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Resumo Tolerância e Autoimunidade

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Resumo P3 Imunologia Básica- Bio 250
Tolerância e Autoimunidade
No encontro entre linfócito e antígeno, podem ocorrer 3 situações:
·	Reconhecimento, proliferação e diferenciação.
·	Reconhecimento e não ativação ( anergia / tolerância)
·	Ignorância ( antígeno não imunológico, não há resposta). 
Tolerância Central: no timo, linfócitos T serão apresentados à vários antígenos. O mesmo ocorrerá com os linfócitos B na medula.
Seleção Negativa: seleciona os linfócitos autoreativos nos órgãos linfóides primários.
Indução à Tolerância: 
·	Doenças alérgicas
·	Doenças autoimunes
·	Rejeição à enxerto (transplante)
·	Terapia gênica
Tolerância Central: Linfócito T. Na seleção negativa, quando o LT reconhece antígeno próprio ela entra em apoptose ou se torna um LT regulatório (TReg).
Tolerância Periférica: em LT
·	Anergia: Antígeno próprio se liga o LT, porém não é ativado pelas moléculas co-estimulatórias (segundo sinal), se tornando as denominadas células anérgicas. Pode também as moléculas co-estimulatórias (B7) se ligar à CTLA-4 (presente em LT) que inibe o segundo sinal, aumentando o limiar de ativação da célula, se oornando anérgica.
·	Deleção: A falta de co-estimulação na ligação do antígeno próprio com LT, faz com que o LT libere IL-2, que ao invés de promover a proliferação, promove fase ligante que destrói o linfócito. Pode também a IL-2, na ausência do 2º sinal, estimular a proliferação de proteínas pró-apoptóticas.
·	Supressão mediada por Treg: A TReg pode produzir IL-10, que é imunossupressora, e também se ligar à CTLA-4, fazendo o LT se tornar anérgico.
Tolerância Central pelo Linfócito B:
Local de ocorrência: medula óssea.
O LB imaturo, é apresentado à diversos antígenos próprios. Caso ele reconheça fortemente algum antígeno próprio, ele pode sofrer apoptose ou sofrer recombinação gênica, que codifica uma nova cadeia leve para os anticorpos de superfície. Caso ele não reconheça mais nenhum AG próprio após a recombinação, ele sobrevive e é direcionado á periferia para cumprir sua função, mas se esse continuar à reconhecer AGs próprios, há mais 3 tentativas de recombiná-lo, e ao final dessas 3, caso não haja "acerto", ele sofre apoptose. 
No caso de AGs solúveis, que podem ocasionar fraco reconhecimento pelos LB na medula óssea, ocorrerá o bloqueio naqueles receptores de Ags podendo ocasionar estado de anergia ou apoptose desses LB impedindo que vá para a periferia um linfócito auto-reativo.
Tolerância Periférica pelo LB: No caso de LB T-independente autoreativos forem para a periferia encontrar o AG próprio sem fortes sinais de ativação, ele entrará em apoptose (principalmente em estimulação fraca e repetitiva).
No caso do LB T-dependente, ao reconhecer AG sem presença do auxílio do LT se torna anérgico.
Falhas nos sistemas de tolerância: normalmente associada à fatores genéticos. 
Alguns genes podem ser ineficientes na apresentação de Ags, assim algum LB ou LT autoreativos pode passar pela corrente sanguínea.
Pode haver deficiência no sistema de apoptose, nas tolerâncias, podendo gerar doença autoimune.
Uma inflamação com presença de microorganismos, pode induzir APC's que estiverem apresentando AGs próprios à produzirem B7 e ativar os LT contra esses. APC pode também apresentar AG muito semelhante a algum AG próprio, produzindo B7, gerando resposta autoimune.
Aquele indivíduo que geneticamente possui alguma doença autoimune, aqueles linfócitos que estão ligados a antígenos próprios mas em receber o segundo sinal, por causa de alguma infecção ou trauma ativarem esses Linfócitos autoreativos, esses começarão uma destruição tecidual por estarem gerando uma resposta autoimune contra suas próprias células.

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