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Acúmulo de Adicionais de Insalubridade e Periculosidade

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FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTABEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO 
JURUENA 
BACHARELADO DIREITO 
 
 
 
 
DANIELA DE SOUZA NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
A POSSIBILIDADE DE ACUMULO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE 
E DE PERICULOSIDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
Juína - MT 
2017 
 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTABEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO 
JURUENA. 
 
 
 
 
 
DANIELA DE SOUZA NASCIMENTO. 
 
 
 
 
 
POSSIBILIDADE DE ACUMULO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E 
PERICULOSIDADE. 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Bacharelado 
de Direito da Faculdade de Ciências Contábeis e 
Administração do Vale do Juruena, como requisito parcial 
para a aprovação da disciplina de TCC I. 
Sugere-se Professor Orientador: Larissa Copatti 
 
 
 
Juína- MT 
2017
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 03 
2. PROBLEMA ................................................................................................. 04 
3. HIPÓTESES ................................................................................................. 04 
4. OBJETIVOS ................................................................................................. 05 
4.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 05 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 05 
5. METODOLOGIA .......................................................................................... 05 
7. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 06 
8.REVISÃO LITERARIA........... .........................................................................09 
9.CRONOGRAMA .............................................................................................. 
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Com o advento da Revolução Industrial e a inserção das maquinas no 
mercado de trabalho, as atividades laborais se tornaram mais intensas e 
sobrevindo a insalubridade e periculosidade dentro do ambiente de trabalho. 
Mesmo antes da Constituição Federal a CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho) estabeleceu que o trabalhador que realizar suas atividades e ambiente 
insalubre ou perigoso deve receber um adicional em seu salário. 
Quando se diz com relação aos adicionais de insalubridade e 
periculosidade há grandes divergências doutrinarias e de decisões dos tribunais 
do trabalho. Em um contexto histórico e não muito distante as decisões eram 
pacificadas ante ao assunto, no tocante a não flexibilizar a possibilidade do 
acumulo dos adicionais, sendo estas totalmente contrária ao acumulo. 
As decisões dos tribunais do Trabalho foram mudando e atualmente têm 
sido diversas quanto a possibilidade do acumulo destes adicionais. Quanto a 
doutrina não há uma pacificação e os posicionamentos são diversos. 
Por essa razão o objetivo desta pesquisa está centrado em analisar o 
parecer doutrinário com relação ao tema, também das decisões dos tribunais 
regionais e superiores do trabalho e como estão sendo os posicionamentos com 
analogia a possibilidade do acumulo dos adicionais de insalubridade e 
periculosidade. 
Assim, desempenhando um dos papéis fundamentais das academias no 
campo do Direito, o estudo pretende contribuir com as discussões de decisões 
do judiciário, ampliando e enriquecendo com os dilemas do tema proposto. 
Estes adicionais são direitos garantidos constitucionalmente, porém 
existe uma discussão em torno da possibilidade de cumulatividade, por estar 
previsto no artigo 193 § 2º da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que o 
trabalhador deve facultar por um ou outro destes adicionais. 
A discussão gira ainda em torno de que se a OIT (Organização 
Internacional do Trabalho) 155 revoga ou não o artigo 193§ 2º da CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho). 
4 
 
Não podendo deixar de enfatizar os princípios constitucionais e os 
princípios gerais do direito do trabalho e sua aplicabilidade quanto a uma 
eventual cumulatividade ou não destes adicionais, se há um amparo dentro dos 
princípios com relação ao tema abordado. 
Para realização deste trabalho será realizada uma análise das decisões 
dos tribunais regionais e superiores do trabalho, doutrinarias e pesquisa em sites 
de renome. 
2. PROBLEMA 
Diante das divergências das decisões e posicionamentos doutrinários 
com relação a cumulatividade dos adicionais de periculosidade previsto no artigo 
193 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e de insalubridade artigo 192 
da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é possível a cumulatividade dos 
adicionais de insalubridade e periculosidade? 
3. HIPÓTESES 
• Há possibilidade de acumulo dos adicionais de insalubridade e 
periculosidade? Mesmo que haja uma legislação infraconstitucional que impõe 
essa impossibilidade? 
• A OIT (Organização Internacional do Trabalho) 155 modifica o 
entendimento antes pacificado com relação ao artigo 193 § 2º da CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho) em que passa a autorizar o acúmulo dos 
adicionais supracitado. 
• Considerando a época e o contexto em que a legislação trabalhista fora 
criada pode-se considerar que a mesma deixa a desejar os direitos trabalhistas 
neste caso especifico dos adicionais? 
• Os princípios do direito do trabalho e constitucionais, destacando entre 
estes o princípio do indubio pro operário, princípio da norma mais favorável, 
princípio da condição mais benéfica e princípio da dignidade da pessoa humana 
devem ser aplicados mesmo que contrariem a própria lei trabalhista? Ou a lei 
trabalhista deve se adequar aos princípios constitucionais e trabalhistas? . 
5 
 
• A Constituição Federal possibilita a cumulatividade desses adicionais ou 
apenas os garante como um direito, e se existe essa garantia no caso de quanto 
a uma possível cumulação deve-se aplicar a lei trabalhista sem a observação 
dos princípios do direito do trabalho? 
 
4. OBJETIVOS 
4.1 OBJETIVO GERAL 
Esta pesquisa tem como objetivo a apreciação doutrinária e exame das 
decisões dos tribunais regionais e superiores do trabalho, com relação a 
possibilidade de acumulo dos adicionais de insalubridade previsto no artigo 192 
da CLT, e de periculosidade previsto no artigo 193 da CLT. 
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 7º inciso XXIII recepciona 
estes adicionais, nesse sentido levanta-se um questionamento quanto a 
aplicabilidade dos princípios constitucionais e dos princípios do direito do 
trabalho e sua efetividade nas decisões e posicionamentos. 
 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Realizar uma análise das decisões dos tribunais do trabalho com relação 
a cumulatividade, fazendo uma analogia dos entendimentos anteriores com os 
atuais decisões e respaldos jurídicos utilizados para tais decisões. 
Em um segundo momento de forma especifica, realizar um exame 
doutrinário de como os autores entendem a possibilidade ou impossibilidade de 
cumulatividade dos adicionais em questão. 
Analisar a função dos princípios e sua efetividade no que tange com 
relação aos adicionais de insalubridade e periculosidade aplicabilidade, se há a 
observância ou não destes quando se decide quanto a cumulatividade dos 
adicionais. 
Realizar uma análise das previsões legais e de como vêm sendo 
interpretadas e como estão sendo aplicadas. 
6 
 
 
5.METODOLOGIA 
A pesquisa será realizada por meio analítico, das decisões dos tribunais 
superiores (TST) e Tribunais Regionais do Trabalho (TRT), também será 
analisada as legislações vigentes. 
Será realizada uma Pesquisa bibliográfica utilizando-se de acervos 
doutrinários (livros), e artigos publicados em sites de renome que possuem 
relação ao assunto abordado. De forma a dentro dessa analise contribuir para o 
entendimento social, acadêmico e judicial no desenvolvimento com relação ao 
assunto. 
 
6. JUSTIFICATIVA 
Após o advento da Revolução industrial e de novas formas de trabalho 
(manuseio de maquinas), surgiram doenças e acidentes decorrentes da 
atividade laboral, fato este que instigou a criação de normas que tornasse o 
ambiente de trabalho o mais saudável e seguro possível (o que não havia uma 
preocupação até início do século XVlll), para que o trabalhador não sofresse 
danos a sua vida e saúde.1 
 Assim corrobora a Carta Magna de 1988 em seu artigo 7ª, XXll que 
garante ao trabalhador o direito “ a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por 
meio de normas de saúde, higiene e segurança. ”2 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas, na forma da lei;3 
 
 No exercício de algumas atividades os trabalhadores ficam expostos a 
condições de riscos, que podem ocasionar detrimentos à saúde e a vida do 
trabalhador, o direito do trabalho classifica essas condições em: insalubres e 
periculosas, os danos de insalubridade são aqueles que de forma indireta 
 
1 MARTINS, Sergio Pinto, direito do trabalho, 30 º ed.-São Paulo atlas, 2014. Pag 711 
2 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm acessado- 
24 de ago. de 2017 as 00h 48min 
3 Disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm acessado- 
12 de set. de 2017 as 01h 33 min 
7 
 
causam detrimentos à saúde do trabalhador, impondo ao empregador o 
pagamento de um adicional pelo exercício desse tipo de atividade,4 
Na atividade insalubre a saúde do trabalhador é atingida diariamente. 
São consideradas insalubres de acordo com o artigo 189 da CLT, “ atividades ou 
operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de 
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos 
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e 
do tempo de exposição aos seus efeitos. 5 
Considera-se insalubre a atividade que é prejudicial à saúde e causa 
doenças ao trabalhador, este não é uma alíquota e sim um acréscimo, a 
exposição ao agente nocivo de forma eventual não caracteriza para receber o 
adicional de insalubridade, ou seja, para considerar uma atividade como 
insalubre o empregado deve estar exposto a esta de forma assídua.6 
Os danos de periculosidade são danos imediatos a saúde do profissional 
em suas atividades laborais, e por esse motivo os mesmos devem receber 
adicionais estabelecidos na CLT.7 O artigo 193 prevê quais as atividades 
consideradas perigosas: 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na 
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, 
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do 
trabalhador a: 
I - Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II - Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades 
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 8 
 
A diferença destes adicionais está claramente em sua natureza e forma, 
enquanto na insalubridade o empregado fica exposto diariamente a um risco, 
que causa danos a sua saúde, na periculosidade este não tem dano a saúde e 
 
4Disponível em: 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI255685,61044Possibilidade+de+cumulacao+dos+adi
cionais+de+insalubridade+e, acessado em 19 de ago. de2017 as 15h 30min 
5 MARTINS, Sergio Pinto, direito do trabalho, 30 º ed.-São Paulo atlas, 2014. Pag 711 
6 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm acessado em 
13 de set. de 2017 as 02h e 21 min 
7Disponível em: 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI255685,61044Possibilidade+de+cumulacao+dos+adi
cionais+de+insalubridade+e, acessado em 19 de ago. 2017 as 15h 30min 
8Disponível em: https://thiagoloures.jusbrasil.com.br/artigos/112014763/possibilidade-de-
cumulacao-do-adicional-de-insalubridade-com-periculosidade acessa- 19 de ago. de 2017 as 
16h 31min 
8 
 
nem diário, mas sim em caso de um eventual acidente pode perder sua vida ou 
ser mutilado. 9 
Podem existir funções laborais em que o trabalhador fica exposto as 
condições de insalubridade e periculosidade, porém a legislação brasileira é 
ambígua quanto a cumulação destes, os que são favoráveis defendem que a 
convenção 155 da OIT(Organização Internacional do Trabalho) em seu artigo 11 
alínea “b” revogou o artigo 193 § 2 da CLT e também que este não fora 
recepcionado pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 7º, considerando 
a aplicação do acumulo de adicionais como garantia de aplicação dos princípios 
do direito do trabalho, sendo que, a norma deve ser interpretada em favor do 
hipossuficiente.10 
Os adicionais mencionados elevam-se à condição de irrenunciáveis, o 
que lhes garante um status mais levado. A ciência disto é essencial para 
qualquer discussão acerca dos adicionais aludidos, pois é a conscientização de 
que os mesmos ocupam importância destacada no direito trabalhista e 
constitucional. 11 
Os contrários ao acumulo argumentam que a convenção 155 da OIT 
(Organização Internacional do Trabalho) não revogou o artigo 193 § 2 da CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho) e que juntamente com a Carta Magna não 
impõe a cumulação dos adicionais e sim uma faculdade de escolha entre um ou 
outro.12 
A Convenção 155 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) 
estabelece que os órgãos competentes devem garantir a aplicação da mesma 
para que seja preservada a saúde e a segurança dos trabalhadores no ambiente 
de trabalho, dessa forma prevenir e diminuir o máximo possível dos acidentes e 
 
9 MARTINS, Sergio Pinto, direito do trabalho, 30 º ed.-São Paulo atlas, 2014. Pag 25 
10 Disponível em: 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI255685,61044Possibilidade+de+cumulacao+dos+adi
cionais+de+insalubridade+e, acessado em-19 de ago, de 2017 as 15h 30min 
11 Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf-
acessado em 18 de set de 2017 as 15h 33min 
12 Disponível em: 
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI255685,61044Possibilidade+de+cumulacao+dos+adi
cionais+de+insalubridade+e - acessado em: 19 de ago, de 2017 as 15h 39min 
9 
 
danos gerados pelo exercício das atividades do trabalhador no exercício de suas 
atribuições.13 
 Para garantir a fiel aplicabilidade desta convenção, cabe ao órgão 
competente, determinar, limitar e controlar as atividades, processos e 
operações, considerando sempre os riscos decorrentes destas atribuições e os 
eventuais danos à saúde do profissional, danos estes consequentes do exercício 
destas atividades. Conforme artigo 11 alíneas “b”:14 
a determinação das operações e processos que serão proibidos, 
limitados ou sujeitos à autorização ou ao controle da autoridade ou 
autoridades competentes, assim como a determinação das 
substâncias e agentes aos quais estará proibida a exposição no 
trabalho, ou bem limitadaou sujeita à autorização ou ao controle da 
autoridade ou autoridades competentes; deverão ser levados em 
consideração os riscos para a saúde decorrentes da exploração 
simultâneas a diversas substâncias ou agentes;15 
 
Tais disposições sempre foram interpretadas de forma majoritária que, 
seria impossível o acumulo dos adicionais, porém, alguns doutrinadores 
discordam deste entendimento por acreditarem que a Convenção 155 da 
OIT(Organização Internacional do Trabalho) artigo 11 alíneas “b” revogou o 
dispositivo que impunha o dever de o trabalhador facultar por um ou outro 
adicional, garantindo que ao exercer uma atividade simultaneamente insalubre 
e periculosa receba por ambos riscos que está exposto, devendo o fato gerador 
destes serem distintos.16 
Foi após a ratificação das convenções da OIT (Organização 
Internacional do Trabalho) que as discussões passaram a ser mais frequentes e 
curiosas com relação a saúde, segurança e medicina do trabalho. 
Nesse contexto de divergências nos posicionamentos dos tribunais 
regionais e superiores do trabalho, e em diferentes entendimentos doutrinários 
torna-se necessário uma discussão mais acurada com relação ao tema. 
 
13 Disponível em: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/OIT/OIT_155.html acessado 
em- 21 agos. de 2017 as 01h 02 min 
14 Disponível em: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/OIT/OIT_155.html acessado- 21 de 
agos. De 2017 as 01h 18 min 
15 Disponível em: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/OIT/OIT_155.html acessado- 21 de 
agos. De 2017 as 01h 18 min 
16Disponível em http://genjuridico.com.br/2016/08/26/possibilidade-de-cumulacao-dos-
adicionais-de-insalubridade-e-periculosidade-novo-round-no-tst/ acessado em 21 de agos. De 
2017 as 03h 29 min 
10 
 
Examinar quanto a observância dos princípios e de como estes devem ser 
utilizados nas decisões. 
 
REVISÃO LITERARIA 
 
Histórico do Direito do Trabalho 
Após as inúmeras transformações sociais e econômicas consequentes 
da Revolução Industrial, surgiu o direito laboral como disciplina autônoma, 
originando a inserção das maquinas e a mudança populacional da área rural 
para área urbana, nesse contexto se tem a exploração mão de obra pelos 
possuidores dos meios de produção, já que a mão de obra era abundante e de 
pequeno valor econômico.17 
As novas atividades laborais originaram vários problemas á saúde do 
trabalhador devido as excessivas horas de trabalho, ausências de equipamentos 
de proteção individual, inadequação das instalações, e etc.18 
No decorrer do século XX surgiram várias legislações com a finalidade 
de regularizar a utilização da mão de obra criando direitos e obrigação aos 
empregados e empregadores. No âmbito internacional as principais 
preocupações foram relacionadas com a minimização dos riscos essenciais a 
atividade laboral, por intermédio de normas de saúde e segurança do trabalho19. 
Foram criados alguns mecanismos para “reparar” a exposição do 
trabalhador aos riscos, (monetização do risco; proibir o trabalho; e reduzir a 
jornada). No Brasil a maneira utilizada foi a de aumento na remuneração.20 
 
17 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - acessado 
em 15 de set, de 2017 as 01h e 52 min 
18 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - acessado 
em 15 de set, de 2017 as 01h e 59 min 
19Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - acessado 
em 15 de set, de 2017 as 02h e 19 min 
20Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - acessado 
em 15 de set, de 2017 as 02h e 19 min 
11 
 
Os adicionais de insalubridade e periculosidade tem o objetivo de 
satisfazer o empregado que realiza atividades laborais em ambientes não 
salubres, como uma forma de amortização por trabalhar e um ambiente insalubre 
ou perigoso.21 
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, surgiram 
inquietações no tocante a possibilidade de a mesma não acolher o dispositivo da 
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que impõe ao trabalhador escolher 
entre um adicional ou outro.22 
Após as convenções 148 e 155 da OIT (Organização Internacional do 
Trabalho) foi que os debates se tornaram ainda mais frequentes, pois estas 
preveem uma maior proteção a saúde e segurança do trabalho.23 
A constituição Federal de 1988 foi o marco a introdução da saúde e 
medicina do trabalho na legislação brasileira, garantindo ao trabalhador o direito 
de minimização dos impactos causados pelas atividades laborais não salubres 
e perigosas por intermédio de normas de saúde e considerando a saúde laboral 
como um direito social.24 
A Lei Orgânica da Saúde (8.080/90) e as leis previdenciárias (8.212/91 
e 8.213/91) também instituíram normas de amparo à saúde do 
trabalhador. Coroando no plano jurídico a implantação das ideias 
básicas da etapa da saúde do trabalhador, o Brasil ratificou em 1990 a 
Convenção n. 161 da OIT sobre Serviços de Saúde do Trabalho e em 
1992 a Convenção n. 155, também da OIT, sobre Segurança e Saúde 
dos Trabalhadores.25 
 
 
21Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - acessado 
em 15 de set, de 2017 as 02h e 32 min 
22Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - acessado 
em 15 de set, de 2017 as 02h e 32 min 
23Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf - 
acessado em 15 de set, de 2017 as 02h e 42 min 
24Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2007_oliveira_sebastiao_estrutura_normativa.pdf - acessado em 
15 de set. de 2017 as 17h e 50min 
25Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2007_oliveira_sebastiao_estrutura_normativa.pdf - acessado em 
15 de set. de 2017 as 17h e 50min 
12 
 
Muito pode-se observar quanto as evoluções legislativas relacionadas 
com a saúde do trabalhador, hoje é necessário que se efetive os ditames 
legais.26 
 A constituição é a norma de maior hierarquia no ordenamento jurídico. 
Diante disso, a validade das demais normas tem como pressuposto que sejam 
compatíveis com as normas constitucionais.27 Neste sentido, segue o 
entendimento de Luís Roberto Barroso e Ana Paula de Barcelos: 
Do ponto de vista jurídico, o principal distintivo da Constituição é a sua 
supremacia, sua posição hierárquica superior à das demais normas do 
sistema. As leis, atos normativos e atos jurídicos em geral não poderão 
existir validamente se incompatíveis com alguma norma constitucional. 
A constituição regula tanto o modo de produção das demais normas 
jurídicas como também delimita o conteúdo que possam ter. Como 
consequência, a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo 
poderá ter caráter formal ou material. 28 
 
No direito do trabalho a hierarquia das fontes formais do direito é 
revitalizada, uma vez que por força do princípio da proteção, aplica-se a norma 
mais favorável ao trabalhador, assim, a norma de hierarquia inferior não poderá 
validamente restringir ou afastar a proteção definida em norma de grau 
superior.29 
Outrossim, havendo conflito entre lei e constituição, pretendendo a lei, 
restringir ou extinguir o conteúdo mínimo de proteção assegurado ao trabalhador 
pela Lei Maior, prevalecerá o principio da supremacia da constituição, e a lei terá 
tida por inconstitucional. 30 
No direito do trabalho a hierarquia das fontes formais do direito érevitalizada, uma vez que por força do princípio da proteção, aplica-se a norma 
mais favorável ao trabalhador, assim, a norma de hierarquia inferior não poderá 
 
26Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2007_oliveira_sebastiao_estrutura_normativa.pdf - acessado em 
15 de set. de 2017 as 17h e 50min 
27Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
28Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
29 Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
30 Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
13 
 
31validamente restringir ou afastar a proteção definida em norma de grau 
superior. 32 
Outrossim, havendo conflito entre lei e constituição, pretendendo a lei, 
restringir ou extinguir o conteúdo mínimo de proteção assegurado ao trabalhador 
pela Lei Maior, prevalecerá o princípio da supremacia da constituição, e a lei terá 
tida por inconstitucional. 33 
 
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 
A medicina e segurança do trabalho visa um ambiente de trabalho 
equilibrado no tocante a saúde e segurança do trabalhador.34 
 A higiene do trabalho é a aplicação das medidas e princípios que a 
medicina estabelece, para proteção do trabalhador prevendo os perigos que se 
originam da atividade a laboral eliminação dos agentes nocivos em relação ao 
trabalhador constitui o objeto principal da higiene laboral.35 
Sendo obrigação da empresa cumprir as regras impostas. O essencial 
seria se o trabalhador não exercesse atividades em locais insalubres pois 
causam danos, para o empregador algumas circunstâncias tornam-se bem mais 
vantajoso pagar o adicional ao invés de eliminar os elementos nocivos a saúde 
do trabalhador, pois exige apoios.36 
Somente após a Revolução de 1930, é que realmente aumentaram as 
reivindicações trabalhistas, passando então a contar com a constituição 
brasileira de 1934 que foi a primeira a tratar especificadamente do direito do 
 
31 Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
32 Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
33 Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
34Disponivel em: 
http://www.centraljuridica.com/doutrina/32/direito_do_trabalho/seguranca_higiene_do_trabalho
_periculosidade_insalubridade.html acessado em 17 de set de 2017 as 14h 00min 
35Disponivel em: 
http://www.centraljuridica.com/doutrina/32/direito_do_trabalho/seguranca_higiene_do_trabalho
_periculosidade_insalubridade.html acessado em 17 de set de 2017 as 14h 00min 
36Disponivel em|: https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5872-acessado em 18 de sett 
de 2017 as 14h 00min 
14 
 
trabalho, a Constituição de 1967 reconheceu o direito dos trabalhadores à 
higiene e segurança no trabalho.37 
A Constituição Federal de 1988 foi a mais completa ao tratar sobre o 
tema garantindo i direito a saúde laboral como um direito social urbano e rural e 
garantindo-lhes o direito a um ambiente salubre e o menos perigoso possível.38 
A segurança e medicina do trabalho tratam da saúde física e mental do 
trabalhador, visando a em especial as doenças e acidentes originados das 
atividades laborais, observando quais as mudanças á saúde do trabalhador com 
relação ao tempo exposto aos agentes de insalubridade.39 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social: 
[...] 
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas 
de saúde higiene e segurança; 
[...] 
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
[...] 
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, 
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer 
em dolo ou culpa; 
 
INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 
O desenvolvimento econômico a partir da Revolução Industrial 
impulsionou o êxodo rural, trazendo problemas sócias de saúde e estrutura 
urbana, que refletiam na saúde pública.40 
Nessa época as condições de trabalho eram totalmente desumanas 
dando origem a um grande problema social.41Estudiosos passaram ainda a se 
preocupar com as doenças advindas no ambiente do trabalho, essa 
preocupação deu-se no final do século XVIII, quando um médico (Bernardino 
 
37Disponivel em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf 
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 10m 
38 Disponível e http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf-
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 20 min 
39Disponível e http://siaibib01.univali.br/pdf/Camila%20Kelly%20de%20Souza%20Silva.pdf-
acessado em 18 de set de 2017 as 14h 20 min 
40 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf-acessado em: 14 de 
set de 2017 as 23h 39min 
41 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2001_castro_flavia_tendencias_tratamento.pdf- 
acessado em 15 de set. de 2017 as 10h 00min 
15 
 
Ramazzini) considerado o pai da medicina do trabalho que afirmou que as 
doenças possuíam um nexo causal com as atividades laborais.4243 
O surgimento e a evolução do Direito do Trabalho têm raízes nos 
instrumentos jurídicos construídos com o propósito de tornar 
suportável a precária situação social do trabalhador, notadamente no 
que diz respeito aos perigos a que estava exposto no ambiente de 
trabalho. E o enfrentamento dessa dura realidade começou a ser 
construído nos países centrais da Revolução industrial.44 
 
A proteção do meio ambiente do trabalho tem a finalidade de manter o 
mesmo de forma a causar o menor dano possível aos trabalhadores. Porém 
algumas atividades são consideradas insalubres ou perigosas, devendo este ter 
autorização para a realização desta natureza de atividade. 45 
A ideia de insalubridade surgiu igualmente no século XVIII, na França 
tinha como foco a estruturação do ambiente urbano e as suas relações com as 
doenças. Neste contexto surge a medicina da força do trabalho que desenvolveu 
juntamente com o capitalismo na Inglaterra.46 
Assim o detrimento da saúde do trabalhador decorrentes de suas 
atividades laborais, é muito importante tanto para a saúde pública quanto para 
inclusão do cidadão trabalhador na sociedade e sua produção e capacidade para 
tal.47 
Considera-se insalubre a atividade que por sua natureza, condição ou 
método laboral gera risco a saúde do trabalhador. Em que o agente nocivo seja 
superior ao índice fixado por lei.48 
 
42Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf-acessado em: 14 de 
set de 2017 as 23h 39min 
43 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2001_castro_flavia_tendencias_tratamento.pdf- 
acessado em 15 de set. de 2017 as 10h 00min 
44 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf-acessado em 16 de 
set. de 2017 
45 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 631 
46 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf-acessado em: 14 de 
set de 2017 as 23h 39min 
47 Disponívelem: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf-acessado em: 14 de 
set de 2017 as 23h 59min 
48 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf-acessado em: 14 de 
set de 2017 as 00h 39min 
16 
 
O pagamento do adicional de insalubridade não será devido com o 
desaparecimento ou diminuição (compatíveis com os limites legais) dos agentes 
causadores.49 
Considera-se insalubre o local em que os agentes físicos, químicos e 
biológicos podem ocasionar doenças ocupacionais. O Artigo 189 da CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho) conceitua o que é atividade insalubre:50 
Art.. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres 
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, 
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos 
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do 
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.51 
 
Como uma forma de tentar diminuir os danos que estas atividades 
causam ao empregado a legislação impõe o pagamento de um adicional ao 
salário do trabalhador. 52 
Como estabelece o artigo 192 da CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho): 
 Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos 
limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, 
assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta 
por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-
mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio 
e mínimo.53 
 
O Rol das atividades consideradas insalubre está previsto em um rol 
taxativo do órgão competente do Ministério do Trabalho, de acordo com as 
orientações jurisprudências 04 e 173, da SDI-I do TST (Tribunal Superior do 
trabalho). 54 
Adicional de insalubridade. Necessidade de classificação da atividade 
insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho, não 
bastando a constatação por laudo pericial. CLT, art. 190. Aplicável. 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial 
para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo 
 
49 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 636 
50 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 632 
51 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm acessado em- 13 
de set. de 2017 as 00h 51 min 
52 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 633 
53 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm acessado em- 13 
de set. de 2017 as 02h 51 min 
54 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 632 
17 
 
necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial 
elaborada pelo Ministério do Trabalho.55 
 
Assim corrobora o artigo 190 da CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho): 
 Art.. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades 
e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de 
caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes 
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do 
empregado a esses agentes.56 
 
Ainda que uma atividade exponha a saúde do trabalhador a agentes 
danosos, deverá ser considerada como insalubre no rol de atividades do 
Ministério do Trabalho.57 
O Ministério do Trabalho exercendo a competência atribuída pela CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho) de estabelecer quais as atividades 
consideradas insalubres, publicou a Norma Regulamentadora 15 (Atividades e 
Operações Insalubres), que especifica quais as atividades consideradas não 
salubres.58 
O trabalho perigoso é aquele que que expõe a vida e saúde do 
trabalhador a um risco proeminente. Por exemplo a atividade laboral que mantém 
contato assíduo ou periódico com explosivos, inflamáveis, eletricidade, 
radiações e etc.59 
Para o trabalhador que labora em atividades perigosas a legislação 
impõe o pagamento de 30 % acrescidos ao salário base. O adicional de 
periculosidade possui natureza salarial, e incorpora-se a remuneração para 
todos os meios legais60 
Não há como minimizar ou neutralizar as atividades perigosas, com uso 
de EPIs (equipamento de proteção individual) ou com medidas para paralisar os 
 
55Disponível em: http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/OJ_SDI_1/n_s1_001.htm acessado em- 13 
de set. de 2017 as 00h 51 min 
56 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm acessado em- 13 
de set. de 2017 as 03h 01 min 
57 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 632 
58 Disponível em: file:///C:/Users/danie/Desktop/2012_daroncho_leomar.pdf- acessado em 15 de set. de 
2017 as 01h 37min 
59 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 631 
60 JUNIOR, José Cairo-4 ed.- editora podovm- curso direito do trabalho- pag 633 
18 
 
riscos à saúde como pode ocorrer com as insalubres, pois é de natureza da 
própria atividade, ser perigosa.61 
 
POSIÇÃO JURISPRUDENCIAL E DOUTRINÁRIA DOMINANTE SOBRE O 
TEMA 
Até os dias atuais houveram muitas decisões relacionadas a 
possibilidade ou impossibilidade do acumulo dos adicionais de periculosidade e 
insalubridade. 62 
A jurisprudência majoritária é contraria a possibilidade do acumulo dos 
adicionais de periculosidade e insalubridade, estes se utilizam do princípio da 
legalidade. 63 
Nesse sentido, posicionam-se alguns julgadores: 
Adicional de insalubridade e de periculosidade. Cumulação. 
Impossibilidade. Prevalência do art. 193, § 2º, da CLT ante as 
Convenções nºs 148 e 155 da OIT. É vedada a percepção cumulativa 
dos adicionais de insalubridade e de periculosidade ante a expressa 
dicção do art. 193, § 2º, da CLT. Ademais, não obstante as 
Convenções nºs 148 e 155 da Organização Internacional do Trabalho 
(OIT) tenham sido incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro, 
elas não se sobrepõem à norma interna que consagra entendimento 
diametralmente oposto, aplicando-se tão somente às situações ainda 
não reguladas por lei. Sob esse fundamento, a SBDI-I, por 
unanimidade, conheceu do recurso de embargos, por divergência 
jurisprudencial, e no mérito, por maioria, negou-lhe provimento. 
Vencidos os Ministros Cláudio Mascarenhas Brandão, relator, Augusto 
César de Carvalho, Hugo Carlos Scheuermann e Alexandre Agra 
Belmonte. TSTE-ARR-1081-60.2012.5.03.0064, SBDI-I, rel. Min. 
Cláudio Mascarenhas Brandão, red. p/ acórdão Min. João Oreste 
Dalazen, 28.4.201664 
 
Nesta decisão a turma julgadora decidiu que não é possível a 
cumulatividade dos adicionais no sentido de que, mesmo com a ratificação das 
OITs (Organização Internacional do Trabalho) 155 e 148, o dever regulamentar 
 
61Disponível em 
:file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 49 min. 
62 62 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
63 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
64Disponível em http://www.armador.com.br/wp-posts/a-impossibilidade-de-cumulacao-dos-
adicionais-de-insalubridade-e-periculosidade - acessado em: 17 de set. de 2017 as 18h 20 min 
19 
 
as normas do trabalha é competência da União e que a imposição deste na 
cumulatividade está totalmente em acordo com as OITs (Organização 
Internacional do Trabalho) e com a Constituição Federalde 1988.65 
Para os contrários a cumulatividade o artigo 7º, XXII garante ao 
trabalhador o direito aos adicionais, porém estabelece que a regulamentação 
ordinária que impõe os requisitos da forma de como serão regulamentados. E 
está impõe ao empregado a escolha do que lhe for mais benéfico66 
Alguns doutrinadores argumentam que a exposição aos agentes físicos, 
químicos ou biológicos pode adoecer o trabalhador de forma lenta e já o trabalho 
perigoso pode impossibilita-lo por um período, permanentemente ou até mesmo 
levar a morte.67 
O adicional de insalubridade é uma contraprestação para casuais danos 
impostos à saúde do laborioso, já o adicional de periculosidade tutela a própria 
vida e objetiva compensar danos à integridade física do prestador dos serviços.68 
Quando ocorre de o trabalhador ficar exposto a ambos os riscos este 
recebe só por um, deixando o trabalhador em desvantagem na relação 
contratual, afrontando os princípios constitucionais.69 
A cumulatividade dos adicionais supracitados tem grande relevância 
para toda a sociedade e operantes do direito, este está garantido no art. 7º da 
constituição como direito social do trabalhador abrangendo o respeito à 
 
65 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
66 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
67 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
68 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
69 Disponível em: 
file:///C:/Users/danie/Desktop/2015_nascimento_eduardo_cumulacao_adicionais.pdf-acessado 
em 15 de set de 2017 as 14h 54min 
20 
 
dignidade da pessoa previsto na Constituição Federal de 1988, que obriga o 
legislador a diminuir os riscos a saúde e a vida do trabalhador.70 
Alguns doutrinadores posicionam-se de forma favorável: 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE - 
CUMULAÇÃO - POSSIBILIDADE - ESTÍMULO À ADOÇÃO DE 
MEDIDAS PREVENTIVAS EM MATÉRIA DE PROTEÇÃO DA SAÚDE 
DO TRABALHADOR - EFICÁCIA HORIZONTAL DE DIREITOS 
FUNDAMENTAIS. 1. É possível a cumulação dos adicionais de 
insalubridade e periculosidade, em interpretação evolutiva do art. 193, 
parágrafo 2º, da CLT. 2. Já não é novidade a cumulação de adicionais 
que advêm da exposição do trabalhador a situações de maior 
penosidade, tal como a cumulação do adicional de horas extras com o 
adicional noturno. É também possível a cumulação de adicionais para 
o trabalhador que está sujeito a labor em condições de risco acentuado 
ou insalubridade, com o adicional de trabalho em horário noturno e até 
em sobrejornada, hipótese em que esses dois últimos adicionais, horas 
extras e noturno, poderão ser cumulados ao adicional de insalubridade. 
3. A possibilidade de recebimento cumulado estimula o empregador na 
melhoria das condições do meio ambiente de trabalho (prevenção, que 
tem preferência sobre a reparação dos prejuízos), o que está no 
coração das normas de proteção à saúde do trabalhador no Brasil e no 
mundo. 4. Esta parece ser a solução que melhor atende aos valores 
positivados nas normas-princípio da Constituição e à necessidade de 
concretizar, com a maior efetividade possível, os direitos fundamentais 
ligados à remuneração de atividades penosas, insalubres ou perigosas 
(art. 7º, XXII), à vedação do retrocesso social (art. 7º, caput), à proteção 
à saúde do trabalhador (art. 7º, XXII) e à dignidade da pessoa humana 
(art. 1º, III), além de constituir aplicação de preceitos do Direito 
Internacional do Trabalho (Convenção nº 155/OIT, ratificada pelo 
Brasil, possuindo eficácia pelo menos supralegal, segundo 
interpretação do STF). (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001267-
96.2014.5.03.0134 RO; Data de Publicação: 21/06/2016; 
Disponibilização: 20/06/2016, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 229; 
Órgão Julgador: Quarta Turma; Relator: Convocada Martha Halfeld F. 
de Mendonca Schmidt; Revisor: Convocada Maria Cristina Diniz 
Caixeta).71 
 
De maneira minoritária as decisões do TST(Tribunal Superior do 
Trabalho) passaram a decidir de forma favorável, defendendo que a Constituição 
Federal de 1988 não recepciona o artigo 193 § 2º da CLT(Consolidação das Leis 
do Trabalho) que é anterior a Constituição Federal, e que esta encontra-se em 
desacordo com as Convenções da OIT(Organização Internacional do Trabalho) 
ratificadas pelo Brasil.72 
 
70Disponível em http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=16059-acessado em 16 de set. de 
2017 as 17h e 24min 
71Disponível em http://www.armador.com.br/wp-posts/a-impossibilidade-de-cumulacao-dos-
adicionais-de-insalubridade-e-periculosidade acessado em 17 de set. de 2017 as 14h 00min 
72 Disponível em http://www.armador.com.br/wp-posts/a-impossibilidade-de-cumulacao-dos-
adicionais-de-insalubridade-e-periculosidade acessado em 17 de set. de 2017 as 14h 00min 
21 
 
Grande parte das empresas, que realizam atividades com agentes 
insalubres ou periculosos presentes, equipam aos seus empregados os E.P.Is 
(Equipamento de Proteção Individual), necessários à neutralização destes 
agentes nocivos em grande parte das situações laborais. 73 
Porém, existem situações onde resta marcada a vivência tanto de 
insalubridade quanto de periculosidade naquele determinado ambiente de 
trabalho.74 
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) fundamenta seu novo 
posicionamento favorável a cumulatividade dos adicionais no que estabelece as 
Convenções 148 e 155 da Organização Internacional do trabalho (OIT), as quais 
foram ratificadas pela Nação Brasileira.75 
Pois as Convenções são considerados como tratados, e superam as 
imposições previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e também nas 
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.76 
Por esse motivo o fato da exposição simultânea do trabalhador à agentes 
insalubres e periculosos, segundo novo entendimento do TST, gera a obrigação 
da empresa em remunerar o empregado a ambos os adicionais.77 
Tal entendimento está consubstanciado no fato de que o empregado ao 
optar pelo adicional de periculosidade (ou o mais vantajoso), não o isenta de 
sofrer os riscos causados pelos agentes insalubres.78 
Dessa forma pode-se concluir que é admissível a cumulação dos adicionais 
de insalubridade e periculosidade, quando o trabalhador adimple atividade sob a 
 
73Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Acumulacao-insalubridade-
periculosidade.htm- acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 00min 
74Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Acumulacao-insalubridade-
periculosidade.htm- acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 00min 
75 Disponivel em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Acumulacao-insalubridade-
periculosidade.htm- acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 00min 
76 Disponivel em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Acumulacao-insalubridade-
periculosidade.htm- acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 00min 
77Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Acumulacao-insalubridade-
periculosidade.htm- acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 00min 
78Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/Acumulacao-insalubridade-
periculosidade.htm- acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 00min 
22 
 
incidência de agentes nocivos à saúde,bem como nos casos em que há risco acentuado 
do trabalho.79 
Afinal, os adicionais de insalubridade e periculosidade apontam não só 
o pagamento pelos danos nocivos à saúde e os riscos do ambiente do trabalho, 
mas também com o intuito de resgatar a dignidade humana do trabalhador.80 
A possibilidade de cumulação do adicional de insalubridade e de 
periculosidade tem grande valor jurídico, pois visa a compensar de forma 
pecuniária os danos que o trabalhador que labora exposto a agentes 
degradantes à saúde e a situações de risco à vida.81 
Compete enfatizar que os adicionais de insalubridade e o de 
periculosidade são de fatos geradores diferentes. O fato gerador do adicional de 
insalubridade é o labor exposto a agentes nocivos à saúde, acima dos níveis 
toleráveis. 82 
Por sua vez, o fato gerador do adicional de periculosidade é o trabalho 
em contato com inflamáveis, explosivos, eletricidade e radiação ionizante ou 
substâncias radioativas, que estão ligados diretamente a danos que podem 
deixar o trabalhador incapacitado por um período ou para sempre.83 
Em relação à insalubridade, o risco a saúde pode ser causado por 
agentes físicos, químicos ou biológicos, sendo que entre os primeiros pode-se 
destacar ruídos, temperaturas extremas, vibrações, umidade, pressões normais 
e radiações; entre o segundo, os agentes poderiam ser poeiras e fibras, neblinas, 
névoas e gases e vapores; e entre os últimos, vírus, bactérias, fungos e parasitas 
em geral.84 
 
79Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php? 
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9891 – acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 44 min 
80 Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php? 
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9891 – acessado em 17 de set. de 2017 as 12h 44 min 
81 Disponível em: http://www.ambito-
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23 
 
 
CRONOGRAMAS 
 
2017 – 02. 
 
 
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ATIVIDADES JULHO AGOS. SET. OUT. NOV. 
Diagnóstico X 
Realização da pesquisa X X X 
Análise dos dados X X X 
Entrega do projeto de TCC X 
Entrega do primeiro capitulo X 
24 
 
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