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* * * TEORIA DA EMPRESA Prof. Me Juliano Miqueletti Soncin * * AULA 09 TEORIA DA EMPRESA * * * Considerações: Do Comerciante ao Empresário. Retorno ao tempo. Antiguidade. Idade Média. Idade Moderna e Contemporânea. * * * Fases Evolutivas: Subjetiva: União dos fracos. Quem poderia fazer parte? Detentor da matrícula. Cônsul responsável legalização. Objetiva: Código Francês 1807. Napoleão sustentava o Livre Comércio. Deixava de ser o foco a matrícula passando ao fato do exercício de atos de comércio. (compra de produtos dos navios para revender) No Século XIX a transformação econômica da Europa, em especial a Revolução Industrial pretende incluir quem produz (fase embrionária da produção) ao Direito Comercial * * * Subjetiva Moderna ou Teoria da Empresa: O que essa Teoria trouxe de novo? * * * Deixou de lado os atos de comércio, passando a ser importante como você realiza uma atividade economicamente organizada. * * * Estrutura Economicamente Organizada - As Ciências Econômicas conceituam como sendo o distanciamento entre o agente e a atividade fim. Empresário Frota Equipamentos Atividade Fim Investimento$$$ Ex. Pintor de paredes Autônomo (dengue) (pessoalidade) Empresa Pinturas para Condomínios (impessoalidade) * * * Comércio no Brasil apenas após 1808, com a vinda da Família Real para o Brasil. Fundação do Banco do Brasil (12/10/1808) e abertura dos Portos as Nações Amigas (28/01/1808). 1832 – Imperador reúne grupo de juristas para escrevem o Código Comercial Brasileiro 1834 – Projeto Pronto 1850 – 25 de junho – Código Comercial Brasileiro – * * * Artigo 4º: “Comerciante é aquele matriculado em um Tribunal de Comércio do Império”. - Fase aplicando a Teoria Subjetiva Regulamento 737 – (25/11/1850) - Comerciante é aquele que realizasse Atos de Comércio. (não fabricava, podendo incluir Ind. E Com.) - Fase aplicando a Teoria Objetiva * * * Código Civil de 2002 – Livro II – Teoria da Empresa Ainda que timidamente o Brasil passou por todas as fases históricas. Artigo 966 – Considera-se Empresário: (o legislador optou em mencionar o sujeito que é dono da empresa) * * * TEORIA DE ALBERTO ASQUINI: Jurista Italiano, que entendia que a Teoria da Empresa poderia ser analisada de 4 vértices, como um diamante: Subjetivo: o que interessa é o empresário, o dono da empresa que exerce atividade econômica em nome próprio, assumindo os riscos independente se for pessoa física (singular) ou jurídica (plural). Objetivo: também chamado de patrimonial, tendo relevância na circulação de bens e serviços. * * * Funcional: Vinculado às atividades do dia-a-dia que o empresário realiza, como abrir as portas, repor mercadorias. Corporativista: Possui relação de comando, de poder, de gestão do empresário em relação aos demais empregados. O Brasil adotou o perfil Subjetivo no art. 966. * * * Considera-se Empresário, quem exerce profissionalmente: Não é aquele que realiza de vez em quando; Antônimo de profissional – amador – sem valor econômico; Existe um projeto de Lei, requerendo formação acadêmica para ser empresário. (como médicos, advogados, engenheiros) * * * Considera-se Empresário, quem exerce profissionalmente, atividade economicamente organizada: (já conceituamos) Somatória dos elementos da empresa; Distanciamento entre o empresário e a atividade fim; O lucro não é essencial, pois existe falência, o lucro é subjetivamente a intenção. Organiza os fatores da produção; * * * Fatores da Produção: Capital (lato sensu) + Trabalho (próprio ou empregados) + atividade (fixa horário de atendimento, organiza produtos, como será atendido pelos empregados – se houver) * * * § único – (excluídos da aplicação do direito empresarial) - Discussão Teórica centenária - Teoria da Unificação do Direito Privado Teixeira de Freitas (baiano) Vivante (italiano), na aula Magna da Universidade de Bolonha, propõe a unificação. (o mundo jurídico parou!!!) Alfredo Rocco – apresentou vários impecílios para unificação. A diferença ética entre os sujeitos dos ramos. (ex. tratamento igual Bancos X indivíduos) * * * Extinção dos Tribunais do Comércio (1875) – pressão do governo da Grã-Bretanha, pois o Brasil era o país mais industrializado das Américas, mais inclusive que USA. Exigiu a extinção em razão do protecionismo dos Tribunais do Comércio. (a exemplo da justiça do Trabalho) * * * Nosso legislador entendeu que possui um grupo que possui ética profissional diferente (intelectuais) e por esta razão excluiu de serem empresários. (médicos, arquitetos, advogados, escolas, grupo de música, etc) Nos USA é irrelevante; No Brasil esta diferenciação quanto ao entendimento da ética empresarial trata como SOCIEDADE CIVIL. Exceção – exercício do trabalho intelectual como elemento da empresa. * * * A empresa é atividade do empresário (ir na empresa é impossível – estabelecimento empresarial) Estudante---------Estudo (tem como ir no estudo?) Empresário-------Empresa (vai no estabelecimento) (sujeito) (objeto) * * * Área meio – vai dar suporte para o empresário desempenhar seu objeto Área Fim – Se conjuga com o objeto Objeto da escola = ensino - sociedade simples (não é empresária) Área meio – área de suporte = daí é empresaria Ex. a editora vende o livro e não os direitos autorais * * * Se o objeto é intelectual = sociedade simples. Hospital Hotel ética empresarial + TEORIA DO ATO ÚNICO Médicos - ética simples A ética empresarial se sobrepõe. Temos uma grande faixa cinzenta = ex. ind. de software * *