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Trabalho De Bimestre
Português
Modernismo No Brasil
Aluna: Midori Ellen Bastos Oshima
Trabalho De Bimestre
Português
Modernismo No Brasil
Aluna: Midori Ellen Bastos Oshima
Série: 3ª série
Unidade: Paulista
Cambuí, 06 de Novembro de 2017
Índice
RESUMO.............................................................................................................1
INTRODUÇÃO.....................................................................................................2
MÉTODO............................................................................................................3
1. HISTÓRIA DO MODERNISMO.........................................................................4
2. FASES DO MODERNISMO...............................................................................4
2.1 1ª FASE.........................................................................................................4
2.2 2ª FASE.........................................................................................................4
2.3 3ª FASE.........................................................................................................5
3. ARTISTAS........................................................................................................5
3.1 ANITA MALFATTI..........................................................................................5
3.2 TARSILA DO AMARAL...................................................................................6
3.3 VICENTE DO REGO MONTEIRO...................................................................6
3.4 DI CAVALCANTI............................................................................................7
3.5 INÁCIO DA COSTA FERREIRA.......................................................................7
CONCLUSÕES.....................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................9
Resumo
 O modernismo é um movimento da literatura brasileira que surgiu em 1920 e se estendeu até meados de 1978. Dividido em três fases principais, a literatura moderna reúne características inconfundíveis como a liberdade de expressão, contextualização e inclusão do cotidiano, linguagem coloquial e novas técnicas de escrita. Neste novo estilo moderno, todas as normas e parâmetros da criação artística foram rompidos.
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Introdução
 O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Em vista de outros movimentos modernistas, o brasileiro teve uma aparição tardia, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada. Esse movimento pode ser dividido em três fases, os quais serão apresentados neste trabalho.
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Método
 Na elaboração deste trabalho foram consultados diversos sites (descritos nas Referências) para melhor obtenção de informações sobre o assunto e imagens que representassem o movimento. A partir disto, selecionei as ideias que julguei apropriadas para o trabalho e organizei-as.
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1. História Do Modernismo 
 O Modernismo Brasileiro se iniciou com a Semana de Arte Moderna, apesar das ideias modernistas já estarem pelo país muito antes da Semana de 1922.  O desejo de mostrar um Brasil de verdade, com suas favelas, seu povo sofrido, marginalizado, sem os idealismos românticos, começou em 1902 com a obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que descreveu a Guerra de Canudos. Em 1911, “Triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto, de forma crítica, mas bem-humorada, trouxe a temática do nacionalismo. Já em 1910, Monteiro Lobato apareceu mostrando o Brasil de Jeca Tatu e do Sítio do Pica-pau amarelo.
 Na Europa, no início do Século XX, as vanguardas traziam um novo conceito de arte. Os viajantes foram quem trouxeram esse novo conceito para o Brasil. 
 As artes plásticas tiveram uma participação de destaque no Modernismo, em 1913, com a exposição expressionista de Lasar Segall, e, em 1917, com a primeira exposição de Anita Malfatti. Este evento foi tão importante para o Modernismo Brasileiro que, para alguns, o modernismo iniciou no Brasil com essa exposição e foi concluído na Semana de Arte Moderna.
2. Fases Do Modernismo
2.1 1ª fase (de 1922 a 1930)
 Em seu início, os Modernistas eram contra tudo o que estava instituído. A Semana de Arte Moderna sintetizou bem esse caráter da 1ª fase, apresentando polêmica, originalidade e deboche. Eles queriam romper com os paradigmas impostos.
 Nessa fase, os temas nacionais eram frequentes e a vida em seu cotidiano extremamente valorizada. Além disso, a Literatura fugia da linguagem culta, aproximando-se da linguagem popular.
Principais representantes: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Alcântara Machado, Graça Aranha.
2.2 2ª fase (1930)
 Nessa fase, a literatura veio mais amadurecida, sem os excessos que marcaram a Semana de Arte Moderna. A arte era engajada e buscava refletir a realidade brasileira. A linguagem manteve-se próxima da popular e as obras apresentaram-se em prosa e poesia. Esta privilegia o sentimento humano.
 Principais representantes: Os principais nomes da prosa são: Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Érico Verissimo. Na poesia: Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima, Murilo Mendes.
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2.3 3ª fase (1945)
 A terceira fase do Modernismo foi marcada pela liberdade. Os artistas abandonaram os ideais da Semana de Arte Moderna, portanto, não se obrigavam a aproximar sua obra da realidade brasileira, nem queriam ser obrigados a aproximar a linguagem com a popular. Nessa fase, seus representantes buscavam refletir a psicologia humana. 
 Principais representantes: Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Vinicius de Moraes.
3. Artistas
3.1. Anita Malfatti, 1889-1964, São Paulo, São Paulo.
 Foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira. Sua polêmica exposição em 1917 foi um marco para a renovação das artes plásticas no Brasil. O escritor Monteiro Lobato, crítico de arte do jornal O Estado de São Paulo, publicou um artigo intitulado “Paranoia ou mistificação?”, era uma crítica à mostra expressionista de Anita Malfatti, que serviu de estopim para o Movimento Modernista no Brasil. Algumas de suas obras tornaram-se clássicos da pintura moderna.
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3.2. Tarsila do Amaral, 1886-1973, Capivari, São Paulo.
Foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Em 1922, introduziu o cubismo no Brasil com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.
3.3. Vicente do Rego Monteiro, 1899-1970, Recife, Pernambuco.
Foi um artista múltiplo: pintor, desenhista, escultor, professor e poeta brasileiro.
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 3.4 Di Cavalcanti, 1897-1976, Rio de Janeiro.
Emiliano AugustoCavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti foi um pintor modernista, desenhista,ilustrador, muralista e caricaturista brasileiro. Sua arte contribuiu significativamente para a distinção da arte brasileira e entre outros movimentos da época com suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral
3.5. Inácio da Costa Ferreira, 1892-1958, Rio Claro, São Paulo.
Inácio da Costa Ferreira, melhor conhecido como Ferrignac, foi um advogado, ilustrador, desenhista, caricaturista e escritor brasileiro. Ele participou e teve grande influência na Semana de Arte Moderna.
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Conclusões
 Como a Literatura brasileira estava presa a moldes arcaicos da literatura estrangeira, o Modernismo teve grande importância para cortar esse vínculo e inovar a literatura brasileira, passando assim a ser essencialmente nacional. As antigas escolas como Simbolismo, Parnasianismo, tiveram que se afastar para que o novo adentrasse ao país. Os autores brasileiros buscavam pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor. Assim, o modernismo representou a valorização do Brasil e o nascimento de sua cultura.
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Referências Bibliográficas
portugues.uol.com.br
brasilescola.uol.com.br
arteref.com
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