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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO V JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE RIO DE JANEIRO Processo nº Virgínia Lopez , já qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem , muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio do seu procurador, ao final subscrito, com instrumento de mandado em anexo, com endereço profissional..., inconformada com a sentença de folhas ..., que julgou improcedente as pretensões formuladas , interpor o presente: RECURSO INOMINADO com fulcro no art. 41, § 1º da Lei 9.099/95, de acordo com os fundamentos anexos. Requer, na forma da lei, seja o presente recurso inominado recebido, regularmente processado e encaminhado à Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, requerendo ainda o deferimento da Gratuidade de Justiça, tendo em vista que o autor não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Termos em que, Aguarda deferimento. Rio de Janeiro/RJ XX de XXXXX de XXXX Advogado OAB EGRÉGIA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS RECORRENTE: Virgínia Lopez RECORRIDO: Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito Eméritos Julgadores, cuidam os autos de um pedido de refinanciamento de dívida com parcelamento do débito, com base no art. 51, IV do CDC. I – DOS FATOS A demandante era usuária titular do cartão de crédito n° 1234.9909. 3322.1100, emitido e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos pagamentos das faturas dos meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ocorre que quitou as parcelas que estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a Usuracard não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para aquisição da sua casa própria . II – DA SENTENÇA AQUO Em decisão interlocutória o magistrado determinou que o réu retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do crédito. Em contestação o réu sustentou a inexistência de dano moral. Finda a fase instrutória foi proferida sentença confirmando em definitivo a tutela antecipa da anteriormente deferida, mas julgou improcedente o pedido de dano moral requerido pelo autor a por entender incabível. III- DAS RAZÓES PARA REFORMA DA SENTENÇA A jurisprudência do STJ possui entendimento uniforme no sentido de que a inscrição/manutenção indevida do nome do deve dor no cadastro de inadimplente enseja o dano moral enripas, ou seja, dano vinculado a própria existência do ato ilícito, cujos resultados são presumidos. IV-DO PEDIDO Ante o exposto, pelas razões de fato e de direito requer: I- Que seja deferido os benefícios de Gratuidade de Justiça em favor da Recorrente; com fulcro na Lei 1060/50, a demais a requerente não pode com as custas processuais, sem que haja prejuízo do sustento próprio ou da família, conforme certidão de declaração de hipossuficiência em anexo. II-Que seja acolhido o presente recurso, com a consequente procedência da demanda. Termos em que pede juntada e, aguarda deferimento. III- Que seja o recorrido condenado ao pagamento das despesas vinculadas ao processo, bem com o nos honorários advocatícios a serem arbitrados por este juízo. Termos em que, pede deferimento. Rio de Jane iro/RJ XX de XXXXX de XXXX Advogado OAB/RJ N.
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