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Anotacões de ação e precesso

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AÇÃO 
 
Conceito 
Ação: 
É o direito: subjetivo; público; autônomo; abstrato de exigir do Estado à prestação 
jurisdicional num dado caso concreto sob determinadas condições. 
 
Natureza jurídica da ação 
O direito de ação é um direito autônomo, ou seja, diverso do direito material é 
também um direito independente - abstração. 
Não se exige a demonstração da existência do direito material para o exercício do 
direito de ação. 
Tem direito de ação aquele que tem razão, mas também aquele que não tem. 
O direito de ação é, portanto o direito a um provimento jurisdicional, um direito a uma 
sentença qualquer. 
 
Requisitos exigidos para o legítimo exercício do direito de ação. 
Para que o direito de ação seja legitimamente exercido, é exigido do autor no 
momento da propositura da ação o preenchimento de determinadas condições para o 
prosseguimento da ação, caso contrário o pedido não será apreciado, o mérito não 
será julgado. 
Portanto verificado a qualquer tempo a ausência das referidas condições, o juiz julgará 
extinto o processo. 
Neste caso diz-se que a sentença é terminativa – decisão judicial que não resolve o 
mérito. 
 
Teoria da Asserção: 
“A verificação da presença das condições da ação se faz à luz das afirmações feitas 
pelo autor, na petição inicial, devendo o juiz, para verificar se estão presentes as 
condições da ação, admitir, por hipótese, que todas as afirmações feitas na inicial, em 
tal sentido, são verdadeiras.” 
 
Ação – Requisitos Genéricos (arts.17;485, inc.VI,NCPC) 
As condições se dividem em dois grupos: 
As condições genéricas - aquelas que devem estar presentes em todos os casos - e; 
As condições específicas ou especiais – aquelas exigidas apenas em determinados 
casos específicos ou especiais. 
 
Legitimidade das partes 
Segundo Candido Dinamarco, 
”Legitimidade é a qualidade para estar em juízo, como demandante ou demandado, 
em relação a determinado conflito trazido ao exame do juiz. Ela depende sempre de 
uma necessária relação entre o sujeito e a causa e traduz-se na relevância que o 
resultado desta irá ter sobre sua esfera de direitos, seja para favorecê-la ou para 
restringi-la”. 
 
 
 
Espécies de Legitimação: Ordinária e Extraordinária. 
 
Ordinária - Estão qualificados para discutir em juízo os próprios titulares da relação 
jurídica de direito material controvertido. Há uma coincidência entre o titular do 
direito de ação e o afirmado titular do direito material litigioso. 
Em todos aqueles em que a lei não afirmar o contrário a legitimação será ordinária 
quando. 
Só não será ordinária quando a lei conferir a alguém o direito de postular em nome 
próprio direito alheio, ou seja, quando a lei autorizar a postular como autor ou como 
réu quem não é titular do direito material litigioso. 
 
Extraordinária – Da legitimação extraordinária resulta o fenômeno processual 
denominado substituição processual. 
Substituto processual é a pessoa que recebe da lei legitimidade para atuar em juízo no 
interesse alheio, como parte principal, não figurando na relação jurídica- material 
controvertido. Não há, portanto coincidência entre a titularidade do direito de ação e a 
titularidade do direito material litigioso. 
Atua como parte em nome próprio, ou seja, não como representante.* 
 
 
Atenção: LEGITIMADO EXTRAORDINÁRIO ≠ REPRESENTANTE 
O representante: fala em nome alheio pleiteando direito alheio. 
 
 
A legitimação extraordinária tem caráter excepcional e não aceita ampliações (art. 18 
NCPC, 2ª parte ). 
 
Exemplos: 
 
A) A legitimação do Ministério Público na ação de anulação de casamento celebrado 
perante autoridade incompetente, Art.1.549 CC/02. 
 
B) A legitimação do Sindicato, para atuar em juízo na defesa de seus associados - Art.8º 
CF/88. 
 
C) A legitimação de qualquer cidadão na ação popular, Art.1º da L.4.717/65. 
 
 
Interesse processual 
O conceito de interesse se apresenta através do binômio : necessidade - utilidade: 
O 1º - necessidade de utilização da máquina judiciária para a obtenção do resultado 
visado. 
O 2º - utilidade na obtenção de vantagem, proveito na utilização dessa máquina. 
Por exemplo: 
 
Interesse em propor uma ação de cobrança de uma dívida: 
 
 
Na medida em que a lei não autoriza fazer justiça com as próprias mãos: 
 
Necessidade 
+ 
A vantagem: de receber o dinheiro que o devedor está resistindo em entregar: 
 
Utilidade 
 
Requisitos específicos ou especiais: 
Para determinadas ações exige a lei a presença de específicas condições além das já 
mencionadas - genéricas, 
 
Exemplos: 
Art. 83 NCPC – Exigência de Prestação de Caução ; 
Art. 968, inc II;NCPC – Depósito no valor de 5%,nas Ações Rescisórias; 
Prazo para: 
Ação de Mandado de Segurança – 120 dias, art. L.12.016/09 
Ação de Embargos á Execução -15 dias, art. 915 NCPC. 
Ação de Embargos de Terceiro – 5 dias, art. 675,NCPC 
 
 
Concurso de Ações 
Ocorre concurso de ações quando para um mesmo conflito de interesses a lei fornece 
mais de uma possível solução, mas de tal modo que escolhido um dos caminhos 
possíveis haverá renúncia em relação aos demais. 
 
Exemplo: nº 1 
Comprei um automóvel e depois verifico posteriormente que ele está com um defeito 
oculto, que lhe diminui o valor ou o torna impróprio ao uso a que se destina. 
Como devo proceder? 
 
Neste caso a lei disponibiliza duas possibilidades: 
1.Desfazer o negócio, através da Ação Redibitória 
ou 
2.manter o negócio ou pedir um abatimento através de outra ação, 
 
 
Exemplo: nº 2 
Se comprei um imóvel com preço estipulado por medida de extensão - e depois 
verifico que a área não corresponde às dimensões dadas, eu posso pedir : 
a) o complemento da área; 
b) abatimento do preço; 
c) a desconstituição do negócio (Código Civil, artigo 1.136). 
 
Exemplo: nº 3 
Celebrado um contrato que vem a ser descumprido, o autor poderá pedir: 
 
1.a rescisão do contrato; 
2.a sua condenação a cumpri-lo; 
3.perdas e danos. 
 
Cumulação de Ações 
A cumulação de ações resulta da reunião de várias demandas ou pretensões 
submetidas ao conhecimento e decisão do juiz. 
A cumulação de ações pode ser classificada de várias formas: 
 
1.Quanto ao elemento : 
- Cumulação subjetiva - E’ a cumulação de partes. Várias pessoas pedem ou em face de 
várias pessoas se pede a prestação jurisdicional. 
Ex: litisconsórcio art.113 a 118 NCPC (ativo, passivo ou misto) 
 
- Cumulação objetiva. E’ a cumulação de pedidos. 
Classificação da cumulação objetiva: 
a.Simples - 
b.Sucessiva - 
c.Eventual ou Subsidiária - 
 
- Cumulação causal. E’ a cumulação de causas de pedir. 
Ex: A mulher pede separação alegando: infidelidade e maus tratos. 
 
- Cumulação mista. E’ a cumulação de mais de um elemento. 
Eu peço a separação judicial e a guarda dos filhos, alegando infidelidade e maus tratos. 
 
2. Quanto ao momento em que ocorre a cumulação: 
- Cumulação originária (ou inicial). E’ a que existe desde o início.. 
- Cumulação superveniente. É que passa a existir depois, ou seja, no curso do processo. 
 
Classificação das ações: 
As ações podem ser classificadas por vários critérios. Eis os principais: 
 
1. Quanto à natureza do direito que visam tutelar: 
Ações pessoais e ações reais. 
 
2. Quanto à natureza do bem que constitui o objeto do pedido: 
Ações mobiliárias (sobre bens móveis) e imobiliárias (sobre bens imóveis). 
 
Exemplo: 
1.Ações de reivindicação de coisa móvel, possessórias de coisa móvel, ações de 
indenização são ações mobiliárias. 
2.Ações de reivindicação de imóvel, possessória de imóvel, ações de despejo são 
ações imobiliárias. 
e no pólo passivo ambos terão de ser citados como litisconsortes passivos necessários. 
(artigo 10) 
 
 
 
 
3. Quanto à natureza da tutela jurisdicional pleiteada: 
- Ação de conhecimento(declaratória, constitutiva, condenatória) 
- Ação de execução ( título extrajudicial) e Comprimento de Sentença (fundada em 
título judicial ) 
- Ação cautelar (típicas ou nominadas e atípicas ou inominadas) 
Arts. referentes ao tema - Ação: Arts 17,18,19 E 20 NCPC . 
 
 
PROCESSO 
Conceito: 
É o conjunto de atos ligados entre si, que e destinam a tornar possíveis duas coisas: o 
exercício, de um direito pelo autor : direito de ação ; e o cumprimento, de um dever 
pelo Estado : prestar jurisdição. 
 
Natureza Jurídica: 
No processo figuram várias pessoas; juiz, autor, réu... Entre essas várias pessoas há 
vínculos. Cada uma tem em relação às outras, direitos deveres, ônus, encargos, 
faculdades. 
Essa relação é disciplinada pelo direito. Logo se trata de uma relação jurídica. 
O processo contém uma série de relações jurídicas. 
Como essas relações estão vinculadas ao processo, nós a chamamos de relação jurídica 
processual. 
 
Processo e Procedimento 
Enquanto o processo é a soma dos atos que se realizam para a composição do litígio, o 
procedimento significa a ordem, isto é, o modo de sua realização. 
“O processo é o movimento em sua forma intrínseca enquanto que o procedimento é 
este mesmo movimento em sua forma extrínseca.” Segundo José Frederico Marques. 
 
Procedimentos: comum 
Jurisdição contenciosa 
Jurisdição voluntária: arts. 719 a 770 NCPC. 
Especiais: arts. 539 a 718 NCPC 
Legislação específica: Leis Especiais 
Ex: Juizado especial cível L.9099/95. 
Mandado de segurança - Lei 12.016/09; Ação Civil Pública - Lei 7.347/85; 
Ação Popular - Lei 4.717/65; Ação de Despejo - Lei 8.245/91,entre outras. 
 
Tipos de Processo 
 
No processo de conhecimento: há um procedimento comum e um procedimento 
especial. 
 
 
 
 
No processo de execução: o procedimento comum se exterioriza através dos atos 
coercitivos. 
No processo cautelar: prevalece o procedimento comum, podendo excepcionalmente 
manifestar-se o procedimento especial. 
 
Classificação do Processo 
 
1.Quanto à Forma: 
- processo escrito 
- processo oral 
- processo misto 
OBS: O processo civil brasileiro é misto, com preponderância da forma escrita, salvo no 
procedimento especial dos juizados especiais aonde prevalece à oralidade. 
 
2.Quanto à Movimentação: 
a) processo dispositivo - é aquele que se movimenta exclusivamente pela iniciativa das 
partes. 
b) processo inquisitivo- é aquele que se movimenta pelo impulso oficial. 
Art. 2º NCPC :"O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso 
oficial,salvo as exceções previstas em lei". 
 
Princípio da inércia inicial da jurisdição - O Juiz só prestará a tutela jurisdicional em 
sendo provocado pela parte (jurisdição - contenciosa) ou pelo interessado (jurisdição 
voluntária), também chamado princípio da demanda (Art. 2°). O princípio da demanda 
é uma conseqüência da inércia inicial da jurisdição. 
 
3.Quanto à finalidade: 
Processo de conhecimento, Processo de Execução e Processo Cautelar. 
 
 
Características da Relação Processual: 
1 - Direito Público; 
2 - Autônoma; 
3 - Unitária; 
4- Progressiva; 
5 - Complexa; 
6 - Renova-se permanentemente. 
 
1- De Direito Público: isto porque contém em si o exercício da jurisdição que é função 
estatal; 
2 - Autônoma: porque a sua existência independe da existência do direito material; 
3 - Unitária: porque ela busca uma única finalidade - a entrega da prestação 
jurisdicional; 
 
4 - Progressiva: porque ela se desenvolve por etapas; é uma relação dinâmica, é uma 
relação sempre em movimento. 
 
 
5 – Complexa: a relação processual forma um seriado de atos e daí se dizer que ela é 
um conjunto de atos processuais ou um complexo de atos processuais. 
6 – Renova-se: A relação processual que se forma a partir da citação vai se renovando 
permanentemente a medida que vão se realizando os atos processuais até exaurir-se 
com o trânsito em julgado da sentença. 
 
Sujeitos do Processo 
Esses sujeitos admitem a seguinte classificação: 
 
a) Sujeitos principais: as partes e o Juiz; 
OBS: Parte é aquele que pede ou em face de quem se pede a prestação jurisdicional. 
 
b) Sujeitos secundários: são os órgãos auxiliares do juízo, a saber: peritos, intérpretes, 
depositários, contador, escrivães, oficiais de justiça, tradutores, administradores, 
testemunhas. 
(Art. 139 esse Art. é exemplificativo) 
 
c) Sujeitos especiais - o advogado de partes e o representante do MP, o defensor. 
 
Pressupostos Processuais: 
Para que um processo exista é necessária a presença dos pressupostos de existência e 
constituição validos: 
Pressupostos Processuais de Existência: 
- Um órgão investido de jurisdição; 
- As partes; 
- Uma demanda. 
 
Pressupostos Processuais de Validade: 
- Competência - que o órgão investido de jurisdição seja competente; 
- Capacidade - que as partes sejam capazes: 
(capacidade de ser parte+ cap.de estar em juízo + cap. postulatória) 
- Regularidade formal - que a demanda seja veiculada com observância dos preceitos 
de forma. 
 
*Ausência dos pressupostos processuais – consequência: arts. 76, 485,inc. IV ;NCPC. 
 
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