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Ensaio Clínico V Arquitetura e Área física do Centro Cirúrgico Ensaio Clínico V Profª M.Sc. Simone Souza Espaço Físico � CC é uma das áreas mais complexas de um hospital � Áreas físicas preconizadas pelo MS: � Recepção e transferência de pacientes � Execução dos procedimentos pré-anestésicos e anestésicos � Escovação e anti-sepsia das mãos� Escovação e anti-sepsia das mãos � Execução das cirurgias em regime de rotina ou em situações de emergência � Realização de relatórios médicos e de enfermagem � Assistência pós-operatória � Apoio diagnóstico � Armazenamento adequado de órgãos para transplante etc... Prof. M.Sc. Simone Souza Localização � Circulação � Paciente � Pessoal/equipe � Serviço de apoio � Controle de Fluxo PORTARIA Nº 1884 /GM DE 11 DE PORTARIA Nº 1884 /GM DE 11 DE PORTARIA Nº 1884 /GM DE 11 DE PORTARIA Nº 1884 /GM DE 11 DE NOVEMBRO DE 1994NOVEMBRO DE 1994NOVEMBRO DE 1994NOVEMBRO DE 1994 � Os documentos legais a serem observados são: � - NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico; � - Disposições da ABNT; � - Código, Leis e Normas Municipais, inclusive regulamentações de concessionárias; � - Códigos, Leis e Normas Estaduais; � - Códigos, Leis e Normas Federais; Prof. M.Sc. Simone Souza Artigo 86º da Lei nº 10.083/98 � “Todo estabelecimento de interesse à saúde, antes de iniciar suas atividades, deverá encaminhar à autoridade sanitária competente declaração de que suas atividades, instalações, equipamentos e recursos humanos obedecem à legislação equipamentos e recursos humanos obedecem à legislação sanitária vigente, conforme modelo a ser estabelecido por norma técnica, para fins de obtenção de licença de funcionamento através de cadastramento” Prof. M.Sc. Simone Souza Lei nº 10.083/98 � § 1º - Os estabelecimentos deverão comunicar à autoridade sanitária competente as modificações nas instalações e equipamentos, bem como inclusão de atividades e quaisquer outras alterações que impliquem na identidade, qualidade e segurança dos produtos ou serviços oferecidos à população.segurança dos produtos ou serviços oferecidos à população. Prof. M.Sc. Simone Souza Lei nº 10.083/98 � As autoridades sanitárias, observados os preceitos constitucionais, terão livre acesso a todos os locais sujeitos à legislação sanitária, a qualquer dia e hora, sendo as empresas, por seus dirigentes ou prepostos, obrigadas a prestar os esclarecimentos necessários referentes ao prestar os esclarecimentos necessários referentes ao desempenho de suas atribuições legais e a exibir, quando exigido, quaisquer documentos que digam respeito ao fiel cumprimento das normas de prevenção à saúde. Prof. M.Sc. Simone Souza Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. � HF = Água fria � HQ = Água quente � FV = Vapor � FG = Gás combustível � FO = Oxigênio canalizado ou portátil � FN = Óxido nitroso � FV C = Vácuo clínico � FV C = Vácuo clínico � FV L = Vácuo de limpeza � FA M = Ar comprimido medicinal � FA I = Ar comprimido industrial � AC = Ar condicionado � CD = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados com tratamento diferencial � EE = Sistema elétrico de emergência � ED = Elétrica diferenciada � E = Exaustão Prof. M.Sc. Simone Souza Equipamentos � Instalações elétricas hidrossanitárias � Telefone � Som � Cabos estruturados Escoamento de águas pluviais� Escoamento de águas pluviais � Equipamentos de combate a incêndio � Climatização Prof. M.Sc. Simone Souza Estrutura Física do CC Ambiente Quantificação Dimensionamento Instalações Área de recepção do paciente Uma Suficiente para o recebimento de uma maca Sala de guardo e preparo de anestésico 4,0 m² HF; FAM Área de indução anestésica Duas macas, no mínimo, com distância de 0,8m entre elas; HF; FN; FVC; FO; FAM; AC; anestésica distância de 0,8m entre elas; Já entre as macas e as paredes, à exceção da cabeceira, distância de 0,6m, com espaço suficiente para a manobra. FO; FAM; AC; EE; ED Prof. M.Sc. Simone Souza Estrutura Física do CC Ambiente Quantificação Dimensionamento Instalações Área de escovação Até duas salas cirúrgicas: duas torneiras para cada sala. Mais de duas salas: duas 1,10 m² por torneira com dim. mínima = 1,0 m HF;HQ salas: duas torneiras a cada novo par de salas ou fração. Prof. M.Sc. Simone Souza Estrutura Física do CC Ambiente Quantificação Dimensionamento Instalações Sala pequena de cirurgia (oftalmologia , endoscopia, etc) 2 salas. Para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos deve haver uma sala. Estabelecimentos especializados (cardiologia, S. pequena: 20,0 m² com dimensão mínima = 3,45 m. S. média: 25,0 m² com dimensão mínima = 4,65 m S. grande 36,0 m² com FO;FN;FAM; FVC;AC;EE; ED; E; ADE Sala média de cirurgia (geral) Sala grande de cirurgia Prof. M.Sc. Simone Souza especializados (cardiologia, cirur gia, etc) tem de fazer um cálculo específico. S. grande 36,0 m² com dim. mínima = 5,0 m. Cada sala só pode conter uma única mesa cirúrgica. Pé-direito mínimo = 2,7 m Sala grande de cirurgia ( ortopedia, neurologia, cardiologia, etc ) Estrutura Física do CC Ambiente Quantificação Dimensionamento Instalações Sala de apoio às cirurgias especializadas 12,0 m² HF;AC;EE; ED Área para prescrição médica 2,0 m² EE Posto de enfermagem e serviços 1 a cada 12 leitos de recuperação 6,0 m² HF;AC;EE serviços de recuperação pós-anestésica Prof. M.Sc. Simone Souza Estrutura Física do CC Ambiente Quantificação Dimensionamento Instalações Área de recuperação pós- anestésica 1 2 macas no mínimo, com distância entre estas igual a 0,8 m, entre macas e paredes, exceto cabeceira, igual à 0,6 m e com espaço suficiente para manobra da maca junto ao pé dessa. O nº de macas deve ser igual ao nº de salas HF;FO;FAM;A C; FVC;EE;ED O nº de macas deve ser igual ao nº de salas cirúrgicas + 1. No caso de cirurgias de alta complexidade a recuperação pode se dar diretamente na UTI. Nesse caso, o cálculo do nº de macas deve considerar somente as salas para cirurgias menos complexas. Prof. M.Sc. Simone Souza Ambientes de Apoio � Sala de utilidades � Banheiros com vestiários para funcionários (barreira) � Sala administrativa � Laboratório para revelação de chapas ("in loco” ou não) Sala de preparo de equipamentos e materiais� Sala de preparo de equipamentos e materiais � Depósito de equipamentos e materiais � Sala de distribuição de hemocomponentes (“in loco” ou não) � Sala de preparo de equipamentos / material Prof. M.Sc. Simone Souza Ambientes de Apoio � Sala de biópsia de congelação � Área de biópsia de congelamento � Área para guarda de macas e cadeira de rodas � Sala de estar para funcionários Copa� Copa � Sala de espera para acompanhantes (anexa à unidade) � Sanitários para acompanhantes (sala de espera) Prof. M.Sc. Simone Souza Espaço Físico � Local de fácil acesso � Ambulatório e emergência � Unidade de internação � UTI � Unidades de suporte� Unidades de suporte � Ambulatórios � Farmácia � Lavanderia � Banco de sangue � Laboratório Prof. M.Sc. Simone Souza Áreas de Barreira � Áreas irrestritas � Vestiários � Corredores de entrada � Áreas semi-restritas � Copa� Copa � Sala de estar � Secretaria/Expurgo � Áreas restritas � Sala de Cirurgia � SRPA � Raio X Prof. M.Sc. Simone Souza Centros Cirúrgicos exclusivamente Ambulatoriais (CCA) Área de recepção e preparo de pacientes, área de escovação sala de pequena ou média cirurgia Única Sala de Recuperação Pós-anestésica com posto de enfermagem Prof. M.Sc. SimoneSouza Área Física � Revestimento de paredes, pisos e tetos � Superfícies monolíticas � Tintas elaboradas a base de epóxi, PVC e poliuretano � Tubulação não-aparente Junção entre rodapé e piso� Junção entre rodapé e piso � Índice de absorção de água superior a 4% (rejunte também). Prof. M.Sc. Simone Souza Iluminação � Lâmpadas fluorescentes � Foco cirúrgico � Sistema de emergência com gerador próprio � Sistema de aterramento Prof. M.Sc. Simone Souza Instalações fluido-mecânicas � Número de postos de instalações fluido-mecânicas por sala de operações Local Oxigênio Óxido Nitroso Vácuo Ar comprimido medicinal Sala de Dois por sala Um para cada sala Um por sala Dois por sala Prof. M.Sc. Simone Souza Sala de Operaçõ es Dois por sala Um para cada sala (se estiver disponível) Um por sala Dois por sala Recomendações Gerais � Rota de fuga � Cada SO deve ter um controle individual de temperaturacontrole individual de temperatura � Filtro de ar específico de alta eficiência (HEPA) � Pressão positiva � Fluxo laminar(salas de transplante e ortopédicas) � Manuntenção Prof. M.Sc. Simone Souza Pisos � Resistente � Não-poroso � Fácil limpeza � Sem ralos e frestasfrestas � Pouco sonoro � Bom condutor de eletricidade estática � Malha de fios de cobre � Autonivelante � Antiderrapante Prof. M.Sc. Simone Souza Paredes � Não é aconselhável o uso de azulejos � Reboco � Porosidade � Teto com forro contínuo � PROIBIDO: � uso de teto falso e removível Prof. M.Sc. Simone Souza Foco cirúrgico � Ausência de sombras � Redução dos reflexos � Eliminação do excesso de calor Prof. M.Sc. Simone Souza Janelas � Lacradas � Persianas recobertas com vidros Prof. M.Sc. Simone Souza Portas � Portas de correr/Portas oscilantes � Material deslizante � Visores de vidro � Dimensões mínimas: 1,20x2,10 Prof. M.Sc. Simone Souza Eletricidade � Tomadas de 110 e 220v identificadas � Alimentadas por circuitos críticos � Distância do chão: mínimo 1,5m Prof. M.Sc. Simone Souza Ar condicionado � CC – central � Remover gases anestésicos � Controlar temperatura e umidade � Adequada troca de ar � Remover partículas em suspensão� Remover partículas em suspensão � Impedir a entrada de partículas Prof. M.Sc. Simone Souza Característica Sala de operação Corredores SRPA Temp. Mín./Máx (em °C) 19-24 19-24 22-24 Umidade relativa (%) 45-60 45-60 45-60 Vestiários � Calça comprida e túnica � Gorro e máscara � Propés Paramentação � Paramentação cirúrgica Prof. M.Sc. Simone Souza Área Física da SRPA � Posto de enfermagem � Sala para guardar material � Expurgo � Instalação de gases Sistema de ventilação independente do CC� Sistema de ventilação independente do CC Prof. M.Sc. Simone Souza Prof. M.Sc. Simone Souza Espaço Físico - SRPA SRPA Quantificação mínima Dimensão mínima Instalação Posto de enfermagem Um a cada 12 leitos de RPA Duas macas no mínimo •6m² •A distância entre macas deve ser de 0,8m •A distância entre a maca e a parede (com exceção da HF; AC; EE HF; FO; FA; M; AC; mínimo parede (com exceção da cabeceira) tem de ser igual a 0,6m com espaço suficiente para manobra •O número de macas precisa ser igual ao número de salas mais 1 •No caso de cirurgia de alta complexidade, a RPA pode ser na UTI HF; FO; FA; M; AC; FVC; EE; ED Prof. M.Sc. Simone Souza �MÓVEIS: �Mesa Cirúrgica e Acessórios; �Aparelho de Anestesia; �Mesas para Instrumental Cirúrgico; Recursos MateriaisRecursos MateriaisRecursos MateriaisRecursos Materiais (SILVA, 1998)(SILVA, 1998)(SILVA, 1998)(SILVA, 1998) �Mesas para Instrumental Cirúrgico; �Aspiradores; �Aparelhos monitores, balanças, coxins, suportes, bancos, entre outros. �Carro de Anestesia Recursos MateriaisRecursos MateriaisRecursos MateriaisRecursos Materiais (SILVA, 1998)(SILVA, 1998)(SILVA, 1998)(SILVA, 1998) Carro de urgênciaCarro de urgênciaCarro de urgênciaCarro de urgência � Atender as situações de emergência com rapidez e segurança � Disponibilizar medicamentos essenciaismedicamentos essenciais no atendimento ao paciente � Auxiliar na RCP