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0006 ESPERMOGRAMA

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ESPERMOGRAMA 
Liquídos Biológicos 
ESPERMOGRAMA 
 Contemporâneamente as duas principais razões para a 
realização do espermograma são: 
 
- Para a análise do sêmen, onde são avaliados os casos de 
infertilidade e do estado pós-vasectomia; 
 
- E em medicina legal, onde é necessário identificar um líquido 
para dizer se é seminal ou não. 
ESPERMOGRAMA 
 O sêmen é composto por quatro frações, provenientes de: 
 
 a) glândulas bulbouretrais e uretrais, 
b) testículos e epidídimo, 
c) próstata e 
d) vesículas seminais. 
 
 As frações diferem entre si em termos de composição; 
 
 Para que o sêmen seja normal, deve haver mistura delas durante a 
ejaculação. 
 
ESPERMOGRAMA 
 Os espermatozóides são produzidos nos testículos e amadurecem 
no epidídimo. 
 
 São responsáveis por pequena parte do volume total do sêmen; 
 
 A maior parte do sêmem é fornecida pelas vesículas seminais na 
forma de um líquido viscoso que fornece frutose e outros nutrientes 
para manter os espermatozóides. 
 
 
 Outra contribuição importante é a da próstata: libera um líquido 
leitoso que contém fosfatase ácida e enzimas proteolíticas que agem 
sobre o líquido proveniente das vesículas seminais, provocando a 
coagulação e a liquefação do sêmen. 
ESPERMOGRAMA 
 1. PRINCÍPIO 
 1.1 Exame Físico 
 Realizado para analisar o sêmen, observando os seguintes: 
 
 1.1.1 Abstinência sexual 
 Para realizar o exame a pessoa deve estar de 3 a 5 dias. 
 
 1.1.2 Volume 
 O normal é de 2,0 a 5,0 mL, isso pode variar com o tempo de abstinência. 
 
 1.1.3 Aspecto após liquefação 
 O normal é homogêneo, mas pode variar em ligeiramente grumoso e grumoso 
(heterogêneo) que é conseqüência da liquefação incompleta, sendo que o normal 
seria que o sêmen estivesse liquefeito após 30 minutos. 
ESPERMOGRAMA 
 1.1.4 Cheiro 
 É característico, dando-se o nome de “sui generis”, mas que com o passar do 
tempo altera-se o cheiro devido a três aminas prolialifáticas, denominadas 
Espermina, Espermidina e Putrescina. 
 
 
 1.1.5 Cor 
 O normal seria opalescente (branco opaco a cinza brilhante); 
 Pode variar em amarelo que é indicativo de leucopermia e prospermia 
(inflamação da próstata); 
 Castanho que indica icterícia obstrutiva; 
 Incolor-claro que mostra a diminuição de SPTZ ou ausência dosmesmos; 
 Esbranquiçado, indicativo de grande quantidade de cristais ou aumento de 
SPTZ e ; 
 Avermelhado ou hemorrágico, que indica hematospermia ou eritrospermia. 
 
 
ESPERMOGRAMA 
 1.1.6 Viscosidade 
 Depende da ação resultante dos fatores de coagulação e liquefação, onde o 
normal pode formar um fio de até 1,0 cm, mas pode também variar com 
viscosidade diminuída que dificulta o atrito dos SPTZ, diminuindo a movimentação 
dos SPTZ (viscosidade maior que 1,0 cm). 
 
 
 1.1.7 Reação pH 
 O normal é alcalino com intervalo de 7,2 a 8,0, seu aumento é indicativo de 
infecção no trato reprodutivo e sua diminuição e associada ao aumento do fluido 
prostático, sendo que a vesícula seminal contribui 70% com o pH alcalino e a 
próstata contribui com 30% do pH ácido. 
 
 
ESPERMOGRAMA 
 1.1.9 Liquefação 
 
 Pode ser completa, onde teve a dissolução do coagulo; 
 primária, onde teve ausência do coagulo e; 
 incompleta, que ainda apresente restos de coágulos. 
 
ESPERMOGRAMA 
 1.2 Exame microscópico: 
 
- É feito para a contagem de espermatozóides, leucócitos, 
diferencial de leucócitos e contagem de hemácias; 
 
- Essa contagem de SPTZ é realizada na Câmara de Neubauer, 
após diluição com solução salina a 0,9%; 
 
- A diluição é fundamental para a contagem, pois imobiliza os 
SPTZ. 
ESPERMOGRAMA 
 Conta-se SPTZ e multiplica o resultado por 1 milhão de SPTZ/ml; 
 
 Depois da contagem de SPTZ, o número encontrado é jogado no 
formula de SPTZ/ejaculado, onde se multiplica o número de SPTZ 
contados pelo volume do ejaculado. O normal pode ser igual ou 
maior que 30 milhões de SPTZ/ejaculado. 
 
 SPTZ__ = SPTZ/ejaculado 
 Ejaculado 
 
 O VR: > 30 milhões/ ejaculados 
 
ESPERMOGRAMA 
 
 Conta-se leucócitos e multiplica por 50, sendo o resultado menor ou 
igual a 1000 leuc./mm 
 
 Conta-se hemácias e também é multiplicado por 50, sendo o 
resultado menor ou igual a 1000 leuc./mm 
3 
3 
ESPERMOGRAMA 
 1.3 Exame de Vitalidade Espermática: 
 
 
- Antes de determinar a vitalidade, deve-se avaliar a motilidade 
espermática. 
 
- Essa motilidade pode ser influenciada por: Radiações eletromagnéticas, 
temperatura e viscosidade. 
 
- Na vitalidade o normal é que os SPTZ sejam 50% móveis e 50% 
imoveis 
 
- Longos periodos de abstinencia podem aumentar o número de SPTZ 
imóveis. 
 
ESPERMOGRAMA 
 1.4 Morfologia espermática 
 
 A presença de espermatozóides morfologicamente incapazes de 
fertilizar, também resulta em infertilidade. 
 
 A morfologia espermática é avaliada em relação à estrutura da 
cabeça, gorjal, peça intermediária e cauda. 
 
 Anormalidades na morfologia da cabeça são associadas à má 
penetração no óvulo, enquanto anormalidades no gorjal, na peça 
intermediária e na cauda afetam a motilidade. 
 
 O espermatozóide normal possui uma cabeça em forma oval, com 
cerca de 5μm de comprimento e 3μm de largura, e uma longa cauda 
flagelar com cerca de 45μm de comprimento. 
 
 
ESPERMOGRAMA 
 Espermatozóides anormais: 
 
 1. Cabeça: macrocéfalo, microcéfalo, piriforme (semelhante a uma pêra), 
bicéfalo (cabeça dupla), tapering (em forma de fita ou fusiforme), pin 
head (semelhante a cabeça de alfinete, minúscula), acéfalo (sem cabeça) e 
microcéfalo com cabeça redonda e acrossomo ausente. 
 
 
 2. Peça intermediária: restos citoplasmáticos (ectasias), angulação na 
inserção cauda-cabeça (pescocinho quebrado) e espermatozóides unidos 
por peça intermediária. 
 
ESPERMOGRAMA 
 
 3. Cauda (flagelo): acaudais (ausência de cauda), bicaudais, 
cauda espessa, cauda curta, cauda totalmente enrolada e cauda 
distalmente enrolada. 
 
 
 4. Anomalias não classificadas (SPTZ amorfos). 
 
ESPERMOGRAMA 
 1.5 Citologia Oncótica 
- Realizado para verificar a presença de células neoplásicas. 
 
 
 1.6 Exame Microbiológico 
- Onde a presença, por exemplo, de mais de 1 milhão de leucócitos/mm pode 
indicar bactérias no semém. 
 
 
 1.7 Presença de fungos, parasitas e cristais: 
- Devem ser relatados na microscopia 
 
ESPERMOGRAMA 
 1.8 Exame Químico: 
 
- O líquido seminal é o que realiza o transporte dos SPTZ e que 
contêm nutrientes adequados e específicos para manter uma 
concentração ideal de espermatozoides e volume final. 
 
- Dosagens bioquímicas devem ser realizadas para avaliar o 
quantitativo dos nutrientes e substâncias básicas para a 
fisiologia desse líquido. 
ESPERMOGRAMA 
 Dosagens: 
 
- Frutose: componente essencial para o metabolismo e motilidade dos 
espermatozóides, sendo encontrada em baixas concentrações em 
casos de processos inflamatórios ou infecciosos desses locais. 
 
- Ácido citrico: é produzido exclusivamente pela próstata e tem como 
função a manutenção do equilíbrio osmótico do esperma e 
estabilizador dos processos de coagulação-liquefação. (Diminuido 
em prostatites e neoplasias) 
ESPERMOGRAMA 
 
 Espermina, Espermidina e Putrescina: são três poliaminas, encontradas 
por todo o corpo, porém em maior concentração no líquido prostático. 
A ausência desse odor característicoestá relacionada com insuficiência 
prostática ou deficiências congênitas destas aminas. 
 
 
 Fosfatase ácida: é a enzima que se encontra em maior concentração no 
esperma. Diminui em processos infecciosos e/ou obstrutivos, e estão 
elevadas nos processos neoplásicos. – psa. 
ESPERMOGRAMA 
 1.9 Exame Imunológico: 
 
 Os SPTZ são altamente antigênicos, tanto para o homem quanto para 
a mulher; 
 
 Os homens podem apresentar auto-anticorpos contra os 
espermatozóides, tanto no no líquido seminal, como no sangue. 
 
 Anticorpos anti-espermatozóides podem provocar a imobilização do 
gameta masculino ou impedir que ocorra a penetração no gameta 
feminino. 
ESPERMOGRAMA 
 2. AMOSTRA: 
 
 - Caso o paciente apresente dificuldades para coletar o material, 
recomenda-se a coleta logo pela manhã, antes de urinar; 
 
 - Se o material for colhido em casa, deverá ser entregue ao laboratório em 
no máximo 30 minutos; 
 
 - O material deve ser colhido no laboratório, pela forma de masturbação 
manual realizada pelo paciente, devendo-se colocá-lo em uma sala de 
coleta a mais silenciosa possível, afastada do movimento normal da 
recepção; 
 
ESPERMOGRAMA 
 - O paciente deve estar com abstinência sexual de 3 a 5 dias; 
 
 - Caso o paciente deseja fazer a dosagem de frutose, deve-se 
estar de jejum de 12 horas; 
 
 - O paciente deve ser instruído para evitar perdas de material; 
 
 - Falar para o paciente anotar a hora exata da coleta. 
 
ESPERMOGRAMA 
 2.2 Tipo de amostra: 
- Líquido seminal 
 
 2.3 Armazenamento e Estabilidade da Amostra 
 Os frascos de coleta deverão ser de vidro neutro, de abertura 
suficientemente larga, e estéreis. 
 
 Devem ser resistentes o suficiente para se evitar acidentes lamentáveis. 
 
 O material deverá ser incubado na estufa a 37°C para que se possa 
identificar o tempo de liquefação. 
ESPERMOGRAMA 
 2.3 Critérios para Rejeição da Amostra: 
 
- Amostra insuficiente; 
- Amostra incorreta; 
- Identificação incorreta; 
- Não usar preservativos para coletar; 
- Amostra de coito interrompido; 
- Recipiente quebrado ou sem tampa; 
- Recipiente não estéril.

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