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Caso 15 MM. JUÍZO DO V JUÍZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL VIRGÍNA LOPES, nacionalidade,estado civil, profissão, portadora do RG número ____, inscrita no CPF de número _____, endereço eletrônico _____, domiciliada na rua _____, CEP ______, bairro ___, Rio de Janeiro- RJ, vem por seu advogado inconformada com a sentença que julgou parcialmente procedente o seu pedido nos autos da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA que move em face de USURACARD S.A. ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n°______, com endereço _____, com sede em _____, neste ato representado por ______, vem tempestivamente e observando o devido preparo, com fundamento no art.41 da Lei 9.099/95, interpor: RECURSO INOMINADO Requerendo que seja o mesmo recebido e encaminhado á Turma Recursal. Nestes Termos, Pede deferimento. Local e data Advogado – OAB RAZÕES DE RECURSSO INOMINADO Recorrente: Virgínia Recorrido: Usuracard S.A EGRÉGIA TURMA RECURSAL Merece ser reformada parcialmente a sentença, pelas razões de fato e de direito que passa a expor: I- BREVE RESUMO DOS FATOS Virgínia Lopez ajuizou perante o V Juizado Especial Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em outubro de 2014, Ação de obrigação de fazer cumulada com dano moral e pedido de tutela antecipada, em face de Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito. Na inicial informou que era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 3322. 1100, emitido e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos pagamentos das faturas dos meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma no Serviço de Proteção ao Crédito. Ocorre que Virgínia quitou as parcelas que estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a Usuracard não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para aquisição da sua casa própria. Em decisão interlocutória o magistrado determinou que o réu retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do crédito. Em contestação o réu sustentou a inexistência de dano moral. Finda a fase instrutória foi proferida sentença confirmando em definitivo a tutela antecipada anteriormente deferida, mas julgou improcedente o pedido de dano moral requerido pela autora por entender incabível. II- Dos fundamentos recursais A sentença de fls.____ do processo proferida pelo juízo recorrida viola o art. 6°, VI do CDC,desrespeitando a lei do consumidor quando não contempla os danos morais, já que a honra da recorrente foi ferida pela empresa Recorrida, conforme o artigo mencionado é cabível danos morais a recorrente. Com fulcro no Art. 14, CDC o Recorrido que fornece serviço responde por reparação dos danos que são causados ao consumidor pelos defeitos a prestação dos serviços. Como no caso houve irresponsabilidade e por erro da recorrida cabe a indenização por danos morais a recorrente. A recorrente em curto prazo quitou os débitos que possuía com a empresa recorrida para que a mesma retirasse seu nome do SPC para que pudesse realizar e firmar contrato de sua casa própria, a recorrida não retirou o nome da recorrente do cadastro do SPC e a mesma perdeu a chance de conseguir sua casa própria. Pelas razões de fatos e fundamentos a sentença de fls._, que foi proferida pelo juízo merece revisão, em virtude dos danos morais serem cabíveis na referida demanda. III- DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO Pelo exposto, requer: 1) Seja conhecido e provido o recurso para reformar a decisão recorrida, julgado totalmente procedente o pedido formulado na Inicial com a condenação da recorrida ainda ao pagamento das custas processuais e honorários da sucumbência. Nestes Termos, Pede deferimento. Local e data Advogado- OAB
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