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Administração da Produção e Operações PROFESSOR MARCIO BONATTO GUIMARÃES Como foi ... A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril. Revolução Industrial ..... Revolução em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica. ARTESANATO MANUFATURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL TRABALHO INDIVIDUAL FERRA- MENTAS MANUAIS FERRAMENTAS MECÂNICAS DIVISÃO DO TRABALHO A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da revolução burguesa iniciada na Inglaterra no século XVII. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Produção em casa REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações 03 Etapas da Industrialização 1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações TEAR MECÂNICO MÁQUINAS A VAPOR A exploração de proletários e as lutas operárias: Proletários destituídos da posse de meios de produção e instrumentos de trabalho. Sujeitos a jornadas diárias de mais de 14 horas. Sem nenhum direito trabalhista. Exploração do trabalho feminino e infantil. Baixos salários. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações 03 Etapas da Industrialização 1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência; Indústria de bens de produção se desenvolve; Ferrovias se expandem; Surgem novas formas de energia (hidrelétrica e a derivada do petróleo); Transporte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Aprimoramento da produção em série: FORDISMO, TAYLORISMO. Expansão do Imperialismo: Busca de matéria-prima e mercados consumidores fora da Europa. Desencadeando um processo de conquista e partilha de vastas áreas territoriais entre as potências européias industrializadas. Áreas mais atingidas: África e Ásia. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações FORDISMO • Linha de montagem • Trabalhador especializado • Intercambiabilidade das peças • Verticalização • Círculo virtuoso entre salários elevados e produção em massa REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações TAYLORISMO Análise do trabalho; Padronização das ferramentas; Seleção e treinamento dos trabalhadores; Supervisão e planejamento; Pagamento por produção. ( Ênfase nas tarefas) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações TEORIA CLÁSSICA & ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO - Administração Científica com o americano Frederick Winslow Taylor - Teoria Clássica com o europeu Henry Fayol. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Princípios Básicos da Teoria da Administração Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Princípios Básicos da Teoria da Administração Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Princípios Básicos da Teoria da Administração Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: 11.Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais. 12.Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. 13.Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. 14.Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações 03 Etapas da Industrialização 1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações PRINCÍPIOS Otimizar a produtividade de todas as fases produtivas. Integração entre todos os setores. Produção diferenciada. RELAÇÕES DE TRABALHO Trabalho em equipe Necessidade de maior qualificação Lealdade à empresa Partilha de resultados ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO A demanda comandando o processo produtivo. Descentralização das decisões. Alianças, redes e parcerias. Sub-contratação. TOYOTISMO 18 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações “Consequências” da Revolução Industrial Aumento da produtividade (redução de preços). Esgotamento de recursos naturais. Urbanização intensa. Formação do proletariado urbano (operários). Surgimento do CAPITALISMO FINANCEIRO – grandes bancos controlando indústrias por meio de compra de ações ou dependência financeira (empréstimos). REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Administração da Produção e Operações Administração da Produção e Operações BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RITZMAN, Larry P. KRAJEWSKI, Lee J. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pretince Hall, 2004. SLACK, Nigel ... et all. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2001. STEVENSON, William J. Administração das Operações de Produção. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASAROTTO FILHO, Nelson; FAVERO, José Severino; CASTRO, João Ernesto Escosteguy. Gerência de Projetos/engenharia simultânea: organização, planejamento, programação, PERT/CPM, PERT/Custo, controle direção. São Paulo: Atlas, 1999. CORRÊA, Henrique Luiz; GIANESI, Irineu G. N. Just-in-time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. CORRÊA, Henrique e CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. GAITHER, Norman & FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. VOLMANN, Thomas et al. Sistemas de planejamento & controle da produção: para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookmann, 2006. Professor Marcio Bonatto Guimarães Curso Administração de Empresas Administração da Produção e Operações “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.” Albert Einstein
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