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TAÀOITAVADAQ NADO \ \ OLVIMENTO DESENVOLVIMENTO DOS TECIDOS, ÓRGÃOS E DA FORMA DO CORPO Estascinco.semanascanstituemamaiorP~LC doperíodo embrionário(terceiraàaitavasemana).É umperúxiocriticodo desenvolvimentoparquenelesefarmamasprimórdiOs.detodas asprincipaisestruturasexternase internas.A medidaqueasór~ gãasvão.sefarmanda,afarmada carpa gradualmemesealterá.- Ao.final daaitavasemana,a embrião.já apresentaumaspecto. .claramentehumana. ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO odesenvalvimentahumanapade serdivididaemtrêsfa- sesqueestão.,atécerta panta, inter-relacianadas.A primeira destasfaseséa crescimento(aumentadetamanha),queenval- vedivisão.celulareelabaraçãadepradutascelulares.O segun- da pracessaé a morfogênese(desenvalvimentadafarma),que incluiamavimentaçãademassascelulares.A marfagêneseéum processaelabaradadurantea qualacarrem váriasintegrações camplexasemseqüênciaardenada(Caake, 1988).A mavimen- taçãadascélulaspermitequeelasinterajamumascam asautras duranteafarmaçãadastepidaseórgãas.A diferenciaçãoé ater- ceirafasedadesenvalvimenta(maturaçãadasprocessasfisialógi- cas).O término.desteprocessaresultanafarmaçãadetecidase órgãasc~pazesderealizarfunçõesespecializadas.Cama estessis- temas.deórgãassedesenvalvementreaquartaeaaitavasemana, aexpasiçãadaembrião.ateratógenosduranteesteperíada(p.ex., drogasevírus)pade induzirauqumentara incidênciademalfor- maçõescangênitas.Osteratógenasagemdurantea estádio.dedi- ferenciação.ativadeumórgão.autecido.(verCapo9). DOBRAMENTO DO EMBRIÃO O evento.importantenaestabelecimento.daformageralda carpa éa dabramentada discaembrianáriatrilaminarachatada, transfarmanda-aemumembrião.maisaumenascilíndrica(Fig. 6.1).Durantea quartasemana,a embrião.crescerapidamente, triplicandaa seutamanha,enquanto.suafarmasealterademada significativacama resultadada dabramentaedadesenvalvimen- ta deórgãas(p.ex.,caraçãa).O dabramentada embrião.,tanta naplanamédi~anta naplana-horizontal,écausadaprincieal- menteeelaf.res..sjmentarápidadatubaneural.A farmaçãades- tasdabrasé umprocessaquesedásimultaneamenteà canstri- çãaqueacarre najunção.da embrião.cam a sacavitelina,não. sendaumaseqüênciaseparadade eventas.Q.dabramentana .planamédia praduzaspregascefálicaecaudal,fazendacam que asregiõescefálicae caudalsecurvemventralmentecama que presaspar umadabradiça(Fig.6.1AzaDz). Durantea dabramen- ta, parteda sacavitelinaé incarparadaao.embrião.. A Prega Cefálica O encéfalaemdesenvalvimentacrescenasentidacefáli- ca alémdamembranaarofaríngeaelago.cabre a coração.primi- tiva (Fig.6.IAz aDz). Cam a dobramento.cefálica,a caraçãaea membranaarafaríngeadeslacam-separaa superfícieventral. Após a dabramenta,amassademesadermacefálicaao.celama pericárdica,denaminadaseptotransverso,fica caudalao.cara- çãa.Pasteriarmente,esteseptavai canstituirumaparteimpar- tantedadiafragma(verCapo10).Durantea dabramentadare- gião.cefálica,partedasacavitelinaé incarparadapelaembrião. cama intestinoanterior(primórdiadafaringe,esôfaga,etc.;ver . ) rt/J/./ ,.9' \ d J ,( aorta intestino médio gânglio espinhal saco vitelino celoma intra- embrionário tubo neuralsomito , Ca celoma extra-embrionário âmnio pedúnculo embriã, encéfalo notocorda C2 82 D2 dueto vitelino coração membrana orofaríngea \\f~· A2 plano da secção A2 ~ ~-% ~ \ ---"--'-..------------~------- ~ DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO . ci ,. JY~') ij- J fi" .'.L.- saco vitelino A, c, membrana cloacal D, ------------------~--.-- ::-7/- pedúncu~odo 'v'.embnao I-8, 52 ·Fig.6.1 Desenhos de embriões durante a quarta semana ilustrandoo dobramento nos planos mediano e horizontal. A" Vista dorsal de um embrião de 22 dias. A continuidade do celoma intra-embrionáriocom o celoma extra-embrionário está ilustrada no lado direito pela remoção de uma porção do mesoderma e do ectoderma embrionário (ver também Fig. 5.3). B" C, e O" Vistas laterais de embriões com cerca de 24, 26 e 28 dias, respec- tivamente. A2 a O2, Secções longitudinais do plano mostrado em A,. Aa a Da, Secções transversais nos níveis indicados em A, a O,. -' Í ,- .'). -c....p.,~ '(, I DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 53 Capo13),ficandoentreo encéfaloeo coraçãoeterminandoem fundocegonamembranaorofaríngea,Estamembranaseparao intestinoanteriordoestomodeu,oucavidadedabocaprimitiva. A Prega Caudal odobramentodaextremidadecaudaldo embriãoocorre umpoucomaistardedoqueodaextremidadecefálica(Fig.6.1B2 aD2), Comocrescimentodoembrião,aregiãodacaudaprojeta- sesobrea membranacloacal,futurolocal do ânus.Duranteo dobramentodaregiãocaudal,partedosacovitelinoéincorpora- daaoembriãocomointestinoposterior(primórdiodocolodes- cendente,etc.;verCapo13).Após o dobramento,o pedúnculo embrionário(primórdiodocordãoumbilical)ficapresoàsuper- fície ventraldoembrião(Fig. 6.1D2). As Pregas Laterais odobramentodoembriãono planohorizontalproduzas pregaslateraisdireitaeesquerda(Fig. 6,lA3 aD3). Cadaparede lateraldocorpodobra-seemdireçãoaoplanomédio,movendo ventralmenteasbordasdo discoembrionárioe formandoum embriãogrosseiramentecilíndrico,Durantea formaçãodaspa- redeslateraise ventraldocorpo,partedosacovitelinoé incor- poradaaoembriãocomointestinoinédio(primórdiodo intesti- no delgado,etc.;verCap, 13).Ao mesmotempo,a ligaçãodo intestinomédiocomo sacovitelinofica reduzidaaumestreito pedúnculovitelino.Depoisdo dobramenro,aregiãodeligação do âmnioao embriãofica reduzidaa uma árearelativamente estreitaondeocordãoumbilicalseprendeàsuperfície'"entral.Após a suaseparação,do sacovitelino,o intestinomédiofica presoà paredeabdominaldorsalporumfmomesentériodorsa!(Fig.6.1D3). ESTRUTURAS DERIVADAS DAS CAMADAS GERMINA TIVAS As trêscamadasgerminativas(ectoderma,mesodermae endodermaembrionários)formadasduranteagastrulação(Cap. 5) apartirdamassacelularinterna,ou embrioblasto,durantea terceirasemana,dãQorigematodosostecidose órgãosdoem- brião(Fig.6.2).As célulasdecadacamadagerminativadividem- se,migram,agregam-seesediferenciamseguindopadrõesbas- tanteprecisos,aoformaros váriossistemasdeórgãos,Os teci- dosquesedesenvolvemapartirdasdiferentescamadasgermi- nativasestãocomumenteassociadosnaformaçãodeumórgão (organogênese).As principaisestruturasderivadasdascamadas germinativassãoasseguintes: ECTODERMA. Estacamadadáorigemaosistemanervoso central(encéfaloemedulaespinhal),aosistemanervosoperifé- rico, aoepitéliosensorialdo olho,ouvidoe nariz,à epidermee seusanexos(pêlos,unhas),àsglândulasmamárias,à hipófise (glândulapituitária),àsglândulassubcutânease aoesmaltedos dentes.As células da crista neural (Fig, 6.2), derivadasdo neuroectoderma,dãoorigemàscélulasdosgângliosespinhais, cranianos(NCs V, VII, IX e X) e autônomos;àscélulasdabai- nhado sistemanervosoperiférico;àscélulaspigmentaresda derme;aosmúsculos,tecidosconjuntivoseossosorigináriosdos arcosbranquiaisoufaríngeüs(verCapo11);àmeduladasupra- renal(meduladaadrenal)e àsmembranasquecobremo encé- falo e amedulaespinhal(meninges). MESODERMA. Esta camadadá origemà cartilagem,ao ossoetecidoconjuntivo,aosmúsculoslisose estriados,aoco- ração,sangueevasosecélulaslinfáticos,aosrins,gônadas(ová- riosetestículos)eaosdutosgenitais,àsmembranasserosasque forramascavid sdocorpo(pericárdica,pleuraleperitoneal), aobaçoe ao órtex a glândulasupra-renal. ENDODERMA. Esta camadadá origemao revestimento epitelialdostratosgastrointestinalerespiratório,aoparênquima dastonsilas,àglândulatiróide,àsglândulasparatiróides,aotimo, ao fígadoe pâncreas,ao revestimentoepitelialdabexigae da uretrae aorevestimentoepitelialdacavidadetimpânica,antro timpânicoe tubaauditiva. CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO O desenvolvimentoresultadeplanosgenéticoscontidos noscromossomos.A individualidadedecadapessoaé determi- nadaprincipalmentena fecundaçãopelosgenescontidosnos cromossomosdo espermatozóidee do óvulo.Estesgent(scon- trolamoprocessoatravésdoqualo corposedesenvolveantese depoisdo nascimento.Paraumadiscussãodagenéticamolecu- lardo desenvolvimento,verThompsoneta!.(1991). A maiOliadosprocessosdodesenvolvimentodependedeuma interaçãocoordenadacomprecisãoentreos fatoresambientaise genéticos.Existemmecanismosdecontrolequedirigemadife- renciaçãodemodoaasseguraro desenvolvimentosincronizado - por exemplo,interaçõestissulares,migraçõesreguladasde célulase colôniascelulares,proliferaçõescontroladase morte celular.Cadasistemado corpopossuio seuprópriopadrãode desenvolvimento,masamaioriadosprocessosdemorfogênese é similare relativamentesimples(Cooke,1988). Planosgenéticosdefeituosos(p.ex.,umnúmeroanormalde cromossomosou umamutaçãogenética)resultamemmalforma- çõescongênitasoudefeitosinatos.O desenvolvimentoanormaltam- bémpodesercausadoporfatoresambientais(oqueveremosnoCapo 9). A maiorpartedosprocessosde desenvolvimentodependede umaaçãoprecisamentecoordenadadefatoresambientaise genéti- cos. Indução Por umtempolimitado,duranteo desenvolvimentoini- cial,certostecidosembrionáriosinfluenciamacentuadame'nteo desenvolvimentodetecidosadjacentes.Ostecidosqueapresen- tamestasinfluênciasou efeitossão chamadosindutoresou organizadores.,Parasercapazdeinduzir,umindutordeveestar próximo,masnãonecessariamenteemcontatocomotecidoque seráinduzido.Porexemplo,duranteo desenvolvimentodoolho, acredita-sequea vesículaópticainduzao desenvolvimentodo cristalinoapartirdoectodermasuperficialquerevesteacabeça. Na ausênciadavesículaóptica,o cristalinonãoseforma.Além disso,seavesículaópticafor removidae colocadaemassocia- çãocomoectodermasuperfícialqueusualmentenãoestáenvol- vido naformaçãodo cristalino,seudesenvolvimentopodeser induzido.. Portanto,o desenvolvimentodocristalinodependeclara- mentedeoectodermaadquirirumaassociaçãocomumsegundo tecido, 54 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO músculos do tronco, esqueleto exceto crânio, derma da pele, tecido conjuntivo sistema urogenital incluindo gônadas, duetos e glândulas acessórias células pigmentares cartilagem dos arcos branquiais mesênquima da cabeça sistema nervoso central retina corpo pineal 'pituitária posterior tecido conjuntivo e músculos das vísceras e membros membranas se rosas da pleura, pericárdio e peritônio sangue e células linfóides sistemas cardiovascular e linfático baço córtex supra-renal medula da glândula supra-renal gânglios e nervos sensoriais e cranianos ECTODERMA SUPERFICIAL ( 'p;deem"!ab"P'"cha" glândulas cutâneas e mamárias ECTODERMA glândula pituitáriaanterior \ esmalte dos dentes ouvido interno cristalino NEUROECTODERMA .~ crista neural tubo neural( \ disco embrionário trilaminar t massa celular interna • epitélio do tracto G.I., fígado, pâncreas, bexiga urinária, úraco partes epiteliais da: faringe tiróide cavidade timpânica tubo faringotimpânico tonsilas paratiróides partes epiteliais da: traquéia brônquios pulmões crânio músculos e tecido conjuntivo da cabeça dentina Fig. 6.2 Esquemas ilustrando a origem e estruturas derivadas das três camadas germinativas: ectoderma, mesoderma e endoderma. As células destas camadas contribuem para a formação dos diferentes tecidos e órgãos - p. ex., o endoderma forma o revestimento epitelial do trato gas- trointestinal e o mesoderma dá origem aos seus tecidos conjuntivo e muscular. DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 55 Desdequeoplanoembrionáriobásicosejaestabelecidopor organizadoresprimários,ocorreumacadeiade il1nuçõessecull- dárias.A naturezadosagentesindutoresaindanãoéclaramente entendida,masaceita-sedemodogeralquealgtlillsinalpasse do tecidoindutorparao tecidoinduzido.A na~zz ~isa do sinalnãoéconhecida;porém,o mecanismodaC"-ç~~.:~ci2.do sinalparecevariarcomos tecidosespecíficosc;:;, algunscasos,o sinalparecetomara formade'"7"""""" molécula difusívelquepassadotecidoindutorparao ~= ~=_2::ou- tros,a mensagemé mediadapor umamaL:"'..:::::~z.==~ aão- difusível,secretadapelotecidoindutor.COill.~~t reageentraemcontato.Em,outroscasos.. exigirumcontatofísico entreotecido' ParaumadiscussãodetalhadasobreiI:~.;Q_ MooreePersaud(1993). EVENTOS MAIS IMPORTANTES DA QUARTA À OITAVA- SÉMANA As descriçõesa seguirresumemosprincipaiseventosde desenvolvimentoe asmudançasnaformàexternaqueocorrem duranteesteperíodo.OsdetalhesdaformaçãOdosórgãossãoapre- entadosjuntocomasdiscussõesdosváriossistemas(Caps.12a 19).No Quadro6.1vêem-secritériosúteisparafazerumaestima- tivadosestádiosdodesenvolvimentodosembriõeshumanos. A Quarta Semana Inicialmente,oembriãoéquaseretoeossomitos(primór- diosdosmúsculosedasvértebras)produzemelevaçõesconspí- Quadro 6.1 CRITÉRIO ESTÁDIOS DO DESENVOLVIMENTO EM EMBRiÕES HUMANOS Idade (dias) 20-21 22-23 24-25 26-27 28-30 31-32 33-36 37-40 41-43 44-46 47-48 49-51 52-53 54-55 56 Referênciaà figura 6-3AI 6-3...1.e B 6-4 6-3C 6-5 6-3D 6-6 6-3E 6-7 6-8A 6-8B 6-8C ; 6-9 J6-1O 6-11A 6-lIB 6-12 6-13A 6-13B 6-14 Comprimento (mm)* --1,5-3,0 .0 ~E2.0-3.5 II ]3.-202,5-4,5 12 21-293.0-5,0 13 30-35~.0-6,0 14 :I:5,0-7,0 15 7,0-9,0 16 8,0-11,0 17 11,0-14,0 18 13,0-17,0 19 16,0-\8,0 20 18,0-22,0 21 22,0-24,0 22 23,0-28,0 23 27,0-31,0 Principaiscaracterísticasexternast Disco embrionárioplano.Sulconeuralprofundoepregasneurais proeminentes.Uma trêsparesdesomitospresentes.Pregacefálica evidente. Embrião retoou ligeiramentecurvo:Tubo neuralformando-seou formadoentreos somitos,masamplamenteabertonos . neuróporosrostralecaudal.Primeiroe segundoarcosbranquiais visíveis. Embrião encurvadodevidoàspregascefálicaecaudal.Neuróporo rostra1sefechando.Placódiosópticospresentes.Vesícu1as ápticasformadas, Brotosdosmembrossuperioresaparecem.Neurópororostralfechado. Neuróporocaudalfechando-se.Três paresdearcosbranquiais visíveis.Saliênciacardíacadistinguível.Fossetasópticas presentes. Embrião emfonna de "C". Neuróporocaudalfechado.Brotosdos membrossuperioresemformadenadadeira.Quatroparesde arcosbranquiaisvisíveis.Brotosdosmembrosinferiores aparecem.Vesículasóticaspresentes.Placódiosópticosvisíveis. Caudaatenuadapresente. Membrossuperioresemformaderemo.Fossetasópticase fosseta nasalvisíveis.Cálicesápticospresentes. Placas dasmãosformadas; raios digitaispresentes.Vesículas ápticaspresentes.Fossetasnasaisproeminentes.Membros inferioresemfolma de remo.Seioscervicaisvisíveis. Placas dospésformadas.Pigmentosvisíveisnaretina.Saliências auricularesemformação. Raios digitaisclaramlf.!'tevisíveisnasplacasdasmãos.Saliências auricu1aresdelineiamfuturaaurículado ouvidoexterno.Tronco começandoa seendireitar.Vesículasencefá1icasproeminentes. Raios digitaisclaramentevisíveisnasplacasdospés.Regiãodo cotovelovisível.Pálpebrasemformação.Chanfradurasentreos raiosdigitaisdasmãos.Mamilos visíveis. Membrosse estendemventralmente.Tronco alongando-see se endireitando.Herniaçãodo intestinomédioproeminente. Membrossuperioresmaislongosedobradosnoscotovelos.Dedose polegardistintos,masunidospor membranas.Chanfradurasentre os raiosdigitaisdospés.P1exovasculardo courocabe]udo aparece. Mãos epésseaproximam.Dedosdamãolivresemaislongos.Dedos dopé distintosmasunidospor membrana.Caudacurtaegrossa presente. Dedosdopé livresemaislongos.Pálpebrase aurículasdo ouvido externomaisdesenvolvidas. Cabeçamaisarredondadae mostrandocaracterísticashumanas. Genitáliaexternaaindacomaparênciaassexuada.Protuberância no cordãoumbilicalaindadistinta,causadapelaherniaçãodos intestinos.A caudadesapareceu. *05 comprimentosembrionáriosindicam~variaçãousual,masnão indicama variaçãototaldentrodeumdadoestádio,principalmentequandoespécimesde máqualidadesãoincluídos. os estádios10e 11, a mediaçãoédomaiorcomprimento(GL); nosestádiossubseqüentessãodadososcomprimentosCR (Fig. 6.16). ,Baseado em Nishimurae cais. (1974),O'Rahilly e Müller (1987)e Shiota(1991). +Nestee em estádiossubseqüentes,é difícil determinaro númerode somitos,nãosendo,portanto,umcritério útil. 56 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO I quarto arco branquial l~ttCM(.);P9) 8 somitos 28:+: 1 dia neuróporo caudal comprimento real sulco óptico/ pregas neurais fundindo-se para formar vesículas primitivas do encéfalo E 26:+: 1 dia D arco mandibular saliência do encéfalo A neuró- poro caudal neuróporos neuróporo rostral se fechando j1;'.;.,...\"<......'.'.'.."'.,..'..•'.'.•,..1....•,,:: """>.:'~..~j,>~.; .i.. :-:..':.:}~:saliência ..' . ,ij~ cardíaca .,:' ", , somito ------ sulco neural c Fig. 6.3 Desenhos de embriões de quatro semanas, A e a,Vistas dorsais de embriões no começo da quarta semana, com 8 e 12 somitos, respec- tivamente..C, O e E, Vistas laterais de embriões mais velhos, com 16,27 e 33 somitos, respectivamente, Em geral, o neuróporo rostral já fechado por volta dos 25,º a 26,º dias e o neuróporo caudal se fecha ao final da quarta semana, cuasnasuperfície..Qjuhnneuraléformadoentreasduasfilei- r-asdesomit~á ben:l~rto nasaberturas-c<IU~ra! ~c:hama~uróporos. Por voltado 24~la saovIsíveIso pri- meiroarco(arcomandibular)eosegundoarco(arcohióide)(Fig, 6.3C). A maiorpartedo primeiroarcobranquial,denominada saliência(ptocesso)mandlQular,formaamandíbula,oumaxilar inferior;eumaextensãorostrãI'sua,asaliência(mocesso)maxi- lar,contribuiparaaformaçãodamaxila,oumaxilarsuperior(ver êãP.ll). I Uma discretacurvaé produzidano embriãopelaspregas cefálicaecaudal(Fig.6.1),enquantoocoraçãoproduzumagran- desaliênciaventral.Com26diassãovisíveistrêsarcosbranquiais (Figs.6.3De 6.6),e o prosencéfaloproduzumasaliênciaproe- minentenacabeça.O dobramentolongitudinaldeuaoembrião umacurvaturaem"C" característica. Por voltadodia26ou27tornam-sereconhecíveisosbro- tosdosmembrossuperiores,comopequenassaliênciasnaspa- redeslateraisdo corpo (Figs, 6.3D e 6.7).As fossetasóticas, primórdiosdosouvidosinternos,tambémsãoclaramentevisí- veis.Os brotosdosmembrosinferioresaparecemcomopeque- nas~saliêilciasnasparedeslateraisdocorpoporvoltado28.0dia (Fig.6.3E).Osplacóidesdocristalino,espessamentoectodérmico indicandoosfuturoscristalinos,sãovisíveislateralmentenaca- beça.O quartopardearcos'branquiaistambémévisívelaofim daquartasemana.A caudaconstituiumtraçocaracterísticoao fim daquartasemana. A Quinta SemanaI Duranteestasemana,asmud,mçasnaformadocorposão pequenas,secomparadasàsdaquartasemana(Fig. 6.8A). Um amplocrescimentodacabeçaécausadoprincipalmentepelo.de- senvolvimentorápidodoencéfalo,O rostoestáemcontatocom a saliênciacardíaca.O segundoarco,Q1:larcohióide,ultrapas- souo terceiroe <\uartoarcos,formandoumadepressãoectodér- micaconhecidacomoseiocervical.Osmembrossuperiorestêm aformaderemosesãovisíveisasfossetasdocristalinoenasais. Ao fim daquintasemanaasplacasdasmãos,jáseformarame osmembrosinferioresganharamumaformaderemo.Osprimór- diasdosdedosdasmãos,denominadosraiosdigitais,começam aseformar(verFig. l6.l2C). O desenvolvimentodosmembros inferioresocorreumoudoisdiasapóso dosmembrossuperio- res. A Sexta Semana Agoraacabeçaébemmaioremrelaçãoaotroncoaapre- senta-seaindamaiscurvadasobreasaliênciacardíaca(Figs.6.8B e C e 6.9).Estaposiçãodacabeçaresultado encurvamentodo encéfalonaregiãocervical.Os membrosmostramagorauma consideráveldiferenciaçãoregional,especialmenteos superio- res.As regiõesdocotoveloedopulsotornam-seidentificáveise ou OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 57 Fig. 6.4 Fotografias de em- briões no inícioda quartase- mana. Em A o embrião é es- sencialmente reto, ao passo que em B mostra-se ligeira- mente encurvado. Em A o sulco neural é profundo e apresenta-se abertoemtoda a extensão.Em Bo tuboneu- ral formou-se entreos somi- tos, mas ainda está bem aberto nos neuróporos .cau- dai e rostral(vertambémFig. 6.3A). O tubo neural é o pri- mórdio do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal). (Cortesia do pro- fessor Hideo Nishimura, Kyoto University, Kyoto, Ja- pão.) Fig. 6.5 Fotografia de um embrião durante a quarta semana (24 a 25 dias). Dez dos 13 pares de somitos são facilmente reconhecíveis. O embrião está curvado devido ao dobramento das extremidades cefálica e caudal. Observar a saliência ventral produzida pelo coração primitivo(ver também Fig. 6.3C).O neuróporo rostral está quase fechado, e o caudal está se fechando. (Cortesia do professor Hideo Nishimura, Kyoto University, Kyoto, Japão.) 58 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO (' arco mandibular cauda saliência do encéfalo anterior saliência cardíaca saco vitelino saco coriônico vilosidades coriônicas somito arco hióide terceiro arco branquial cavidade coriônica âmnio "'- Fig. 6.6 A, Fotografia de um embrião de quatro semanas no saco amniótico, exposto pela abertura do saco coriônico (x 5). B, Aumento maior do embrião de 26 a 27 dias (x 18). Embora presente, o broto do membro superior não é visível nesta foto. (Fotografado pela professora Jean Hay, Department of Anatomy, University of Manitoba.) mudançadurantea sétimasemana.Surgemchanfradurasentre osraiosdigitaisdaslâminasdasmãos,indicandoosfuturosde- dos.Os raiosdigitaissãovisíveisnasplacasdospésaofinal da sétimasemana(Fig. 6.IIA). A Sétima Semana aslâminasdasmãosemformaderemodesenvolvemsulcosde- nominadosraiosdigitais,indicandoosfuturosdedos. V árias pequenassaliênciassurgemem volta do sulco branquialentreosdOIsprimeirosarcosbranquiais(Fig. 6.8C). Estesulcotransforma-seno~o (lat.,passagem)as:.ústicoex- ternoeassaliênciasacabarãosefundindoparaformaraaurícula A Oitava Semana doouvidG-€*t€f.R0<.-Emgrandepartedevidoaoaparecimentõete-- pigmentaçãonaretina,o olhotorna-semaisóbvio.Os SOl}1ÜOS No início da últimasemanado períodoembrionário,os sãovisíveisnaregiãolombossacraatéo meiodasemana,mas dedosdamãosãocurtose visivelmenteligadospormembranas nestaalturaaindanãoconstituemumcritérioútilparaaestima- (Figs. 6.IIB, 6.12e 6.13A).Podem-seobservarchanfraduras tivadaidade.. , entreos raiosdigitaisdosdedosnasplacasdospés,enquantoa Ao finaldasextasemana,C? troncoeopescoço]acomeça- caudaaindaé visível,maspequena.Ao final daoitavasemana, ramaseendireitar. todasasregiõesdosmembrossãoaparentes,osdedosdasmãos alongaram-seejá sedistinguemosdedosdospés. Todosossinaisdacaudadesapareceramaofim daoitava semana.O emb~esenta agoracaracterísticasindubitavel- mentehumanas(Figs.6.13e 6.14).A cabeçaestámaisredonda eereta,masaindaédesproporcionalmentegrande,constituindo quasemetadedoembrião.A regiãodopescoçoficouestabeleci- dae aspálpebrassãomaisóbvias.O abdomeé menosprotube- rante;contudo,os intestinosaindaseencontramnaporçãopro- ximaldocordãoumbilical(Figs.6.13e6.14). ~A comunicaçãoentreo intestinoprimitivoeo sacoviteli- noestáreduzidaaumdutorelativamentepequeno,Q pedúncuto vitelino(Figs.6.10e6.11A).Osintestinospenetraramo celoma - extra-embrionárionaporçãoproximaldocordãoumbilical;aiSJo sedá.onomedehérniaumbilical,umeventonormalnoembrião (Figs. 6J lB e 6.12B).Os membrossofremumaconsiderável DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 59 Fig. 6.7 Fotografia de um embrião huma.'1C :::c.llcerca de 28 dias. O embrião possui uma curvatura em "C" característica, quatro arcos branquiais e brotos dos membros superiores e inferiorES.O :;rolodo membro inferior não édistinguível nesta fotografia. A saliência cardíaca é faâmente reco- nhecível. A cauda ventralmente curvada oc.l1os seus somitos, é um traço característico deste estádio. (Cortesia do professor Hideo Nishimura, Kyotà University, Kyoto, Japão.) No começo da oitava semanaos olhos estãoabertos;mas, próximo ao fim destasemana,as pálpebraspodem se encontrar e se unirpor fusão epitelial. As aurículas dos ouvidos externos começam a assumir sua forma final, mas ainda estãoemposição baixa na cabeça.Embora existam diferenças sexuais na aparên- cia da genitália externa,não são distintas o bastanteparapermi- tir uma identificação sexual precisa por pessoasleigas. ESTIMATIVA DA IDADE DO EMBRIÃ~: As informaçõessobreadatadoiníciodagravidezpodemnão serconfiáveis,emparteporquedependemdamemóriadamãe.Dois pontosdereferênciasãocomumenteusadosparacalculara idade: (1)o início doúltimoperíodomenstrual(UPM) e (2)o tempopro- váveldefertilizaçãoou concepção(verFig. l.1). A probabilidade deerronadeterminaçãodaúltimamenstruaçãonormalé maisalta nasmulheresqueengravidamdepoisdepararemdetomaranticon- . 'cepcionaisorais,porq~eo intervaloentreainterrupçãodoshormô- nios e a ovulaçãoé variável.Além disso,àsvezesocorresangra- mentouterinoapósaimplantaçãodoblastocisto,oqueamulherpode interpretarincorretamentecomomenstruação. ozigotosóseformacercadeduassemanasapóso início doúltimo períodomenstrual(verFig.l.I). Conseqüentemente,14±2 dias devemserdeduzidosda '.'idademenstrual"paraseobtera idadede fertilizaçãoourealdeumembrião.O diaemquesedeuafertiliza- çãoéo pontodereferênciamaisexatoparao cálculodaidade.Isto écomumentecalculadoapartirdotempoestimadodaovulação,por- queo óvuloé fecundadonoespaçode 12horasapósa ovulação. Considerandoquepodeserimportantesabera idadedefer- tilizaçãodeumembrião,paradeterminar,porexemplo,suasensi- bilidadeadrogas(Cap.9),todasasdeclaraçõessobreaidadedeve- riamindicaro pontodereferênciautilizado,istoé, semanasapóso UPM ouo tempoestimadodefertilização.A estimativa,peloultra- som,dotamanhodosacocoriônico(gestacional)edoseuconteúdo (Fig.6.15)permiteaomédicoobterumaestimativafidedignadadata daconcepção(Callen,1988). A estimativada idadedeembriõesrecuperados(p. ex.,de- poisdeumabortoespontâneo)é feitaapartirdecaracterísticasex- ternase medidasdecomprimento(Quadro6.1).A mudançado as- pectodosmembrosemdesenvolvimentoconstituiumcritériomui. toútil.O tamanho,tomadocomocritérioisolado,podenãosermuito confiável,pois algunsembriões,provavelmente,têmumaveloci- dadedecrescimentoprogressivamentemaislentaantesdemorrer. 60 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO processo mandibular processo ..~ _..,'._.,\ .....,.,.,maxilar j . ~., .~.,...."'.~~_.. ;. "t- ._" 'l". ", ", .\ '" . - - ~. 'J.)~.~.,:.>~,. ,',j.y- ";'~:~t';"~~,,~}-:,,:~<',::_;.""' ,.. .# e,,, A broto do membro inferior flexão cervical do encéfalo broto do membro superior em forma de remo comprim5llm real 32 dias 1 seio cervical 36 dias olho em formação membro inferior em forma de remo meato acústico raios digitais --tI ~:~~í~~:~' c cotovelo placa da mão I flexão cervical saliências auriculares indicando ouvido externo região do pulso \ Fig. 6.8 Desenhos de vistas laterais de embriões durante a quinta e sexta semanas. DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 61 Fig. 6.9 A, Fotografia de um embrião de seis semanas no saco amniótico, exposto pela abertura do saco coriônico (X 2). a,Aumento maior do embrião'com'cerca de 41 dias (x 6). Observe o tamanho grande da cabeça em comparação com o resto do corpo e a saliência das vesículas encefálicas, primórdios dos hemisférios cerebrais. (Fotografado pela professora Jean Hay, Department of Anatomy, University of Manitoba.) Fig. 6.10 A, Fotografia de um embrião de sete semanas no saco amniótico. Ele foi exposto pela abertura do saco coriônico (x 2,8). a,Aumento maior do embrião de 44 a 46 dias (x 5). Note a posição baixa da or~lhaneste estádio e as chanfraduras entre os raios digitais na mão. Observe o saco vitelino e o seu pedúnculo, que passa através do cordão umbilical para o intestino médio (ver Fig. 13.6). saco vitelino dueto vitelino 62 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Fig. 6.11 Desenhos do aspecto lateral de embriões no fim da sétima semana e início da oitava. Repare que agora os membros estendem-se ven- tralmente. 51 dias plexo vascular do couro cabeludo B dedos da mão com membranas pálpebra raios digitais ouvido externo 1 flexão cervical 48 dias A raios digitais Fig. 6.12 A, Fotografia de um embrião no saco amniótico, exposto pela aberturado saco coriônico (x 2). a,Aumento maiordeste embrião com cerca de 51 dias (x 7). Veja a grande mão e os dedos com membranas. (Fotografado pela professora Jean Hay, Department of Anatomy, University of Manitoba.) DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 63 plexo vascular do couro cabeludo dedosdo~, 'icpé separados ........ ' ..... 0'.::..... o·i· oI .......~'."m ... :c· .• "'>.. :< ;:,~ p ~Ke1 ir ', .....•. "'•.? e.~"~~. a~ B ~~ I ~.'.:~"~<".""o."."".<.., ... '.'~:""~ -~, ." '~.... ;.: -.- V" dedos do ;.-5 s.--_ = A de leque tI;"::=5 52 por me Fig. 6.13 Desenhos do aspec.:: =-='==-:3s,-nbriõesdurante a oitava semana. Observar a ausência da cauda no embrião maduro (B). Fig. 6.14 Fotografia de um embrião com cerca de 56 dias (x 2). Os intestinos ainda estão no cordão umbilical (seta). Os dedos dos pés e das mãos estão claramente definidos. Note a cabeça relativamentegrande, e que a cauda desapareceu. As costelas cartilaginosas estão visíveis. (Fotografa- do pela professora Jean Hay, Department of Anatomy, University of Manitoba.) 64 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO A c B Fig. 6.15 Imagens de embriões pelo ultra-som. A, CR de 4,8 mm. O embrião de quatro semanas e meia está indicado pelos cursores de medição (+).O saco vitelino aparece ventral ao embrião. A cavidade coriônica aparece em preto (ver também Fig. 5.1B2). B, O comprimento CR é 2,09 em. Rastreamen1:ocoronal de um embrião de cinco semanas. Os membros superiores são claramente visíveis. O embrião está envolvido por um âmnio fino (A). O líquido da cavidade coriônica (CG) é mais particulado do que o líquido amniótico. C, comprimento CR de 2,14 em. Rastreamento sagital de um embrião de sete semanas mostrando o olho, membros e o quarto ventrículo do encéfalo em formação (seta). (Cortesia do Dr. E. A. Lyons, professor de Radiologia e Obstetríciae Ginecologia, Head of Radiology, Heallh Sciences Centre, Universityof Manitoba,Winnipeg, Manitoba, Canada.) OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 65 . D \ \ ( ,/ B L A Fig. 6.16 Esboços mostrando métodos de medição do co mentoCH. s. A, Maior comprimento. A, B e C, Comprimento CR. O, Compri- HUMANO CARNEIRO PORCO GALINHA Fig. 6.17 Desenhos de embriões de quatro espécles" mostrando'como suas características iniciais são semelhantes. Observe a grande saliência formada pelo coração no embrião humano. Durante a oitava"Semana,os embriões humanos apresentam características distintivas. Note a ausência de cauda. 66 DA QUARTA À OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Métodos'de Medir o Embrião Pelo fato deos embriões,no começoda quartasemana, .seremretos(Figs. 6.4e 6.16),asmedidasindicamo seumaior comprimento(GL). A alturasentada,comprimentocefalocaudal (CR), éaqueseutilizacommaisfreqüêncianosembriõesmais velhos,masaalturadepé,comprimentocalvária-tornozelo(CH), éusadaàsvezesparaembriõesnofinal daoitavasemana(Figs. 6.1e 6.16D). tllneçodopefíodoembrionário,o dobramento10 iisversalconverteumdiscotrilarninarachata ricoemformade"C". A parteposterior a peloembriãoduranteestedobr primitivo.O intestinoésep maneceligadoaeleporum A pregacefálicafaz comqueoC eeoencéfalotoma-seapartecefálica audadeslocaopedúnculoembrion~2 al)paraa supeliícieventraldoem: inativasdiferenciam-seemvários nofim doperíodoembrionário masdeórgãosjá estãoesta- briãoémuitoafetadapela Questões Comumente Formuladas 1. Ouvi dizerqueo embriãohumanopodeserconfundidocom os demuitasoutrasespécies- p. ex.,porco,camundongo ou galinha.Éverdade?Qualé o traçocaracterísticodo em- briãohumano? 2. Não vejoadiferençaentreumembriãodeoitosemanaseum feto de novesemanas.Por queos embriologistaslhesdão nomesdiferentes? o tamanhodeumembriãonumamulhergrávidatambém podesercalculadoatravésdemedidasporultra-som(Fig.6.15).A ultra-sonografiatransvaginalpermiteumamediçãoprecoceeri- gorosadocomprimentoCR (LyonseLevi,1991).Comquatrose- manas(seissemanasapósoUPM), oembrião,âmnioesacovitelino formamumaestruturacomcercade5mmdecomprimentoqueé detectávelnumrastreamentocuidadoso.Depoisdaquintasemana (setesemanasapósoUPM), pequenasestruturasembrionáriaspo- demservisualizadas(p.ex.,partesdosmembros)eocomprimento CR épassíveldemedição. doencéfalo,coração,fíg iz eolhos.Ao seformarem,ê 'sticasquedotamo embriãode anos.Comoosprimórdiosdetoda .in.terna~'e~xtêrnas,sãoformadosdu riolJ.ário,da quartaà ?itavasemanas,esta críticadode'senvolviment distúrbiosdodesen oeon-idosnesteperíodq>aãüorigema' ortantes çõescongênitas(verCâp.9). EstimativasrazoáveiSdaidadede tascombase(1)nodiâdoinício do (2)'notempoestÍlnadodef~rtilizaçãq; primento,e (4) no estUdodascarâctê brião.A idadedeumembriãotâmbé mando-semedidas.de1.Iltrll,7Sünb 3. Quandoo embriãosetomaumserhumano?Quereferência; podemserutilizadas? 4. O sexopodeserdeterminadopor técnicasdeultra-somdu- ranteoperíodoembrionário?Queoutrosmétodospodemsei usados? 5. Qualé adiferençaentreostermosprimigestaeprimípara: As respostasa estasquestõesestãonofinal do livro. REFERÊNCIAS BiggersJD: Arbitrary Partitionsof PrenatalLife. HumanReprod5:1, 1990. Callen PW (ed):Ultrasonographyin ObstetricsandGynecol-ogy,2nded.Phi- ladelphia,WB Saunders,1988. Chapman MG, Grudzinskas JG, Chard T (eds): The Embryo. Normal and AbnormalDevelopmentand Growth.New Y ork,Springer-Verlag, 1990. CookeJ: The earlyembryoandtheformationof bodypattern.AmericanScien- tist76:35,1988. Filly RA: Thefirst trimester.ln CallenPW (ed):Ultrasonographyin Obstetrics and Gynecology,2nded.Philadelphia,WB Saunders,1988. 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