausentes, pode 
apresentar perda de peso.
• Diarréia Grave: evacuações numerosas ou contínuas, sinais de 
desidratação moderada a grave, expressão flácida e enrugada, choro 
agudo com sinais de irritabilidade, busca atenção dos pais, pode 
tornar-se letárgico, ou comatoso.
66
Tratamento da diarréia leve e moderada
Objetivo : Corrigir o equilíbrio hídrico e tratar a causa.
• Avaliação do desequilíbrio hidroeletrolítico;
• Reidratação ;
• Terapias com líquidos de manutenção;
• Reintrodução de dieta adequada;
• TRO – 1ª escolha de tratamento, quando não é indicado: terapia
endovenosa .
• Obs.: se for bacteriana, acrescentar o antibiótico prescrito
67
Tratamento da Diarréia Grave
• Internação imediata,
• Avaliação abrangente hidratação parenteral.
• Reposição do déficit do liquido: perda de peso e sinais clínicos
• Reposição com bicarbonato - Acidose metabólica
• Obs,: se for bacteriana, acrescentar o antibiótico prescrito
68
Cuidados:
• Instituir precauções de contato (atenção ao agente etiológico)
• Monitorar líquidos endovenosos,
• A família deverá receber suporte e educação apropriada.
• Atentar para o sensório da criança,
• Controlar e registrar as perdas,
• Instituir balanço hídrico.
69
FIM!
70

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