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Curativos e drenos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ESCOLA DE ENFERMAGEM
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I
Profa. Dra. Lenice Dutra de Sousa
Prof a. Dra. Laurelize Rocha
CURATIVOS e DRENOS
REFLEXAO: ONDE PODE TOCAR A PINÇA? OU A LUVA ESTÉRIL? Sempre apenas no sitio da ferida. REFLEXAO: há necessidade de trocar a pinça após retiras gazes da lesão? (tendo sido as camadas externas
retiradas com a luva de procedimento que após este procedimento são trocadas) Logica: O QUE É CONTAMINANTE E O QUE É INFECTA
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	do espaço morto com gaze embebida em Dersani e destaca-se que essas gazes não devem ficar exercendo pressão sobre os tecidos.
	
Quando estiver sem cobertura:
	Se sutura com bordos aproximados (epitelizaçao) limpeza com gaze estéril e soro morno, sem friccionar. Manter sem curativo, orientar limpeza com agua e sabão. Avaliar condições diariamente. Se Dreno próximo, com risco de molhar sutura, cobrir novamente ou colocar bolsa coletora no dreno.
	TODA LESAO ABERTA, INFECTADA OU NÃO:
	Sempre realizar a limpeza primeiramente do sitio da ferida. Após realizar a limpeza da periferida e não retornar o material ao leito da ferida.
	Drenos
	Nunca inserir gazes em pertuito de drenos.
	
DRENO DE PENROSE
	Sempre manter gaze estéril embaixo para não macerar a pele (isso evita que a pele íntegra fique em contato direto com a drenagem). Tracionar exceto quando
prescrito o contrário1. Proteger sempre para o banho, se estiver sem bolsa coletora.
Trocar curativo 1x turno ou mais se drenagem abundante.
	
	Drenagem abundante: Avaliar a necessidade de proteger a pele íntegra próxima ao dreno. Uso de bolsa coletora, NÃO LAVAR, somente esvaziar e realizar a troca da bolsa a cada 48h.
	
	Trocar primeiro curativo da FO ou do dreno? Avaliar cada condição, identificar riscos, maior probabilidade de ser porta de entrada.
Ex: se FO infectada realizar primeiro o do dreno
Se dreno com muita secreção, ou secreção purulenta, realizar primeiro o da FO Se FO com deiscência, realizar primeiro o da FO
Se um em posição que vai molhar o outro ao lavar....
Avaliar a necessidade de troca de material (pinças ou luvas estéreis).
	
DRENO DE ASPIRAÇÃO POR SANFONA (PORTOVAC, HEMOVAC)
	Realizar o curativo no local de inserção do dreno com gaze estéril e SF 1x/dia ou se necessário no caso de drenagem pelo pertuito. Refazer o vácuo 1x/turno ou sempre que necessário. NÃO LAVAR, somente esvaziar. Não tocar na parte interna da tampa. Abrir a tampa no sentido contrário ao rosto para não haver contaminação do profissional com conteúdo de drenagem. Estar atento para a abertura e fechamento do clamp.
	
DRENO DE TÓRAX
	Realizar o curativo oclusivo no local de inserção do dreno com gaze estéril e SF
1x/dia ou sempre que necessário. Trocar selo d’água quando hemotórax/empiema
1x/turno ou sempre que necessário. Avaliar a necessidade de lavar o frasco ou somente esvaziar. Não tocar na parte interna do sistema de drenagem. Estar MUITO atento para a ABERTURA e FECHAMENTO do clamp. Mesmo no caso de
pneumotórax, realizar a troca do frasco com periodicidade para reduzir risco de
infecção devido a colonização bacteriana nas paredes do frasco coletor (não foi identificado um consenso quanto ao período de troca do frasco na literatura).
	
Enxerto:
	Não desbridar, mesmo se inviável serve como curativo biológico e ponte para o processo de cicatrização.
	Cirurgia Plástica:
	O curativo pode ficar por vários dias fechado.
1 Por vezes, na UCC é possível verificar nas prescrições médicas a contra-indicação de tracionar o dreno de penrose. Nesse caso, entrar em contato com o médico para verificar a causa. Na maioria dos casos não há contra-indicação para a tração, no entanto, esse registro é colocado na prescrição porque o médico tem realizado a tração e toma essa medida como forma de evitar trações constantes por diferentes profissionais.
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NTE
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FERIDA INCISIONAL�
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De 24 a 48h:�
Manter curativo fechado. É contraindicado manter fechado com gaze por mais de
48h se não houver drenagem e as bordas estiverem alinhadas. Na UCC a rotina é abrir pela primeira o curativo de ferida incisional em 48h.�
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Se sangramento, reforçar curativo (curativo secundário) e abrir em 24h, não esperar pelas 48h. Avaliar perda, comunicar médico. Se sangramento em atadura ou tala, delimitar com caneta para avaliar progressão da perda.�
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Sutura intradérmica:�
Aplicação de material semioclusivo (micropore, filme plástico - CURATEC) que só é retirado pelo cirurgião no retorno do paciente. Geralmente é orientado que pode molhar no banho e secar com secador de cabelos no jato frio.�
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Enquanto estiver fechado:�
Proteger para o banho, mesmo imediatamente antes de abrir porque do contrario
não seria possível avaliar corretamente as secreções nas gazes; também porque não sabemos como estão as condições de cicatrização antes de abrir.�
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Ferida operatória com presença de hematoma/seroma/coleção purulenta�
Pressão no sentido da drenagem com rolo de atadura ou manual.�
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Se sutura com bordos afastados e/ou presença de drenagem:�
Limpeza com jato/irrigação com soro morno (agulha de calibre no mínimo 8, seringa ou direto do frasco).
Aplicação de Dersani ou hidrogel; realizar novo curativo com cobertura, troca 2 x dia ou conforme necessidade (volume de secreção).�
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Se ferida aberta:�
Manter curativo úmido (não molhado), apenas retirar excesso do SF usado para limpeza, sem secar, e aplicação de Dersani nas gazes para manter umidade. Limpeza com soro morno em irrigação com agulha em tecido de granulação e limpeza com irrigação com cateter em túnel/espaço morto/deiscência de sutura. Não deve ser realizada limpeza com gaze estéril em tecido de granulação, somente em fibrina, necrose ou tecido íntegro/epitelizado. A irrigação com cateter não elimina a irrigação com agulha. Para irrigação com cateter é necessário avaliar a extensão do túnel introduzindo o cateter somente até encontrar resistência; ainda é necessário avaliar a pressão do jato para não lesionar os tecidos. Realiza-se o preenchimento�
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