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Fichamento Embaixo do mesmo teto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE NUTRIÇÃO
CONTEÚDO CURRICULAR – Introdução a Sociologia
Docente: Ana Magda Carvalho
Fichamento: Embaixo do mesmo teto com o inimigo
Discente: Patrícia Santos Lustosa
Dezembro/2015
Embaixo do mesmo teto com o inimigo. TARAYRA, Lama. Tradução do texto: Bajo el mismo techo con el enemigo (pp. 22-25). Superar las fronteiras. Kulturjournal.
O trabalho retrata a experiência de convívio entre adolescentes israelitas e palestinas, durante duas semanas, nos Estados Unidos.
Historicamente o conflito entre culturas tem mostrado uma fase de intransponível ódio. Reconhecer o outro como seu semelhante é uma tarefa árdua que requer, acima de tudo, tempo para reflexão e compreensão.
Os conflitos existentes no Oriente Médio desde a criação do Estado de Israel após a Segunda Guerra Mundial são um terrível exemplo de intolerância entre as partes. O reconhecimento da unidade entre os seres humanos é um passo fundamental para a compreensão do “outro” como semelhante que vivencia alegrias e dificuldades como qualquer um.
As sociedades procuram estabelecer diferenças, chamando a atenção para valores positivos, suspostamente intrínsecos a cada uma delas, e negativos, que atribuem às outras. O texto analisado mostra a imperatividade de se dispor a olhar e escutar o “outro”, com toda sua complexidade, buscando construir pontos entre a sua visão de mundo e aquela aparentemente contraditória à sua.
Ninguém é igual a “outro”, nos aspectos sociais e psicológicos. Diferenças são verificadas mesmo dentro de um grupo étnico. Mas o fundamental é estar disponível para entender o que faz do “outro” um ser que experimenta as dores e os sabores da existência humana, assim como qualquer pessoa. “Levantei os olhos e olhei para as meninas. Ninguém falava, todas choravam. Esta noite houve uma mudança fundamental. Algo havia mudado, e eu sabia que estava começando a amar essas meninas porque eram tão sensíveis quanto eu.” (TARAYRA, Lama.)
O fragmento do texto expressa de maneira categórica a igualdade da condição humana, em que cada indivíduo é parte do conjunto que compõe a vida. Considerar o “outro” como igual é princípio elementar para o sonho da paz se tornar concreto.
Conclusão
A capacidade de entender as problemáticas das demais pessoas, relacionando-as às suas constitui-se em um dos fundamentos elementares do ser humano que constrói uma consciência social. Visualizar-se como parte da coletividade, pensando e construindo estratégias para o enfrentamento dos obstáculos e diferenças, faz com que haja a percepção de que somos parte de um todo e esse todo precisa se solidarizar.
REFERÊNCIA: 
TARAYRA, Lama. Embaixo do mesmo teto com o inimigo. Superar las fronteiras.

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