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Hollywood Negra Resumo

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Hollywood Negra: Representação Hegemônica e Rupturas*
Resumo:
 Nesta palestra, pretendemos pontuar como a comunidade afro-americana vem sendo representada por Hollywood, desde a sua invenção. Nosso objetivo é compreender como essa representação foi tomando diferentes formas, legitimando ou desautorizando estereótipos e preconceitos, até chegar a “Moonlight”, vencedor do Oscar de melhor filme de 2017, passando por outros filmes como “Django Livre” e “Histórias Cruzadas”.
Em contrapartida, mesmo com a ascensão de figuras negras no Oscar, a grande questão que ainda se impõe para diretores e produtores de filmes nos EUA, baluarte da indústria cultural capitalista, é a integração entre brancos e negros nos mesmos longos, gerando uma representação diversificada e plural que teria impactos significativos na própria construção dos imaginários sociais; bem como a atribuição de papéis que não reflitam apenas estereotipasses ou enquadramentos prévios acerca da negra e do negro na sociedade. O cinema, como arma de reinterpretação, reinvenção ou mesmo de construção de novas realidades a partir de liames ficcionais, não deve estar restrito ao senso comum atribuído, mas sim ir além das sensibilidades instituídas, rompendo com as linguagens constituídas socialmente e buscando novas maneiras de elevar à consciência acerca de segmentos historicamente excluídos e de seu lugar no mundo e de revalorizar a convivência étnica pacífica, que inclui dentre os seus pressupostos a tolerância e o respeito mútuos. Há quem diga que transformações como essas poucas impactariam na formação de novas condições sociais. No entanto, outros, como Gramsci, eram literais ao dizer que cabe a todos aqueles comprometidos com a construção de um mundo melhor e mais igualitário a ocupação e reorganização da estrutura dos espaços culturais.

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