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Teoria de Mercados

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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
VITORIA SOUZA DA SILVA
 
 
 
TRABALHO SOBRE OS TIPOS DE MERCADO EXISTENTES
Apresentado para a disciplina de (Economia e Geopolítica), no curso de Direito, na Universidade de Mogi das Cruzes. 
Orientadora: Prof.ª Joana D’arc.
(MOGI DAS CRUZES)
2017
Este trabalho, tem como objetivo apresentar e diferenciar os tipos de Mercado, sendo eles, o Monopólio, o Oligopólio, a Concorrência Perfeita e a Concorrência Monopolística. Se considerando assim os quatro tipos básicos de mercado reconhecidos pelos estudos econômicos.
1“Todos os dias um número praticamente incontável de empresas, no mundo 
todo, oferta a um número ainda maior de consumidores seus bens e serviços 
para consumo, ou seja, atendem a uma demanda de um determinado mercado. 
As empresas buscam maximizar seus lucros frente aos seus custos e os consu-
midores buscam maximizar a sua satisfação frente à sua restrição orçamentária. 
Esta interação em um determinado mercado entre consumidores e produtores, 
entre demanda e oferta, resulta na determinação do preço dos bens e serviços e 
pode ser abordada através de diferentes estruturas de mercado (MENDES, 2004).”
Assim, podemos estabelecer a primeira ideia de estrutura de mercado, pois é ela quem determina as relações de consumo e de venda. Assim, na economia as estruturas de mercado determinam seus componentes, definindo a possibilidade de se operar com ou sem concorrência. Tipificando seus gêneros por meio da demanda das empresas. Pois podemos dizer que há alguns parâmetros que dão forma as tais estruturas de mercado, sendo estes: 
A quantidade de empresas atuantes no mercado.
A capacidade de produção.
Quantidade e gênero do consumidor que queira se atingir. 
Renda dos consumidores e o segmento de mercado a ser atingido. 
E principalmente, informações sobre a condição atual do mercado. 
Dentro destes parâmetros podemos caracterizar primeiramente a Concorrência Perfeita, que previamente pode se dizer que é quando existe uma grande quantidade de vendedores e uma grande quantidade de compradores. Ou seja, a demanda e oferta estão perfeitamente equiparadas. Onde nenhuma empresa consegue ter influência sobre o preço de mercado, as empresas são tomadoras de preços, pois eles chegam no mercado e têm que seguir os preços que estão vigorando, todas uniformemente iguais. E o comprador por sua vez, por ser um bem essencial, não haverá distinção de quem as produziu, pois os preços se equiparam. Ainda, neste caso não há ‘segredo’ por conta dos empresários e produtores, por ser um produto igual para todos. “Os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação”. Trata-se de um mercado ideal, um referencial. Pois o que diferiria um mercador para outro, não seria os custos, e sim a qualidade do produto, o pós venda, tratamento com o cliente que o fidelizaria. Assim, ampliando a eficiência geral da economia.
Apesar de os outros modelos de mercado serem importantes para a movimentação do capital estatal, a concorrência perfeita mostra-se como a forma mais honesta e transparente de atuação no mercado, na perspectiva de uma facilidade e praticidade para se aderir a essa estrutura e poder oferecer bens e serviços com qualidade.
Além da Concorrência perfeita, onde a quantidade de serviços e vendedores é equivalente a de compradores, existe a Concorrência Monopolística, no que se diferencia no fato de haver muitas empresas para atuar no mercado, no entanto não o suficiente para ser considerado um mercado de concorrência perfeita. Cada uma destas empresas controla parcelas pequenas do mercado, através da introdução de características nos produtos oferecidos que os diferenciam dos que são disponibilizados pelas suas concorrentes. É um mercado desigual em devidos parâmetros pois a diferenciação do produto é a principal característica. Onde existem produtos substitutos próximos passíveis de concorrência.
Algumas características da concorrência monopolística são o número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares, como por exemplo, pós-venda.
Ou a margem de manobra para fixação dos preços não ser muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado. A existência de muitos compradores e muitos vendedores;
E principalmente os consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos. É onde existe a preferência por marcas de produto, estética do produto, ‘merchandising’, é onde “a propaganda é a alma do negócio. ”
Assim como ocorre com a concorrência, há também um conceito distintos para o Monopólio, que é a mais criticada teoria de mercado segundo os liberalistas econômicos. Que em suma, se caracteriza previamente como uma situação estática em que há apenas um vendedor de um produto.  Estes monopolistas, podem impor os preços que desejarem, preços artificialmente altos, em prejuízo dos consumidores. Ou seja, é uma situação em que um setor do mercado com múltiplos compradores é controlado por um único vendedor de mercadoria ou serviço, tendo capacidade de afetar o preço pelo domínio da oferta. Nesse cenário, os preços tendem a se fixar no nível mais alto para aumentar a margem de lucro. Alguns monopólios são instituídos com apoio legal para estimular um determinado setor da empresa nacional, ou para protegê-la da concorrência estrangeira, supostamente desleal por usar métodos de produção mais eficientes e que barateiam o preço ao consumidor. Outros monopólios são criados pelo Estado sob a justificativa de aumentar a oferta do produto e baratear seu custo.
No Brasil, um dos grandíssimos Monopolistas apoiado pelo estado, são os Correios, assim, não precisam prestar uma boa qualidade de serviço, pois não tem a livre iniciativa de haver concorrência, não há outro módulo de “entregas de serviço” neste porte, no Brasil que não sejam os correios. Inviabilizando a qualidade e prestatividade dos serviços. Assim, cria-se um problema que vai muito além da realidade apenas econômica, e também de vários outros setores. Pois como há a possibilidade de concorrer com uma empresa de tamanho porte? Ela assim, não é obrigada a prestar bons serviços, e não há a permissão de livre iniciativa de concorrência. 
E por fim, temos o conceito de Oligopólio que se difere ainda mais destes 3 outros gêneros de mercado, pois são empresas independentes com poucos vendedores ofertando produtos similares ou idênticos. Oligopólio é uma situação de mercado nos países capitalistas onde existem poucos e grandes produtores de certa mercadoria ou serviço. Mas ainda é possível dizer esses poucos participantes podem entrar em um acordo para tentar “aumentar ao máximo” o “lucro de todos”, formando o que se chama de “cartel”. Na prática isso faz o “conjunto de empresas” agir como se fosse “apenas uma”. Ou seja, acabam por formar um verdadeiro “monopólio” abrindo, assim, a possibilidade para concorrência entre as empresas.
No Brasil, um conceito bastante plausível para o oligopólio são as linhas telefônicas, (OI, VIVO, TIM, CLARO) onde restringem que o consumidor exerça dentre essas sua vontade. Alinhando entre todas, normalmente os mesmos valores de serviço, para não haver uma concorrência desleal, a decisão final finda por parte do consumidor em saber onde há melhor escolha, e melhor qualidade dos serviços prestados. 
Tendo em vista as faces das teorias de mercado, podemos exemplificar parte delas em todos os setores do Brasil, onde podemos dizer sermos um sistema misto de mercado. Mas ainda com muito tempo de serviço a aprendizado para se ter noção que a melhor maneira, ou conceituação de administração do mercado, é sempre a busca do benefício ao consumidor e não apenas ao empresário. 
BIBLIOGRAFIA
PINTO, António Mendonça. “PolíticaEconómica”, 1.ª edição, Novembro de 1999 – Principia, Publicações Universitárias e Científicas.
WONNACOTT, Paul e Ronald. “Economia”, 2ª edição – Makron Books do Brasil Editora Ltda.
NEVES, João César e HENDERSON, David R. “Enciclopédia da Economia”, 1ª edição, Junho de 2000 – Principia, Publicações Universitárias e Científicas.
SAMUELSON, Paul A. e NORDHAUS, William D. “Economia”, 12ª edição, Agosto de 1990 – McGraw Hill de Portugal Lda.
SAMUELSON, Paul A. e NORDHAUS, William D. “Economia”, 16.ª edição, Julho de 1999 – McGraw Hill de Portugal Lda.

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