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Fisiologia I – capítulo 27 (guilherme ferreira morgado)
	 A taxa na qual cada uma dessas substâncias é filtrada é calculada como: filtração glomerular versus concentração plasmática. Os processos de filtração e reabsorção são quantitativamente superiores à excreção, logo, uma alteração nessas duas taxas pode alterar bastante a excreção urinária. 
	A reabsorção tubular é altamente seletiva, uma vez que certas substâncias são totalmente reabsorvidas. Para que ocorra essa reabsorção a substância deve passar pelas membranas epiteliais tubulares e depois para os capilares peritubulares. A primeira parte do transporte pode ser ativa ou passiva, assim como transcelular ou paracelular. Depois do líquido intersticial para o capilar, a água e os solutos são transportados por ultrafiltração, que é medido pelas forças hidrostáticas e coloidosmóticas. 
	A bomba de sódio-potássio funciona ao longo da maior parte do túbulo renal, sendo um exemplo de transporte primário. Já um exemplo de ativo secundário é a reabsorção de glicose. A água é sempre reabsorvida por osmose. 
	As células tubulares renais são mantidas unidas por junções oclusivas. O espaço intercelular lateral se situa atrás dessas junções, sendo por ele que os solutos, principalmente K+, Mg+, Cl-, Na+ e água, passam na via paracelular. 
	A grande importância do transporte primário é que ele pode mover solutos contra o gradiente de concentração, sendo que a energia para isso vem da hidrólise do ATP. A sódio-potássio ATPase, hidrogênio ATPase, hidrogênio-potássio ATPase e cálcio ATPase são exemplos desse transporte. 
	O transporte de sódio no túbulo proximal ocorre da seguinte forma: a sódio-potássio ATPase na porção basolateral da célula epitelial atua diminuindo bastante a concentração de sódio intracelular, isso favorece a difusão do sódio do lúmen para a célula, já que sua concentração no lúmen é maior e o potencial negativo intracelular atrai o íon. Nesse mesmo túbulo proximal, há uma borda em escova extensa, o que aumenta a área da superfície, também há proteínas que se ligam ao sódio e o transporta para o interior da célula, ou seja, uma difusão facilitada. 
	No túbulo proximal, também ocorre transporte ativo secundário de glicose e aminoácidos. Nos dois casos uma proteína transportadora se liga ao sódio e a glicose ou aminoácido, então, devido a um gradiente criado pela bomba sódio-potássio o sódio é transportado para o interior da célula, o que gera uma energia para transportar a glicose ou aminoácido. Depois, essa glicose ou aminoácidos saem através das membranas basolaterais por difusão facilitada. Também pode ocorrer um contratransporte ativo secundário, como o de H+. A saída de H+ está acoplada a entrada de sódio. 
	Algumas porções do túbulo proximal reabsorvem moléculas grandes como proteínas por pinocitose. Nesse processo a proteína se adere à borda em escova da membrana, que se invagina para o interior da célula até a formação de uma vesícula. Dentro da célula, a proteína é digerida e os aminoácidos reabsorvidos. 
	Para a maioria das substâncias que são reabsorvidas ou secretadas, há um limite na qual o soluto pode ser transportado, o transporte máximo. Um exemplo é a glicose, se a carga filtrada excede a capacidade dos túbulos em reabsorver glicose, ocorre excreção urinária de glicose. Sendo que o limiar é quando começa a aparecer uma pequena quantidade de glicose na urina, mas ele ocorre antes do transporte máximo, porque nem todos os néfrons têm o mesmo transporte máximo para glicose. Esse transporte máximo é alcançado quando todos os néfrons chegaram à sua capacidade máxima de reabsorver glicose. 
	Já as substâncias reabsorvidas passivamente não possuem transporte máximo, porque o transporte é determinado pelo gradiente eletroquímico, permeabilidade da membrana e tempo em que o líquido permanece dentro do túbulo. Dessa forma, esse transporte é chamado de gradiente-tempo. Algumas substâncias transportadas ativamente exibem características de transporte gradiente-tempo, por exemplo, a reabsorção de sódio, isso ocorre porque outros fatores limitam a taxa de reabsorção. Por exemplo, a taxa de transporte da bomba sódio-potássio é bem maior do que a taxa de reabsorção renal, isso ocorre porque grande parte do sódio transportado para fora da célula volta para o lúmen tubular através das junções epiteliais. Esse retrovazamento depende da permeabilidade das junções aderentes e da taxa de ultrafiltração. Nas porções mais distais as junções aderentes são bem estreitas, por isso a reabsorção de sódio exibe um transporte máximo. 
	O transporte de sódio para fora do lúmen deixa o seu interior carregado negativamente, isso faz com que o cloreto se difunda passivamente através da via paracelular. A reabsorção adicional de cloreto ocorre por causa do gradiente de concentração que se estabelece quando a água é reabsorvida por osmose. Mas também o cloreto participa de um transporte ativo secundário com o sódio.
	A uréia é reabsorvida de forma passiva, também com a ajuda da água. À medida que a água é reabsorvida a concentração de uréia aumenta, o que cria um gradiente de concentração favorável ao seu transporte. Mas a uréia não permeia o túbulo facilmente, no ducto coletor medular há transportadores de uréia específicos. 
	Já a creatinina é uma molécula grande e que não passa pela membrana do túbulo, logo, ela não é reabsorvida. 
	Cerca de 65% da carga filtrada de sódio e água são reabsorvidos no túbulo proximal, já que as células dessa região possuem alta capacidade de reabsorção. Isso se deve ao metabolismo elevado e ao grande número de mitocôndrias, também possuem uma borda em escova e um extenso labirinto de canais intercelulares e basais. 
	A bomba sódio-potássio fornece a força principal para a reabsorção de sódio, cloreto e água ao longo do túbulo proximal. Sendo que, na primeira metade do túbulo, o sódio é reabsorvido em co-transporte com a glicose e aminoácidos, mas na segunda metade o sódio é reabsorvido juntamente com o cloreto, já que nessa porção esse íon possui grande concentração. 
	Ao longo do túbulo proximal, a permeabilidade do sódio torna-se constante, já que a permeabilidade a água dos túbulos proximais é tão alta, que a reabsorção de água acompanha a de sódio. Certos solutos orgânicos como glicose e aminoácidos são reabsorvidos consideravelmente, mas já outros como a creatinina não são reabsorvidos. 
	O túbulo proximal também é um local de grande secreção de produtos finais de metabolismo como sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Além de fármacos, como a penicilina, que também são secretados nessa porção. 
	A alça de Henle é dividida em segmento descendente fino, ascendente fino e espesso. A porção descendente é altamente permeável à água e moderadamente aos solutos, uma vez que a função dessa porção é permitir a difusão simples de substâncias através de suas paredes. O componente ascendente é praticamente impermeável à água uma característica importante para a concentração da urina. 
	No segmento espesso ocorre reabsorção ativa de sódio, potássio e cloreto, além de cálcio, bicarbonato e magnésio. Já a porção fina tem uma capacidade de reabsorção reduzida. 
	Um componente importante da reabsorção de soluto no componente ascendente é a bomba sódio-potássio, atuando da mesma forma que no túbulo proximal. Também há uma reabsorção paracelular de Mg2+, Ca2+, Na+ e K+, isso se deve a carga gerada pelo co-transportador de dois cloretos, um potássio e um sódio, já que ocorre retrovazamento de potássio, gerando uma carga positiva no lúmen. Além disso, há um mecanismo de contratransporte de sódio-hidrogênio. Esse segmento é impermeável à água. 
	É na porção espessa da alça que agem os diuréticos de alça como furosemida, que inibem a ação do transportador de dois cloretos, sódio e potássio. 
	A primeira porção do túbulo distal forma parte do complexo justaglomerular, a porção seguinte tem muitas das características de reabsorção do segmento espessoda alça de Henle. Então, ela reabsorve íons, mas é impermeável à água e uréia, dessa forma é chamada de segmento de diluição. 
	Nesse túbulo distal há co-transportador de sódio-cloreto, depois o cloreto se difunde para o líquido intersticial através dos canais de cloreto. Os diuréticos de tiazida inibem esse co-transportador. 
	A segunda metade do túbulo distal e o túbulo coletor cortical têm características funcionais semelhantes, já que são compostos pelas células principais e pelas intercaladas. As células principais reabsorvem sódio e água no lúmen e secretam íons potássio, já as intercaladas reabsorvem potássio e secretam hidrogênio. 
	A atividade das células principais depende da bomba sódio-potássio, já que ela mantém uma baixa concentração de sódio no interior da célula, o que facilita a difusão desse íon. Além disso, a bomba joga potássio para dentro da célula em grande quantidade, então, esse se difunde para o túbulo a favor do gradiente. Essas células são os locais de atuação dos diuréticos poupadores de potássio, como os bloqueadores do canal de sódio e os antagonistas da aldosterona. 
	A secreção de H+ pelas células intercaladas é feita por um mecanismo de transporte hidrogênio ATPase, que capta o hidrogênio gerado pela ação da anidrase carbônica. 
	Tanto a porção final do túbulo distal quanto no ducto coletor cortical a membrana é impermeável à uréia, ocorre reabsorção de sódio e secretam potássio nos capilares peritubulares, os dois processos são mediados pela aldosterona. Nessas porções, a excreção de H+ é mais eficaz do que no túbulo proximal, já que pode ser feita contra um gradiente muito maior, e a permeabilidade a água é controlada pelo ADH, mecanismo que atua para concentrar a urina. 
	O ducto coletor medulares é o local final do processamento da urina, logo, tem grande importância na determinação da quantidade final de água e soluto na urina. A permeabilidade a água é controlada pelo ADH, sendo que em altos níveis de ADH a água é absorvida avidamente. Ele também é permeável à uréia, que é jogada no interstício medular ajudando a manter a osmolalidade alta nessa região. Essa porção também secreta hidrogênio contra um gradiente de concentração. 
	O que determina se um soluto se tornará concentrado é o grau de reabsorção do mesmo versus a reabsorção de água. Se uma porcentagem de água maior for reabsorvida a substância fica concentrada, mas se uma porcentagem maior de soluto que for a substância fica diluída. 
	A inulina é usada para medir a TFG, já que não é absorvida ou secretada pelos túbulos. Então, alterações na concentração de inulina refletem mudanças na quantidade de água. 
	 Uma característica importante da reabsorção é que a de alguns solutos pode ser regulada independentemente de outros, especialmente através de hormônios. 
	Um dos mecanismos mais básicos para o controle da reabsorção é a capacidade de aumentar a taxa de reabsorção em resposta a um aumento da carga tubular, o que é chamado de equilíbrio glomerulotubular. Algum grau de equilíbrio glomerulotubular também pode ocorrer na alça de Henle. 
	A importância desse equilíbrio é que ele auxilia a evitar a sobrecarga dos segmentos tubulares distais quando a TFG aumenta. Esse equilíbrio atua como uma segunda linha de defesa para amortecer os efeitos das alterações na TFG, o primeiro é o feedback tubuloglomerular. 
	As forças hidrostáticas e coloidosmóticas controlam a taxa de reabsorção ao longo dos capilares peritubulares. Sendo que alterações na reabsorção capilar peritubular podem influenciar nas pressões hidrostáticas e coloidosmóticas do interstício renal, o que pode alterar a reabsorção de água e solutos. A soma das forças coloidosmótica e hidrostática gera a força líquida de reabsorção, ou seja, nela está inclusa a pressão hidrostática peritubular, que se opõe à reabsorção, a hidrostática do interstício, que favorece a reabsorção, pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas, que favorece a reabsorção, e a coloidosmótica do interstício, que se opõe a reabsorção. 
	Os capilares peritubulares apresentam uma alta taxa de reabsorção, devido a alta força de reabsorção, que é de 10mmHg, e por apresentar um alto coeficiente de filtração. 
	A pressão hidrostática é influenciada pela pressão arterial e pelas resistências das arteríolas aferentes e eferentes, sendo que elevações na PA tendem a elevar essa pressão, o que reduz a reabsorção. Já a resistência nas arteríolas é inversamente proporcional. 
	Já a pressão coloidosmótica é determinada pela pressão coloidosmótica sistêmica, ou seja, um aumento das proteínas plasmáticas tende a aumentar a coloidosmótica, o que aumenta a reabsorção. Mas também é regulada pela fração de filtração, que quanto maior essa fração, maior a fração de plasma filtrada pelo glomérulo, logo, mais concentrada se torna a proteína no plasma, elevando a reabsorção. Sendo que essa fração de filtração é definida pela TFG/fluxo sanguíneo renal, por isso a angiotensina II aumenta a reabsorção, já que diminui o fluxo sanguíneo. 
	Alterações no coeficiente de filtração (Kf) também influenciam na reabsorção, sendo que a relação é diretamente proporcional. 
	As alterações nas forças físicas dos capilares peritubulares influenciam a reabsorção tubular por alterarem as forças físicas no interstício renal. Havendo água e solutos nos espaços intersticiais, eles podem tanto ser arrastados para dentro dos capilares quanto difundidos de volta para dentro do lúmen tubular através das junções epiteliais por isso quando há uma diminuição da reabsorção, ocorre um aumento da pressão hidrostática intersticial assim como um aumento da tendência para que grandes quantidades de soluto e água vazem de volta para o túbulo. De forma oposta, com aumento da reabsorção, consequentemente, eleva-se a coloidosmótica e diminui a hidrostática, o que favorece o movimento da água e soluto para fora do túbulo, reduzindo o retorno dessas substâncias. 
	Portanto, as forças que aumentam a reabsorção dos capilares também aumentam a reabsorção dos túbulos renais, já as que inibem essa reabsorção capilar também provocam o mesmo efeito na reabsorção tubular. 
	Mesmo pequenos aumentos na PA frequentemente causam aumentos acentuados na excreção urinária de sódio e água, fenômenos chamados de natriurese e diurese pressórica. O discreto aumento da TFG contribui para o efeito da pressão arterial no débito urinário. Além disso, a pressão arterial renal aumentada diminui a porcentagem da carga filtrada de sódio e água que é reabsorvida pelos túbulos, isso ocorre devido a um aumento na pressão hidrostática capilar, especialmente nos vasa recta, e um aumento subsequente na hidrostática intersticial, o que diminui a reabsorção. Um terceiro efeito é a formação reduzida de angiotensina II, já que essa aumenta a reabsorção de sódio e estimula a secreção de aldosterona. 
	A aldosterona é um regulador importante da reabsorção de sódio e da secreção de potássio pelos túbulos renais. Ela atua estimulando a bomba sódio-potássio das células principais do túbulo coletor cortical. Sendo que um problema com as taxas de aldosterona influencia mais a excreção renal de potássio e a concentração de potássio nos líquidos corpóreos. 
	A angiotensina II é o hormônio de retenção de sódio mais importante que é formado mediante baixa da PA ou do volume sanguíneo. Para restabelecer esses padrões ele estimula a secreção de aldosterona, o que aumenta a reabsorção de sódio e contrai as arteríolas eferentes, o que eleva a reabsorção de sódio e água. Isso ocorre de duas maneiras, primeiro a contração da arteríola eferente reduz a pressão hidrostática, o que aumenta a reabsorção, segundo essa contração diminui o fluxo sanguíneo, o que aumenta a fração de filtração, aumentando a pressão coloidosmótica, consequentemente, elevando a reabsorção. A angiotensina II estimula diretamente a reabsorção de sódio nos túbulos proximais, nas alças de Henle, nos túbulos distais e nos coletores, já que ela estimula a bombasódio-potássio. Um segundo efeito é estimular a troca sódio-hidrogênio, especialmente no túbulo proximal. 
	O ADH aumenta a permeabilidade à água dos epitélios do túbulo distal, túbulo coletor e ducto coletor, o que ajuda a poupar água. Dessa forma, o ADH se liga aos receptores V2, o que aumenta a formação de AMPc, ativando as proteínas quinases. Isso estimula o movimento da aquaporina-2 para o lado luminal das membranas. As moléculas de aquaporina se agrupam e se fundem com a membrana, formando canais para água, o que permite uma rápida difusão. As aquaporinas 3 e 4 estão no lado basal da membrana e garantem a saída da água. Aumentando-se muito o ADH também aumenta-se a síntese protéica da aquaporina-2. 
	O peptídeo natriurético atrial inibe a reabsorção de sódio e água pelos túbulos renais. Eles são secretados por células dos átrios, quando detectam uma distensão. 
	O hormônio da paratireóide, um dos principais reguladores de cálcio, aumenta a reabsorção tubular desse íon, especialmente nos túbulos distais e nas alças de Henle. Além disso, inibe a reabsorção de fosfato pelo túbulo proximal e estimula a reabsorção de magnésio pela alça de Henle. 
	A ativação do sistema nervoso simpático pode diminuir a excreção de sódio e água ao contrair as arteríolas renais, diminuindo a TFG. Essa ativação também aumenta a reabsorção de sódio no túbulo proximal e no ramo ascendente da alça de Henle. Além disso, promove a liberação de renina, que vai promover síntese de angiotensina II. 
	As taxas de depuração fornecem uma forma útil de quantificar a eficácia com a qual os rins excretam várias substâncias. A depuração é o volume de plasma que é completamente depurado da substância pelos rins por unidade de tempo. Essa taxa também pode ser usada para quantificar a taxa na qual o sangue flui através dos rins, além da filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. Matematicamente a depuração é calculada pela taxa de excreção urinaria dividida por sua concentração plasmática. 
	Se uma substância não é reabsorvida ou secretada, a taxa na qual essa substância é excretada na urina é igual à taxa de filtração da substância pelos rins, um exemplo é a inulina. A depuração da creatinina também pode seu usada para avaliar a TFG, mas essa não é uma medida perfeita, pois uma pequena quantidade é secretada pelos túbulos. 
	Se uma substância é completamente depurada do plasma, a taxa de depuração dessa substância é igual ao fluxo plasmático renal total, ou seja, a quantidade da substância liberada para os rins seria igual à excretada na urina. Como a TFG corresponde a 20% do fluxo plasmático, para isso ocorrer a substância precisaria ser secretada e filtrada. A substância que chega mais perto dessas condições é o para-amino hipurato.
	Se as taxas de filtração glomerular e de excreção renal forem conhecidas é possível saber se a substância é reabsorvida ou secretada pelos túbulos renais.

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