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METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO aula 4

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METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
AULA 4
Para dar início ao estudo desta aula, pense no processo de construção da escrita de uma criança e reflita sobre as questões a seguir.
Que olhar devemos lançar para a escrita das crianças?
Qual é a lógica da criança no processo de construção da escrita?
O erro pode contribuir para a aprendizagem?
Essas são algumas das questões que discutiremos nesta aula.
Piaget - Construtivismo
Emília Ferreiro desenvolveu a pesquisa denominada “A Psicogênese da Escrita”, que tem como pressuposto a Teoria Construtivista elaborada por Jean Piaget.
Confira os pressupostos da teoria construtivista do suíço Jean Piaget.
Um sujeito que cresce e se desenvolve na interação com o meio no qual está inserido. Um homem que é inteligente e construtor do seu conhecimento.
Desenvolvimento impulsionado pela aprendizagem. Os indivíduos crescem de forma semelhante, passando por estágios de desenvolvimento com características comuns aos diferentes homens.
O homem na perspectiva piagetiana é um “sujeito universal”, é um sujeito inteligente que constrói o seu conhecimento na sua relação com o meio físico e social.
Agora, conheça a pesquisa feita por Emília Ferreiro.
Com base nos estudos de Piaget, Emília Ferreiro desenvolveu a pesquisa, em seu trabalho de doutorado, investigando como as crianças constroem o seu conhecimento sobre a língua escrita.
Com a orientação do professor Piaget, Emília Ferreiro observou em seu estudo diferentes crianças em situações de escrita. Era uma pesquisa experimental, mas não em situações de sala de aula com crianças sendo alfabetizadas.
Emília Ferreiro – A Psicogênese da Escrita
Como acabamos de ver, diferentes crianças foram colocadas em situações de leitura e escrita. Com base nas observações, Emília Ferreiro formulou a “Psicogênese da Escrita”
Smolka
Na recente pesquisa de Ferreiro & Teberosky (1979) sobre a psicogênese da linguagem escrita, as autoras apontam justamente que os métodos de alfabetização e os procedimentos de ensino baseados em concepções adultas não estão de acordo com os processos de aprendizagem e as progressões das noções infantis sobre a escrita. Partindo do pressuposto de que a criança é sujeito ativo e conhecedor, elas indicam a importância de se compreender a lógica interna das progressões das noções infantis sobre a escrita, mostrando que as crianças exigem de si mesmas uma coerência rigorosa no processo de construção do conhecimento.
Assumindo a perspectiva de epistemologia piagetiana e observando, desta ótica, o esforço das crianças para a compreensão da correspondência entre a dimensão sonora e a extensão gráfica na escrita alfabética, Ferreiro & Teberosky (1979) evidenciam o que elas chamam de conflito cognitivo no processo de construção do conhecimento sobre a escrita. Nesse processo, elas mostram a importância do erro como fundamentalmente construtivo na superação de contradições e conflitos conceituais, explicitando, numa progressão, etapas e hipóteses que as crianças levantam sobre a escrita.
Assim também, Ferreiro & Palácio (1982:131) argumentam que apesar dos esforços dos docentes para fazerem as crianças compreenderem de imediato as correspondências fonéticas que estão na base do sistema de escrita alfabética, isto não ocorre, o que não quer dizer que as crianças não aprendam. Elas aprendem e avançam. Recebem informação e a transformam. O processo de aprendizagem não é conduzido pelo professor, mas pela criança. 
Referência: SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. Discutindo pontos de vista. In: A criança na fase inicial da escrita. Ed. Cortez, 1991.
Emília Ferreiro – A Psicogênese da Escrita
A seguir, você conhecerá os níveis da psicogênese da língua escrita estudados por Emília Ferreiro e Ana Teberosky.
Nível 1 - Pré-Silábico
	Hipóteses
	Escrita
	Leitura
	• Escrever é reproduzir os traços típicos da escrita (a intenção da escrita é subjetiva, não funciona ainda como um veículo de informação);
• os traços escritos podem conter características do nome que está sendo representado, o realismo nominal. Por exemplo, escrever formiga usando grafias bem pequenas e elefante com caracteres grandes e gordos.
	Ao escrever, leva em conta algumas hipóteses:
• diferença de caracteres - para se escrever é necessário usar letras variadas;
• quantidade mínima - para se escrever é necessário usar uma quantidade mínima de três letras);
• hipótese do nome - a letra pertence aos nomes; escreve com grafias variadas – CSTAPO (eixo qualitativo) e com uma quantidade constante (eixo quantitativo).
	• Lê de forma global;
• é capaz de ler o seu nome.
Nível 2 - Pré-Silábico
	Hipóteses
	Escrita
	Leitura
	• Para escrever coisas diferentes deve haver diferença nos escritos;
• a escrita representa nomes.
Modos de diferenciação: 
a. entre as palavras PLTAD – OLTBE;
b. dentro das palavras PLTDA – OTPAL.
	• Escreve com formas mais parecidas com as letras. Usa as letras que conhece, os números e pseudo letras que inventa.
	• Continua global, mas se vale dos índices, como, por exemplo, a letra do seu nome para adivinhar o que está escrito.
Nível 3 – Silábico
	Hipóteses
	Escrita
	Leitura
	• A escrita representa sons da fala;
• cada letra vale por uma sílaba.
	• Usa as letras que conhece, porém, pode ainda usar pseudo letras;
• as letras podem ou não ter valor sonoro estável;
• pode usar só as vogais, só as consoantes ou misturar.
	• Lê silabicamente e o que está escrito não corresponde à sua leitura. Ao apontar enquanto lê, sobram letras.
Nível 4 – Silábico-Alfabético (período de transição)
	Hipóteses
	Escrita
	Leitura
	• Descobre a necessidade de fazer uma análise que vai além do som da sílaba porque a hipótese silábica entra em conflito com a escrita convencional;
• começa a analisar as letras.
	• Usa letras com ou sem valor sonoro convencional;
• vai acrescentando letras à sua escrita silábica:
- PAT (pato)
- CAL (cavalo)
	• Fase de grande conflito. Os textos escritos se confrontam com as suas concepções.
Nível 5 – Alfabético
	Hipóteses
	Escrita
	Leitura
	• Compreende que cada letra corresponde a valores sonoros menores que a sílaba (fonema);
• adquire a base alfabética.
	• Escreve alfabeticamente fazendo correspondência entre os sons da fala e as letras. Por exemplo, QRIÃSSA (criança) e MEZA ( mesa);
• Vai precisar de um tempo para levantar a hipótese ortográfica, preocupando-se com a ortografia das palavras.
	• Lê de acordo com a conquista recém efetivada.
Contribuições de Emília Ferreiro para o Processo de Alfabetização
O estudo de Emília Ferreiro pode nos ajudar com as seguintes questões:
Com base nos estudos de Emília Ferreiro, como podemos olhar para a escrita das crianças?
Como pensar diferentes escolas e propostas de alfabetização que foram sendo organizadas tendo como base a pesquisa de Emília Ferreiro?
Reflita sobre essas questões, mas lembre-se que Emília Ferreiro não criou um método de alfabetização. Portanto, é um equívoco a indicação de que existe o método construtivista. Cabe ao professor organizar situações pedagógicas que considerem o ponto de vista construtivista.
Mudando o foco da alfabetização, Emília Ferreiro buscou identificar a lógica da criança no pro Podemos identificar algumas contribuições do trabalho desenvolvido por Emília Ferreiro:
• olhar o processo de aprendizagem do ponto de vista da criança, mudando o foco do como se ensina para o como se aprende;
• o erro passa a ser visto como um momento construtivo do processo de aprendizagem;
• necessidade de organizar o trabalho pedagógico tendo como referência o conhecimento da criança. cesso de construção da escrita.
Um outro ponto de vista (que se contrapõe ao primeiro) seria o da construção individual do conhecimento, que considera a escrita como um objeto de conhecimento, que analisa o "conflito cognitivo" no processo de aprendizagem e vê o erro como fundamentalmente construtivo noprocesso. Leva em conta as tentativas e as hipóteses infantis relativas à escrita como representação da fala (relação dimensão sonora/extensão gráfica), analisando a escrita  inicial em termos de níveis de desenvolvimento. 
As implicações pedagógicas desse ponto de vista começam, agora, a se esboçar, a partir do trabalho de Ferreiro, Teberosky & Palácio. Contudo, ao invés de se tomar o estudo de Ferreiro & Teberosky como contribuição para o entendimento dos processos de aquisição da escrita, tem-se reduzido o ensino da escrita à questão da correspondência gráfico-sonora, categorizando crianças e turmas de crianças em termos de níveis de hipóteses, quando o processo de leitura e escrita abrange outros aspectos e outras dimensões. 
O conflito cognitivo apontado por Ferreiro não pode, sem dúvida alguma, ser ignorado. Mas o que também deve ser levado em consideração é que, entremeados nessa questão, estão os aspectos das funções e configurações da escrita, da dimensão simbólica e do processo de conceitualização e elaboração das experiências, da metalinguagem, além do conflito social mencionado anteriormente.
Referência: SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. Discutindo pontos de vista. In: A criança na fase inicial da escrita. Ed. Cortez, 1991
EM SE TRATANDO DE ESCRITA, O QUE RECORDAM DO SEU PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO? 
Escrever é copiar? Quando escrevemos temos autoria? O que é mais importante para o aluno: a forma da letra ou o conteúdo da escrita ?
HÁ ALGUMAS FORMAS DE SE OLHAR A AQUISIÇÃO DA ESCRITA 
Podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: 
1. A escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto;
 2. O trabalho de Emília Ferreiro: a escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis;
 3. A interação e o aspecto social da escrita: a alfabetização é um processo discursivo.
EMÍLIA FERREIRO E O CONSTRUTIVISMO 
O Construtivismo não é um método de ensino: o nome se refere ao processo de aprendizagem. Emília Ferreiro investigou os processos construção da escrita e outros especialistas é que se valeram das suas descobertas para desenvolver propostas pedagógicas inovadoras. 
Por que as crianças latinoamericanas fracassam na escola? 
QUAL FOI A BASE DAS IDEIAS DE FERREIRO? 
Para Jean Piaget - o funcionamento da inteligência e da construção do conhecimento são graduais. A criança raciocina segundo estruturas lógicas próprias, que evoluem conforme faixas etárias definidas. À medida em que a escrita evolui, a criança precisa assimilar e reacomodar seus esquemas internos (processo que leva tempo). 
Representação do erro no processo da escrita É um raciocínio apropriado a essa faixa etária. 
POR QUE ‘CONSTRUTIVISMO’? 
O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno. Construtivismo procura desenvolver práticas pedagógicas sob medida para cada degrau de amadurecimento intelectual da criança, pois as crianças constroem o próprio conhecimento e o erro faz parte do processo de aprendizagem.
 COMO FERREIRO UTILIZOU A TEORIA DE PIAGET? 
• Elaborou um histórico da aprendizagem da escrita:
 • Identificou as fases da Psicogênse. 
• Acreditava-se antes de Ferreiro que aprender a escrever, seria um conteúdo ENSINADO: esse não seria um saber construído. Emília Ferreiro muda a pergunta: em lugar de “COMO SE ENSINA ?” passamos a perguntar “COMO SE APRENDE?” 
CONTRIBUIÇÕES DE FERREIRO 
• A visão do processo de aprendizagem do ponto de vista da criança, mudando o foco do como se ensina para o como se aprende: que olhar devemos lançar à escrita da criança? 
• O erro passa a ser visto como um momento construtivo do processo de aprendizagem: 
• A necessidade de organizar o trabalho pedagógico tendo como referência o conhecimento da criança: o erro pode contribuir para a aprendizagem?
 Aula 4 Qual é a lógica da criança no processo de aquisição da escrita?
 POR QUE O CONSTRUTIVISMO FOI INCORPORADO ÀS PROPOSTAS DO MEC?
 Mudanças:
 • do foco educativo: do professor que ensina para o aluno que aprende; 
• do método preconcebido para a construção do saber;
 • do projeto de ensino controlado em etapas para a prática pedagógica construída no dia a dia com os conflitos cognitivos emergentes em sala de aula;
 • da progressão previsível e justificada para a flexibilidade capaz de respeitar o tempo do aluno, valorizando o seu ritmo de aprendizagem e o contexto no qual está inserido. 
COMO O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ERA VISTO ANTES DE FERREIRO?
 A partir de duas diferentes teorias de conhecimento: 
• A empirista: o conhecimento está fora do sujeito e aprender é pô-lo para dentro através dos sentidos, do ensino e da experiência. Para os empiristas é o ambiente que permite o aprendizado, que garante o conhecimento e se constitui no elemento mais importante no processo de aprendizagem. 
• A inatista: trata a aprendizagem como um processo de dentro para fora.
 O CONSTRUTIVISMO E A PRONTIDÃO 
Como os métodos tradicionais julgam a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita? Avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais para pensar) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.). 
CRÍTICA. A prontidão é inútil porque aprender a ler e escrever é algo mais amplo e complexo do que adquirir destreza com o lápis. Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sóciocultural dos alunos.
 O CONSTRUTIVISMO E A CARTILHA E OS LIVROS DIDÁTICOS 
Críticas às cartilhas. 
a) A cartilha prevê etapas rígidas de aprendizagem, coisa que o construtivismo descarta.
 b) A linguagem das cartilhas ("Bá-bé-bi". "Ivo viu a uva" etc.) é padronizada, artificial, distante do mundo conhecido pela criança.
 Críticas aos livros didáticos. Apresentação do conhecimento em sequências rígidas, prevendo uma aprendizagem de conceitos baseada na memorização. 
• Métodos tradicionais introduzem palavras simples e sonoras como babá, bebê, mas que do ponto de vista da assimilação das crianças não se ligam a nada.
 • A alfabetização é uma forma de se apropriar das funções sociais da escrita
. • A capacidade da criança não está relacionada à classe social e sim ao maior ou menor contato com textos lidos e escritos. 
Construtivismo: alfabetização ligada à escrita 
POR QUE ‘PSICOGÊNESE’ DA ESCRITA?
 • A evolução da escrita na criança é influenciada, mas não totalmente determinada pela ação das instituições educativas.
 • Pode-se descrever uma psicogênese nesse domínio distinguindo etapas sucessivas e interligá-las em termos de mecanismos constitutivos que justificam a seqüência dos níveis sucessivos. Aula 4 “Um dos piores danos que alguém pode causar a uma criança, é lavá-la perder a confiança em si mesma”. Emília Ferreiro 
FASES DA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA 
A criança não compreende a relação entre o registro gráfico e o som das palavras. Se agarra a uma letra mais simpática para "escrever". Por exemplo, pode escrever Marcelo como MMMMM ou AAAAAA. Escrita icônica (desenhos). Início do reconhecimento do alfabeto. Não tem intenção com registro sonoro Representação caráter referencial 
ATIVIDADES DA FASE PRÉ-SILÁBICA
 Sugestão de atividades desta fase: 
Trabalhar as diferenças entre letras, números, desenhos; Número de letras das palavras; letras iniciais e finais; 
Ordens das palavras num texto, tamanho e posição das palavras; 
Nome das crianças da turma; os vários tipos de texto. (memorização global do nome, representação do objeto pela palavra escrita e identificação da palavra como unidade).
 FASE SILÁBICA
 A criança começa a relacionar os contextos sonoro e gráfico do registro. 
Atribui uma cada letra ou marca o registro de uma sílaba. 
Já interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor silábico a cada uma (para ela. MCO pode ser a grafia de Mar-ce-lo. em que M=mar, C=ce e 0=l0).ATIVIDADE DAS FASE SÍLABICA 
A criança descobre que pode escrever tudo o que quer, mas não consegue ler o que escreveu. É indicado o ditado espontâneo para o educador saber quais são as hipóteses que a criança usa e atuar sobre elas.
 A sala deve ter permanentemente os seguintes materiais:
 Lista com os nomes dos alunos Calendários móvel e fixo
 Alfabeto móvel Alfabeto maiúsculo e minúsculo
 Fichas com os nomes das crianças (caixa alta, manuscrita e cursiva) Relação dos aniversariantes 
Cantinho da leitura (livros, gibis, revistas, jornais, figuras) 
Cartaz com regras construídas coletivamente Jornal mural 
Caixa de textos e figuras 
Cartazes com poesia, músicas, parlendas, trava-línguas etc ... 
FASE SILÁBICO-ALFABÉTICA.
 Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas propriamente ditas Momento de transição 
Acréscimo de letras e não omissão EM SUMA “Os erros não são dificuldades insuperáveis ou falta de capacidade das crianças e nem os acertos são obras do acaso. 
Tudo pertence a um processo de aprendizagem da escrita e revela a reflexão que o aluno põe na sua tarefa e na forma de interpretar o fenômeno que estuda”.(CAGLIARI. pág 145,2003). 
ATIVIDADES PARA A FASE SILÁBICOALFABÉTICA
 O professor auxilia a criança na sua pesquisa pela fonetização da sílaba. Acontecem trocas, inversões e repetições de fonemas que não devem ser considerados erro, mas o processo de aquisição da escrita. 
Ex.: trocas: b/p- b/d- c/g 
Rotação: n/u - p/b 
Inversão: alma – lama
 Repetição: ppai-papai 
FASE ALFABÉTICA 
É a transição entre as hipóteses anteriores e a escrita alfabética.
 A criança começa a perceber, discriminar e descrever os sons da língua (fonética), tentando escrever as palavras de maneira fiel a sua pronúncia Já venceu obstáculos conceituais 
Cada um dos caracteres da escrita representa um valor sonoro, menor que a sílaba. Legibilidade da escrita 
ATIVIDADES PARA A FASE ALFABÉTICA 
Atividades de produção de texto para apresentar regras normativas da ortografia para as crianças.
 A escrita pode ser uma conquista prazerosa !! 
Quanto mais rico o ambiente alfabetizador em estímulos de leitura e escrita mais eficiente se torna o processo de formar leitores e escritores.
"Para aprender a ler e a escrever é preciso apropriar-se desse conhecimento, através da reconstrução do modo como ele é produzido. Isto é, é preciso reinventar a escrita. 
Os caminhos dessa reconstrução são os mesmos para todas as crianças, de qualquer classe social.” Emília Ferreiro.

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