Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL RICARDO DO ESPIRITO SANTO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – lABORATÓRIO 1 ATÉ LABORATÓRIO 5 SOROCABA 2017 RICARDO DO ESPIRITO SANTO RA: C55395-6 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – LABORATÓRIO 1 ATÉ LABORATÓRIO 5 Trabalho apresentado à Universidade Paulista junto ao curso de Engenharia Civil como exigência parcial para o cumprimento do semestre do curso. Orientador de laboratório: Prof.Dr. Marisa Resende Bernardes. Orientador teórico: Prof. Me.Sérgio Barcci. SOROCABA 2017 RICARDO DO ESPIRITO SANTO RA: C55395-6 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – LABORATÓRIO 1 ATÉ LABORATÓRIO 5 Trabalho apresentado à Universidade Paulista junto ao curso de Engenharia Civil como exigência parcial para o cumprimento do semestre do curso. Aprovado pela Banca Examinadora em _____ de ______________ de 2017. BANCA EXAMINADORA Professor(a) ___________________ – UNIP Professor(a) ___________________ – UNIP RESUMO Neste documento, relata-se á cinco diferentes procedimentos experimentais realizados em laboratório a fim de se determinar características particulares do agregado miúdo areia. Características essas como a massa específica, massa unitária, coeficiente de vazios e umidade superficial utilizando-se de diferentes processos: método do Frasco de Chapman - NBR 9776, técnica da caixa de paralelepípedo e através do aparelho SPEEDY-DNER–ME 52–64. Palavras-chaves: Frasco Chapman. Agregado miúdo. Aparelho Speedy. ABSTRACT In this document, it will be reported five different experimental procedures carried out in the laboratory in order to determine particular characteristics of aggregate sand kid. Characteristics such as density, unit mass, empty coefficient and surface moisture using different processes: Chapman-bottle method - NBR 9776, parallelepiped box technique and through the equipment Speedy-DNER-ME 52-64. Keywords: Chapman Bottle. Kid aggregate. Equipment Speedy. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2.1 LABORAÓRIO 1 10 2.2 Definições de massa específica 10 2.3 Objetivo 10 2.4 Materiais utilizados 11 2.5 Imagens dos materiais utilizados 11 2.6 Procedimento experimental 15 2.7 Resultados 16 2.8 Tabela e resultados obtidos 17 2.9 Tabela 17 2.10 Fórmulas e cálculos 17 2.11 Calculo 1 17 2.12 Calculo 2 17 2.13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 3.1 LABORATÓRIO 2 18 3.2 Definições de massa unitária 18 3.3 OBJETIVOS 18 3.4 MATERIAIS UTILIZADOS 18 3.5 IMAGENS DOS MATERIAiS UTILIZADOS 19 3.6 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 20 3.7 RESULTADOS 21 3.8 TABELA E RESULTADOS OBTIDOS. 21 3.9 Tabela 21 3.10 Fórmulas e cálculos 21 3.11 Calculo 1 21 3.12 CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 4.1 LABORATÓRIO 3 22 4.1 Definições de coeficiente de vazios 22 4.2 OBJETIVOS 22 4.3 MATERIAS UTILIZADOS 22 4.4 IMAGENS DOS MATERIAiS UTILIZADOS 22 4.5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 24 4.6 RESULTADOS 24 4.7 TABELA E RESULTADOS OBTIDOS 25 4.8 Tabela 25 4.9 Fórmulas e cálculos 25 4.10 Cálculo 1 25 4.11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25 5.1 Laboratório 4 26 5.2 Definição de umidade superficial 26 5.3 Objetivo 26 5.4 Materiais utilizados 26 5.5 Imagens dos materiais utilizados 26 5.6 Procedimento experimental 28 5.7 Resultados 28 5.8 Tabela e resultados obtidos 29 5.9 Tabela 29 5.10 Fórmulas e cálculos 29 5.11 Cálculo 1 29 5.12 Considerações finais 29 6.1 Laboratório 5 30 6.2 Definição 30 6.3 Objetivos 30 6.4 materiais utilizados 30 6.5 Imagens dos materiais utilizados 31 6.6 Procedimento experimental 32 6.7 Resultados 33 6.8 Tabela e resultados obtidos 33 6.9 Tabela 1 33 6.10 Tabela 2 – Speedy 33 6.11 Considerações finais 34 REFERÊNCIAS 35 ANEXO I – Declaração de Autoria do Grupo 36 INTRODUÇÃO A utilização de bens minerais pelo homem é tão antiga quanto sua história, o que pode ser observado no registro das atividades humanas, que buscam suas referências iniciais na dependência do homem em relação aos recursos minerais. Assim, as fases de evolução da humanidade são divididas em função dos tipos de minerais utilizados: idades da pedra, do bronze e do ferro. Essa dependência do homem com relação as substancias minerais adquire, na atualidade, uma relevante importância, na medida em que a mineração fornece os principais elementos e comodidades da vida humana, a tal ponto que o consumo de minério por habitante é considerado como um dos índices de avaliação do nível de desenvolvimento dos países. (SINTONI,2003). A atividade extrativista de areia é uma importante atividade minerária, sendo a areia considera produto básico na construção civil. De acordo com Vieira (2005), é incontestável que a atividade de extração de areia é essencial ao desenvolvimento econômico da sociedade atual. Muitos também consideram a atividade essencial no desassoreamento de rios já degradados, porém, infelizmente essa atividade além desses benefícios acarreta uma série de prejuízos ao ambiente. Segundo Tanno et al. (2003), a areia caracteriza-se pelo seu baixo valor econômico e pelo transporte de grandes volumes, o que condiciona seu aproveitamento econômico nas proximidades dos centros consumidores. Deste modo as mineradoras procuram áreas o mais próximo possível dos centros de consumo (centros urbanos na sua maioria), o que potencializa situações de conflito entre a mineração e o uso urbano do espaço. Cerca de 2.000 empresas dedicam-se à extração de areia no país, essa produção é destinada tanto para a construção civil como à indústria (DNPM, 2010). Destacam-se entre os principais polos de produção de areia o do Vale do Rio Paraíba do Sul, no estado de São Paulo. Outras regiões produtoras são Sorocaba, Piracicaba e Vale do Rio Ribeira de Iguape, também no estado de São Paulo; e Seropédica, Itaguaí, Barra de São João e Silva Jardim, no estado do Rio de Janeiro; rio Guaíba, Caí e Jacuí, no estado do Rio Grande do Sul; Vale do Rio Itajaí, em Santa Catarina; Várzea do Rio Iguaçu na Região Metropolitana de Curitiba; Vale do Rio Tibagi no município de Ponta Grossa (PR) e o Rio Paraná na Região de Guaíra (PR). A maior produção de areia no Brasil é do estado de São Paulo, que também é o maior centro consumidor desse bem natural; o estado do Paraná produz 7 % da produção nacional. A produção nacional bruta de areia em 2009 foi de 266.085.517 toneladas (DNPM, 2010). Um levantamento da FIPE (2001) para o projeto Diretrizes para a Mineração de Areia na Região Metropolitana de São Paulo constatou que, em autoconstrução, uma unidade básica de 35m² consome 21t de concreto, (4,8t de areia), em habitações populares; com 50m² consome 68t de concreto (27,2t de areia); um edifício público de 1.000m² consome 1.360t de concreto (544t de areia); uma escola padrão de 1.120m² consome 1.675t de concreto (670t de areia); em pavimentação urbana, 1 km de via pública de 10 m de largura consome entre 2.000t e 3.250t de concreto (entre 800t e 1.300t de areia) e uma estrada pavimentada normal, cerca de 9.500t/km de concreto (3.800t de areia). LABORAÓRIO 1 Determinação da massa específica “” do agregado miúdo por meio do frasco Chapman NBR 9776. definições de massa específica Massa específica “ é a relação entre a massa do agregado seco em estufa (100 ºC a 110 ºC) até a constância de massa e o volume igual á ao sólido, incluindo os poros permeáveis. Objetivo Esse ensaio tem por objetivo determinar a massa específica real do agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman, fundamentado na NBR 9776. Materiais utilizados Na realização do experimento, utilizaram-se os seguintes equipamentos: Frasco de Chapman Balança precisa Areia seca em estufa Copo medidor Tigela de cerâmica Funil Espátula Colher Pedaço de arameConta gotas Papel toalha Imagens dos materiais utilizados Imagem 1 - Frasco de Chapman Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 2 - Balança precisa Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 3 - Areia seca em estufa Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 4 - Copo medidor Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 5 - Tigela de cerâmica Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 6 - Funil Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 7 - Espátula Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 8 - Colher Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 9 - Pedaço de arame Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 10 - Conta gotas Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 11 - Papel toalha Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Procedimento experimental Realizou-se o procedimento relatado a seguir com o objetivo de definir a massa específica real do agregado miúdo areia, através do método do frasco de Chapman. Para tal, inicialmente, utilizou-se a tigela de cerâmica composta por quinhentos gramas do material de areia seca em estufa- quantidade esta aferida por meio da balança de precisão previamente ajustada na tara zero-. Posteriormente, foi introduzida no frasco de Chapman a água destilada até atingir a marca de duzentos centímetros cúbicos -200 cm³-, com o auxílio do copo medidor, funil e conta gotas para que se obtivesse uma medida exata e nenhum material fosse dissipado no processo, conforme a imagem a seguir: Imagem 12 – 1º procedimento Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Logo após, o funil foi seco com o papel toalha afim de que o agregado seco não perdesse tal característica e, lentamente, tal material foi adicionado no frasco com o amparo da colher e espátula, evitando, assim, a formação de bolhas de ar. Contudo, algumas bolhas foram observadas e para que eliminá-las, adentrou-se um pedaço de arame no frasco eliminando toda e qualquer interferência que se pudesse observar no experimento. Observe a imagem 13: Imagem 13 – 2º procedimento Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Resultados O ensaio fora realizado com o objetivo de determinar a massa específica aparente através do frasco de Chapman (Ensaio normalizado pela norma NBR9776: 1987 e revogada em 07/2003). O procedimento adotado em laboratório como já fora descrito anteriormente visou obter os valores estabelecidos pela (NBR NM 52:2002 substituída pela NBR NM 52:2003) que visa estabelecer parâmetros para determinação de massa específica, massa específica aparente e absorção de água. Coletando a amostra seguindo o procedimento estabelecido na NM26 e reduzi-la de acordo com NM27. Tabela e resultados obtidos Tabela Determinação Massa do agregado (g) Volume da água (cm³) Leitura L (cm³) Volume do agregado seco (cm³) Ƴ da areia (g/cm³) 1 500 200 ml 385 ml 500g 2,702 2 500 200 ml 392,1 ml 500g 2,602 Média 2,652 Fórmulas e cálculos Calculo 1 Calculo 2 CONSIDERAÇÕES FINAIS Fora concluído nesse experimento a necessidade de se ter um agregado miúdo de boa qualidade onde se há poucos espaços vazios, pois isso influencia diretamente na resistência do concreto à compressão, então se devem realizar testes antes da mistura dos insumos necessários para a fabricação do concreto visando à qualidade e a confiabilidade do material final. LABORATÓRIO 2 Determinação da massa unitária “ do agregado miúdo em estado solto. NBR 7251/1982. Definições de massa unitária Massa unitária de um agregado no estado solto: Quociente da massa do agregado lançado no recipiente conforme estabelecido nessa norma e o volume desse recipiente. Deve estar no estado seco, em quantidade de, pelo menos, o dobro do volume do recipiente utilizado para o ensaio. OBJETIVOS Este ensaio tem por objetivo determinar a massa unitária do agregado miúdo pelo método da caixa de paralelepípedo que auxilia no cálculo de dosagem do concreto ou da argamassa, sendo que o mesmo contribui para a importância do conhecimento do material com que se ira trabalhar. MATERIAIS UTILIZADOS Na realização do experimento, utilizaram-se os seguintes equipamentos: Balança com limite de erro aproximadamente 0,5% das massas a determinar. Recipiente paralelepípedo de material metálico. Concha para lançar o material. Haste para regularizar o agregado. IMAGENS DOS MATERIAiS UTILIZADOS Imagem 14 – Recipiente paralelepípedo Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 15 – Balança Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 17 – Cocha, recipiente e areia. Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Realizou-se o procedimento relatado a seguir com o objetivo de definir primeiramente o volume do recipiente, e logo em seguida o recipiente foi pesado para obter a massa do recipiente vazio (Mr = 3,890 kg). Logo em seguida foi colocado o agregado no recipiente através de uma concha, o recipiente foi preenchido até sua altura máxima de 20 cm, evitando a segregação das amostras, conforme a imagem a seguir: Imagem 18 – 1° Procedimento Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Logo após o primeiro procedimento, o recipiente completo com agregado foi levado e pesado na balança obtendo-se então a massa do recipiente, mais a amostra, (Mar = 31,786 kg), observe a imagem 19. Imagem 19 –2º Procedimento. Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. RESULTADOS O ensaio fora realizado com o objetivo de determinar a massa unitária, para isso obtivemos as massas do recipiente vazio e depois completamente cheio com o agregado miúdo (areia), logo após obter os dados foram realizados três cálculos, de três grupos diferentes, desses três valores obtidos tanto para volume do recipiente, massa do recipiente mais agregado e massa do recipiente vazio, foram feitas as médias para utilizar um valor padrão. Todo o experimento foi baseado na norma NBR 7251/1982. TABELA E RESULTADOS OBTIDOS. Tabela Determinação Volume do recipiente (dm³) Massa do recipiente + amostra (Kg) Massa do recipiente (Kg) Massa Unitária (Kg/dm³) 1 19,845 31,786 3,890 1,406 2 21,102 32,418 3,890 1,352 3 19,719 33,174 3,888 1,485 Média 20,222 32,459 3,889 1,414 Fórmulas e cálculos Calculo 1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Fora concluído nesse experimento que a massa unitária é importante para o cálculo do traço em volume, sendo que na indústria da construção civil é de grande importância o conhecimento dos agregados, pois são diversas suas utilizações. LABORATÓRIO 3 Determinação do coeficiente de vazios de agregados miúdos – ACTM C-30. Definições de coeficiente de vazios O coeficiente de vazios é a relação entre o volume de vazios e o volume total aparente. Massa unitária compactada é a relação entre sua massa e seu volume compactado segundo um determinado processo, considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição destes. OBJETIVOS Especificar uma metodologia de ensaio para a determinação do coeficiente de vazios. MATERIAS UTILIZADOS Balança com capacidade de 1kg e sensibilidade de 1g ou menos. Frasco de Chapman conforme especificado na NBR 9775. Espátula para manuseio da amostra. Recipiente para a coleta de amostra. IMAGENS DOS MATERIAiS UTILIZADOS Imagem 20 - Balança precisa Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 21– Frasco de Chapman Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Imagem 22 - Espátula Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 23 - Tigela de cerâmica Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Realizou-se o procedimento pesando o frasco de Chapman vazio, e obtendo sua massa, logo em seguida foi adicionando água e areia simultaneamenteno frasco de Chapman até corresponder a um volume de 400 cm³ ou mL. Observe a imagem: Imagem 24 – Procedimento Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Após esse procedimento voltamos a pesar o frasco de Chapman agora para determinar a massa do frasco (massa de água + massa da areia), ao obter os valores de massa do frasco vazio, e da massa com 400 cm³, é só descontar para obter o MT (massa total). RESULTADOS Os resultados obtidos nos mostrou que a massa de água é igual ao volume de vazios. TABELA E RESULTADOS OBTIDOS Tabela Determinação Massa específica (g/cm³) MT Massa total (areia + água), (g) CV Coeficiente de vazio 1 2,652 513,7 0,828 2 2,652 570,9 0,741 3 2,652 502,7 0,845 Média 529,2 0,805 Fórmulas e cálculos Cálculo 1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluiu-se que para encontrar o coeficiente de vazios (Cv), precisamos utilizar o frasco de Chapman conforme especificado na NBR 9775, e fazer os procedimentos com muita cautela, os resultados não devem diferir entre si mais do que 0,5%, e não diferiram. Obtendo assim valores muito próximos, validando os resultados. Laboratório 4 Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do frasco de Chapman – NBR 9775. Definição de umidade superficial A umidade é a água aderente na superfície dos grãos do agregado. Esta água deve ser medida para corrigir a quantidade de areia no traço e descontar da água de amassamento, assim confirma a relação água/cimento, com exatidão do concreto ou argamassa. Objetivo Especificar uma metodologia de determinação do teor de umidade superficial em agregado miúdo pelo frasco de Chapman. Materiais utilizados Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1 kg ou mais. Frasco de Chapman conforme especificado na NBR – 9775. Espátula para manuseio da amostra. Recipiente para coleta de amostra. Imagens dos materiais utilizados Imagem 25 - Balança precisa Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 26 – Procedimento Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 27 - Espátula Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Imagem 28 - Frasco de Chapman Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017. Procedimento experimental Realizou-se o procedimento colocando água no frasco de Chapman até a divisão de 200 cm³, logo em seguida foi adicionado 500 g de agregado miúdo (areia úmida). Conforme imagem abaixo: Imagem 29 – 1º Procedimento Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Após esse procedimento é preciso agitar com cautela o frasco, para elimina as bolhas de ar, portanto, em seguida efetuar a leitura do nível atingido pela água. Resultados Aplicando o procedimento corretamente obtivemos valores de leitura do frasco Chapman, massa da areia úmida e para completar os calculo utilizamos o valor de massa específica encontrada na primeira experiência, portanto, com todas as informações encontramos os valores de umidade em porcentagem. Tabela e resultados obtidos Tabela Determinação Massa específica da areia (g/cm³) Leitura (L) no frasco (cm³) Massa areia úmida (g) Umidade (%) 1 2,652 391 500 0,8 2 2,652 392,5 500 1,3 3 2,652 392,5 500 1,07 Média 393 500 1,45 Fórmulas e cálculos Cálculo 1 Considerações finais Concluiu-se que as 500 g de agregado miúdo úmido obteve uma porcentagem de umidade de 1,45%, valor esse encontrado que é muito importante para a indústria da construção civil, por que quanto mais umidade no agregado maior será o inchamento do mesmo, portanto, pode ocorrer de comprar uma quantidade de areia e receber menos devido a sua umidade. Laboratório 5 Determinação da umidade superficial do agregado miúdo pelo método do aparelho speedy – DNER – ME 52 – 64. Definição O princípio de funcionamento do método é a reação da água com o carbureto de cálcio (CaC2) que, colocado em excesso em uma amostra de agregado miúdo, em ambiente fechado, reage com a água existente na amostra produzindo gás acetileno. Como a amostra se encontra num recipiente hermeticamente fechado, a formação de gás acetileno provocará aumento na pressão interna do recipiente. A pressão é lida em um manômetro e é diretamente proporcional ao conteúdo de água na amostra de solo. Este método é caracterizado pela grande facilidade no manuseio do equipamento. Além disso, a determinação do conteúdo de água no agregado é rápida, obtendo-se o resultado em poucos minutos. Objetivos Este ensaio determina a umidade de solos e agregados miúdos pelo emprego do aparelho de “Speedy”, conforme o que preconiza a norma do DNER ME – 52-64. materiais utilizados Speedy. Ampolas com cerca de 6,5g de carbureto de cálcio (CaC2). Imagens dos materiais utilizados Imagem 30 – Recipiente totalmente fechado Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Imagem 31 – Ampola de carbureto Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Imagem 32 - Speedy Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Procedimento experimental Determinou-se uma quantidade de amostra de 20g, de acordo com a umidade estimada, logo em seguida a amostra foi colocada na câmara do aparelho “speedy”, como mostra as imagens a seguir: Imagem 33 – Amostra 20g Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Após colocar a amostra de 20g de agregado, foi adicionado na câmara duas esferas de aço e a ampola de carbureto de cálcio, foram colocadas com muito cuidado. Logo em seguida o aparelho foi fechado. Segue imagem abaixo. Imagem 34 - Speedy Fonte: Laboratório UNIP- Sorocaba, 2017 Após esse processo o aparelho foi agitado por diversas vezes, logo em seguida a ampola de carbureto de cálcio se quebrou e através do surgimento de pressão acusada no manômetro foi obtido um valor de pressão para dar prosseguimento aos cálculos. Resultados Os resultados obtidos foram de pressão (0,15 Kg/cm²), a porcentagem de umidade na amostra já tinha sido encontrada no relatório anterior e foi de h= (1,45%), e a massa da amostra de 20g. Tabela e resultados obtidos Tabela 1 Determinação Massa de areia úmida (g) Pressão h (Kg/cm²) (manômetro) Porcentagem de umidade na amostra h1(%) Teor de umidade final h (%) 1 20 0,15 1,45 0,7 Tabela 2 – Speedy Tabela para uso do umidimetro “Tipo Speedy” Leitura do manômetro kg/cm² Percentagem de água contida nas amostras 20 g 10 g 5 g 0,1 - 1,2 2,5 0,2 - 2,3 4,8 0,3 2,5 3,5 7,0 0,4 3,1 4,6 9,3 0,5 3,7 5,8 11,6 0,6 4,2 6,9 13,8 0,7 4,7 8,1 16,1 0,8 5,3 9,3 18,5 0,9 5,9 10,4 20,6 1,0 6,5 11,5 23,0 1,1 7,1 12,7 25,2 1,2 7,7 13,8 27,4 1,3 8,3 15,0 29,5 1,4 8,9 16,2 31,8 1,5 9,4 17,3 33,0 1,6 10,0 18,4 35,2 Considerações finais Concluiu-se que cada experimento realizado completa o seguinte, isso referente ao agregado miúdo, por fim obtivemos o teor de umidade final devido a resultados anteriores e pelo método do aparelho de speedy que nos proporcionou encontrar esse valor preciso de umidade. REFERÊNCIAS ALMEIDA, A. S. Métodos de mineração. In: TANNO, L. C,; SINTONI, A. (Coord.). Mineração e município: bases para planejamento e gestão dos recursos minerais. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2003. P. 61-85. (Publicações IPT, 2850). VIEIRA, E. H. A. O licenciamento ambiental de portos de areia da bacia do rio corumbataí como instrumento para a recuperação de áreas de preservação permanente. 2005. 186 f. TANNO, L. C. et al. Recursos Minerais: Conceitos e Panorama de Produção e Consumo. In: TANNO, L. C.; SINTONI, A. (Coord.). Mineração e município: bases para planejamento e gestão dos recursos minerais. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas,2003. P. 9-14. (Publicações IPT, 2850). DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL - DNPM. Anuário Mineral Brasileiro. 2010. Brasília: Departamento Nacional da Produção Mineral, 2011, Disponível em: <http://www.dnpm.bov.br>. Acesso em: 05 de Nov. 2012. FIPE – FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS. Índice de Preços Regionais. 2010. Disponível em: www.fipe.org.br Acesso em: 13 de Out. de 2012. DOS SANTOS, D. N.. Análise da extração de areia no trecho livre do canal do canal do alto curso do Rio Paraná, entre os municípios de Guaíra e Marilena (PR): Impactos ambientais e aplicabilidade. UNESP: Universidade Estadual Paulista, 2013. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/102931/santos_dn_dr_rcla.pdf?sequence=1>. ANEXO I – Declaração de Autoria do Grupo Nós, abaixo assinados e alunos do curso de Engenharia da Universidade Paulista do campus de Sorocaba, declaramos a quem possa interessar e para todos os fins de direito que: Somos os legítimos autores deste trabalho semestral e cujo título é: ESCREVER O TÍTULO. Respeitamos a legislação vigente de direitos autorais, em especial citando sempre as fontes que recorremos para transcrever ou adaptar textos originais e produzidos por terceiros, conforme as orientações e correções efetuadas pelos professores que nos orientaram. Declaramos ainda ter ciência de que se for apurada a falsidade das declarações acima este trabalho será considerado invalido e receberá nota igual a 0,00 (zero), implicando nossa retenção na disciplina Atividade Prática Supervisionada do respectivo semestre. Por ser verdade, firmamos a presente declaração. Sorocaba, ____ de ______________ de 2017. Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________ Assinatura: _____________________ Nome: _________________________
Compartilhar