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Centro Universitário do Distrito Federal – UDF.
Pratica Clinica Processo do Cuidar em Enfermagem – Prof.ª Aline Isabella Saraiva Costa.
Aline Ramos da Silva – 17013364; Amanda da Silva de Paulo – 16876946; Beatriz Rodrigues Rabelo – 17988608; Filipe Douglas Silva Pereira – 15355292; Gieldna Machado Ferreira – 17928826; Maiana de Souza Teixeira – 1329928; Quézia Caíres Santos – 17992991; Vanessa Mourato Santos – 16785703.
Estudo de caso. 
Pratica Clinica da disciplina Processo do Cuidar em Enfermagem.
Brasília, 18 de abril de 2017.
Índice 
 Pag.
Anamnese........................................................................................................03
Fisiopatologia...................................................................................................04
Plano de intervenções......................................................................................06
Referências......................................................................................................07
Anamnese
12 de setembro de 2017, Planaltina- DF, as 08h31min, paciente M.A.S.P. 58 anos, sexo feminino, branca, natural de Viçosa do Ceara – CE, casada, seis filhos, cristã, pensionista, analfabeta, relata sono e repouso prejudicados, diz ter dieta regular com uso de muitas frutas e verduras, bem hidratada, sedentária, sem atividade sexual, eliminações fisiológicas irregular. Mora em casa própria, numa área urbana com acesso a água encanada e rua pavimentada. Não apresenta vicios, mora com seu marido, sua filha e sua neta e mantém contato regular com os familiares, já esteve internada em outras ocasiões por apresentar quadro de HAS, alega não ter alergia a qualquer medicamento nem qualquer produto. Menarca aos 13 anos de idade e menopausa com 52 anos de idade, faz tratamento medicamentoso com valsartana 320mg, natrilix SR, atenalol 50mg, anlodipino 10mg, atensina 0,1mg, aciso acetilsalicílico (AAS) 100mg, donaren 50mg, via oral. Paciente deambulando, orientada, verbalizando. Aspecto geral: Bom, nível sensório: alerta, estado nutricional: bom, hidratada, corada, unhas, pelos e cabelos dentro dos padrões, tamanho de crânio compatível á face, não há presença de parasitas. Na cabeça e no pescoço, tem crânio sem anormalidades, faz uso de óculos, pupilas simétricas, isocoricas, audição normal, faz uso de prótese dentária pequena, alteração no tamanho da tireóide, expansão torácica normal, mamas sem alterações e simétricas. Na ausculta pulmonar se tem murmúrios vesiculares diminuídos, coração com ritmo de galope, precorio sem alterações. No abdômem observa-se globoso, resistente a palpação, com quadrante inferior esquerdo maciço e firme, presença de ruídos hidroaéreos em todos os quadrantes, na percussão se ouve os quadrantes esquerdos com som maciço. Nos membros superiores há sensibilidade e força motora preservadas em todas as extremidades, mas prejudicada no ombro direito, pulso radial palpável. Membros inferiores com sensibilidade e força motora preservada em todas as extremidades, pulso pedioso palpável, há edema de 2+ em ambos os membros. SSVV: PA: 187/102 mmHG, FC: 75 bpm, P: 67 bpm, T: 35,6ºC, FR: 19 irpm. Paciente diagnosticada com hipertensão arterial de difícil controle, no momento da anamnese e exame físico apresentou Pa elevada, apresenta disposição para melhorar a nutrição, sobrepeso, com padrão de sono prejudicado, intolerância à atividade física, com disposição para melhora do alto cuidado. No abdômen se tem alterações nos quadrantes esquerdos, paciente em risco de constipação, risco de mobilidade gastrointestinal prejudicada, apresentando dor e movimentos articulares limitados, os membros inferiores entrasse edema de 2+ em ambos os membros, tendo mobilidade física prejudicada.
Fisiopatologia de hipertensão arterial
No dizer de NOGUEIRA et al. (2015) e MARTE et al. (2007), a pressão arterial é a pressão que o sangue faz contra as paredes dos vasos sanguíneos, podendo ocasionar complicações em orgãos-alvo (coração, rins, cérebro, olhos, principalmente nas artérias), durante a sístole e diástole. Podendo estar relacionada a fatores de risco que se interligam, clientes hipertensos normalmente apresentam obesidade, altos níveis de colesterol, diabetes mellitus, fatores genéticos, tabajismo, etilismo, sedentarismo.
No dizer de SANJULIANI (2002), a hipertensão arterial, está relacionada a doenças cardiovasculares, podendo afetar mais de 20% da população adulta. Fator de risco para doença coronária acelera o processo de aterosclerose, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal. Sendo a sua regulação um das funções fisiológicas de maior complexidade, dependente de ações integrais dos sistemas cardiovasculares, renal, neural e endócrino.
SANJULIANI (2002) descreve que a pressão arterial é determinada pelo produto do debito cardíaco e da resistência vascular periférica, ou seja, pacientes hipertensos tem alterações nesses valores, que determinam a pressão arterial. O debito cardíaco e influenciado pela sístole e diástole, volume sanguíneo, o retorno venoso e a freqüência cardíaca, já a resistência vascular periférica, e determinada por mecanismos de vasoconstritores e vasodilatadores (sistema nervoso simpático, sistema renina angiotensina e modulação endotelial), depende também da espessura das artérias, concluindo que em muitos clientes hipertensos o aumento da pressão arterial pode ser relacionado à elevação do debito cardíaco ou pelo aumento decorrente da resistência vascular periférica.
Segundo a VII Diretrizes Brasileiras da Hipertensão (2016) a hipertensão arterial e condição clinica multifatorial caracterizada por elevação sustentada nos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg, sendo associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e estruturais de órgãos-alvo, agravada por fatores de risco.
Mecanismos fisiopatológicos
Sistema nervoso autônomo
Segundo TORTORA (2010), o sistema nervoso se divide em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico, que ainda se divide em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo, sendo dividido em parassimpático e simpático. 
No dizer de ANGELIS et al. (2004), o equilíbrio entre sistema nervoso simpático e parassimpático, e fundamental para o equilíbrio do organismo (homeostasia). Seu trabalho no sistema cardiovascular acontece com a liberação de noradrenalina e acetilcolina no coração, alterando o debito cardíaco por modificar a força de contração das fibras miocardiais e a frequência cardíaca, altera a resistência vascular periférica com a liberação de noradrenalina no músculo liso vascular modificando seu estado contrátil. Permite também o ajuste do debito cardíaco e da resistência vascular periférica, contribuindo com a estabilização e manutenção da pressão arterial.
Sistema renina angiotensina
Segundo TORTORA (2010), os rins, produzem urina e secretam a enzima renina no sangue, (sendo estimulada também pelo sistema nervoso simpático). No dizer de SANJULIANI (2002), a renina atua sobre o angiotensinogenio que é produzido pelo fígado, convertendo em angiotensina I, que ao chegar à circulação pulmonar através da enzima conversora da angiotensina, se transforma em angiotensina II. Segundo TORTORA (2010) provoca vasoconstrição, aumenta a reabsorção de Na+ e Cl- e estimula a glândula suprarenal a liberar aldosterona, um hormônio que, estimula as células situada nos ductos coletores, a reabsorverem mais Na+ e CL- e a secretarem K+, com conseqüência osmótica de reabsorção de maior quantidade de Na+ e Cl- e a excreção de menor quantidade de água, o que aumenta o volume cardíaco.
Segundo NOGUEIRA (2015), esse mecanismo ocorre quando a pressão está abaixo dos níveis normais, qualquer modificação nesse processo pode desregular a síntese dos hormônios, fazendo com que a pressão arterial aumente alem dosníveis normais, ocorrendo um aumento do debito cardíaco e da resistência vascular periférica.
Arteriosclerose – modulação endotelial
Segundo TORTORA (2010) os vasos sanguíneos transportam, sangue dos tecidos ao coração e do coração aos tecidos, sendo sistema venoso e arterial, os vasos venosos partem dos tecidos e vão se tornando de maior calibre até atingir o coração por meio da veia cava, os vasos arteriais partem do coração por meio da aorta, ramificando-se em vasos de menor calibre, até se tornarem capilares (arteríolas). A parede do vaso sanguíneo e formada por túnica externa (adventícia) que é um tecido conjuntivo, túnica media que é uma lamina de tecido muscular com pouca quantidade de tecido conjuntivo e a túnica intima formada por células endoteliais (endotélio), suas funções são: anti-inflamatória, controlar dilatação e contração local e anticoagulante.
Segundo BATLOUNI (2001), as disfunções endoteliais são marcadores de doenças cardiovasculares, entendo que interações e potencia dos mediadores vasodilatadores e vasoconstritores dependentes do endotélio sejam importantes a regulação do fluxo sanguíneos e da pressão arterial, tendo um desequilibrio, e os vasoconstritores com predominancia, ocorre o aumento da resistência vascular periférica.
Intervenções
Monitorar os sinais e sintomas.
Monitorar a ingestão de alimentos.
Observar manifestações clínicas.
Encorajar atividade física.
Monitorar pressão arterial conforme necessidade e rotina.
Educação do paciente para o autocuidado e disciplina no tratamento.
Incentivar a integração com o grupo de hiperdia na UBS da sua localidade.
Monitorar efeitos adversos das medicações.
Explicar sobre o aumento de peso e complicações consequentes.
Redução da ingestão de sódio e frituras.
Medidas antiestresse.
Abandono do álcool.
Proporcionar mecanismos de comunicação paciente-enfermeiro.
Comunicar quaisquer alterações.
Atentar para queixas do paciente.
Realizar ausculta cardíaca atentando para as arritmias.
Demonstrar empatia.
Oferecer apoio emocional sempre que necessário.
Executar assepsia antes do contato com o paciente.
Monitorar a ocorrência de fadiga.
Observar e registrar o padrão do sono.
Monitorar pressão sanguínea, pulso e respiração.
Escutar o paciente com atenção.
Aproximar o ciclo regular do sono/vigília do paciente no planejamento dos cuidados.
Referências
BATLOUNI, M. Endotélio e hipertensão arterial. Revista Brasileira de Hipertensão, v. 8, n. 3, p. 328-338, 2001. Disponível em: 
<http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-3/endotelio.pdf>. Acesso em : 16 de setembro de 2017
ANGELIS, K.; SANTOS, M. S. B.; IRIGOYEN, M. C. Sistema nervoso autônomo e doença cardiovascular. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, v. 3, p. 1-7, 2004. Disponível em: <http://sociedades.cardiol.br/sbc-rs/revista/2004/03/artigo02.pdf>. Acesso em: 16 de setembro de 2017;.
SANJULIANI, A. F. Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Revista da SOCERJ, v. 15, n. 4, 2002. Disponivel em: <http://www.rbconline.org.br/wp-content/uploads/a2002_v15_n04_art02.pdf >. Acesso em: 16 de setembro de 2017
MARTE, A.P.; SANTOS, R.D.. Bases fisiopatológicas da dislipidemia e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens vol.14(4): 252-257, 2007. Disponivel em: < http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-4/09-fisiopatologicas.pdf >. Acesso em: 16 de setembro de 2017
NOGUEIRA, D.A.; MEREU G.P; OLIVEIRA, L.H.S. Mecanismos fisiopatológicos da hipertensão arterial sistêmica e as estruturas anatômicas envolvidas: revisão de literatura. Disponivel em: <http://www.unaerp.br/documentos/2173-mecanismos-fisiopatologicos-da-hipertensao-arterial-sistemica-e-as-estruturas-anatomicas-envolvidas-revisao-de-literatura/file>. Acesso em: 16 de setembro de 2017
Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Volume 107, Nº 3, Suplemento 3, Setembro 2016.
TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia / Gerard J. Tortora, Bryan Derrickson ; [revisão técnica: Marco Aurélio Fonseca Passos, Patrícia Cristina Lisboa da Silva ; tradução Alexandre Lins WemeckJ. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2010.