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Caso Concreto P. Penal II 16 a 11

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Semana 16: 
1) Tício e Caio foram acusados de receberem vultosa quantia em dinheiro através de emissão de duplicatas sem causa debendi, causando prejuízo a terceiros, tendo o Ministério Público capitulado a infração no artigo 172 do Código Penal (crime de duplicata simulada). Na sentença, o juiz concordou com a narrativa fática, condenando os acusados nas penas do artigo 171, caput do Código Penal (crime de estelionato). Com base nisto, responda: a) A hipótese retratada é de Emendatio ou Mutatio Libelli? Justifique a sua resposta ; b) A situação apresentada no enunciado poderia ocorrer em grau de 2 instância? Fundamente a sua resposta: 
a) Trata-se de emendatio libeli, prevista no art. 383 CPP, ocorre qd o juiz sem modificar a narrativa fática contida na denuncia der nova classificação jurídica p o fato, inclusive aplicando pena mais grave. 
b) É possível a aplicação da emen. libe. em 2 instancia, ou seja, em grau de recurso, devendo porém, serem observadas algumas precauções: se o recurso for exclusivo da defesa não poderá ocorrer emend. p prejudicar o réu, face a vedação da reformatio impe n sei oq. Nos demais casos, qd o recurso for interposto pelo MP ou simultâneo com a defesa, a emend. poderá incidir de forma ampla. Cabe esclarecer que nas ações originárias do Tribunal será possível a aplicação da emend lib. 
2) No que consiste o Princípio da Congruência ou da Correlação? Fundamente a sua resposta:
Trata-se de um princípio típico do sistema acusatório brasileiro, no qual serao assegurados o contraditório, a ampla defesa e o devido processo legal, tanto a acusação como a defesa. Considerando-se que as garantias do direito de defesa devem ser asseguradas de forma plena, no qual o juiz deverá se limitar aquilo q foi exposto no processo. 
3) Em uma colisão de veículos, uma das vítimas sofre lesões corporais. Ela é levada a um hospital particular, onde fica internada por alguns dias. Quando sai do hospital, as lesões já estão imperceptíveis e a vítima não comparece ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito. O Ministério Público oferece a denúncia instruída com os exames feitos no hospital em que a vítima foi atendida e arrola o médico responsável como testemunha. Assinale a resposta que descreve o procedimento correto:
a) O juiz deve rejeitar a denúncia, pois o exame de corpo de delito feito por perito oficial é indispensável, não havendo no caso justa causa para a ação penal;
b) O juiz deve receber a denúncia pois a falta do exame de corpo de delito pode ser suprida por outras provas, notadamente a prova testemunhal, no caso de desaparecimento dos vestígios;
c) O juiz deve receber a denúncia pois a falta do exame de corpo de delito pode ser suprida pela confissão do acusado, desde que feita perante o juiz e na presença do defensor;
d) O juiz deve rejeitar a denúncia pois o desaparecimento das lesões exclui o crime de lesão corporal, inexistindo infração penal a ser apurada na hipótese;
e) O juiz deve suspender o recebimento da denúncia e intimar as partes para que formulem quesitos ao médico responsável pelo exame, de modo a suprir a falta de exame de corpo de delito.
B
4) A 
5) Determinado delegado de polícia obtém autorização judicial para proceder a interceptação telefônica em inquérito instaurado para apurar tráfico de entorpecentes. No curso da interceptação, a polícia consegue provas de que Semprônio, parte integrante da quadrilha, matou um desafeto. O advogado de defesa de Semprônio alega judicialmente que a prova do homicídio seria uma prova ilícita pois a realização da interceptação teria sido autorizada somente para apurar suposto crime de tráfico, delimitando assim o alcance da diligência. Com base nisto, responda: A alegação da defesa é procedente? Fundamente a sua resposta: efeito expansivo no manda.
Trata-se de encontro fortuito de provas, ou seja, a colheita acidental. Desta forma, mesmo que não exista conexão entre os crimes, o STJ tem admitido a utilização da prova. Esse descobrimento casual de novas informaçoes q pode levar a novos crimes é chamado de serendipidade (???). Portanto, a utilização da interceptação telefonica como ponte de partida p nova investigação tb é possível. Neste caso, a prova colhida é lícita e poderá embasar futura ação penal. HC 189.735 
SEMANA 15: 
(OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de uma conhecida empresa de fornecimento de material de informática, se apropriou das contribuições previdenciárias devidas dos empregados da empresa e por esta descontadas, utilizando o dinheiro para financiar um automóvel de luxo. A partir decomunicação feita por Adolfo, empregado da referida empresa, tal fato chegou ao conhecimento da Polícia Federal, dando ensejo à instauração de inquérito para apurar o crime previsto no artigo 168-A do Código Penal. Ao final do inquérito policial, os fatos ficaram comprovados, também pela confissão de Caio em sede policial. Nessa ocasião, ele afirmou estar arrependido e apresentou comprovante de pagamento das contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento realizado após a instauração da investigação.Assim, o delegado encaminhou os autos ao Ministério Público Federal, que denunciou Caio pelo crime previsto no artigo 168-A do Código Penal, tendo a inicial acusatória sido recebida pelo juiz da vara federal da localidade. Após analisar a resposta à acusação apresentada pelo advogado de Caio, o aludido magistrado entendeu não ser o caso de absolvição sumária, tendo designado audiência de instrução e julgamento. Com base nos fatos narrados no enunciado, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado que não o absolvera sumariamente?
b) A quem a impugnação deve ser endereçada?
c) Qual fundamento deve ser utilizado? 
a) Tratava-se da possibilidade do julgamento antecipado da lide, posto que o acusado pagou antecipadamente o tributo antes do oferecimento da denuncia. Desta forma, levando-se em consideração q n existe recurso previsto em lei p impugnar a ausencia de julgamento antecipado da lide (Art. 397 CPP) caberá HC. Posto que o prolongamento do processo de forma temerária gera um constrangimento ilegal e abusivo.
b) O HC deverá ser endereçado ao respectivo TRF.
c) Neste caso, caberia a alegação da extinção de punibilidade pelo crime de apropriação indébita previdenciária, pois o impetrante efetuou o devido pagamento.
Objetiva: C
SEMANA 14:
 1) Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando vício processual insanável consistente na ausência da intimação de seu então patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Justiça competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível que, após a anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória com imposição de sanção penal mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta:
Exercício Suplementar. 
R: a revisão criminal é uma ação autonoma no processo penal, na qual busca anular, reformar ou absolver o réu após uma sentença condenatória transitada em julgado. Trata-se de uma medida a ser utilizada em favor do réu. N seria cabível revisão pró sociedade, ainda que exista posição isolada na doutrina. O que estabelece o art.626 CPP é a possibilidade de pleitear uma justa indenização na esfera cível pelos eventuais danos 
2) (CESPE) Assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão criminal.
a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso deapelação anteriormente interposto pelo condenado;
b) Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa que, em momento posterior, se sabe não ter cometido o crime objeto da condenação. É parte ilegítima para ajuizá-la a pessoa que tem seu nome lançado como réu na sentença condenatória proferida com erro na identificação do agente do delito;
c) Aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a revisão criminal, é possível desconstituir decisão transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada a existência de flagrante ilegalidade;
d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença condenatória transitada em julgado, tendo em vista que o pedido revisional possui efeito suspensivo.
SEMANA 13:
Herculino foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na sentença condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de sua fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem como ao considerar boa a tese de desclassificação apresentada em alegações finais orais sob o argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito). Sabendo que a decisão foi prolatada em AIJ (audiência de instrução e julgamento) no dia 16 de junho, pergunta-se:
a) Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição? Embargos: 2d e seu efeito é interruptivo
b) Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão anterior? ultimo dia: 20 do respectivo mes 
c) Levando em consideração que a decisão dos embargos se deu no dia 16 de junho (quinta-feira), qual a data máxima para a interposição do recurso cabível contra a sentença condenatória? Levando-se em consideração que os embargos possuem efeito interruptivo, o recurso de apelação deverá ser interposto no prazo de 5d após o julgamento dos embargos de declaração. 
(Juiz TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a opção CORRETA:
a) Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime proferida em habeas corpus.;
b) Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser interpostos pela defesa ou pela acusação, no prazo de 10 dias;
c) A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em relação à conclusão do voto quanto em relação à sua fundamentação;
d) O relator e o revisor de tais embargos não podem ter participado do primeiro julgamento do réu.
Objetiva: D
SEMANA 12: 
1- George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP por, em tese, ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga na saída da boite TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121,
§2º, II, CP). Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e indique o último dia do prazo.
R: Deveria ser sustentada a nulidade absoluta do julgamento, com base no art.478, II, CPP, no qual estabelece que o silencio do acusado durante os debates no plenário do júri n pode ser interpretado em prejuízo de sua defesa.
2) Em 20/05/2016, Cláudio foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Regularmente processado, ao fim da instrução criminal o mesmo foi condenado com fulcro no art. 33 § 4º da referida lei, a pena base de 05 anos, que foi reduzida em 2/3 em razão do § 4º, sendo a pena final de 01 anos e 08 meses de reclusão, em regime semiaberto. Somente o Ministério Público recorreu da decisão, buscando afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. O Tribunal de Justiça, ao julgar o referido recurso, proferiu a seguinte decisão: Nego provimento ao recurso e abrando o regime prisional para o aberto, com expedição do alvará de soltura , substituindo a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, a ser fixada pelo juízo da execução. Diante essa situação hipotética, mencione:
a) qual foi o recurso interposto pelo Ministério Público? Apelação art 593 I CPP.
b) a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça está correta? Justifique sua resposta.
Sim, a questao versa sobre os efeitos do recurso de apelação, que no presente caso é o devolutivo. Desta forma, o recurso de apelação devolve ao tribunal o conhecimento de toda matéria, estando limitada a reformatio impedios somente na hipótese de recurso exclusivo da defesa. No presente caso, o recurso foi do MP, permitindo que o tribunal reveja a decisão p piorar ou não a situação do réu.
Objetiva: A
SEMANA 11: 
(OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal. Na condição de Advogado de Pedro:
I. indique o recurso cabível;
II. o prazo de interposição;
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido.
Indique, ainda, para todas as respostas, os respectivos dispositivos legais.
1) RESE, 5d, Deveria ser requerida a desclassificação de crime consumado para tentado, já que a ação de Pedro não deu origem a morte de José. Trata-se de hipótese de concausa absolutamente independente pré existente (art.13 CP).
Objetiva: B

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