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Sedimento urinário Sedimento urinário que contém células escamosas transicionais e ETR (Células Epiteliais Tubulares Renais). Sedimento corado por fenazopiridina, que mostra células epiteliais escamosas e cristais de fenazopiridina formados após refrigeração. Células ETR. Células ovais do túbulo contornado distal. Observe os núcleos localizados excentricamente Corpos ovais gordurosos. Leveduras que mostram formas micelianas Cilindro hialino em microscopia de fase. Cilindro hemáticos corados por KOVA sob microscopia de fase Cilindro leucocitário corado por KOVA Cilindro de células ETR corado por KOVA Cilindro de células ETR corado por bilirrubina Cilindro finamente granuloso e cristais de cálcio. Cilindro céreo corado por KOVA. Cristais de ácido úrico. Cristais de oxalato de cálcio di-hidratado, forma clássica "Tampa de Caixão" e outras formas de cristais de fosfato triplo. Cristais de biurato de amônio. Cristais de cistina. Cristais de colesterol sob luz polarizada Grumos de Cristais de ácido úrico. Observar o formato de pedra amolar, não hexagonal, que diferencia os cristais de cistina dos de ácido úrico. Hemácias Hemácias A - Hemácia anular B - Hemácia polidivercular C - Hemácia espiculada Leucócitos Tipo predominante de leucócitos na urina Esferas granulares (~ 12um) e núcleo multilobulado) Degeneração celular – núcleo torna-se redondo (confundindo com células mononucleares) Sofrem rápida lise em urinas alcalinas ou hipotônicas (amostra recente) Piúria Significa número aumentado de leucócitos Indica presença de infecção ou inflamação no trato urinário. Acompanhada de cilindros – origem renal Rejeição do transplante renal Células epiteliais Células epiteliais escamosas Células epiteliais (de transição) uroteliais Células tubulares de epitélio renal Células escamosas Mais frequentemente encontradas na urina (menos significativa) Revestem o terço distal na uretra Células grandes achatadas, com citoplasma abundante, núcleo pequeno Em mulheres – podem ser derivadas da vulva e vagina Células transicionais Revestem o trato urinário desde a pelve renal até o terço inferior da uretra São menores que as células escamosas Redondas ou em formas de pêra, com núcleo central. Podem estar presentes na urina (descamação normal) Presença de agregados ou placas dessas células – realizar exame citológico – possível carcinoma de células transicionais. Cilindros Únicos elementos exclusivamente renais Formação: interior da luz do túbulo contorcido distal e ducto coletor Formas: lados paralelos e extremidades arredondadas Podem ser enrugados ou contorcidos Cilindros largos: distensão tubular/extrema estase Aparência influenciada por: Materiais presentes no filtrado Período de tempo em que permanecem no túbulo Principal componente: proteína de Tamm-Horsfall Proteção imunológica contra infecções Contagem: Contar 10 campos no aumento de 100x, identificando cada cilindro no aumento de 400x, e calcular a média por campo, no aumento de 100x Formação dos cilindros: 1. agregação da proteína de Tamm-Horsfall, formando fibrilas protéicas individuais 2. ligação das fibrilas à superfície das células do epitélio tubular para evitar a sua retirada pelo fluxo 3. entrelaçamento das fibrilas, formando uma rede fibrilar frouxa (nesse momento os componentes podem emaranhar) 4. maior entrelaçamento das fibrilas, formando estrutura sólida 5. possível ligação dos componentes urinários à matriz sólida 6. desligamento das fibrilas das células epiteliais 7. excreção do cilindro Variáveis ( aspecto, tamanho, morfologia e estabilidade) Individuo normal: poucos cilindros Cilindros ( aumento de cilindros) Causas Doença renal Após exercícios intensos Aumento de proteínas nos túbulos renais É favorecida por pH baixo Cilindros (classificação de acordo com ) Matriz, Inclusões, Pigmentos, Células. Tipo: Hialino Origem: Secreção tubular de proteína de Tamm-Horsfall que se agrega as fibrilas Significado clinico: Gromerulonefrite, Pielonefrite, Doença renal crônica, Insuficiência cardíaca congestiva, Estresse e exercicio físico. Normal 0-2/cpa São os mais frequentes Constituição: formados por proteína Assumem significado clínico quando o nº é elevado <2 por campo São incolores e possuem índice de refringência semelhante ao da urina Examinar com pouca luminosidade. Patologias: doenças renais Outras situações: exercícios, febre, desidratação Morfologia variável: Formas normais, Enrugados ou contorcidos, Envelhecimento do cilindro Hemático Origem: Hemácias emaranhadas ou ligadas à matriz das proteínas de Tamm-Horsfall Significado clinico: Glomerulonefrite, Exercício físico intenso Presença geralmente indica grave doença renal, Indica sangramento no interior do néfron São refringentes e possuem cor amarela/marrom À medida que envelhece, tem inicio a lise celular e o cilindro torna-se mais homogêneo A hemoglobina liberada mantém a característica cor marrom-amarelada Dano glomerular: Permite o escapamento de eritrócitos para o túbulo; Proteinúria concomitante; Formação de cilindros no néfron. Contornos dos eritrócitos são fracamente definidos Os cilindros podem se degenerar e aparecer na urina como cilindros de hemoglobina Patologias associadas: Glomerulonefrites, Infarto renal, Pielonefrite Leucocitário Origem: Leucócitos emaranhados ou ligadas à matriz das proteínas de Tamm-Horsfall Significado clinico: Pielonefrite, Nefrite intersticial aguda Infecção ou inflamação no interior dos néfrons. São refringentes, contem grânulos e podem conter núcleos multilobulados ( antes da desintegração). Indica a necessidade de realizar culturas microbiologicas Diferenciação: cilindros de bactérias (contém bacilos revestidos com anticorpos) Identificação pela coloração de Gram Leucócitos chegam aos túbulos a partir do interstício, refletem doença tubulointersticial com exsudatos neutrofílicos e inflamação, causando pielonefrite. Bacterianos Origem: Bactérias presas à matriz da proteína de Tamm-Horsfall Significado clinico: Pielonefrite Epiteliais Origem: Células tubulares que permanecem ligadas às fibrilas da proteína de Tamm-Horsfall Significado clinico: Lesão de túbulo renal Granular Origem: Desintegração de cilindros leucocitários, Lisossomos das células tubulares, Agregados protéicos Significado clinico: Glomerulonefrite, Pielonefrite, Estresse e exercício físico. Origem não-patológica: Lisossomos excretados pelas cels. dos túbulos renais durante metabolismo normal Origem patológica: Desintegração de cilindros celulares e de células tubulares, necessário estase e que os cilindros estejam no túbulo para que sua desintegração produza grânulos.Agregados protéicos filtrados pelo glomérulos Céreo Origem: Cilindros hialinos e granulares Significado clinico: Estase do fluxo urinário Cilindros refringentes de textura rígida: Por isso fragmentam-se ao passar pelos túbulos, São mais facilmente visualizados que os hialinos. Estrutura: placas rompidas de proteína superficial Patologias: Inflamação, Degeneração tubular ( IRC)Adiposo Origem: Lipidúria, Corpos adiposos ovais Significado clinico: Síndrome nefrótica. Encontrados juntamente com corpos adiposos ovais em distúrbios que provocam lipidúria (ex. Sínd. Nefrótica) Ligeiramente refringentes e contém gotículas gordurosas de cor marrom-amarelada Largo Origem: Formação nos ductos coletores ou em túbulo distais distendidos Significado clinico: Extrema estase do fluxo urinário Epiteliais Em presença de lesão tubular, as células saem facilmente durante o desligamento do cilindro Difícil de distinguir dos leucocitários (principalmente nas preparações não coradas) Distinção: corante vital, microscopia de contraste e corante de Papanicolaou Podem ser distinguidos dos leucocitários pela existência de núcleo redondo Patologias: Necrose tubular aguda, Doenças virais, Rejeição do enxerto renal, Exposição a agentes tóxicos A. hialino B. hemático C. hemático D. epitelial E. leucocitário F. hemático G. granular H. granular I. céreo Cristais Formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura, ou concentração → afeta solubilidade Urina normal recém-eliminada: formados no túbulos ou, com menor frequência, na bexiga A maior parte ocorre em amostras que foram deixadas em temperatura ambiente ou refrigeradas Alguns dissolvem-se quando a amostra é aquecida Identificação: detectar a presença de alguns tipos anormais que podem representar: Doença hepática, Erros inatos do metabolismo, Lesão renal causada pela cristalização dos metabolitos de drogas nos túbulos. Principais características dos cristais urinários normais Cristal pH Cor Solubilidade Ácido úrico Ácido Marrom-amarelado Álcalis Uratos amorfos Ácido Cor de tijolo ou marrom-amarelado Álcalis e calor Oxalato de cálcio Ácido/neutro (alcalino) Incolor (envelope) HCL diluído Fosfatos amorfos Alcalino Neutro Branco-incolor Ácido acético diluído Fosfato de cálcio Alcalino Neutro Incolor Ácido acético diluído Fosfato tripo Alcalino Incolor (tampa de caixão) Ácido acético diluído Biurato de amônio Alcalino Marrom-amarelado (maçãs espinhosas) Ácido acético com calor Carbonato de cálcio Alcalino Incolor (halteres) Gás do ácido acético Cistina Ácido Incolor Amônia, HCL diluído Cristal pH Cor Solubilidade Cistina Ácido Incolor Amônia, HCL diluído Colesterol Ácido Incolor (placas chanfradas) Clorofórmio Leucina Ácido/neutro Amarela Álcali quente ou álcool Tirosina Ácido/neutro Incolor/amarela Álcali ou calor Bilirrubina Ácido Amarela Ácido acético, HCL, NaOH, éter, clorofórmio Sulfonamidas Ácido/neutro Verde Acetona Corante radiográfico Ácido Incolor 10% de NaOH Ampicilina Ácido/neutro Incolor Em refrigeração, forma feixes Cristal Urato/Fosfato Amorfo Cristais Biurato de Amônio Cristais Ácido Úrico Oxalato de Cálcio Cristal de Fosfato Triplo Cristais de Fosfato de Amônio e Magnésio Cristalizado Fosfato de Cálcio Carbonato de Cálcio Cistina Miscelânea de Cristais Cilindros:
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