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Afecções Cirúrgicas 2017

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Afecções Cirúrgicas
Refluxo gastresofágico
• Pode ser definido como uma disfunção do
esôfago distal, causando um retorno
freqüente do conteúdo estomacal
do esôfago.
Diagnóstico:
Quadro clínico, estudo do pH, SEED, USG
Prognóstico : Favorável
Manifestações Clínicas
Irritação com choro contínuo
Crise emética
Perda ponderal
Esofagite
Anemia, irritabilidade
Pneumonia por aspiração
Sono interrompido com freqüência,
bruxismos, alguns minutos após alimentação
Apnéia, bradicardia logo após alimentação
( dependendo do grau do refluxo)
Tratamento x Cuidados
Posicionar o RN em pé no colo até eructar,
após cada mamada, antes de colocá-lo no
berço
Posicionar o Rn em decúbito ventral com
cabeceira a 45º por 1 h a 2h após a dieta.
Dieta fracionada e engrossada
Alimentação por sonda jejunal (criança
internada)
Tratamento x Cuidados
Medicamentos: favorecem o esvaziamento 
gástrico e aumenta a motilidade
gastrointestinal.
Cirúrgico: técnica utilizada na diminuição 
do esfíncter gastresofágico, dificultando o
refluxo, conseqüentemente diminuindo o 
vômito
Atresia esofágica com fistula 
traqueosofágica (FTE):
Incapacidade do esôfago se
desenvolver como uma passagem
contínua.
Podem ocorrer separados ou em
combinação, são fatais sem
diagnóstico e tratamento precoce.
Incidência : 1/3000 nascidos vivos, maior
em prematuros, sem distinção de sexo.
Síndrome de Vater : combinação de
anomalias vertebrais, anorretais e renais,
além da FTE.
95% dos casos de atresia esofágica e FTE,
o segmento esofágico proximal termina em bolsa
cega, enquanto o distal esta preso a traquéia
ou brônquio principal por uma pequena fistula.
Avaliação diagnóstica: sala de parto, Rx.
QUADRO CLÍNICO FTE:
Salivação excessiva, 
acompanhada de tosse, 
asfixia e cianose, apneia, 
aumento da angústia respiratória após 
alimentação,
 distensão abdominal.
Correção cirúrgica primária:
 Toracotomia com secção e ligadura da fístula com
anastomose terminal do esôfago.
Utiliza-se a GTT até a cicatrização da anastomose
esofágica em torno do 20 dia de PO, inicia-se a
alimentação oral.
Correção cirúrgica em prematuros com anomalias 
múltiplas: 
 Gastrostomia
 Submetido a vários estágios de cirurgias
 Esofagostomia cervical (quando não se pode fazer a 
anastomose esofágica)
Cirurgia paliativa: manter a GTT.
Prognóstico:
Está associado com o peso ao nascer;
Anomalias congênitas associadas ;
Sobrevida em 100% nos Rn e lactentes
a termos, sem distúrbios respiratórios
graves ou outras anomalias;
Complicações maiores: Pré termo, baixo
peso e anomalias associadas.
Enfermagem:
Pré operatório:
Observar nas 1ªh de vida a aceitação da
Alimentação;
 Suspender dieta imediatamente;
 Observar e registrar a salivação
excessiva;
 Acomodar em posição supina com
cabeceira elevada a 30º;
 Aspirar VAS com frequência ( de acordo
com sua avaliação)
Pós operatório:
 Realizar os cuidados específicos para RN de alto 
risco;
 Manter a incubadora aquecida, 
 Manter a sonda de GTT em sifonagem até a 
tolerância para alimentação (5º ao 7ºdia PO).
 Registrar resíduo gástrico;
 Trocar curativo cirúrgico de acordo com a rotina 
da instituição;
 Promover conforto e analgesia;
 Orientação aos pais quanto a nova imagem da 
criança
Hérnias
Protusão de parte de um órgão ou vários 
órgãos através de uma abertura anormal.
Encarcerada: não consegue ser reduzida 
com facilidade.
Estrangulada: o suprimento sanguíneo
para o órgão herniado encontra-se
comprometido. 
 Hérnia Diafragmática:
protusão de partes dos órgãos abdominais
através de uma abertura no diafragma.
Quadro clínico:
angústia respiratória leve a grave dentro
de poucas horas após o nascimento;
 taquipnéia,
cianose,
dispnéia
acidose grave,
ruídos respiratórios ausentes na área afetada,
pode haver ruídos intestinais.
Quadro clínico
vômitos,
 dor abdominal raramente assintomática.
Diagnóstico: radiológico.
Tratamento:
Suporte do distúrbio respiratório e
correção da acidose, antibioticoterapia e
redução cirúrgica da hérnia e reparo dodefeito.
Enfermagem
Pré-operatório: 
 Evitar choro, 
 Instalar oxigenoterapia, 
 Administrar líquidos intravenosos, 
 Manter cabeceira elevada.
 Avaliar e registrar os sinais vitais e saturação;
 Avaliar perfusão periférica
Pós-operatório: 
 Cuidados pós operatórios de rotina de criança grave ( 
curativo, sinais..)
 Apoiar os pais: criança grave
Gastrosquise
Defeito congênito da parede abdominal,
onde o intestino delgado, porção do
estômago e cólon proximal exteriorizam-se
por uma abertura lateral normalmente a
direita do cordão umbilical, não possuindo
saco peritoneal.
As alças apresentam-se ao nascimento
edemaciadas, espessadas, congestas e
aparentemente encurtadas.
Tratamento:
Dependendo do tamanho do defeito o
fechamento poderá ser feito de imediato.
Quando não for possível a redução, utiliza-
se uma bolsa de silicone (silo) onde o
conteúdo abdominal externo é colocado é a
base desta bolsa suturada abdome,
mantendo o conteúdo estéril, temperatura e
umidade constante.
Onfalocele
Defeito congênito onde a parede
abdominal anterior é desprovida de
revestimento músculo aponeurótico e
cutâneo de extensão variável.
 As vísceras abdominais se herniam pelo
cordão umbilical.
Normalmente estão cobertas pelo peritô-
nio e pelos vasos umbilicais.
Tanto artérias e veias emergem na parte
central do defeito.
 A abertura da parede pode apresentar
de diversos tamanhos geralmente maior
que 4 cm, e conter quantidade variável de
alças intestinais com ou sem fígado.
Tratamento:
Cirúrgico
Defeitos pequenos: mobilizada a pele
do abdome e tórax, é feito a sutura
sobre a membrana que cobre a
onfalocele.
Diagnóstico: USG pré-natal
Enfermagem:
Pré-operatório
Preparar todo o ambiente ANTES do parto(ambiente 
para receber o Rn totalmente estéril), 
 Manter VAS pérveas, 
 Puncionar acesso venoso, 
 Controlar e registrar os sinais vitais,
 Realizar sondagem gástrica,
 Proteger o conteúdo externo com compressas 
estéreis umedecidas com soro fisiológico até 
envolver em saco estéril (SILO) a região abdominal, 
Manter a incubadora aquecida ou UCR
Trans-operatório:
 Avaliar o Rn e mantê-lo 
hemodinamicamente estável;
 O procedimento de redução quando não 
se consegue acomodar todas as vísceras na 
cavidade abdominal é instalado uma tela 
presa a borda de pele e adapta-se um silo.
Pós operatório:
 Avaliar constantemente a coloração das alças 
intestinais dentro do SILO;
 Em caso de redução total sem o SILO trocar 
curativo de acordo com a rotina da instituição; 
Tempo em media para redução total- 20 a 30 
dias, 
 Manter acesso venoso profundo pérvio, 
Manter dieta zero, 
Instalar NPT, 
OBS.: quanto maior o tempo para redução, pior 
o prognostico. 
Hipospádia
Uretra localizada atrás da glande ou em 
qualquer ponto ao longo da superfície
ventral do corpo do pênis.
Tratamento
Cirúrgico
Conduta terapêutica
 capacitar a criança a urinar de pé,
direcionando voluntariamente o jato da
urina, melhorar o aspecto físico
da genitália, e ter um órgão
sexualmente adequado.
Epispádia
Meato encontra-se na superfície dorsal do
pênis. 
Tratamento: cirúrgico
 incluindo geralmente alongamento do
pênis e uretra e reconstrução do colo
vesical (quando necessário)
Hidrocefalia
Causada por um desequilíbrio na produçãoe absorção de LCR no sistema ventricular.
Quando a produção é maior que a absorção, 
há acumulo de liquido no sistema 
ventricular, produzindo dilatação passiva dos
ventrículos. 
Diagnóstico: 
 USG pré-natal;
no lactente antes do fechamento das 
suturas cranianas, o aumento da cabeça é o 
sinal predominante.
Causas
Malformação congênita;
 infecções;
 neoplasias e traumatismos.
Tratamento:
 direcionado para alívio da hidrocefalia;
 tratamento das complicações;
 cirúrgico (shunt ventriculoperitoneal)
Prognóstico:
 A hidrocefalia tratada corretamente possui
uma taxa de sobrevida de 80%, a maior
incidência por morte ocorre no 1 ano de
tratamento.
 Das crianças que sobrevivem 1/3 são
normais sob os pontos de vista neurológico,
a metade apresenta incapacidades
neurológicas.
Enfermagem
 Atentar para sinais de aumento da PIC,
 Observar no local de incisão do cateter,
 Observar e registrar episódios eméticos
extravasamento de LCR, 
Controlar e registrar um balanço hídrico 
rigoroso, 
 Atentar nível de consciência, bem como 
alterações no sensório, 
Enfermagem:
 Manter a cabeceira regulada ao 
dispositivo de drenagem e regular o 
volume drenado (caso seja necessário 
exteriorizar a drenagem);
 Oferecer apoio aos pais.
 Manter a cabeça lateralizada para o 
lado OPOSTO da válvula de derivação
Válvula de 
derivação Sistema externo 
Mielomeningocele
 Protusão herniária de um cisto com
aparência de saco contendo meninges, LCR
e uma porção da medula espinhal, constitui
o defeito mais comum do SNC.
Diagnóstico: Pré-natal
Complicações :
Hidrocefalia (ocorre em 90% dos casos.
Paralisia; 
Deformidades ortopédicas e 
geniturinárias; 
Possíveis problemas adquiridos que podem 
ou não estar associados: meningite, 
hipoxia, 
hemorragia ou malformações cardíacas e 
gastrointestinais. 
Enfermagem:
 Monitorar sinais vitais, 
 Controlar a ingesta e excreção, 
 Observar sinais de infecção , 
 controle da dor;
 Evitar pressão sobre o local operado;
 Promover conforto e analgesia;
Trocar curativo de acordo com a rotina 
institucional;
FIM!

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