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Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. 'Pena já foi a morte', diz delegado sobre pai que esqueceu filho em carro Menino de dois anos morreu após passar 5 horas trancado em carro em MT. Causa da morte foi asfixia por confinamento, segundo laudo do IML. 28/01/2016 18h18 - Atualizado em 28/01/2016 18h24 Disponível em http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/01/pena-ja-foi-morte-dizdelegado-sobre-pai-que-esqueceu-filho-em-carro.html A Polícia Civil acredita que a Justiça deverá aplicar o perdão judicial após o envio do inquérito que apura a morte de uma criança de dois anos que foi esquecida dentro de um carro em Cuiabá. Frederico era filho do delegado Geraldo Gezoni, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e morreu na última terça-feira (26). O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). Segundo o delegado Eduardo Botelho, o procedimento de investigação é comum na polícia e, após o fim da apuração do caso, o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário. O delegado disse que aguarda apenas o encaminhamento do expediente por parte da DHPP, que atendeu o caso, e o resultado do exame de necropsia da criança para realizar a abertura do inquérito. A partir da situação narrada e dos estudos realizados sobre as teorias da conduta, responda às questões formuladas: a) Qual a distinção entre as condutas comissivas e omissivas? Uma conduta omissiva exige que o agente tenha uma atividade concreta, uma ação; ou seja, o agente faz o que uma norma o proibe de fazer ( Ex: Subtrair para si algo móvel) Já as condutas comissivas se subdividem em próprio ou improprio (ou impuro) A conduta omissiva própria são as que objetivamente são descrita como uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina, consistindo a omissão na transgressão da norma jurídica e não sendo necessário qualquer resultado naturalístico. A conduta omissiva impropria ( ou comissivo por omissão) só pode ser praticada pelas pessoas referidas no 2° do art. 13 do C.P., uma vez que para elas existe um dever especial de proteção. I – pe sso a que se e ncon tre na pos i ção de garante ou garanti dor, ou se j a, q ue te n ha a obri gação l e gal de cuidado, prote ção ou vi gil ância; Uma condu ta comi s si v a exige que o age nte te nha uma ati vi dade concreta, uma ação; ou s ej a, o agen te faz o que uma norma o proíbe de faze r (exempl o: subtr ai r para si algo móvel). b) Qual o fundamento para a responsabilização penal do denominado agente garantidor? Sua fundamentação para a responsabilização penal apresent-se no §2º do art.13 do C.P (A). " § 2º - A omi ssão é p enalmen te re levante qu ando o o mi te n te de vi a e podi a agir para e vi tar o res ul tado. O d ev e r de agi r i ncumbe a q ue m: " § 2º - A omi ssão é p enalmen te re levante qu ando o o mi te n te de vi a e podi a agir para e vi tar o res ul tado. O d ev e r de agi r i ncumbe a q ue m: “§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando omitente devia podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: A-) Tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.;” Questão objetiva. A respeito da omissão própria e da omissão imprópria (também denominada crime comissivo por omissão), é correto afirmar que: a) um dos critérios apontados pela doutrina para diferenciar a omissão própria da omissão imprópria é o tipológico, segundo o qual, havendo norma expressa criminalizando a omissão, estar-se-ia diante de uma omissão imprópria. b) nos termos do Código Penal, possui posição de garantidor e, portanto, o dever de impedir o resultado, apenas quem, por lei, tem a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. c) a ingerência, denominação dada à posição de garantidor decorrente de um comportamento anterior que gera risco de resultado, não está positivada no ordenamento brasileiro, tratando-se de uma construção dogmática. d) o crime praticado por omissão, segundo o Código Penal, é apenado de forma atenuada ao crime praticado por ação. (+) e) segundo o Código Penal, a omissão imprópria somente terá relevância penal se, além do dever de impedir o resultado, o omitente tiver possibilidade de evitá-lo
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