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Prévia do material em texto

Teoria e Prática da Educação Física 
Adaptada
Faculdade Estácio de Alagoas
Departamento de Educação Física
Ana Paula Costa
Deficiência Auditiva
Ouvido
Principais funções: Recebe e transmite os sons que
chegam do ambiente para o cérebro, exerce a função de
estado de alerta e de avaliação das distâncias.
O desenvolvimento e a integridade das
estruturas auditivas são pré-requisitos para a
aquisição e o desenvolvimento da linguagem
oral.
O desenvolvimento da estrutura auditiva
inicia-se na vida intra-uterina, sendo
finalizado no primeiro ano de vida.
Alterações neste período podem levar a
perdas auditivas de intensidade leve a
profunda.
A AUDIÇÃO
Ouvido externo: condução
Ouvido médio: amplificação
Ouvido interno: transforma vibrações 
mecânicas em impulsos elétricos
Definição e classificação:
• DEFINIÇÃO:
• SURDEZ - É uma condição natural e não uma
deficiência/doença que necessita de cura
(koslowski, lorena)
É uma diferença que deve ser repeitada e aceita.
• SURDO – É o indivíduo cuja audição não é
funcional na vida comum (fernandes)
• DEFICIÊNCIA AUDITIVA - É a ausência,
dificuldade, inabilidade para ouvir sons específicos,
ambientais e sons da fala humana. (Dias, silvana)
• Perda parcial ou total das possibilidades auditivas
sonoras, variando de graus e níveis na forma
seguinte:
1.PRÉ-NATAIS: a criança adquire a surdez através
da mãe, no período de gestação, devido à presença
destes fatores, entre outros:
GENÉTICO: Surdez dominante, consanguinidade, rh
incompatível.
CONGÊNITA: Embriopatias como rubéola,
caxumba, sarampo, sífilis, consumo de álcool, fumo,
drogas, diabetes, desnutrição, gestação de alto
risco.
ETIOLOGIA DA SURDEZ
2. PERINATAIS: quando a criança fica surda em
decorrência de problemas no parto:
Traumas de parto;
Prematuridade;
Anóxia;
Fórceps;
Eristroblastose fetal (rh);
Infecção hospitalar;
3. PÓS-NATAIS: a criança fica surda em decorrência 
de problemas após seu nascimento: 
Drogas ototóxicas, em excesso ou sem orientação 
médica;
Meningite;
Viroses infantis;
Sífilis;
Sarampo;
Caxumba;
Alergias;
Otites médicas;
Traumatismos craniano;
Desarticulação da cadeia ossicular;
Obstrução da trompa de eustáquio;
Perfuração do tímpano;
PRESBIACUSIA (surdez do idoso);
OTOESCLEROSE (calcificação da cadeia ossicular -
martelo, bigorna e estribo)
Perda auditiva induzida por ruído (pair);
Causas desconhecidas.
CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
a) de 20 a 40 decibéis (db) – surdez leve; -
consequência – impedimento da percepção da
palavra
Uso de próteses auditivas, acompanhamento por
profissionais e da família auxiliam a vencer as
dificuldades iniciais.
b) de 41 a 70 db – surdez moderada/média; -
consequência - emissão da palavra em tom muito
forte
Ambientes não ruidosos, pistas visuais, próteses,
acompanhamento especializado e clínico.
c) de 71 a 90 db – surdez severa; - consequência -
compreensão da palavra em razão da metodologia
usada.
• Profissionais de formação diversificada, para que
adquiram linguagem e compreensão das situações
que vivenciam.
d) acima de 91 db – surdez profunda; - consequência
- não-percepção da voz e não-aprendizado da fala.
• Profissional especializado para a elaboração de
uma metodologia específica, levando em
consideração indicadores e sugerindo atividades.
Tipos de DA
• Condutiva: é causada por um problema
localizado no ouvido externo e ou médio
responsável pela condução do som até o
ouvido interno. Pode promover a perda ou
diminuição da capacidade de conduzir o
som até o ouvido interno, geralmente não
precisa de tratamento com aparelho
auditivo, sendo necessário somente
cuidados médicos.
Tipos de DA
• Neurosensorial – lesão localizada no
ouvido interno ocorre uma perda ou
diminuição da capacidade de perceber o
som. Sendo irreversível. Afeta o equilíbrio,
a coordenação motora, o ritmo e a noção
espaço-temporal.
Tipos de DA
• Mista – quando ocorre lesão ou alteração na
condução do som até a cóclea ou nervo auditivo.
• Central - disfunção auditiva central ou surdez
central. Ocorre alterações nos mecanismos de
processamento da informação sonora no tronco
cerebral ocorrendo dificuldade para a
compreensão das informações sonoras.
Classificação baseada na aquisição 
da linguagem
• Pré-lingual – antes da aquisição da
linguagem, sendo mais complicado para o
desenvolvimento cognitivo.
• Não conhece a língua oral;
• Apresenta dificuldades para comunicar-se;
• A capacidade de leitura e escrita é muito 
prejudicada;
• Prefere a língua de sinais;
• Encontra grande dificuldade em oralizar
Pós-lingual - após a aquisição da linguagem.
• Se a perda auditiva ocorre quando a criança já
aprendeu a falar, mas não fixou suficientemente a
língua oral, poderá perdê-la;
• Se a perda auditiva ocorre após os 06/ 07 anos, a
língua oral fica preservada, desde que
acompanhada pelo fonoaudiólogo e estimulada por
todos que a rodeiam;
• se a perda auditiva ocorre na idade adulta, a fala é
pouco modificada, mas passa a depender de outras
pessoas.
PREVENÇÃO DA SURDEZ
• Campanhas de vacinação das jovens contra a
rubéola;
• Exames pré-nupciais;
• Pré-natal;
• Campanhas de vacinação para a criança contra
sarampo, miningite, caxumba, etc;
• Palestras e orientação para as mães;
• Evitar utilização de objetos para limpar os ouvidos,
como: grampos, palitos ou outros objetos
pontiagudos;
• Evitar que a criança introduza algum objeto no
ouvido, podendo causar lesões no aparelho
auditivo; entre outros…
Características do desenvolvimento da
DA
• A parte física não encontra nenhum
comprometimento devido a deficiência auditiva. A
falta de estímulos pode gerar um atraso no
desenvolvimento motor dentro dos padrões
esperados.
Algumas consequências indiretas da
surdez
• A respiração na criança surda é menos ampla.
• O equilíbrio estático e dinâmico podem estar
prejudicados se a surdez afetar o aparelho
vestibular.
• Percepção espacial
Características do desenvolvimento 
da DA
• Emocional: rigidez de pensamento, imaturidade
em relação ao ajustamento social, ansiedade,
capacidade de concentração reduzida.
Procedimentos de ensino
• Oralismo: tem como objetivo a integração da
criança surda com os ouvintes, propondo o
desenvolvimento da língua oral.
• Comunicação total: defende a ideia de que o
surdo pode e deve utilizar todas as formas de
comunicação (gestos naturais, português
sinalizado, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS,
alfabeto datilológico, fala, leitura labial, leitura e
escrita) para desenvolver-se linguisticamente.
Procedimentos de ensino
• Bilinguismo: essa abordagem assume a
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – como a
primeira língua do surdo, devendo ser aprendida
o mais cedo possível para depois ter contato
com a segunda língua.
LIBRAS – LÍNGUA 
BRASILERIA DE SINAIS
É o idioma utilizado pelos surdos
 Língua de modalidade gestual-visual (porque
utiliza a visão para captar a mensagem e
movimentos das mãos e expressões corporal e
facial para se comunicar)
Possui estrutura e gramática própria
NÃO É UMA LINGUAGEM UNIVERSAL
CD DICIONÁRIO EM 
LIBRAS
alfabeto datilológico
Intérprete
Vantagens:
O aluno surdo aprende de modo mais fácil o
conteúdo de cada disciplina e sente-se mais
seguro, tendo mais chances de compreender e
ser compreendido.
O processo de ensino-aprendizagem, se
tratando de uma sala de aula inclusiva, fica
menos exaustivo e mais produtivo para o
professor e para todos os alunos.
Desvantagens:
O intérprete pode não conseguir passar o
conteúdoda mesma forma que o professor;
O intérprete necessita ter formação escolar
adequada para conseguir acompanhar o ritmo e
o nível do conteúdo da aula;
O aluno foca a sua atenção no intérprete e não
no professor regente, o ideal seria que o
professor soubesse LIBRAS;
Intérprete
No programa de Educação Física o professor 
deve:
• manter-se frente ao aluno quando estiver falando;
• clareza nas explicações, utilizar de sinais visuais
e todos os recursos possíveis para comunicar-se
procurando certificar-se de que o aluno
compreendeu a sua mensagem;
• não mudar constantemente as regras de uma
determinada atividade;
• não demonstrar impaciência quando não estiver
entendendo o que o aluno quer dizer
No programa de Educação Física o professor 
deve:
• não articular exageradamente as palavras, use a
sua velocidade normal ao falar, a não ser, se ele
peça para diminuir;
• Seja expressivo ao falar os gestos, expressões do
corpo e faciais serão excelentes para demonstrar o
que você quer dizer;
• Se souber a língua de sinais e o aluno também,
utilize-a;
• Se for necessário comunique-se até com bilhetes;
• Substitua as pistas sonoras por visuais se
necessário.
Atividades motoras na DA
• O movimento do corpo no tempo e no espaço
ajuda na comunicação por meio da linguagem
corporal – realizar atividades que estimulem a
percepção das limitações e possibilidades
corporais, rítmicas e de coordenação.
• Exercícios respiratórios, de expansibilidade e
mobilidade torácica
• Para percepção espacial – corridas, marchas com
mudança de lugar e direção, exploração do meio
ambiente, localização (acima, abaixo), alterações
do ritmo.
Atividades motoras na DA
• Equilíbrio – caminhar, parar, recomeçar,
exercícios sobre a trave com mudanças de
sentido, saltos e ginástica artística. Trampolim
acrobático é uma boa opção.
• Atividades que desenvolvam os sentidos
– Percepção de sons pelo corpo (pés e corpo –
proprioceptores que percebem informações
que a emissão sonora transmite) - jogos de
contato, de precisão.
• Jogos desportivos são importantes para o
desenvolvimento cognitivo e social.
Exemplos:
• Objetivo: resistência cardiorrespiratória
– Treino intervalado – 2’ caminhar – 1’ correr – 3 X
– Alternativas de comunicação: libras, linguagem
escrita, sinais, falar com os gestos.
• Objetivo: equilíbrio dinâmico
– Caminhar sobre uma superfície estreita (banco,
plinto, linhas das quadras), mais complexo: olhos
fechados
– Alternativas de comunicação: Demonstração de
modo que todos possam observar. Quando com
olhos fechados utilizar outro aluno oferecendo
dicas corporais de direção.
Exemplos:
• Objetivo: equilíbrio estático e propriocepção
– Equilibrar com um pé no colchonete por 10s.
Posição 1 – hálux esquerdo no maléolo medial
direito, Posição 2 – planta do pé esquerdo no
joelho direito, Posição 3 – planta do pé esquerdo
na parte interna da coxa direita.
– Alternativas de comunicação: demonstrar e pedir
que conte mentalmente até 10 seg e abrir os
olhos.
• Objetivo: força, equilíbrio dinâmico e propriocepção
– Avanço com o pé a frente no colchonete dobrado
ou na bola suíça.
– Alternativas de comunicação: Demonstração
D.A. - Esporte
• Não vinculado ao CPB – Comitê Paraolímpico 
Brasileiro
• Primeiros Jogos em 1924 – PARIS
• Administrado no Brasil pela CBDS 
(Confederação Brasileira de Desportos dos 
Surdos) desde 1987
• Primeiras competições nacionais no final dos 
anos 90
D.A. - Esporte
• Principais adaptações: comunicação;
• Bandeiras, placas coloridas, gestos e luzes;
• Atletismo e natação: adaptações no momento da
saída;
• Modalidades coletivas: auxiliar de arbitragem
pode intervir;
• Cuidados na piscina com perfuração de tímpano;
• Dança e atividades rítmicas
OBRIGADA!!!

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