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A questão ambiental, um dos temas mais discutidos da atualidade, envolve toda sorte de problemas e discussões em relação às condições socioambientais de áreas urbanizadas ou não, incluindo os aspectos relacionados à qualidade de vida humana, os impactos da ação humana sobre as condições climáticas, hidrológicas, geomorfológicas, pedológicas e biogeográficas, em todas as escalas de tempo e espaço, segundo Christofoletti (1993 apud Pelicioni, 2005).
Pode-se considerar que a degradação ambiental que hoje se apresenta é decorrente da profunda crise social, econômica, filosófica e política que atinge toda a humanidade, resultado da introjeção de valores e práticas que estão em desacordo com as bases necessárias para a manutenção de um ambiente sadio e que favoreça uma boa qualidade de vida a todos os membros da sociedade (Pelicioni, 2005).
A partir disso, vemos a necessidade da inserção urgente de práticas e instrumentos que viabilizem a mudança do cenário atual de meio ambiente e cultura social. 
Aqui levantamos a reflexão sobre o desafio da humanidade atualmente: a discussão da educação ambiental.
Uma discussão recorrente  a respeito do termo meio ambiente é a suposta redundância que existe entre os termos: a palavra meio significa o mesmo que ambiente. 
O motivo desta reiteração obedece a razões históricas, já que, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo, 1972), a impressão semântica das traduções do inglês, acabou por gerar o termo meio ambiente como e uso comum, em vez de se usar somente um deles (ou meio ou ambiente). 
Será que existe um conceito certo ou errado de ambiente? Com esta questão, iniciaremos nosso processo de reflexão nesta disciplina.
O conceito de ambiente ou  meio ambiente, está em constante processo de construção e é possível encontrarmos diferentes definições para este termo, segundo a Feema (1990) e o Ibama (1994).
As condições, influência ou forças que envolvem ou influem ou modificam: o complexo de fatores climáticos, edáficos e bióticos que atuam sobre um organismo vivo, ou uma comunidade ecológica, e acaba por determinar sua forma e sua sobrevivência, a agregação das condições sociais e culturais que influenciam a vida de um indivíduo ou uma comunidade (Webster’s, 1976).
O conjunto, em um dado momento, dos agentes físicos, químicos e biológicos e dos fatores sociais suscetíveis de terem um efeito direto ou indireto, imediato ou a termo, sobre os seres vivos e as atividades humanas (Poutrel & Wasserman, 1977).
O conjunto do sistema externo físico e biológico, no qual vivem o homem e os outros organismos (Pnuma, 1978).
O conjunto de sistemas naturais e sociais em que vivem o homem e os demais organismos e de onde obtêm sua subsistência (Conferência de Tibillisi, 1978).
Conjunto de componentes naturais e sociais, e suas interações em um determinado espaço de tempo, no qual se dá a dinâmica das interações sociedade-natureza, e suas consequências, no espaço que habita o ser humano, o qual é parte integrante deste todo. Desta forma, o ambiente é gerado e construído ao longo do processo histórico de ocupação e transformação do espaço da sociedade (Gutman, 1988).
“Qualquer espaço de interação e suas consequências entre a sociedade (elementos sociais, recursos humanos) e a natureza (elementos ou recursos naturais)” (Queiroz e Tréllez, 1992).
Vamos observar a questão ambiental, à qual vemos que é complexa, pois os sistemas ambientais são evolutivos, ou seja, não deterministas, não lineares, irreversíveis e com estados de desequilíbrio constante. Esse processo evolutivo e suas modificações constantes inserem acontecimentos irreversíveis, aumentando a complexidade do sistema (Philippi Junior e Silveira, 2009).
Chegamos à conclusão de que há muitas maneiras de abordar conceitualmente o meio ambiente e uma única área do conhecimento humano não pode abranger e explicar a gama de fenômenos naturais e culturais que ocorre em escalas espaciais e temporais diversas.
Apenas para ampliarmos essa discussão,  numa segunda abordagem conceitual da própria questão ambiental, percebemos que há o envolvimento da visão econômica. Os economistas clássicos, com algumas exceções, sempre teorizaram sobre os sistemas econômicos sem considerar o meio natural como fornecedor de materiais, energia para a sociedade humana  e como receptor dos resíduos resultantes e da energia dissipada pelas atividades antrópicas (Philippi Junior e Silveira, 2009).
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Artigo 225 da Constituição Federal)
Percebemos, aqui, a abertura de interpretações que a lei nos fornece: o que é ambiente ecologicamente equilibrado? Será que isso tem o mesmo parâmetro para mim e para você? Mais uma coisa: essencial à sadia qualidade de vida – será que há igualdade na qualidade de vida da sociedade? Todos têm o mesmo padrão de vida social (pobres, classes média e alta)?
Vemos com isso que meio ambiente está muito mais relacionado com a questão social e cultural, do que somente a  definições biológicas. Esse é um dos desafios primordiais do século XXI para a preservação do meio ambiente: a questão da reforma de valores culturais e sociais, começando pela reforma das próprias políticas públicas.
Educação, do vocábulo latino educere, significa conduzir, liderar, puxar para fora. Baseia-se na ideia de que todos os seres humanos nascem com o mesmo potencial, que deve ser desenvolvido no decorrer da vida. O papel do educador é,  portanto, criar condições para que isso ocorra, criar condições para que levem o desenvolvimento desse potencial, que estimulem as pessoas a crescer cada vez mais Pelicioni, 2009).
Segundo Paulo Freire, famoso educador brasileiro, hoje reconhecido internacionalmente, ninguém educa ninguém, ninguém conscientiza ninguém, ninguém se educa sozinho. Isso significa que a educação depende de adesão voluntária, depende de quem a incorpora e não de quem a propõe.
Educação Ambiental
No Relatório para a UNESCO de 1996, da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, a educação aparece como indispensável à humanidade na construção dos ideais de paz, da liberdade e da justiça social como também para o desenvolvimento contínuo, tanto das pessoas como das sociedades, do século XXI em diante (Pelicioni, 2009).
Aqui, vemos que para falar de educação ambiental, temos que admiti-la  como processo de educação política que busca formar para que a cidadania seja exercida e para uma ação transformadora, a fim de melhorar a qualidade de vida da coletividade. A abordagem sociocultural permite a ação pró-ativa e transformadora, proposta pela educação ambiental, se efetive, já que implica em formação para uma reflexão crítica (Pelicioni, 2009).
A educação ambiental se coloca numa posição contrária ao modelo de desenvolvimento econômico vigente no sistema capitalista selvagem, em que os valores éticos, de justiça social e solidariedade não são considerados nem a cooperação é estimulada, mas prevalecem o lucro a qualquer preço, a competição, o egoísmo e os privilégios de poucos em detrimento da maioria da população (Pelicioni e Philippi Junior, 2005).
Observe ao seu redor se há o uso da educação ambiental na atitude das pessoas: Ruas e calçadas sem lixo, carros com mais de uma pessoa dentro circulando pelas ruas e postos de coleta seletiva. Reflita como esse cenário pode ser revertido em seu bairro.
Nos 2 ou 5 milhões de história da humanidade, foi só no começo dos anos 1800 que a população mundial alcançou seu primeiro bilhão. 
Levou somente mais 100 anos para essa população duplicar e, outra vez, apenas mais 100 anos para atingir o sêxtuplo. Hoje, existem 6,5 bilhões de humanos na face da Terra (Dourojeanni & Pádua, 2007)
As perspectivas são ainda mais aterrorizadoras que antes: mesmo considerando a reduçãoda taxa anual de crescimento, a população continuará crescendo 9,2 bilhões de pessoas até 2050, essencialmente nos países em processo de desenvolvimento.
Ainda considerando exagero, essas projeções tem fundamento para a maioria das espécies do mundo, como é revelado pelas evidências já disponíveis, é o caso, por exemplo, das Listas Vermelhas da IUCN, segundo os mesmos autores.
Dicotomia entre ser humano e natureza
Desde os tempos dos caçadores e coletores, três grandes mudanças culturais aumentaram o impacto sobre o meio ambiente. Para que possamos entendê-las e assim discutir o desenvolvimento sustentável na dimensão humana, vamos ler o texto de Miller Junior (2007):
Evidências fósseis e estudos de culturas antigas sugerem que a atual forma de nossa espécie, Homo sapiens sapiens, tem povoado a Terra há apenas 60 mil anos (algumas evidências recentes afirmam 90 mil a 195 mil) – menos que um piscar de olhos nesse maravilhoso planeta com 3,7 bilhões de anos de vida.
Até, aproximadamente, há 12 mil anos, éramos na maioria caçadores e coletores que se moviam conforme a necessidade de encontrar alimento suficiente para a sobrevivência. A partir daí, três grandes mudanças culturais ocorreram: a revolução agrícola (que começou há 10-12 mil anos); a revolução industrial-médica (iniciada por volta de 275 anos atrás) e a revolução da informação-globalização (iniciada há cerca de 50 anos).
Essas mudanças culturais aumentaram de forma considerável nosso impacto no meio ambiente. Por meio dessas mudanças, passamos a dispor de muito mais energia e novas tecnologias para alterar e controlar o planeta, visando atender a nossas necessidades básicas e crescentes desejos. Elas também permitiram a expansão da população humana, em especial devido à farta disponibilidade de suprimentos alimentares e maior expectativa de vida. Além disso, elevaram consideravelmente o uso de recursos, poluição e degradação ambiental, que ameaçam a sustentabilidade das culturas humanas a longo prazo.
Antes de respondermos essa questão, vamos observar, como o fez Gonçalves (1990 apud Pelicioni, 2005), que o modo de ser, de produzir e de viver dessa sociedade é fruto de um modo de pensar e agir em relação à natureza e aos outros seres humanos que remonta a muitos séculos.
Restringindo-se ao pensamento ocidental, percebem-se nas obras de alguns filósofos da Grécia e Roma clássicas, bem como na tradição judaico-cristã, espinha dorsal da cultura ocidental, indícios de certos valores presentes nas sociedades atuais, como o antropocentrismo e a visão dicotomizada entre o ser humano e a natureza.
A concepção de desenvolvimento sustentável tem suas raízes fixadas na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, capital da Suécia, em julho de 1972, segundo Brunacci e Philippi Junior (2009).
Segundo Funiber (2209), o termo desenvolvimento sustentável, como é, foi estabelecido pela International Union for The Conservation of Nature (IUCN), embora sua popularidade tenha origem no relatório “Nosso futuro comum” ou relatório Bruntland (WCED, 1987), preparado pela Comissão Bruntland das Nações Unidas, no qual se lê:
“O desenvolvimento sustentável satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a capacidade de futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades”.
Atualmente, esses dois objetivos não tem assegurada a prioridade que merece. Hoje, uma reestruturação das pautas concernentes à distribuição de renda e à produção e ao consumo em escala mundial seria uma condição prévia a toda estratégia de desenvolvimento sustentável.
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu em um contexto de crise econômica e revisão de paradigmas de desenvolvimento. A instabilidade, o aumento da pobreza, etc., colocavam em dúvida a viabilidade dos modelos convencionais, inclusive, a própria ideia de “desenvolvimento” havia sido sustada das políticas ante a urgente necessidade de estabilizar as economias e recuperar o crescimento econômico (Funiber, 2009).
O surgimento da ideia do desenvolvimento sustentável teve repercussões importantes em todos os meios – graças aos esforços da Comissão das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) – devido à necessidade de renovar concepções e estratégias, buscando o desenvolvimento das nações pobres e reorientando o processo de industrialização dos países mais avançados.
A sustentabilidade expressa uma preocupação com o meio ambiente para que as gerações futuras o utilizem e o desfrutem da mesma forma que a presente.
Neste caso, “desenvolvimento” não é sinônimo de “crescimento”. Crescimento econômico é entendido como aumentos na renda nacional. Em contra partida, o desenvolvimento implica algo mais amplo, uma noção de bem-estar econômico que reconhece componentes não monetários. Estes podem incluir a qualidade do meio ambiente.
O desenvolvimento sustentável exige que se definam prazos, com qual ordem de prioridades, a que níveis e escalas e quais recursos econômicos utilizar para obter a sustentabilidade. Essa tarefa é muito complexa, dados os aspectos sociais, políticos e elementos técnicos implicados, por exemplo, na superação da pobreza, em que a sustentabilidade pode ser inalcançável, mesmo em prazos relativamente longos (Funiber, 2009).
Vemos em diversos estudos, que as modificações ambientais provocadas pela ação antrópica, alterando significativamente os ambientes naturais, poluindo o meio ambiente físico, consumindo recursos naturais sem critérios adequados, aumentam o risco de exposição a doenças e atuam negativamente na qualidade de vida da população (Miranda et al., 1994; Ministério da Saúde, 1995; Banco Mundial, 1998; Who, 1999).
As modificações ambientais decorrentes do processo antrópico de ocupação dos espaços e de urbanização, que ocorrem em escala global, especialmente as que vêm acontecendo desde os séculos XIX e XX, impõem taxas incompatíveis com a capacidade de suporte dos ecossistemas naturais (Philippi Junior & Malheiros, 2008).
Ainda segundo os mesmos autores, a análise dos impactos potenciais dessas modificações pode ser feita sob o enfoque da mudança nos padrões de consumo e de produção, facilitando assim a compreensão dessa questão e das medidas necessárias para a reversão dos problemas instaurados.
Consumo consciente
Mas afinal, o que podemos fazer em relação ao consumo, se o mesmo é necessário para a sobrevivência das espécies?  Para responder isso, surge as questões de consumo consciente e consumo sustentável.
Todos os organismos consomem: água, nutrientes, energia. Mas há uma diferença significativa entre outras espécies de organismos vivos e o homem: o consumismo desenfreado e exagerado que não é somente para sobreviver no meio em que vive.
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta.
e reflete a respeito de seus atos de consumo e como irão repercutir sobre si mesmo, nas relações sociais, na economia e na natureza. Dissemina o conceito e a prática do consumo consciente, pois sabe que pequenos gestos realizados por muitas pessoas promovem grandes transformações.
Vários são os exemplos que podem ser citados quanto ao uso não consciente dos recursos naturais esgotáveis que já estão gerando sérios problemas no mundo: água potável, combustíveis fósseis, energia elétrica, minerais como ouro e o mercúrio.
Percebemos ao longo da discussão desse tema, que temos a possibilidade de deixarmos para as futuras gerações um pouco do nosso patrimônio natural, nos dado pelo planeta Terra, de modo que todos tenham a possibilidade de usufruto consciente do mesmo. 
Para isso, medidas políticas, sociais e culturais precisam ser tomadas e praticadas continuamente.
No início da década de 1970, a noção de desenvolvimento de um país era medida de forma diferente da atual, onde não existia, antes da Comissão de 1972, a questão ambiental como um dos elementos centrais da concepção e das estratégias de desenvolvimento.  Como era visto o progresso naquele tempo?
O conceitoconvencional de desenvolvimento se referia ao processo de melhoria das condições econômicas e sociais de uma nação, e a poluição pelas indústrias era  considerada um fator de progresso.
“Podemos ajudar a tornar o mundo um lugar melhor ao não cairmos em armadilhas mentais que levam à negação e à inação, e ao manter nossos sentimentos poderosos de esperança ligeiramente à frente de nossos sentimentos imobilizantes de desespero.” (Miller Junior, 2007).
Ainda segundo o mesmo autor, contribuímos de forma diretas e indiretas para os problemas ambientais que enfrentamos. Entretanto, por não querermos nos sentir culpados pelos danos ambientais que podemos estar criando, tentamos não pensar muito nessa questão.
A quebra deste paradigma é feita, quando grupos se reúnem para discutir a questão das possibilidades de preservação do meio e de mudanças de políticas públicas para que isso ocorra da melhor forma: para a sociedade e para a natureza. 
Vamos conhecer esses grupos?
“A insatisfação gerada por uma série de situações, como o crescimento desordenado das cidades, a exclusão social, o autoritarismo, a ameaça nuclear, os desastres ambientais resultantes da ação humana, entre outros problemas, foi reunindo cada vez mais pessoas em torno de questões relativas ao meio ambiente, à qualidade de vida e à cidadania.” (Pelicioni, 2009).
“Ao longo da década de 1960, ocorreram manifestações populares em diversos países, por exemplo Brasil, Japão, antiga Tchecoslováquia, EUA, em razão de problemas como a ditadura, a ocupação soviética, a Guerra do Vietnã, entre outros. Na França, essa movimentação atingiu seu apogeu ao longo de 1968, quando vários grupos – estudantes, artistas, intelectuais e operários – articularam uma grande greve nacional contra o status quo.” (Simonnet, 1981).
Já nessa época, vemos que o movimento ecológico colocou em xeque a estrutura de necessidades, o modo de vida das pessoas e as relações entre a humanidade e o mundo, segundo Castoriadis e Cohn-Bendit (1981). 
Mas por onde andava a questão de educação ambiental?
A educação ambiental (EA) na década de 1960, ainda não estava bem delineada e, por vezes, era confundida com educação conservacionista, aulas de ecologia ou atividades propostas por professores de determinadas disciplinas.
Essa educação ora privilegiava o estudo compartimentalizado dos recursos naturais e as soluções técnicas para os problemas ambientais locais, ora visavam despertar nos jovens um senso de maravilhamento em relação à natureza.
(Pelicioni, 2002 apud Pelicioni, 2009).
Vários autores apontam a Keele Conference on Education and Countryside, realizada em 1965, na Universidade de Keele (Inglaterra), como um marco a partir do qual o termo Environmental Education (educação ambiental), que circulava em meios específicos, alcançou ampla divulgação (Martin e Wheeler, 1975 apud Pelicioni, 2009).
Conselho para Educação Ambiental
Pouco tempo depois, na Grã-Bretanha, implantou-se o Conselho para Educação Ambiental, voltado para a coordenação de organizações envolvidas com os temas educação e meio ambiente. Já em 1970, segundo Pelicioni (2009), o Conselho para EA fazia o seguinte alerta por meio de um relatório:
... pessoas diferentes atribuem diversos significados {à EA}, e também muitos dos que usam o termo não têm certeza do que querem dizer. Parte da confusão emerge da tendência de ministrantes de diversas disciplinas em se apropriar do termo “ambiental” para sua área, qual seja ecologia, geografia, história, arqueologia, arquitetura, planejamento, sociologia ou estudos rurais. Alguns pensam exclusivamente em termos de ambientes naturais, outros em ambiente urbano ou em qualquer estágio do ambiente construído.
Educação ambiental – Brasil
No Brasil, durante a década de 1960, ocorreu uma nova onda de produção legislativa – o novo Código Florestal, a nova Lei de Proteção aos Animais e a criação de vários parques nacionais e estaduais. Entretanto, continuavam não sendo discutidos problemas fundamentais como o estilo de desenvolvimento que o país deveria adotar, a poluição, o zoneamento das atividades urbano-industriais, entre outros. Como observa Drummond (1997):
... a disseminação da consciência ambientalista no Brasil foi muito prejudicada pelos altos e baixos da democratização do país. A ditadura de 1964 desmobilizou a cidadania, resultando numa atuação estatal tímida e particularmente voltada para a preservação do chamado ambientalismo geográfico, naturalista, ou seja, ainda voltado para a criação de áreas naturais protegidas.
No final da década de 1960, percebemos que a problemática ambiental suscita debates no mundo: A UNESCO (em colaboração com outras entidades) organiza a Conferência Intergovernamental de Especialistas sobre as Bases Científicas para Uso e Conservação Racionais dos Recursos da Biosfera, ou simplesmente, a Conferência da Biosfera.
A cidade de Estocolmo (Suécia) sediou a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972 que foi a primeira conferência temática da ONU e reuniu representantes de 113 países (Pelicioni, 2009).
Segundo McCormick (1992), em Estocolmo foi a “primeira vez que as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global foram discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas”, o que produziu maior envolvimento tanto por parte dos governantes e das instituições supranacionais quanto das Organizações Não-Governamentais (ONGs), mesmo tendo participado de fóruns distintos. Nessa fase, portanto, a visão conservacionista estava dando lugar a um movimento mais amplo.
Desdobramentos de Estocolmo: Tbilisi, Moscou e Rio 92
Importantes desdobramentos de Estocolmo foram as iniciativas voltadas para a recuperação da saúde ambiental do planeta, por meio do incentivo à implantação de políticas públicas, órgãos ambientais estatais, cooperação e acordos internacionais, além da ênfase na necessidade da generalização de esforços para a educação ambiental.
A própria Declaração sobre o Ambiente Humano, gerada no evento, enfatizou a 
necessidade de mais trabalhos em educação voltados para as questões ambientais (Pelicioni, 2009). 
Após Estocolmo e seguindo sua recomendação de número 96, que atribuiu grande importância estratégica à EA, foram realizados diversos encontros nacionais, regionais e internacionais, dentro os quais, destacaremos:
Conferencia Tbilisi
Conferencia do rio de janeiro
Congresso moscou
Tbilisi, 1977
A primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental – Conferência de Tbilisi, constituiu-se num marco histórico para a evolução da EA. 
Esta Conferência produziu um documento, publicado em 1980, chamado “Livro Azul”, que até hoje é uma importante fonte de consulta para ações em EA. De uma forma sintética, o documento explica que:
Mediante a utilização dos avanços da ciência e da tecnologia, a educação deve desempenhar uma função capital com vistas a criar a consciência e a melhor compreensão dos problemas que afetam o meio ambiente. Essa educação há de fomentar a elaboração de comportamentos positivos de conduta com respeito ao meio ambiente e à utilização de seus recursos pelas nações.
A EA deve dirigir-se a pessoas de todas as idades, a todos os níveis, na educação formal e não formal. Os meios de comunicação social têm a grande responsabilidade de por seus enormes recursos a serviço dessa missão educativa.
A EA, devidamente entendida, deveria constituir uma educação permanente, geral, que reaja às mudanças que se produzem em um mundo em rápida evolução. Essa educação deveria preparar o indivíduo, mediante a compreensão dos principais problemas do mundo contemporâneo, proporcionando-lhe conhecimentos técnicos e qualidades necessárias para desempenhar uma função produtiva, com vistas a melhorar a vida e proteger o meio ambiente, prestando a devida atenção aos valores éticos.
Ao adotar um enfoque global, sustentado em uma ampla base interdisciplinar, a EA cria uma perspectiva dentro da qual se reconhecea existência de uma profunda interdependência entre o meio natural e o meio artificial, demonstrando a continuidade dos vínculos dos atos do presente com as consequências do futuro, bem como a interdependência entre as comunidades nacionais e a solidariedade necessária entre os povos.
Moscou, 1987
Dez anos depois da Conferência de Tbilisi, trezentos especialistas de cem países e observadores da IUCN, reuniram-se em Moscou, CEI (17 a 21 de agosto de 1987) para o Congresso Internacional em Educação e Formação Ambientais, promovido pela Unesco/ Unep/IEEP, conhecido como o Congresso de Moscou.
O Congresso objetivou a discussão das dificuldades encontradas e dos progressos alcançados pelas nações, no campo da EA, e a determinação de necessidades e prioridades em relação ao seu desenvolvimento, desde Tbilisi.
Fez uma análise da situação ambiental global e não encontrou sinais de que a crise ambiental houvesse diminuído. Ao contrário, o abismo entre as nações aumentou e as mazelas dos modelos de desenvolvimento econômico adotados se espalharam pelo mundo, piorando as perspectivas para o futuro. 
Conclusão
É importante termos a percepção de que a discussão da educação ambiental transcende a educação formal e os próprios encontros especializados no assunto, mas parte também da educação familiar e social. 
Somente através da união desses fatores é que poderemos ter esperança de que a preservação ambiental, para nosso presente e futuro no planeta, realmente aconteça. 
Reforçamos que não foram somente estes três encontros com foco na discussão de educação ambiental que ocorreram no mundo, mas que estes foram os marcantes para a divulgação do assunto.
Educação ambiental
A educação ambiental nada mais é do que a própria educação, com sua base teórica determinada historicamente e que tem como objetivo final melhorar a qualidade de vida ambiental da coletividade e garantir a sua sustentabilidade.
Isso significa que é obrigatório que o educador ambiental conheça e compreenda a história da educação, e os pensamentos pedagógicos aí gerados. Seja capaz de escolher as melhores estratégias educativas para atuar sobre os problemas socioambientais e, com a participação popular, tente resolvê-los (Pelicioni, 2009).
Segundo o mesmo autor, a interdisciplinaridade, então, é inerente à educação ambiental. Se os problemas ambientais são muito complexos e são causados pelos modelos de desenvolvimento adotados até hoje, suas soluções dependem de diferentes saberes, de pessoas com diferentes formações voltadas para o objetivo comum de resolvê-los.
O século XXI inicia-se por meio de uma emergência socioambiental que promete agravar-se caso sejam mantidas as tendências atuais de degradação; 
um problema enraizado na cultura, nos estilos de pensamento, nos valores, nos pressupostos epistemológicos e no conhecimento, que configuram o sistema político, econômico e social que vivemos (Luzzi, 2009).
Uma emergência que mais do que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, do 
imaginário social e do conhecimento que sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo. Uma crise do ser no mundo, que se manifesta em toda a sua plenitude; nos espaços internos do sujeito, nas condutas sociais autodestrutivas; e nos espaços externos, na degradação da natureza e da qualidade de vida das pessoas. É nesse sentido que consideramos que a solução dos problemas do presente não se encontra na mera gestão dos recursos naturais nem na incorporação das externalidades ambientais aos processos produtivos (Luzzi, 2009).
Ainda segundo o mesmo autor, a resolução requer 
amadurecimento da espécie humana, ruptura das hipocrisias sociais, construção de novos desejos, de novos horizontes, de novos estilos de pensamentos e sentimentos. 
A humanidade chegou a uma encruzilhada que exige 
examinar-se para tentar achar novos rumos e refletir sobre a cultura, as crenças, os valores e conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim como sobre o paradigma antropológico-social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso.
O binômio educação/ambiente deverá então desaparecer com o tempo. A educação será ambiental, ou não será, no sentido de permitir rumarmos para uma nova sociedade sustentável.
Uma educação que, mais além das denominações que adquira – Educação Ambiental, Educação para o Desenvolvimento Sustentável, Educação para o Futuro Sustentável, Educação para Sociedades Responsáveis -, perca os adjetivos e como um todo se encaminhe na busca de sentido e significação para a existência humana (Luzzi, 2009).
Essa discussão pedagógica sobre a educação ambiental também nos remete a sua interligação com o desenvolvimento, relacionado à educação ambiental, onde precisamos entender sobre economia, pois o desenvolvimento econômico sustentável do ponto de vista ambiental pode premiar práticas sustentáveis e benéficas e também condenar as não sustentáveis e nocivas.
Segundo Miller Junior (2008), neste século, muitos analistas nos desafiam a dedicar mais atenção ao desenvolvimento econômico sustentável no que se refere ao meio ambiente. Esse tipo de desenvolvimento faz uso de prêmios econômicos (principalmente subsídios governamentais ou incentivos fiscais) para incentivar formas benéficas e sustentáveis de crescimento econômico e utiliza sanções econômicas (especialmente impostos e regulamentações governamentais) para desencorajar formas nocivas e não sustentáveis de crescimento econômico ligado ao meio ambiente.
Um sistema econômico produz mercadorias e serviços utilizando recursos naturais, humanos e manufaturados e é uma instituição por meio da qual as mercadorias e serviços são produzidos, distribuídos e consumidos para satisfazer as necessidades das pessoas e os desejos ilimitados da maneira mais eficiente possível.
Em um sistema econômico com base no mercado, os compradores (consumidores) e vendedores (fornecedores) interagem em mercados para tomar decisões econômicas sobre quais mercadorias e serviços serão produzidos, distribuídos e consumidos (Miller Junior, 2008).
Desigualdade social
Isso nos remete a outra discussão, que é a questão da desigualdade social, pois como falar em aquisição de produtos e até serviços, com o quadro atual de miséria generalizada que temos?
Segundo o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (1998) -  o mundo se encontra cada vez mais polarizado, pois no fim dos anos 90:
A quinta parte da população mundial, que vivia nos países de maior renda possuía:
- 86% do PIB mundial;
- 82% dos mercados mundiais de exportação.
A quinta parte inferior somente possuía:
- 1% do PIB mundial;
- 1% dos mercados mundiais de exportação.
Globalização
A globalização está abrindo oportunidades a milhões de pessoas, entretanto encontra-se impulsionada pela expansão dos mercados; e todos nós sabemos que os mercados competitivos podem ser a melhor garantia de eficiência, porém não necessariamente de equidade. Quando a ambição do lucro dos participantes no mercado se descontrola, desafia a ética dos povos e sacrifica o respeito pela justiça e pelos direitos humanos (PNUD, 1999).
Neste mesmo informe do PNUD (1999), destacou-se que o objetivo da globalização do novo século não consiste em deter a expansão dos mercados, mas é necessário gerar uma globalização com ética, ou seja, com menos violações dos direitos humanos; com equidade, que implique menos disparidade dentro das nações e entre elas; com inclusão, isto é, menos marginalização  dos povos e países; com segurança humana, gerando menos instabilidade social e vulnerabilidade; com sustentação, implicando menos destruição ambiental; com desenvolvimento, ou seja, menos pobreza e privação.
Precisamos ter em mente que o desafio que temos é de utilizar de forma criativa os sistemas econômicos e políticos para implementar soluções dos problemas sobre o funcionamento da natureza e como se sustenta. A chave é reconhecer que a maioria das mudanças econômicas e políticas é resultado de ações individuaise de indivíduos agindo conjuntamente para promover mudanças por meio de ação envolvendo pessoas comuns, de baixo para cima.
Com isso posto, os educadores ambientais devem integrar-se aos movimentos políticos e sociais que lutam por uma vida melhor para todos, contribuindo humildemente nesse processo de diálogo permanente, tentando gerar as bases de uma educação que se objetive na busca do outro, para a construção de uma pluralidade que fundamente o sentido ético da ida humana, e a presença constante da utopia e da esperança. Esse é o desafio, segundo Luzzi (2009).
Política é o processo pelo qual indivíduos e grupos influenciam ou controlam as políticas e ações dos governos nos níveis local, estadual, nacional e internacional. A política está preocupada com quem tem poder sobre a distribuição de recursos e quem recebe o quê, quando e como. Muitas pessoas pensam em política no âmbito nacional, mas o que afeta diretamente a maioria das pessoas é o que acontece nas comunidades locais.
Democracia é o governo das pessoas por meio de delegados ou políticos e representantes eleitos. Em uma democracia constitucional, a constituição fornece a base de autoridade governamental, limita o poder do governo ordenando eleições livres e garantias de liberdade de expressão.
Aprovando leis, desenvolvendo orçamentos e formulando regulamentações, os representantes eleitos e nomeados pelo governo devem lidar com a pressão de muitos grupos competitivos de interesse especial. 
Para o bem-estar da sociedade e a preservação do meio ambiente, a partir dessas decisões políticas, as pessoas que compõem estes grupos políticos precisam de educação ambiental.
Segundo Sorrentino et al. (2005), a palavra política origina-se do grego e significa 
limite. Dava-se o nome de polis ao muro que delimitava a cidade do campo; só depois se passou a designar polis o que estava contido no interior dos limites do muro. O resgate desse significado, como limite, talvez nos ajude a entender o verdadeiro significado da política, que é a arte de definir os limites, ou seja, o que é o bem-comum (Gonçalves, 2002, p. 64).
Para Arendt (2000), a pluralidade é a 
“condição pela qual” (conditio per quam) da política, implica e tem por função a conciliação entre pluralidade e igualdade
Quando entendemos política a partir da origem do termo, como limite não falamos de regulação sobre a sociedade, mas de uma regulação dialética 
sociedade-Estado que favoreça a pluralidade e a igualdade social e política.
Por sua vez, o ambientalismo coloca-nos a questão dos limites que as sociedades têm na sua relação com a natureza, com suas próprias naturezas como 
sociedades. Assim, resgatar a política é fundamental para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade resultante das lutas ambientalistas (Sorrentino et al., 2005).
Até o início do século XX, o campo político e institucional brasileiro não se sensibilizava com os problemas ambientais, embora não faltassem problemas e nem vozes que os apontassem. A abundância de terras férteis e de outros recursos naturais, enaltecida desde a Carta de Caminha ao rei de Portugal, tornou-se uma espécie de dogma que impedia enxergar a destruição que vinha ocorrendo desde os primeiros anos da colonização.
A degradação de uma área não era considerada um problema ambiental pela classe política, pois sempre havia outras a ocupar com o trabalho escravo. As denúncias sobre o mau uso dos recursos naturais não encontravam ecos na esfera política dessa época, embora muitos denunciantes fossem políticos ilustres, como José Bonifácio, Joaquim Nabuco e André Rebouças. 
Nenhuma legislação explicitamente ambiental teve origem nas muitas denúncias desses políticos, que podem ser considerados os precursores dos movimentos ambientalistas nacionais e que, já nas suas origens, apresentavam uma tônica socioambiental dada pela luta contra a escravatura, a monocultura e o latifúndio.
Somente quando o Brasil começa a dar passos firmes em direção à industrialização, inicia-se o esboço de uma política ambiental. A adesão do Brasil aos acordos ambientais multilaterais das primeiras décadas do século XX, praticamente não gerou nenhuma repercussão digna de nota na ordem interna do país. Tomando como critério a eficácia da ação pública e não apenas a geração de leis, pode-se apontar a década de 1930 como o início de uma política ambiental efetiva (Barbieri, 2010).
Conforme Barbieri (2010), uma data de referência é o ano de 1934, quando foram promulgados os seguintes documentos relativos à gestão de recursos naturais:
• Código de Caça;
• Código Florestal;
• Código de Minas;
• Código de Águas. 
Outras iniciativas governamentais importantes desse período foram: criação do Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro do Brasil e a organização do patrimônio histórico e artístico nacional.
As políticas públicas dessa fase procuram alcançar efeitos sobre os recursos naturais por meio de gestões setoriais (água, florestas, mineração, etc), para as quais foram sendo criados órgãos específicos, como o Departamento Nacional de Recursos Minerais, Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica e outros.
Os problemas relativos à poluição só seriam sentidos em meados da década de 1960, quando o processo de industrialização já havia se consolidado. No início dessa fase, na década de 1930, o rio Tietê, por exemplo, era usado para lazer de muitos paulistanos, e que se tornaria inviável algumas décadas depois. Até meados da década de 1970, a poluição industrial ainda era vista como um sinal de progresso e, por isso, muito bem-vinda para muitos políticos e cidadãos.
Enquanto isso ocorria no Brasil, no mundo iniciava-se uma política de comando e controle (Command and Control Policy), que assumiu duas características muito definidas, segundo Lustosa, Cánepa e Young (2003):
A imposição pela autoridade ambiental, de padrões de emissão incidentes sobre a produção final (ou sobre o nível de utilização de um insumo básico) do agente poluidor.
A determinação da melhor tecnologia disponível para abatimento da poluição e cumprimento do padrão de emissão.
A razão de ser dessa política é perfeitamente compreensível. Dado o elevado crescimento das economias ocidentais no pós-guerra, com a sua também crescente poluição associada, é necessária uma intervenção maciça por parte do Estado. Este não pode mais se apoiar simplesmente na disputa em tribunais, caso a caso (esfera do Direito Civil), sendo necessário dispor de instrumentos vinculados ao Direito Administrativo. 
Entretanto, essa política “pura” de comando e controle apresenta uma série de deficiências, como a morosidade na sua implementação, segundo os mesmos autores.
Tentando solucionar os problemas, de certo modo acumulados e agravados ao longo do tempo, os países desenvolvidos encontram-se hoje numa terceira etapa da política ambiental e que, a falta de melhor nome, poderíamos chamar de política “mista” de comando e controle. 
Nessa modalidade de política ambiental, os padrões de emissão deixam de ser meio e fim da intervenção estatal e passam a ser instrumentos, dentre outros, de uma política que usa diversas alternativas e possibilidades para a consecução de metas acordadas socialmente.
Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de política e a adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de induzir os agentes a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais, ainda conforme Lustosa, Cánepa e Young (2003).
Voltando ao Brasil, após a Conferência de Estocolmo de 1972, quando as preocupações ambientais se tornam mais intensas, embora nessa ocasião o governo militar brasileiro não reconheceu a gravidade dos problemas ambientais e defendeu sua ideia de desenvolvimento econômico, na verdade um mal desenvolvimento, em razão da ausência de preocupações com o meio ambiente e a distribuição de renda.
Porém, os estragos ambientais mais do que evidentes e a colocação dos problemasambientais em dimensões planetárias exigiram do poder público uma nova postura. Em 1973, o Executivo Federal cria a Secretaria Especial do Meio Ambiente e diversos estados criaram sua agências ambientais especializadas, como a Cetesb no Estado de São Paulo e a Feema no Estado do Rio de Janeiro (Barbieri, 2010).
O mesmo autor também mostra que, em matéria ambiental, o Brasil também seguiu uma tendência observada em outros países. Onde os problemas ambientais são percebidos e tratados de modo isolado e localizado. Só no início da década de 1980 é que passariam a ser considerados problemas generalizados e interdependentes, que deveriam ser tratados mediante políticas integradas.
A legislação federal sobre matéria ambiental nessa fase procurava atender problemas específicos, dentro de uma abordagem segmentada do meio ambiente e percebe-se isso através dos textos legais abaixo:
Decreto-lei 1.413 de 14/8/1975 sobre medidas de prevenção da poluição industrial;
• Lei 6.453 de 17/10/1977 sobre responsabilidade civil e criminal relacionada com atividades nucleares;
• Lei 6.567 de 24/9/1978 sobre regime especial para exploração e aproveitamento das substâncias minerais; 
• Lei 6.766 de 19/12/1981 sobre o parcelamento do solo urbano;
• Lei 6.902 de 27/4/1981 sobre a criação de estações ecológicas e áreas de proteção ambiental.
Foi com o advento da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que conhecemos uma definição legal e passamos a ter uma visão global de proteção ao meio ambiente. Ela foi editada com o fito de estabelecer a política nacional do meio ambiente, seus fins, mecanismos de formulação, aplicação, conceitos, princípios, objetivos e penalidades devendo ser entendida como um conjunto de instrumentos legais, técnicos, científicos, políticos e econômicos destinados à promoção do desenvolvimento sustentado da sociedade e da economia brasileira. 
Embora tenha sido editada no início da década de 1980, continua sendo de fundamental importância para o meio ambiente (Funiber, 2009).
Temos assim, a adoção progressiva dos padrões de qualidade dos corpos receptores como metas de política e a adoção de instrumentos econômicos – em complementação aos padrões de emissão – no sentido de induzir os agentes a combaterem a poluição e a moderarem a utilização dos recursos naturais, ainda conforme Lustosa, Cánepa e Young (2003).
O artigo 2º. Da referida lei, estabeleceu que a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propiciem à vida, visando assegurar no país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios, segundo Funiber (2009):
• I. Equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como patrimônio público.
• II. Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• III. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais;
• IV. Proteção dos ecossistemas; 
• V. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
• VI. Incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias voltadas para o uso racional e à proteção dos recursos ambientais;
• VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
• VIII. Recuperação de áreas degradadas;
• IX. Proteção de áreas ameaçadas de degradação; e
• X. Educação ambiental em todos os níveis de ensino
O ecossistema, unidade funcional da ecologia, é um sistema aberto, integrado por todos os organismos vivos e os elementos físicos presentes em uma determinada área, cujas propriedades de funcionamento e de autorregulação derivam das relações entre eles (Branco, 1989).
Os conceitos de sustentabilidade e crescimento econômico constituem tema emergente. Uni-los é uma tarefa árdua para economistas, políticos, empresários, ecologistas e população, visto que a preocupação das elites que governam o país ou aqueles que estão à frente de grandes empresas com o meio ambiente é mínima ou nenhuma, inclusive falta conscientização por parte da população (Oliveira Neto, 2008).
Segundo ainda o mesmo autor, na atualidade o problema principal é que essas discussões parecem míopes, pois o conceito de sustentabilidade é muito mais abrangente do que apenas tratar do desmatamento, do derretimento das geleiras ou das fontes alternativas de energia, pois a produção de bens e serviços, o consumo e a qualidade ambiental estão hoje estreitamente ligados. 
Cada vez mais, há tendência à valorização e apreciação do meio ambiente como bem a integrar a produção e o consumo de bens e serviços (FUNIBER, 2009
Indicadores
Para que possamos começar a pensar numa reversão de valores para que efetivamente façamos ações em prol da sustentabilidade, é necessário que indicadores nos forneçam informações do meio natural e socioeconômico para a análise, que deve ser sistemática e relevante, no planejamento de um sistema de gestão ambiental.
Um indicador é uma informação processada, geralmente de caráter quantitativo, que gera uma noção clara e acessível sobre um fenômeno complexo e sua evolução, de modo a dar uma ideia da situação em que ele se encontra, podendo-se estabelecer, então, qual a diferença existente entre seu estado em relação à ideal situação (Comissão Nacional de Meio Ambiente, 1999).
Por exemplo, no âmbito econômico, o PIB é um indicador de evolução da economia de um país, reunindo informação sobre processos produtivos, riqueza, empregos, etc.
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
O processo de avaliação de impacto ambiental (AIA) foi introduzido mundialmente no final da década de 1960, inicialmente nos EUA a partir de 1969 (National Environmental Policy Act) e na Europa pela França, sendo gradativamente adotado pelos demais países, ampliando as preocupações mundiais existentes com a questão ambiental, com a introdução do conceito de impacto ambiental na avaliação de projetos de desenvolvimento (Philippi Júnior e Maglio, 2008).
Como um instrumento de política e gestão ambiental de projetos de empreendimentos, o processo de avaliação de impacto ambiental caracteriza-se por procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo de planejamento, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e que os resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão, e por eles considerados (Moreira, 1997).
No Brasil, a AIA, como um instrumento de gestão ambiental, foi introduzida por meio da Lei Federal 6.938 de 31 de agosto de 1981, que estabeleceu a política ambiental e dos demais procedimentos técnicos de gestão ambiental. Esses instrumentos foram regulamentados um a um por meio de Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, órgão superior do Sisnama.
No caso da AIA, sua regulamentação em nível nacional deu-se a partir da Resolução 001/86 do Conama, que estabeleceu as definições, os critérios básicos e as diretrizes para a sua introdução no país, formalizando o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA), como condicionantes para o licenciamento ambiental de empreendimentos causadores de impactos ao meio ambiente.
Conforme a Resolução 001/86 do Conama, para o licenciamento de uma atividade modificadora do ambiente, o interessado deverá, após apreciação preliminar do projeto e da sua localização – fase da Licença Prévia (LP) – apresentar ao órgão de meio ambiente respectivo, os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e o seu respectivo Relatório de Impacto de Meio Ambiente (RIMA).
Os EIAs, além de atender à legislação e aos objetivos da PNMA, deverão conter as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade, e definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, entre outros.
Devem, também, apresentar umdiagnóstico ambiental da área de influência do projeto, com a descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental local, antes da implantação do projeto, considerando o meio físico, o meio biológico e o meio socioeconômico (artigos 5º. e 6º.).
Dadas estas características, não é difícil concluir que os EIAs são documentos volumosos, detalhados, exaustivos, e possivelmente complexos demais para a compreensão dos leigos, dos representantes comunitários. Pensando nisso, a mesma Resolução estabeleceu o RIMA que é no fundo, um resumo dos EIAs, apresentando de forma objetiva, em linguagem acessível, ilustrado por várias técnicas de comunicação visual, de modo que se possa entender as vantagens e desvantagens do projeto e todas as possíveis consequências ambientais de sua implantação.
O RIMA fica no órgão de meio ambiente à disposição do público (e os EIAs também) para conhecimento e como fonte de informações que podem permitir a participação da comunidade quando da realização das audiências públicas (quando for o caso), no “julgamento” do projeto. Ou seja, a lei ambiental brasileira tem esse importante mecanismo de participação comunitária na gestão ambiental.
A nossa vida é fugaz. Muitas vezes, passamos o tempo todo ocupados com coisas urgentes, em detrimento das coisas fundamentais. Precisamos de vez em quando, dar uma parada para reflexões. Isso deveria ser institucionalizado. Dessa forma, acredita-se que os erros seriam menos frequentes e menos graves também (Dias, 2004).
Segundo o mesmo autor, avaliar para replanejar, reordenar prioridades e proceder ajustamentos e redirecionar ações são procedimentos absolutamente fundamentais para se atingir a eficiência. 
Para o desenvolvimento dessa tarefa, o planejamento, a construção e avaliação de projetos em educação ambiental, são extremamente importantes.
Planejamento
O Tratado de educação ambiental para as sociedades sustentáveis e responsabilidade global, consignado no Fórum Internacional de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e Movimentos Sociais, por ocasião da Conferências das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992 (Rio-92), propôs princípios para o desenvolvimento de um roteiro básico para o planejamento e avaliação de projetos em educação ambiental.
De acordo com as diretrizes desse documento, o planejamento de projetos em educação ambiental se apresenta com as seguintes características: 
• Ter enfoque interdisciplinar e holístico. 
• Ser um ato político.
• Facilitar a cooperação mútua e equitativa nos processos de decisão. 
• Potencializar o poder das diversas populações na condução de seus próprios destinos e na resolução de conflitos de maneira justa e humana. 
• Deve ainda estimular a adoção de projetos que formem sociedades socialmente justas, sustentáveis e ecologicamente equilibradas (Malzyner, Silveira e Arai, 2009).
Todo processo de planejamento deve ter necessariamente cinco etapas: 
1 – Conhecimento da realidade. 
2 – Concepção de um plano.
3 – Execução do plano.
4 – Acompanhamento, o monitoramento.
5 - Avaliação das ações. 
Na prática essa sequência é um ciclo continuado. As etapas se integram, envolvem-se e ocorrem simultaneamente. O conhecimento da realidade é um processo permanente. Segundo os autores Malzyner, Silveira e Arai (2009),
concepção de um plano
Nesse momento cabe reforçar a importância da participação de todos os atores sociais envolvidos (grupo beneficiário, instituições implementadoras e colaboradoras) na formulação do plano. O grau de vínculo dos participantes com o plano definirá o grau de acatamento e implementação das suas ações.
Os principais elementos da etapa de concepção de um plano são: objetivos, resultados, atividades, recursos necessários, prazos, responsáveis e avaliação.  
A execução é a prática do projeto.
Monitoramento e controle é um processo sistemático – que ocorre no contexto de um programa ou da implementação de um projeto com o objetivo de produzir informações a respeito dos progressos obtidos para: 
• Ajudar a tomar decisões, especialmente em curto prazo, de modo a aumentar a eficácia do projeto.
• Assegurar o controle de todos os níveis da hierarquia do projeto , desde a comunidade local até a agência financiadora,  especialmente no que diz respeito a questões financeiras.
Avaliação
É um conjunto de procedimentos para apreciar os méritos de um programa e fornecer informações a respeito do alcance de seus objetivos, atividades, resultados, impacto custo-benefício. É a parte mais importante de um projeto.
A avaliação faz parte integrante de qualquer planejamento. Consiste em analisar o desempenho das atividades planejadas. Especificamente, ela procura determinar se os objetivos e metas propostos no planejamento foram de fato alcançados. Assim o seu objetivo direto consiste em determinar a defasagem entre o planejado e os resultados alcançados. Além disso, ela visa analisar o próprio processo de ações, para verificar a eficiência delas.
Os principais instrumentos mais utilizados em avaliação são:
• Ex post facto: avaliação posterior ao fato;
• Antes e depois: antes (dois grupos: experimental e controle) e depois (dois grupos: experimental e controle);
• Estudo de caso: história de vida; questionários abertos ou fechados; observação estruturada/não-estruturada; entrevista estruturada/semiestruturada/aberta.
Conclusão
Os projetos surgem das mais variadas formas, mas o empenho pessoal de educadores nem sempre é suficiente para poder desenvolvê-los em sua plenitude. Daí ser importante pensar no desenvolvimento deles inseridos em organizações que legitimem, divulguem, viabilizem sua execução.
Destacando o caráter político da educação, entende-se que o fazer e o pensar educativo apresentam diferentes posicionamentos, que possibilitam variadas concepções com referenciais epistemológicos, filosóficos, políticos e pedagógicos que precisam ser explicitados para a compreensão das práticas pedagógicas (SANTANA, 2005; TOZONIREIS, 2004). Em outros termos, “diferentes visões do processo educativo engendram propostas educativas com características próprias” (CARVALHO, 2006, p.21).
A partir disso, que tal conhecermos essas concepções para podermos discutir criticamente a educação ambiental como fator interdisciplinar pedagógico?
Interdisciplinaridade x pedagogia
Para entendermos a interdisciplinaridade da educação ambiental, precisamos voltar às concepções da educação em sua origem, além de reconhecermos suas bases teóricas. Para isso, vamos acompanhar o texto de Pelicioni (2009):
Desde a antiguidade, a educação tem sido influenciada por diferentes fatos históricos, por diferentes momentos socioeconômicos e políticos, produzindo assim diferentes concepções: o pensamento pedagógico oriental, o grego, o romano, o medieval, o renascentista, até chegar ao pensamento pedagógico moderno.
Em cada um desses períodos, destacaram-se escolas significativas de pensamento, citadas por ordem cronológica e analisadas por Gadotti em ‘História das ideias pedagógicas’, segundo o qual, seguiram o pensamento pedagógico iluminista (Russeau, Pestalozzi, Herbart); o pedagógico positivista (Spencer, Durkheim, Whitehead), que reforça a educação tradicional; o socialista (Marx, Lenin, Makarenco, Gramsci); o pedagógico da Escola Nova (Dewey, Montessori, Claparède, Piaget); pedagógico fenomenológico-existencialista (Buber, Korczak, Gusdorf, Pantillon); o pedagógico antiautoritário (freinet, Rogers, Lobrot) e o pedagógico crítico (bordieu-Passeron, Baudelot – Establet, Giroux).
a) Teoria Tradicional ou Clássica: 
Também chamada de educação bancária por Paulo Freire, tem como característica depositar no aluno conhecimentos, informações, dados e fatos que são acumulados como um produto. Ela propicia a formação de hábitos e reações estereotipadas, isto é, aplicáveis apenas a situações idênticas às vivenciadas anteriormente. O passado é visto sempre como um modelo para conservar a sociedadee manter o status quo. É centrada na transmissão, na passagem de conhecimento do educador para os educandos, historicamente acumulado por meio da memorização. A relação entre professor é vertical, autoritária e não há intenção de reflexão sobre as informações recebidas. O professor expõe conteúdo, os alunos memorizam e reproduzem por meio da expressão verbal escrita e oral a sua fala ou a temática apresentada em livro-texto. As atividades intelectuais são privilegiadas e a experiência prática desconsiderada.
b)Teoria Crítica:
Vai contra os conceitos da escola tradicional e se baseia em algumas ideias humanistas e cognitivas de Giroux, de Piaget e na fenomenologia-existencialista de Buber e Pantillon; no socialismo de Marx e principalmente nas ideias socioculturais de Paulo Freire, representando uma síntese de todas elas. 
A abordagem sociocultural de Paulo Freire é interacionista e situa o ser humano no tempo e no espaço, inserido num contexto socioeconômico, político e cultural que o influencia. Enquanto sujeito da educação, reflete criticamente sobre seu ambiente concreto e sobre sua realidade, tornando-se gradualmente consciente e comprometido. Assim, torna-se capaz de intervir e transformar o mundo.
Para esse autor, o ser humano possui raízes, está no mundo e com o mundo. É um ser de práxis, entendida como ação e reflexão sobre o mundo com o objetivo de transformá-lo. Ao refletir, criticar e criar a cultura, responde aos desafios que encontra, estabelece relações com os outros homens e enfrenta as estruturas sociais. Cultura. Segundo Freire, é o resultado do esforço criador e recriador da atividade humana, de seu trabalho por transformar e estabelecer relações dialogais com outros homens. 
A história é feita, então, a partir das respostas dadas pelo ser humano à natureza, aos outros seres humanos e às estruturas sociais. É feita por uma cadeia contínua de épocas, caracterizada por valores, aspirações, necessidades e motivos. 
A educação se faz pela aproximação, pelo desvelamento crítico e contínuo da realidade e, portanto, pelo processo de conscientização. Assim, “é preciso que se faça desta tomada de consciência o objetivo principal de toda a educação: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação.”
Agora que conhecemos as teorias pedagógicas que possibilitaram a visão de educação atual, podemos entender a interdisciplinaridade da educação ambiental. O texto de Pelicioni e Philippi Junior (2009) irá nos ajudar a compreender melhor esses novos conceitos:
A educação ambiental exige um conhecimento aprofundado de filosofia, da teoria e história da educação, de seus objetivos e princípios, já que nada mais é do que a educação aplicada às questões de meio ambiente. Sua base conceitual é fundamentalmente a Educação e, complementarmente, as Ciências Ambientais, a História, as Ciências Sociais, a Economia, a Física, as Ciências da Saúde, entre outras.
As causas socioeconômicas, políticas e culturais, geradoras dos problemas ambientais, só serão identificadas com a contribuição dessas ciências. No entanto, a educação ambiental não pode ser confundida com elas. Assim, educação ambiental não é ecologia, mas utilizará os conhecimentos ecológicos sempre que for preciso. 
É impossível mudar a realidade sem conhecê-la objetivamente. Dessa forma, o desenvolvimento de um processo de educação ambiental implica que se realize logo de início um diagnóstico situacional, a partir do qual deverão ser estabelecidos os objetivos educativos a serem alcançados. 
Não se trata apenas de entender e atuar sobre a problemática ecológica e na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas como ocorreu, historicamente, até a década de 1970. Trata-se, isso sim, de estabelecer relação de causa e efeito dos processos de degradação com a dinâmica dos sistemas sociais.
A Ecologia, desde seu surgimento, só se ocupou do equilíbrio entre os ecossistemas, do meio ambiente natural e do estudo das relações entre os seres vivos e não vivos, sem estabelecer relação entre esses e o sistema socioeconômico. Embora reconhecesse os resultados da ação antrópica, havia a preocupação com os efeitos, mas não com os fatores que o causaram, nem com a identificação de estratégias para mudança, prevalecendo, portanto, uma visão extremamente reducionista.
A educação conservacionista, ideia que antecedeu à educação ambiental, tem como foco o manejo dos recursos naturais. Seu conteúdo baseia-se nas ciências biológicas e na crença de que a tecnologia tem potencial para solucionar os problemas aí gerados, indicando como causas a falta de conhecimento e de comportamento adequados. Ela persiste e até hoje é utilizada por alguns educadores para desenvolver atividades pontuais. 
Aos poucos, foi ficando claro que a Ecologia por si só não dá conta de reverter, de impedir ou de minimizar os agravos ambientais, os quais dependem de formação ou mudanças de valores individuais e sociais, que devem expressar-se em ações que levem à transformação da sociedade por meio da educação da população
A educação ambiental, por conseguinte, utiliza subsídios da Ecologia e de diferentes áreas como Geografia, História, Psicologia, Sociologia, entre outras, mas tem como base a Educação e a Pedagogia na identificação dos métodos de trabalho. 
Essa visão contextualizadora vem superar a fragmentação do conhecimento decorrente das especialidades que tiveram origem no pensamento de Descartes e Bacon. 
Para terminar nosso assunto de hoje, leia o texto de Terossi e Santana (2010).
A Educação Ambiental não deve ser apontada como a solução para todos os problemas ambientais, como se a esperança atribuída à educação, por si só, fosse capaz de proporcionar transformações na sociedade, como uma “panaceia” (SANTANA, 2005). A EA deve ser entendida como uma das possibilidades importantes entre as diversas outras existentes na sociedade (Terossi e Santana, 2010).
Percebemos também que, para pregar a educação ambiental e praticá-la, não nos basta conhecer ecologia, mas também reconhecer o que é educação.
A pobreza é definida como a incapacidade de satisfazer as necessidades econômicas básicas. De acordo com um estudo do Banco Mundial, realizado em 2002, metade da população mundial está tentando sobreviver com menos de US$ 2 por dia e um quinto dela está lutando para sobreviver com uma renda aproximada de US$ 1 por dia. Milhões de pessoas nos países em desenvolvimento não possuem moradia e frequentemente têm de dormir nas ruas (Miller Junior, 2007).
Segundo o mesmo autor, a pobreza tem vários efeitos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente e tem sido identificada como uma das cinco maiores causas dos problemas ambientais que enfrentamos. 
De acordo com a maioria dos economistas neoclássicos, uma economia crescente pode ajudar os pobres ao criar mais empregos, permitindo que mais da riqueza gerada pelo crescimento econômico chegue às mãos dos trabalhadores e provê mais receita fiscal que pode ser usada para ajudar os pobres a sua condição.
A poluição é qualquer acréscimo ao ar, à água, ao solo ou ao alimento que ameace a saúde, a sobrevivência ou as atividades de seres humanos ou de outros organismos vivos. 
Os poluentes podem entrar no meio ambiente de forma natural (erupções vulcânicas) ou por meio de atividades humanas (queima de carvão). 
A maior parte da poluição proveniente das atividades humanas ocorre em áreas urbanas e industriais ou perto delas, onde as fontes de poluição como carros e fábricas se concentram. A agricultura industrializada também é uma grande fonte de poluição. 
Alguns poluentes contaminam a área onde são produzidos e outros são transportados pelo vento ou pela água corrente para outras áreas.
Fontes pontuais de poluentes são fontes únicas e identificáveis. Entre os exemplos estão as chaminés de uma usina de queima de carvão ou de uma indústria, o cano de esgoto de uma fábrica ou o escapamento de um automóvel.
Fontes não-pontuais de poluentes estão dispersase, com frequência, são difíceis de identificar. Entre os exemplos estão os pesticidas pulverizados no ar ou levados pelo vento até a atmosfera e o derramamento em córregos e lagos de fertilizantes e pesticidas utilizados em fazendas, gramados e jardins.
Os poluentes podem ter três tipos de efeitos indesejados:
Perturbar ou degradar os sistemas de suporte à vida para os seres humanos e outras espécies. 
Causar danos à vida selvagem, à saúde humana e à propriedade. 
Criar incômodos como ruído e odores, sabores e visões desagradáveis.  
Primeiro, trata-se apenas de um curativo temporário, caso os níveis de população e consumo crescerem sem as melhorias tecnológicas para controle da poluição. Por exemplo, o acréscimo de catalisadores aos sistemas de escapamento de veículos reduziu algumas formas de poluição do ar. Ao mesmo tempo, o aumento do número de carros e da distância total que percorrem reduziram a eficácia dessa abordagem de limpeza.
Segundo, a limpeza frequentemente retira um poluente de uma parte do meio ambiente, mas causa poluição a outra. Por exemplo, podemos coletar lixo, mas a seguir ele é queimado (podendo causar poluição do ar e deixando cinza tóxica que deve ser colocada em algum lugar), despejado em córregos, lagos e oceanos (podendo causar poluição da água) ou enterrado (podendo causar poluição do solo e das águas subterrâneas).
Terceiro, uma vez que os poluentes se dispersam no meio ambiente em níveis nocivos, fica caro demais reduzi-los a níveis aceitáveis. A prevenção da poluição (início do processo) e a limpeza da poluição (fim do processo) são necessárias. Os cientistas ambientais e alguns economistas recomendam que coloquemos mais ênfase na prevenção, pois ela funciona melhor e é mais barata que a limpeza.
Controle ambiental de resíduo (texto de Tenório e Espinosa, 2004)
Em linhas gerais, na cadeia alimentar o ciclo de vida está fechado, ou seja, a transmissão de matéria e de energia passa de um nível para outro de forma harmônica e, teoricamente, sem perdas. 
Aparentemente, o homem seria o único agente gerador de resíduos causados pelos padrões de consumo da sociedade atual. Ora, essa formulação é bastante simplista, mas serve como ponto de partida para uma pequena reflexão.
Na verdade, o conceito de cadeia alimentar não é tão fechado nem tão perfeitamente sustentável assim. O que efetivamente acontece é que, mesmo em espécies mais simples, ocorrem perdas e geração de resíduos e esses não seriam contabilizados. Portanto, o sistema não é tão perfeito quanto se imaginaria no início. 
Verifica-se que esses eventuais desequilíbrios são sempre muito pequenos, uma vez que as populações são quase sempre pequenas. Muitas vezes, fenômenos naturais localizados são suficientes para desfazer a harmonia local, causando mudanças nos ciclos e nas cadeias alimentares. Entretanto, em muitos casos, o sistema tem mecanismos para estabilizar o eventual desequilíbrio local a médio e longo prazos. 
Desse modo, o ser humano não é o único agente causador de desequilíbrio localizado. Contudo, o homem tem uma capacidade que o torna único dentro desse quadro, uma vez que é capaz de transformar em larga escala os materiais e tornar estáveis substâncias e produtos. O homem coloca produtos em formas que o meio naturalmente não conhece e não tem capacidade de absorção nem mesmo em longo prazo.
Ainda assim, o homem não seria capaz de gerar uma instabilidade tão grande a ponto de comprometer sua existência, mas a capacidade do homem de efetivamente transformar a matéria-prima natural, por meio de processos de larga escala, não deve ser desprezada.
O agravamento só fica claro quando se une a essa capacidade o fenômeno do crescimento populacional observado nas últimas gerações. Adicione, ainda, o fato de o crescimento da população ter ficado concentrado principalmente nas cidades. Portanto, os problemas associados ao crescimento da população ficam restritos a pequenas regiões.
Consumo – crescimento sustentável
Os progressos da humanidade aumentaram a qualidade e a duração da vida. A contrapartida é um padrão de consumo que demanda matérias-primas, o que de certa forma pode comprometer a qualidade de vida das gerações futuras. 
Esse compromisso com as gerações futuras é o princípio do que se denomina crescimento sustentável. Assim, espera-se que esta geração e as futuras usem a capacidade que o homem possui de transformar as matérias, porém de forma sustentável.
Resíduo e lixo
Resíduo
Remanescente; aquilo que resta de qualquer substância; resto; o resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos, físicos etc.
Lixo
Aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua e se joga fora; entulho; tudo o que não presta e se joga fora; sujidade, sujeira, imundice; coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor.
Limpeza pública
Segundo a Constituição Federal de 1988, no artigo 30, cabe ao poder público local a competência pelos serviços de limpeza pública, incluindo-se a coleta e a destinação dos resíduos sólidos urbanos.
A taxa de limpeza pública é um instrumento legal que estabelece o suporte financeiro para a execução dessas metas. A Constituição Federal, no artigo 145, inciso II, estabelece as taxas como forma de tributo possível para a execução de serviços públicos prestados ou postos a disposição do contribuinte. Os recursos da taxa de limpeza pública normalmente estão, de alguma forma, vinculados ao imposto territorial, que tem como base de cálculo a área da edificação.
Os grupos ambientais monitoram as atividades ambientais, trabalham para aprovar e fortalecer leis ambientais e trabalhar com as corporações a fim de encontrar soluções para os problemas ambientais.
A liderança da conservação global e do movimento ambiental consiste em mais de 100 mil ONGs sem fins lucrativos, que trabalham nos níveis local, estadual, nacional e internacional – provenientes de cerca de dois mil grupos existentes desde 1970. A influência crescente dessas organizações é uma das mudanças mais importantes relacionadas a decisões e políticas ambientais.
Os acidentes ambientais ocorridos nas últimas décadas com empresas do setor químico foram notabilizados publicamente por alguns exemplos: a explosão química na Hoffman-LaRoche, em Seveso (Itália, 1976); o vazamento de pesticidas em Bhopal (Índia), pela Union Carbide (1984), e o vazamento de óleo no Alaska, pela Exxon (1989), implicaram na necessidade de pagamento de elevadas indenizações e em uma má imagem para o setor que apresentou baixo índice de aceitação pública em 1989, conforme o mesmo autor afirma.
Percebemos que a relação da sociedade com o meio na questão de poluição, incluindo os resíduos, é efetiva. A poluição é dos homens para os homens, pois nem todos os organismos possuem os mesmos índices de potabilidade de água e de qualidade de ar que os nossos. Muitos animais sobrevivem da interação com o nosso lixo e esgoto (exemplo disso são os muitos insetos e alguns mamíferos, como os ratos).
Basta notarmos a harmonia entre os processos da natureza e tentar não rompê-los ou alterá-los com nosso consumismo, superpovoamento e ganância em explorar os recursos naturais.
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	1a Questão (Ref.: 201307926694)
	1a sem.: Meio Ambiente e educacao
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	De qual famoso educador brasileiro pertence a frase: "ninguém educa ninguém, ninguém conscientiza ninguém, ninguém se educa sozinho. Isso significa que a educação depende de adesão voluntária, depende de quem a incorpora e não de quem a propõe. "
		
	
	Paulo Brito
	
	Marina Silva
	
	Paulo Freire
	
	Cora Coralina
	
	Vinicius de Moraes
		Gabarito Comentado.
	Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201307428827)
	1a sem.: MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	A superação da dicotomia entre natureza e sociedade, através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas é a principal proposta da: 
		
	
	melhora na economia
	
	melhoria nos índices de violência urbana
	
	aquisição de cultura pela sociedade
	
	educação escolar
	
	educação ambiental
		Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201307413378)
	2a sem.: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	Em um cenário de sucessos e padecimentos humanos, deve-se encontrar um novo conceito de segurança humana, um novo paradigma. 
A alternativa que NÃO diz respeito a um novo modelo de desenvolvimento é a que
		
	
	coloca o ser humano no centro do desenvolvimento. 
	
	respeita os sistemas naturais do qual dependem todos os seres vivos. 
	
	projeta o desenvolvimento econômico empresarial a qualquer custo. 
	
	considera o crescimento econômico como um meio e não um fim. 
	
	protege a vida das futuras gerações e igualmente a das atuais. 
		Gabarito Comentado.
	Gabarito Comentado.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201307586114)
	2a sem.: Desenvolvimento sustentável
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Em relação ao conceito de desenvolvimento sustentável, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	Crescimento e desenvolvimento podem ser entendidos como similares, já que os dois conceitos estão relacionados com um aumento da renda nacional.
	
	O conceito de desenvolvimento sustentável surge em um momento de crise econômica, onde o consumismo desenfreado já está influenciando na qualidade de vida da população.
	
	Desenvolvimento pode ser definido de maneira ampla, já que além do bem estar econômico também envolve condições não monetárias, como a qualidade do ambiente.
	
	Todos os organismos consomem os recursos naturais, porém, podemos observar no presente, um consumo desenfreado destes recursos pelo ser humano, que está além de sua necessidade biológica
	
	O consumo dos recursos ambientais sem critérios pode gerar consequências severas para a qualidade de vida de uma população, até mesmo em poucas gerações.
		Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201307397844)
	3a sem.: Movimentos Ambientalistas
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	Em qual Conferência relacionada ao meio ambiente é que tivemos pela primeira vez as questões políticas, sociais e econômicas do meio ambiente global discutidas em um fórum intergovernamental, com a perspectiva de realmente empreender ações corretivas? 
		
	
	Moscou, 1987 
	
	Rio-92
	
	Estocolmo, 1972 
	
	Rio Oil & Gás, 1996 
	
	Tbilisi, 1987 
		Gabarito Comentado.
	Gabarito Comentado.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308257715)
	3a sem.: conferências ambientais
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	A conscientização sobre os graves problemas ambientais mobilizou as sociedades civis dos países do Primeiro Mundo, levando-os a debater o problema da poluição na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em : 
		
	
	no Rio de Janeiro, 1992
	
	em Estocolmo, 1972
	
	em Paris, 1968
	
	em Roma, 1968
	
	em Tbilisi, 1977
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201307437668)
	4a sem.: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	As mercadorias e serviços produzidos pelos processos naturais da Terra, os quais sustentam todas as economias e toda a vida estão relacionadas a
		
	
	Recursos econômicos
	
	Recursos culturais
	
	Recursos humanos
	
	Recursos manufaturados
	
	Recursos naturais
		Gabarito Comentado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201307586140)
	6a sem.: Educação ambiental, pedagogia, política e sociedade
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	Acredita-se que no futuro o binômio educação/ambiente desaparecerá, originando uma Educação que não precise de adjetivos e que seja sempre ambiental. Contudo, este acontecimento depende de que sejam tradadas os problemas ambientais oriundos da desigualdade social. Neste contexto, observamos que o processo de Globalização:
		
	
	Está ampliando a oportunidade de expansão do capital para milhões de pessoas, possibilitando uma maior equidade social e oferecimento de novas vagas de empregos nas empresas e outros setores.
	
	É um modelo atual de desenvolvimento que pode estar ocasionando um consumo irracional dos recursos naturais, além de um processo de degradação ambiental e intensificação da pobreza.
	
	A Educação Ambiental não deve se preocupar com as questões sociais no sentido de apresentar formas criativas de se diminuir a desigualdade social e sim focar na recuperação do ambiente.
	
	É errado colocar o ser humano, e demais espécies, como foco do desenvolvimento e o crescimento econômico deve ser considerado um meio e, não, um fim do desenvolvimento.
	
	É muito importante que este processo ocorra com bases éticas, onde o lucro máximo dos participantes do mercado seja a principal meta de desenvolvimento.
		Gabarito Comentado.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201307924373)
	5a sem.: Educação Ambiental e Legislação
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	A Lei Federal 6.938 de 1981 estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente, onde o conceito de responsabilidade objetiva do poluidor foi apresentado. Este conceito determina que:
		
	
	as indústrias precisam criar sistemas de gestão dos resíduos sólidos, sob responsabilidade de profissional habilitado para tal.
	
	o cidadão que joga lixo no chão deve ser multado e esta multa deve ser proporcional à quantidade do resíduo em questão.
	
	os resíduos nucleares precisam de tratamento especial e devem ser gerenciados por autoridades federais.
	
	o poluidor fica obrigado, independente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados.
	
	os lixões precisam ser substituídos por aterros sanitário, sob pena de responsabilização das autoridades municipais.
		Gabarito Comentado.
	Gabarito Comentado.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201307413385)
	5a sem.: EDucação ambiental e legislação
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	NÃO diz respeito a um princípio da PNMA: 
		
	
	Controle e zoneamento das atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras
	
	Equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como patrimônio público 
	
	Proteção dos ecossistemas; 
	
	Planejamento e fiscalização do uso dos recursos naturais
	
	Racionalização do uso de material urbano, do tratamento de esgoto rural , da atmosfera e do ar 
		
	
	1a Questão (Ref.: 201307449356)
	5a sem.: Meio Ambiente
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	A questão da definição do ambiente é muito complexa, pois está relacionada com:
		
	
	Os aspectos financeiros da região
	
	Os aspectos legais municipais
	
	Os aspectos geográficos locais
	
	Os aspectos evolutivos da própria sociedade
	
	Os aspectos estéticos dos biomas
		Gabarito Comentado.
	Gabarito Comentado.

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