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Conceito e História da Sexualidade

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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Psicologia
Componente curricular: Psicologia, ciência e profissão
Docente: Laércia Maria B. de Medeiros 
Discentes: Larissa Kimberlle Santos Gomes (mat.: 162218220), Maria Aparecida da Silva Januário (mat.: 162280084), Maria de Lourdes Cândido do Nascimento (mat.: 162280211), Walisom Ferreira Álvaro (mat.: 162280190). 
	
SEXUALIDADE
Fevereiro/2017
Conceito da sexualidade
A OMS (Organização Mundial da Saúde) define sexualidade como: “é uma energia que nos motiva a procurar amor, contato, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”. Apesar de ser uma definição pouca clara e objetiva, é uma das definições mais anunciadas sobre o conceito da sexualidade.
Em 2002, um grupo de consultores técnicos da Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de cooperar para a discussão a respeito da saúde sexual, definiu sexualidade da seguinte maneira:
“Sexualidade é um aspecto central do ser humano durante toda sua vida e abrange o sexo, as identidades e os papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é experimentada e expressada nos pensamentos, nas fantasias, nos desejos, na opinião, nas atitudes, nos valores, nos comportamentos, nas práticas, nos papéis e nos relacionamentos. Embora a sexualidade possa incluir todas estas dimensões, nem todas são sempre experimentadas ou expressadas. A sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, cultural, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais.”
Assim podemos observar que o conceito da sexualidade é muito amplo e não restringir-se somente aos processos biológicos, mas também as dimensões culturais, históricos e psicológicos do ser humano.
A formação do homem se dá inicialmente em um nível social, e só depois se constitui de particularidades, desenvolvendo o ser individual, o que possibilita explicar as diversas manifestações, noções e ideias acerca da sexualidade, sendo estas ora mais libertarias, ora mais tradicionais, uma vez que cada ser humano carrega consigo um saber sócio-histórico construído, necessitando não somente relacioná-lo com as transformações do mundo, mas por meio desta relação, estabelecer significados e criar novos conhecimentos, conceitos e comportamentos que o ajudem a viver no mundo que o cerca.
 
Uma vez que consideramos que o desenvolvimento da sexualidade perpassa todo o desenvolvimento humano, há de se pensar além do conceito da sexualidade o conceito de educação sexual, que se caracteriza como “um processo amplo, exercido a longo de todo o processo de desenvolvimento humano, abrangendo aspectos biológicos, psicológicos, culturais e éticos.”.
O que nos leva a pressupor que partilham do processo da construção da sexualidade do individuo suas observações, os ensinamentos, e informações adquiridos no contexto familiar, no senso comum, nos diálogos e contexto escolar, incluindo neste ultimo as concepções do docente referente à temática da sexualidade.
História da sexualidade
Desde que o mundo é mundo e que existem seres humanos, já estava presente a simbologia da cópula, ato sexual. 
No início da espécie humana o sexo existia somente para reprodução, cumprindo sua função biológica. Com o transcorrer do tempo, o sexo passou a expressar relações sociais e simbólicas, assim surgiram às relações de gênero, feminino e masculino que são construções sociais, que vão além da função biológica/genética.
A ideia de sexualidade surge junto com a história humana em cada sociedade e em cada tempo. E em cada contexto essa ideia carrega valores e significações próprios.
Diante de tantos contextos e culturas, vamos abordar um pouco como se deu a história da sexualidade dentro do contexto brasileiro.
-Retalhos históricos 
Concílio de Trento (1545 – 1563)
Foi uma reação da Igreja Católica a Reforma Protestante.
O protestantismo estava crescendo bastante na Europa, para reagir a isso a Igreja tomou uma série de decisões. Como a Igreja Católica já estava no Brasil, as decisões refletiram aqui também. O sacramento do matrimônio foi uma resolução que impactou as definições de comportamentos sexuais.
O impacto social também existiu, o fortalecimento do matrimônio traz um controle social maior para a igreja, uni as riquezas e garante recursos. Fortalecimento das famílias é sinônimo de continuação da tradição Católica. 
Como forma de controlar a sexualidade a Igreja Católica criou o Manual de Confessores que ensinava os casais a ter relações sexuais, com intenção somente de reprodução e fazer das mulheres mães. 
Primeira metade do século XIX
A igreja continuava tomando conta da vida sexual dos casais. Hora a igreja determinava às regras hora a medicina, para as mulheres, pois os homens viviam em dupla moral.
A mulher tida como “mulher para casar” era aquela meiga, doce e elegante, destituída de qualquer erotismo.
Apesar dos homens gozarem de certa liberdade em poder ter uma dupla moral, pois frequentar bordéis era comum, os médicos declaravam através de teses de saúde que os homens deveriam controlar a emissão de esperma supérflua, pois entendiam que isso deixava os homens sem energia, doentes e atrapalharia economicamente estes homens. 
Segunda metade do século XIX
Produtos franceses começaram a chegar ao Brasil, tecidos, bonecas... até prostitutas. Bordéis foram ficando mais sofisticados, e ter uma cocote (prostituta estrangeira) era comum entre aqueles que ganharam dinheiro vendendo café, traficando escravos ou alugando casas. 
As prostitutas europeias trazem novas formas de relações sexuais, ensinam aos brasileiros a praticar o sexo com caricias.
Capitais se tornam mais abertas ao erotismo e a expressão da sexualidade.
Chegam ao Brasil os primeiros livros de eróticos.
Transição do século XIX para o XX
Mulher continua sofrendo com repressões e moralismo de igreja e sociedade.
A tecnologia avança com a invenção da fotografia e do cinema. Ambos influenciam na sexualidade, pois surge também a fotografia erótica e o cinema pornô.
Surge também a Rio Nu, a primeira revista pornográfica do Brasil, elaborado por jornalistas e frequentadores de bordel. Seu conteúdo era em maioria sarcástico e de humor. 
Começa a ser colocado no papel questões como pederose (pedofilia) e homofobia. Os homossexuais eram perseguidos por políticas publicas, pois eram tidos como doentes. 
Governo Getúlio Vargas (1930 – 1954)
Preocupado com o vazio demográfico e com a futura falta de homens no exército, Vargas faz campanhas para que famílias tivessem mais filhos, os argumentos usados em suas propagandas eram promessas de uma pátria melhor. Ele até oficializou o segundo domingo de maio como o dia das mães como já era comemorado nos Estados Unidos. 
Getúlio se preocupou também com a educação sexual dos jovens. Levou para as escolas aulas de educação sexual, criou manuais para meninos e meninas, mas a repressão na vida sexual da mulher continuava. O manual dos meninos tinha ilustrações e desenhos dos órgãos sexuais, enquanto que o das meninas mostrava a mulher como ser frágil e que quanto menos souber de sexo mais puras e castas serão. E ainda sim só poderiam ler estes manuais as moças maiores de 18 anos e que estivessem noivas.
Manuais de casamento similarmente foram criados, esses partiam do principio de que a mulher não entendia do assunto e vi o sexo como algo nojento.
O marido tinha o dever de ensinar a esposa a pratica do sexo, mas não ensinava da forma que praticava nos bordéis. E a mulher tinha o dever de aceitar o sexo mesmo que com nojo. 
Com o cinema, rádio e TV, novos padrões de relação, de comportamento em relação à sexualidade vão começar as ser percebidos.O beijo de língua entra no campo do possível graças à pasta e escova de dente difundida depois da 2º Guerra Mundial. O cinema americano também ajuda tem grande impacto no beijo, quando passa a mostra-lo como algo natural e não intimo. 
Depois da indústria da higiene (água encanada, eletricidade, sabonete, desodorante...) as pessoas passaram a se despir para o sexo com mais facilidade. 
O sexo era proibido para os solteiros (homens não cumpriam as regras), mas obrigatório para os casados.
Anos 60
A partir dos anos 60 começam as mudanças no Brasil.
Ecos da revolução de maio de 68 na França chegaram ao Brasil. Esse tipo de informação que chegava influenciava os jovens da época.
Campings californianos hippies. Famílias hippies. Mulheres na universidade. Todas essas influências chegaram ao Brasil, e iam modificando o comportamento social. 
Anos 70
Anos de grandes mudanças. 
Primeiros grupos de feministas aparecem na universidade. Elas eram mal vistas pela imprensa, pois são tidas como ressentidas.
Surge a revista Ele e Ela, para jovens casados. Chega a boneca Barbie junto dela o comunismo, sem a ideia de maternidade. 
Anos 80
“Anos 70 e 80 foram anos de liberação de costumes e de muitas conquistas para a mulher e sua sexualidade, mas foi quando também tivemos violentas reações machistas e homicídios passionais, marcas traumáticas de nossa história, traumas que se agravaram com a chegada da AIDS e de todas as implicações que vieram com ela.”
Violência contra a mulher aumenta. Aidéticos são abandonados por seus cônjuges, familiares e até pelos médicos. 
Anos 90
Tudo já está muito mais liberado. A liberdade não trouxe só benefícios. O turismo sexual explode no país, principalmente no Nordeste. Questões como a homofobia ainda existe. 
A falta de educação afeta diretamente estas questões. 
“Quando olhamos para trás e conhecemos os costumes dos nossos antepassados, a forma como eles lidavam com o próprio corpo e a sexualidade, compreendemos muito de nossos preconceitos e dos hábitos que reproduzimos... ou eliminamos.”
Parafilias
É um padrão de comportamento caracterizado pela preferência ou obsessão por práticas sexuais socialmente não aceitas.
Frotteurismo: é um desvio que não é raro. Caracteriza-se pela excitação resultante da ficção dos órgãos genitais e/ou do toque no corpo de uma pessoa desconhecida.
Exibicionista: é o individuo que gosta de expor suas partes genitais, de forma compulsiva, sem intenção de cópula, apenas pela sensação de prazer que isto produz.
Pedofilia: é um distúrbio que se caracteriza pela predileção sexual por crianças ou menores pré-púberes, que vai desde os atos obscenos até estupro. Geralmente são portadores de distúrbios emocionais que dificultam relações normais.
Riparofilia: caracterizado pelo estado de quem acha prazer naquilo que aos outros causa nojo.
Necrofilia: é uma parafilia caracterizada pela atração sexual por cadáveres.
Zoofilismo: é o prazer por sexo com animais domésticos( cachorro, égua, cabra, cavalo).
Sadismo: caracterizada pela obtenção de prazer sexual com a humilhação ou sofrimento físico de outrem.
Masoquismo: o contrário do sadismo. Para sentir prazer necessita sentir dor, que pode ser de forma branda ou não.
 Sexologia e Identidade de Gênero
“Quando o homem atribuía um sexo a todas as coisas, não via nisso um jogo, mas acreditava ampliar seu entendimento: - só muito mais tarde descobriu, e nem mesmo inteiramente ainda hoje, a enormidade desse erro. De igual modo o homem atribuiu a tudo o que existe uma relação moral, jogando sobre os ombros do mundo o manto de uma significação ética. Um dia, tudo isso não terá nem mais nem menos valor do que possui hoje a crença no sexo masculino ou feminino do Sol.” Friedrich Nietzsche. Aurora, p. 27 (São Paulo: Escala, 2008).
No decorrer das décadas, assuntos como, por exemplo, sexo, tem sido mais exposto e debatido pelas mais diversas sociedades, cada uma com sua peculiaridade, receios e, até mesmo, preconceitos. A mídia tem sido grande propulsora para discussões a cerca disso. Outro assunto muito discutido na atualidade é a identidade de gênero, e como cada pessoa se vê como ser humano. Para muitos, identidade de gênero se resume ao sexo biológico, do qual nascemos. A sociedade em que vivemos dissemina a crença de que os órgãos genitais definem se uma pessoa é homem ou mulher. Porém, a construção da nossa identificação como homens ou como mulheres não é um fato biológico, é social. Para a ciência biológica, o que determina o sexo de uma pessoa é o tamanho das suas células reprodutivas (pequenas: espermatozoides, logo, macho; grandes: óvulos, logo, fêmea), e só. Biologicamente, isso não define o comportamento masculino ou feminino das pessoas: o que faz isso é a cultura, a qual define alguém como masculino ou feminino, e isso muda de acordo com a cultura de que falamos. Sexo é biológico, gênero é social, construído pelas diferentes culturas. E o gênero vai além do sexo: O que importa, na definição do que é ser homem ou mulher, não são os cromossomos ou a conformação genital, mas a auto-percepção e a forma como a pessoa se expressa socialmente. Entende-se que a vivência de um gênero (social, cultural) discordante com o que se esperaria de alguém de um determinado sexo (biológico) é uma questão de identidade, e não um transtorno. Esse é o caso das pessoas conhecidas como travestis, e das transexuais, que são tratadas, coletivamente, como parte do grupo que alguns chamam de “transgênero”, ou mais popularmente, trans. O que é ser uma pessoa trans, ou transgênero? Em primeiro lugar, é importante destacar que, em termos de gênero, todos os seres humanos podem ser enquadrados (com todas as limitações comuns a qualquer classificação) como transgênero ou “cisgênero”. Chamamos de cisgênero, ou de “cis”, as pessoas que se identificam com o gênero que lhes foi atribuído quando ao nascimento. Denominamos as pessoas não-cisgênero, as que não são identificam com o gênero que lhes foi determinado, como transgênero, ou trans. Historicamente, a população transgênero ou trans é estigmatizada, marginalizada e perseguida, devido à crença na sua anormalidade, decorrente da crença de que o “natural” é que o gênero atribuído ao nascimento seja aquele com o qual as pessoas se identificam e, portanto, espera-se que elas se comportem de acordo com o que se julga ser o “adequado” para esse ou aquele gênero. O público trans, no Brasil, ainda é muito descriminado, violências físicas, psicológicas e simbólicas são constantes. De acordo com a organização internacional Transgender Europe, no período de três anos entre 2008 e 2011, trezentas e vinte e cinco pessoas trans foram assassinadas no Brasil. A maioria das vítimas são as mulheres transexuais e as travestis. Até meados de 2012, segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia, noventa e três travestis e transexuais foram assassinadas. Tem sido utilizado o termo “transfobia” para se referir a preconceitos e discriminações sofridos pelas pessoas transgênero, de forma geral. As pessoas trans, como quaisquer seres humanos, podem ter diferentes cores, etnias, classes, origens geográficas, religiões, idades, orientações sexuais, uma rica história de vida, entre outras características. Gênero se refere a formas de se identificar e ser identificada como homem ou como mulher. Orientação sexual se refere à atração afetivossexual por alguém de algum/ns gênero/s. Uma dimensão não depende da outra, não há uma norma de orientação sexual em função do gênero das pessoas, assim, nem todo homem e mulher é “naturalmente” heterossexual. O mesmo se pode dizer da identidade de gênero: não corresponde à realidade pensar que toda pessoa é naturalmente cisgênero. Tal qual as demais pessoas, uma pessoa trans pode ser bissexual, heterossexual ou homossexual, dependendo do gênero que adota e do gênero com relação ao qual se atrai afetivossexualmente: mulheres transexuais que se atraem por homens são heterossexuais, tal como seus parceiros; homens transexuais que se atraem por mulheres tambémo são. Nem todas as pessoas trans são gays ou lésbicas, apesar de serem identificados como membros do mesmo grupo político, o de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT. Homossexuais se sentem atraídos por pessoas do mesmo gênero, e bissexuais por pessoas de qualquer gênero, o que não se relaciona com sua identidade de gênero, ou seja, não se questionam quanto a sua identidade como homens ou mulheres e ao gênero que lhes foi atribuído quando nasceram ao contrário das pessoas transexuais e travestis.
 
A sexualidade como tema da psicologia
A psicologia tem um vinculo bem próximo com o tema da sexualidade, ainda mais depois do surgimento da psicanálise criada por Sigmund Freud (1856-1939) que entende que a sexualidade funciona como um ciclo, e que seus prazeres (libido), estão concentrados nas diferentes partes de seu corpo, conforme suas fases do desenvolvimento.
Em Psicanálise a sexualidade está divorciada da sua ligação por demais estreita com os órgãos genitais, sendo considerada como uma função corpórea mais abrangente, tendo o prazer como a sua meta e só secundariamente vindo a servir às finalidades de reprodução.
Como destacado pela OMS, a sexualidade tem relações diretas com a personalidade, pensamentos, sentimentos e especialmente com a saúde, dando ênfase a ligação desta com a psicologia.
O profissional da psicologia possui um diferencial em sua formação, tendo uma capacitação maior para intervir em assuntos sobre sexualidade. Uma das características mais importantes desse profissional é a sua escuta qualificada em que não se deve julgar o indivíduo a partir dos seus próprios juízos morais, sendo essa considerada a abertura de assuntos polêmicos e à diversidade de opiniões, inclusive indicada pelo código de ética dessa profissão, sendo possível haver uma punição para quem infringi-la.
Ainda hoje, é impossível discutir sexualidade sem esbarrar em barreiras morais, sociais, religiosas e até mesmo teóricas. Mesmo dentro da Psicologia, o tema sexualidade continua causando fortes polêmicas. A Psicanálise, por exemplo, torna-se alvo de duras críticas por “dar ênfase demais à sexualidade”, ou por senso comum, “tudo ser sexo”. Mas, de fato para a Psicanálise, a sexualidade é a chave para a compreensão do comportamento e da mente humana. No entanto, essa é considerada como muito mais abrangente, não necessariamente uma sexualidade baseada nos órgãos genitais, de caráter instintivo ou com fins reprodutivos, por exemplo, mas muito pelo contrário, trata-se de uma sexualidade pulsional.
Conclusão
A partir do que foi abordado 
Referencias
Jesus, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos / Jaqueline Gomes de Jesus. Brasília, 2012. 42p. 
http://mundodapsi.com
SEXUALIDADE - EM UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL
Aline Rodrigues Solovijovas, Cláudia de Oliveira,
Elaine A. Almeida Garibalde, Thalita R. Silveira 
http://www.lite.fe.unicamp.br/papet/2002/ep127/sexualidade.htm
PROGRAMA CAFÉ FILOSÓFICO: SEXUALIDADE: HISTÓRIA DE REPRESSÃO E MUDANÇAS / Mary Del Priore
https://www.youtube.com/watch?v=fnw7yB7tYkU&t=136s

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