Buscar

TGP RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

De acordo com ensinamentos da doutrina, ação seria o direito ao exercício da atividade jurisdicional ( ou poder de exigir esse direito). Invocar esse direito, implica provocar a jurisdição ( provocação necessária uma vez, em regra, ela é inerte ) , o que se exerce através de um complexo de atos denominado processo. Já em relação, as condições para o regular exercício da ação, de acordo com o novo CPC, são a legitimidade das partes (legitimidade ad causam), que é a capacidade processual, ou seja, a capacidade de estar em juízo. Assim a legitimidade das partes, corresponde a pertinência subjetiva da lide, ao verifica-la o juiz, deverá verificar se os sujeitos que figuram como autor e réu, em um dado processo, são aqueles que, considerando os fatos narrados na petição inicial,, deveriam realmente figurar como autor e réu. Outra condição, para o regular exercício de ação, é o interesse processual em agir, sendo que este se refere a necessidade, utilidade e proveito da tutela jurisdicional, para que o autor obtenha a satisfação do direito pleiteado, e justificasse na medida em que não convém ao Estado, acionar o aparato judicial,, sem que dessa atividade possa ser extraído algum resultado útil. A tutela de urgência, pode manifestar-se nas forma antecipatória e cautelar, a primeira tem natureza satisfativa, sendo que por intermédio desta, profere decisão interlocutória, no curso de um processo de conhecimento, cujo teor consiste na antecipação dos efeitos que só seriam alcançados com a prolação da sentença, Já a tutela cautelar apresenta natureza instrumental, voltando-se para um processo de conhecimento, ou para um processo de execução, não tendo o cunho satisfativo, uma vez que é somente ao final do processo, que o reconhecimento do direito que se busca será alcançado. Com o intuito de dar à prestação da tutela jurisdicional maior celeridade, o novo código traz a tutela de evidência, como inovação técnica apta a proteger um direito evidente desde o início do processo, ainda que o código anterior não abarcasse tal hipótese para permitir a antecipação da tutela final, por inexistência de urgência. A tutela de evidência é sempre incidente, podendo ser requerida tanto na petição inicial, quanto em petição avulsa. Exemplo de tutela da evidência: o autor propõe uma ação para obter a restituição de uma taxa que, em sede de recurso repetitivo, foi reconhecida como devida. Por que o processo deve tramitar segundo os rigores de todos os procedimentos, se já se sabe, de antemão, que o direito material é devido? Antecipa-se a tutela, que é evidente, em razão da tese firmada em recurso repetitivo. Um bom exemplo de tutela de urgência antecipada é o pedido de internação para a realização de cirurgia emergencial. Nesse caso, eu preciso que o meu cliente seja internado imediatamente. Uma vez obtida a tutela cautelar, o direito material estará satisfeito, pois o cliente, que já foi internado e operado, sairá do hospital sem desejar nada além do que já obteve — a não ser, a confirmação da tutela, que deverá ser transformada de provisória em definitiva, a fim de evitar que a seguradora de saúde cobre dele os custos da internação e da cirurgia. Já na tutela cautelar, o risco está na efetividade do processo futuro. Um bom exemplo: sou credora de uma dívida e pretendo ajuizar ação de cobrança contra o devedor. Antes de procurar o advogado que cuidará da ação de cobrança, verifico que o devedor, inadimplente, está vendendo os únicos bens que possui e que garantiriam o pagamento da dívida que pretendo cobrar. Ora, antes mesmo de um juiz vir a reconhecer o meu direito de crédito, preciso tomar alguma medida que garanta a efetividade da sentença que será prolatada na ação de cobrança, porque de nada adiantará vencer a ação de cobrança e não receber nada, por ausência de bens que garantam o pagamento. Proponho, então, uma tutela provisória de urgência cautelar, a fim de tornar indisponível o patrimônio do devedor e, com isso, garantir o futuro pagamento da ação de cobrança que ainda será proposta. Neste caso, a indisponibilidade do patrimônio visa a garantir o processo judicial de cobrança que ainda será ajuizado.

Continue navegando