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Aula 8 Fisiologia Renal 2017.2.

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FISIOLOGIA RENAL
Prof.ª Cirlene Marinho
Professora de Fisiologia Humana - UNISUAM
Mestre em Fisiologia e Fisiopatologia Clínica e Experimental (FISCLINEX/UERJ)
O RIM
rim direito rim esquerdo
ureter esquerdoureter direito
bexiga 0
uretra
O RIM
Hilo Renal
Ureter
Pirâmide Renal
O SISTEMA URINÁRIO
 O sistema urinário consiste em: dois rins, dois ureteres,
uma bexiga urinária e uma uretra.
 Após os rins filtrarem o plasma sanguíneo, eles devolvem
a maior parte da água e dos solutos à corrente sanguínea
(99%).
 A água e os solutos restantes (1%) constituem a urina, que
passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga urinária
até ser eliminada do corpo pela uretra.
 Eliminação de materiais resultantes de ingestão ou produtos
metabólicos;
 Controle de volume e composição de líquidos corporais;
 Regulação do balanço de água e eletrólitos, tais como Na+, 
K+, Cl-;
FUNÇÕES DOS RINS
FUNÇÕES DOS RINS
 Regulação da pressão arterial;
 Regulação do equilíbrio ácido-básico (reservam íons
HCO3- e excretam H+);
 Secreção, metabolismo e excreção de hormônios
(Calcitriol, Renina e Eritropoetina).
O GLOMÉRULO
O Glomérulo contém uma rede de capilares
glomerulares que se unificam e apresentam
PRESSÃO HIDROSTÁTICA ALTA (60mmHg). Todo o
Glomérulo é envolvido pela Cápsula de Bowman.
 Os dois componentes de um
corpúsculo renal são o glomérulo
e a cápsula glomerular (cápsula de
Bowman), uma estrutura epitelial
de parede dupla que circunda os
capilares glomerulares.
UNIDADE FUNCIONAL DO RIM: 
O NÉFRON
 O NÉFRON se divide em
duas partes: Corpúsculo
Renal (onde o plasma
sanguíneo é filtrado) e
Túbulo Renal (passa o
líquido filtrado).
UNIDADE FUNCIONAL DO RIM: 
O NÉFRON
 O plasma sanguíneo é filtrado na
cápsula de Bowman, e então o
líquido filtrado passa para o túbulo
renal, que tem três partes
principais. Em ordem de
recebimento do líquido que passa
por eles, o túbulo renal consiste
em um (1) túbulo contorcido
proximal (TCP), (2) alça de Henle e
(3) túbulo contorcido distal (TCD).
UNIDADE FUNCIONAL DO RIM: 
O NÉFRON
UNIDADE FUNCIONAL DO RIM: 
O NÉFRON
 Uma vez que o filtrado entra nos
cálices, torna-se urina, porque não
pode mais ocorrer reabsorção. O
motivo é que o epitélio simples dos
néfrons e túbulos se tornam epitélio
de transição nos cálices. Dos cálices
renais maiores, a urina flui para uma
grande cavidade única chamada
pelve renal e, em seguida, para fora
pelo ureter até a bexiga urinária.
UNIDADE FUNCIONAL DO RIM: 
O NÉFRON
 Para produzir urina, os néfrons e os ductos
coletores realizam três processos básicos –
filtração glomerular, reabsorção tubular e
secreção tubular.
MECANISMO DE FILTRAÇÃO RENAL
 Filtração Glomerular: Na primeira
etapa da produção de urina, a
água e a maior parte dos solutos
do plasma sanguíneo atravessam
a parede dos capilares
glomerulares, com exceção das
proteínas e hemácias. O produto
que foi filtrado passa para o
interior da Cápsula de Bowman e,
em seguida, para o túbulo renal.
MECANISMO DE REABSORÇÃO RENAL
 Reabsorção Tubular: Conforme o
líquido filtrado flui pelos túbulos renais
e ductos coletores, as células tubulares
reabsorvem aproximadamente 99% da
água filtrada e muitos solutos úteis. A
água e os solutos retornam ao sangue
que flui pelos capilares peritubulares e
arteríolas retas.
MECANISMO DE SECREÇÃO RENAL
 Secreção Tubular: Conforme o líquido
filtrado flui pelos túbulos renais e
ductos coletores, as células dos
túbulos renais e do ductos secretam
outros materiais – como escórias
metabólicas, fármacos e excesso de
íons – para o líquido. Observe que a
secreção tubular remove as
substâncias nocivas do sangue.
PRESSÕES ENVOLVIDAS NA 
FILTRAÇÃO RENAL
A Pressão Hidrostática Glomerular do
Sangue (PHGS) é a pressão do sangue
nos capilares glomerulares. Em geral,
a PHGS é de aproximadamente 55
mmHg. Ela promove a filtração,
forçando a água e os solutos do
plasma sanguíneo através da
membrana de filtração.
A Pressão Hidrostática Capsular (PHC)
é a pressão hidrostática exercida
contra a membrana de filtração, pelo
líquido que já está no espaço capsular
e no túbulo renal. A PHC se opõe à
filtração e representa uma “pressão de
retorno” de aproximadamente 15
mmHg.
PRESSÕES ENVOLVIDAS NA 
FILTRAÇÃO RENAL
A Pressão Coloidosmótica do Sangue 
(PCS), que é decorrente da presença 
de proteínas – como a albumina, as 
globulinas, o fibrinogênio no plasma e 
no sangue – também se opõe à 
filtração. A PCOS média nos capilares 
glomerulares é de 30 mmHg.
PRESSÕES ENVOLVIDAS NA 
FILTRAÇÃO RENAL
EDEMA EM PACIENTES COM 
DISFUNÇÃO RENAL
PROCESSOS FISIOLÓGICOS
PROCESSOS FISIOLÓGICOS
TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG)
 No adulto, a TFG média é de 125
mℓ/min em homens e 105 mℓ/min
em mulheres;
 A homeostasia dos líquidos
corporais exige que os rins
mantenham uma taxa de filtração
glomerular relativamente constante.
 Essa Taxa é controlada por 3 fatores:
Autorregulação Renal, Regulação
Neural e Regulação Hormonal.
HOMEOSTASE: AUTORREGULAÇÃO RENAL
 Mecanismo Miogênico: Conforme a pressão arterial sobe, a TFG
também aumenta, porque o fluxo sanguíneo renal aumenta. No
entanto, a pressão sanguínea elevada distende as paredes das
arteríolas glomerulares aferentes e em resposta, as fibras dos
músculos lisos da parede da arteríola glomerular aferente se
contraem, o que reduz o lúmen da arteríola. Como resultado, o
fluxo sanguíneo renal diminui, reduzindo assim a TFG para valores
dentro da normalidade. Inversamente, quando a pressão arterial
diminui, as fibras dos músculos lisos são menos distendidas. Com
isso, as arteríolas glomerulares aferentes se dilatam, o fluxo
sanguíneo renal se eleva e a TFG aumenta.
HOMEOSTASE: AUTORREGULAÇÃO RENAL
 Feedback Tubuloglomerular, é assim chamado porque
parte dos túbulos renais – as células da mácula densa –
fornecem feedback ao glomérulo. Quando a TFG está
acima do normal em decorrência da pressão arterial
sistêmica elevada, o líquido filtrado flui mais rapidamente
ao longo dos túbulos renais. Como resultado, o túbulo
contorcido proximal e a alça de Henle têm menos tempo
para reabsorver Na+, Cl– e água e com isso, menos
sangue flui para os capilares glomerulares, e a TFG
diminui. O feedback tubuloglomerular é mais lento do que
o mecanismo miogênico.
HOMEOSTASE: AUTORREGULAÇÃO RENAL
 Sistema Nervoso Autônomo: Como a maior parte dos vasos sanguíneos do
corpo, os dos rins são inervados por fibras simpáticas do SNA que liberam
norepinefrina. A norepinefrina causa vasoconstrição pela ativação de
receptores α1, que são particularmente abundantes nas fibras musculares lisas
das arteríolas glomerulares aferentes. Em repouso, a estimulação simpática é
moderadamente baixa, as arteríolas glomerulares aferentes e eferentes estão
dilatadas, e a autorregulação renal da TFG prevalece. Com a estimulação
simpática moderada, tanto as arteríolas glomerulares aferentes quanto
eferentes se contraem com a mesma intensidade. O fluxo sanguíneo para
dentro e para fora do glomérulo é restrito na mesma medida, o que diminui
apenas ligeiramente a taxa de filtração glomerular.
 Cinco hormônios afetam a extensão da reabsorção de Na+, Cl–, Ca2+ e água, 
bem como a secreção de K+ pelos túbulos renais. Esses hormônios incluem a 
angiotensina II, a aldosterona, o hormônio antidiurético, o peptídio natriurético 
atrial e o hormônio paratormônio.
HOMEOSTASE: AUTORREGULAÇÃO RENAL
SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA 
ALDOSTERONA
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (HAD)/VASOPRESSINA
Ele regula a deficiência na reabsorção de água, aumentando a
permeabilidade à água das células principais na parte final do
túbulo contorcido distal e no túbulo coletor. Se não houver
HAD, as membranasapicais das células principais têm uma
permeabilidade muito baixa à água e com isso, grande volume
de líquido se perde pela urina. No interior das células
principais existem pequenas vesículas que contêm muitas
cópias de uma proteína de canal de água conhecida como
aquaporina-2. O HAD estimula a inserção de aquaporina-2 nas
membranas apicais por exocitose. Como resultado, a
permeabilidade à água da membrana apical da célula
principal aumenta, e as moléculas de água se movem mais
rapidamente do líquido tubular para o interior das células.
PEPTÍDIO NATRIURÉTICO ATRIAL
 Um grande aumento no volume de sangue promove a
liberação de peptídio natriurético atrial (PNA) pelo coração.
Embora a importância do PNA na regulação da função
tubular normal não seja clara, ele pode inibir a reabsorção
de Na+ e água pelo túbulo contorcido proximal e pelo
ducto coletor. O PNA também suprime a secreção de
Aldosterona e do Hormônio Antidiurético. Esses efeitos
aumentam a secreção de Na+ na urina (natriurese) e
aumentam a produção de urina (diurese), o que diminui o
volume sanguíneo e a pressão arterial.
PARATORMÔNIO
 Os Túbulos Renais também respondem a um
hormônio que regula a composição iônica. Por
exemplo, um nível mais baixo do que o normal de
Cálcio (Ca2+) no sangue, estimula a secreção do
Hormônio Paratormônio (PTH). O PTH, por sua vez,
estimula as células dos túbulos contorcidos distais a
reabsorver mais Cálcio para o sangue. O PTH
também inibe a reabsorção de Fosfato pelos túbulos
contorcidos proximais, promovendo assim a secreção
de fosfato.
COMO OCORRE A 
TRANSFERÊNCIA DA URINA?
A urina formada pelos rins passa
primeiro pelos ureteres, em seguida
para a bexiga urinária para o
armazenamento e, por fim, pela
uretra para ser eliminada do corpo.
FORMAÇÃO DA URINA
Após sair do Ducto Coletor, o líquido,
agora chamado de urina, cai nos
ductos papilares e segue para os
cálices menor e maior, que se unem
para formar a pelve renal. Da pelve, a
urina é drenada para os ureteres em
direção à bexiga, onde fica
armazenada e, finalmente, é lançada
na uretra para ser eliminada do corpo.
FORMAÇÃO DA URINA
APRESENTAÇÃO DA URINA
 Composição => varia de acordo com as características do
líquido extracelular
 Cor => amarelada
 Consistência => aquosa na maioria das espécies.
Compostos nitrogenados => o principal é a ureia que é
formada no fígado, a partir da amônia.
 Volume => varia principalmente com a ingestão de líquidos.
Usa-se clinicamente os termos Poliúria, Oligúria, Anúria e
Disúria para descrever respectivamente a produção
excessiva, diminuída, ausente, e difícil ou dolorosa.
Ma. Cirlene Marinho
PORQUE O PACIENTE DIABÉTICO 
URINA MUITO?
Quando a concentração de glicose no sangue é
superior a 200 mg/mℓ, um pouco de glicose
permanece na urina, uma condição chamada
glicosúria. A causa mais comum de glicosúria é
o diabetes mellitus, em que o nível de glicose
no sangue pode subir muito acima do normal
porque a atividade da insulina é deficiente. O
excesso de glicose no filtrado glomerular inibe
a reabsorção de água pelos túbulos renais. Isto
leva a um aumento do débito urinário
(poliúria), diminuição do volume de sangue e
desidratação.

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