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APS Alvenaria Estrutural grupo II corrigida

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
Adriel Henrique Z. dos Santos R.A.: T25211-6 
Fernanda Lizandra Rocha Novaes R.A.: C23DDI-7 
Elen Cristina Mendonça R.A.: C12IJA-7 
Marcos Vinicius S Cezário R.A.: C20268-1 
Willian Neves de Avila R.A.: C08IEJ-2 
TURMA: EC5Q18/P18 
 
 
APS 
Alvenaria Estrutural 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2016 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Gostaríamos de salientar que esta visita realizada ao Edifício em construção 
Villa de Salamanca, foi essencial para o desenvolvimento desta Atividade, 
mostrando na pratica todo o desenvolvimento do projeto. 
 O Responsável Técnico Dr. Engenheiro Civil Paulo Brant nos reservou um 
horário do seu precioso tempo, especialmente para a visita a obra, recepcionando 
de forma ímpar, muito atencioso, sanando duvidas, orientando todos os alunos 
responsáveis na elaboração desta atividade. Profissional competente, 
responsável, espelho para todos que almejam seguir a profissão de engenheiro e 
a sonhada graduação em Engenharia Civil. 
 Agradecemos nosso Orientador Coordenador e Mestre Dr. Fernando Brant, 
excelente supervisão e indicação da obra a ser visitada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1- INTRODUÇÃO..............................................................................................03 
2- ALVENARIA..................................................................................................04 
2.1- Alvenaria estrutural..................................................................................06 
 2.1.2- Patologia em Alvenaria Estrutural...................................................08 
 2.2 - Alvenaria convencional........................................................................14 
 2.3- Diferença entre Alvenaria Convencional e Alvenaria Estrutural.......15 
 2.4- Concreto armado....................................................................................19 
 2.4.1- Aspectos Positivos e Negativos das Estruturas de Concreto......20 
2.5- Alvenaria de vedação...............................................................................22 
 2.5.1- Vantagens Competitivas da Alvenaria de Vedação..........................22 
 2.5.2- Desvantagens da Alvenaria de Vedação........................................24 
3- AMARRAÇÃO................................................................................................25 
4- TIPOS DE BLOCOS E TIJOLOS...................................................................26 
 4.1- Blocos cerâmicos....................................................................................26 
 4.2- Blocos de concreto..................................................................................27 
 4.3- Tijolos cerâmicos face lisa......................................................................28 
 4.4- Tijolos cerâmicos face ranhurada..........................................................28 
 4.5-Tijolos cerâmico modulação “25“...........................................................28 
5- VISITA TÉCNICA............................................................................................29 
 5.1- Informações técnicas da obra visitada...................................................31 
 5.2- Fotos do Edifício em Construção Villa de Salamanca..........................33 
6- CONCLUSÃO.................................................................................................35 
7- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................36
3 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
 
 Saber qual dos métodos construtivos adotarem na estrutura da casa é um 
passo importante, que deve ser dado de acordo com a topografia, o projeto de 
arquitetura, o tipo de solo entre outros fatores. A definição do sistema construtivo 
deve vir de um projeto técnico, porém saber a diferença entre alvenaria estrutural 
e convencional é fundamental para que o proprietário possa participar ativamente 
desta escolha. Sendo assim elaboramos uma comparação entre os dois sistemas 
construtivos mais comuns. 
 O objetivo geral desta Atividade Pratica Supervisionada é analisar os 
sistemas construtivos utilizados, a construção com blocos de concreto estrutural e 
alvenaria convencional com blocos cerâmicos, através da visita realizada no 
Edifício em Construção Villa de Salamanca, supervisionado pelo responsável 
técnico Dr. Engenheiro Paulo Brant, Rua Iguape, 400 | Jardim Paulista | Ribeirão 
Preto/SP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
2- ALVENARIA 
 
 
 A Alvenaria é a construção de estruturas e de paredes utilizando unidades 
unidas entre si por argamassa. Estas unidades podem ser blocos (de cerâmica, 
de vidro ou de concreto e pedras). 
 O termo alvenaria vem de alvenel ou alvanel - pedreiro de alvenaria -, do 
árabe al-banná. Fala-se alvenaria insossa à construção com pedras justapostas 
sem argamassa, e alvenaria gorda é a alvenaria cuja argamassa é feita com 
abundância da cal em contraposição à alvenaria magra cuja argamassa é feita 
com pouca cal ou com pouco cimento.A alvenaria pode servir tanto como vedação 
ou como estrutura de uma edificação. Neste segundo caso, assume o nome de 
alvenaria estrutural. Pode ser construída com blocos de cerâmica que é conhecida 
pelo seu isolamento térmico. 
 A alvenaria é comumente usada em paredes de edifícios, muros de arrimo 
e monumentos. Os blocos mais comuns são os cerâmicos e os de concreto. Os 
blocos cerâmicos (também conhecidos como tijolos) podem ser maciços ou 
vazados. Os blocos de concreto são sempre vazados. 
 Os componentes que compõem a alvenaria, estão sujeitos a variações de 
temperatura (sazonais e diárias), que provocam variações dimensionais nos 
elementos da construção; são eles, dilatação ou contração. Os movimentos de 
dilatação e contração são influenciados por diversos fatores que envolvem os 
componentes, podendo gerar tensões que poderão provocar o aparecimento de 
fissuras. 
 As movimentações térmicas de um material estão relacionadas com as suas 
propriedades físicas, tais como coeficiente de dilatação térmica, massa específica, 
coeficiente de condutibilidade térmica e absorbância, dependendo da intensidade 
da variação da temperatura; a grandeza das tensões desenvolvidas é decorrente 
da intensidade da movimentação e das propriedades elásticas do material. 
 As fissuras podem também surgir por movimentações diferenciadas que 
ocorrem em função da junção de matérias com diferentes coeficientes de dilatação 
5 
 
 
 
térmica, sujeitos a mesma variação térmica. A exposição dos elementos a 
diferentes valores de temperatura ao longo de um mesmo componente também é 
uma causa das movimentações diferenciadas. 
 É fundamental não só observar a amplitude da movimentação, como 
também à rapidez com que ela ocorre. Caso a movimentação diferenciada seja 
gradual e lenta, o material pode absorver esse movimento, o mesmo pode não 
ocorrer se a movimentação for brusca. Por outro lado, os materiais podem sofrer 
rompimento pela ação de ciclos alternados de tração e compressão. 
 A principal forma de promover a variação térmica é por meio da radiação 
solar, que é absorvida pela alvenaria e transformada em calor que irá alterar a 
temperatura dos componentes da construção. Esse aumento na temperatura da 
superfície da alvenaria ocasiona a dilatação térmica, já na situação onde há a 
diminuição da temperatura ocorre à contração das paredes. A amplitude e a taxa 
de variação da temperatura dos componentes expostos a radiação solar são 
influenciadas pela atuação combinadados seguintes aspectos: 
 Intensidade da radiação solar: Absorbância da superfície à radiação solar: 
quando um componente é exposto à radiação solar, a energia absorvida faz 
com que sua temperatura superficial seja superior à temperatura do ar 
ambiente. A absorbância depende principalmente da cor da superfície, as 
superfícies de cores escuras apresentam maiores coeficientes de absorção da 
radiação solar e, por isso, nas mesmas condições de insolação, alcançam 
temperaturas mais elevadas que as superfícies de cores claras. 
 Emitância da superfície: Este fator é particularmente importante no caso das 
coberturas, elas refletem grande parte da radiação solar absorvida para o céu 
e para as superfícies que se encontram nas proximidades. Essa reflexão dos 
raios solares é composta predominantemente por raios infravermelhos de 
ondas longas, fora da faixa espectral visível. 
 Condutância térmica superficial: as trocas de calor entre a superfície da 
alvenaria e o ar ambiente dependem não só da diferença vigente entre as 
temperaturas dos mesmos, como também de outras condições (rugosidade da 
superfície, velocidade do ar, posição geográfica, orientação da superfície). A 
6 
 
 
 
influência conjunta desses fatores pode ser traduzida pelo coeficiente de 
condutância térmica superficial. 
 Para verificarem-se as movimentações sofridas por um componente, além 
de suas propriedades físicas, deve-se conhecer o ciclo de temperatura a que 
esteve sujeito e a velocidade de ocorrência das mudanças térmicas. 
 
 
2.1- Alvenaria estrutural 
 
 
 Obra com bloco cerâmico estrutural, a principal característica deste sistema 
é que todas as paredes têm a função de suportar o peso da laje ou da cobertura. 
 Não há pilares e vigas, a estrutura é formada pelas paredes e lajes. Desta 
forma a boa execução das paredes é fundamental. Deve-se ao máximo evitar 
cortes nos blocos, e por isso este sistema é chamado de racionalizado. A 
racionalização está em evitar medidas de paredes fora do padrão dos blocos e 
executar a hidráulica e elétrica junto com o assentamento dos blocos para evitar 
cortes futuros. A alvenaria pode ser feita de blocos de concreto estruturais ou de 
blocos cerâmicos estruturais. Os blocos cerâmicos possuem peso menor, o que 
aumenta a velocidade da execução, e também possibilitam um conforto térmico 3 
vezes melhor do que os blocos de concreto. 
 Principais vantagens: menor tempo e custo de execução em relação ao 
concreto armado. Desvantagens: não permite reformas futuras, requer mão de 
obra especializada, não permite portas e janelas fora do padrão, e não pode ser 
utilizado em qualquer tipo de projeto, pois as possibilidades são limitadas ao 
padrão dos blocos. 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
2.1.2- Patologia em Alvenaria Estrutural 
 
 
 Inicialmente pesadas, de grande espessura e rígidas, as alvenarias foram 
evoluindo, ganhando novos materiais, elementos vazados e de menor peso, 
menores custos, mais continuam atendendo aos aspectos de residência, vedação 
as intempéries e acústicas. 
 A alvenaria estrutural, apesar de ser bastante parecida com a alvenaria 
convencional, sofre basicamente dos mesmos tipos de anomalias, que são em sua 
maioria fissuras, por se tratar de um elemento estrutural, que resiste a 
8 
 
 
 
tensões, esses problemas são agravados, surgindo a necessidade de 
estudos específicos para a alvenaria estrutural. 
 Nota-se que com algumas alterações construtivas e uma pequena melhora na 
qualidade de sua execução, pode ser corrigida grande parte da 
anomalias que correm nas alvenarias estruturais. 
 Os riscos de Edificações são inúmeros, os problemas patológicos que 
afetam as edificações, sejam eles residenciais, comerciais ou institucionais, 
particularmente importante é o problema das trincas, devido a três aspectos 
fundamentais: o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura, o 
comprometimento do desempenho da obra em serviço, e o constrangimento 
Psicológico que a fissuração da edificação exerce sobre seus usuários. Do ponto de 
vista físico uma edificação nada mais é do que a interligação racional entre 
diversos materiais e componentes. 
 As patogenias são problemas que se instalam nas edificações e que a tornam 
doentia. Na sua evolução, pode ocorrer uma deterioração das partes afetadas e 
até mesmo a ruptura, comprometendo a estabilidade da edificação. Em 
outras palavras, às vezes, uma simples mancha ou uma pequena trinca pode 
ser o sinal de que algo grave está acontecendo com o prédio. 
 Muitas das patogenias originam-se durante a elaboração do projeto. 
Profissionais mal preparados ou com formação em outro país não 
conhecem as características climáticas, de insolação e regime dos ventos 
do Brasil onde encontramos uma variedade climática muito diversificada. 
Além disso os materiais e os processos construtivos diferem muito, 
nosso cimento é muito diferente do europeu, nossas casas são construídas com tijolos 
ou blocos e nos EUA as casas e sobrados são todas de madeira e 
assim por diante existem muitas diferenças. Outras patogenias surgem ao longo 
da vida do prédio - materiais como madeira apodrecem, ficam fracos e caem. 
Até o concreto, dependendo das circunstâncias, apodrece. 
 Vamos tomar o cuidado de não chamar de "patologia" qualquer problema no 
prédio. Patologia de prédio é o estudo das patogenias (doenças) que se 
instalam no prédio e que precisam receber uma profilaxia (tratamento) para 
9 
 
 
 
serem erradicadas. Da mesma forma com que uma pessoa com o braço quebrado não 
está "doente", uma viga trincada não é patogenia e muito menos uma patologia. 
 Não existe nenhum material infinitamente resistente; todos eles irão trincar-se ou 
romper-se sob ação de um determinado nível de carregamento, nível este que não 
deverá ser atingido no caso de não se desejar na edificação componentes trincados 
ou rompidos. 
 Fissuras: é o estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta 
aberturas finas e alongadas na sua superfície; em geral, a fissura não representa sinal 
de gravidade na estrutura; em alguns casos, porém, podem ser o sinal de 
uma possível rachadura em alguma peça estrutural (laje, viga ou pilar); ex: A 
aplicação de uma argamassa rica em cimento, após a cura, muitas fissuras em 
direções aleatórias; as fissuras são, geralmente, superficiais e não implicam, 
necessariamente, em diminuição da segurança de componentes estruturais; 
 As fissuras podem ser causadas por: movimentações térmicas; movimentações 
higroscópicas; atuação de sobrecargas; deformabilidade excessiva de 
estruturas de concreto armado; recalques de fundação; retração de 
produtos à base de cimento; alterações químicas dos ateriais de construção 
 As fissuras são muito comuns, mas isto não significa que são normais; portanto 
não devem ser aceitas passivamente; muitas vezes são bem pequenas, 
quase invisíveis, mas podem ser sintomas de algo muito grave que está 
acontecendo com a estrutura da sua edificação; em diversos casos de 
desabamentos de prédios, moradores já haviam desconfiados de trincas que teriam 
aparecido dias antes do desabamento, mas que não tinha sido dada a importância que 
o caso merecia; se tivessem feito a evacuação preventiva do prédio muitas mortes 
poderiam ser evitadas; 
10 
 
 
 
 
 
 Trincas: é o estado em que um determinado objeto ou parte dele 
se apresenta partido, separado em partes;ex: A parede está trincada, 
isto é, está separada em duas partes; em muitas situações a trinca é tão fina 
que é necessário o emprego de aparelho ou instrumento para visualizá-lo; as 
trincas, por representarem a ruptura dos elementos, podem diminuir a 
segurança dos componentes estruturais de uma edificação, de modo que 
mesmo que seja quase imperceptível deve ter as causas minuciosamente 
pesquisadas. 
 
 
 
 As trincas, em geral, são ocorrências muito comuns nas casas e prédios; surgem 
em função de muitas causas diferentes e são conhecidas também como fissuras ou 
rachaduras; entretanto, existe uma diferença conceitual entre fissura, trinca e 
rachadura; Antes de pensar em “tampar” uma trinca, é importante descobrir e 
11 
 
 
 
eliminar a causa, isto é, aquilo que está causando a trinca, pois a trinca é apenas uma 
consequência, um sintoma de alguma coisa ruim que está acontecendo com a sua 
casa ou prédio; 
 São muitas as causas que provocam o aparecimento de trincas; as mais comuns 
são: 
–RETRAÇÃO : A argamassa de revestimento, a tinta e outros materiais 
que são aplicados úmidos, diminuem de tamanho (retração) ao secar; 
–ADERÊNCIA: As pinturas e os revestimentos que precisam ficar bem "grudados" na 
parede, por algum motivo, apresentam perda de aderência e começam a descascar; 
–DILATAÇÃO : Os materiais aumentam e diminuem de tamanho em função da 
variação da umidade do meio ambiente; 
–MUITO CIMENTO: A argamassa de revestimento, quando tiver um alto 
teor de cimento, sofre uma grande retração e fica toda fissurada; 
-AMARRAÇÃO: As paredes devem ficar bem "amarradas" na estrutura do prédio; 
 
 
 
–RECALQUE: O excesso de peso, a acomodação do prédio, a 
fraqueza do material ou do terreno fazem com que a peça se deforme ou afunde; 
12 
 
 
 
–CAPACIDADE: Por erro de cálculo ou por deficiência na hora da confecção, as peças 
podem ficar fracas; 
–MUDANÇA DO USO: Um prédio que foi projetado para uso residencial, 
está sendo usado como comércio, por exemplo; 
–VIZINHANÇA: Construíram um "baita" prédio de 30 andares que alterou 
o fluxo de água subterrânea da região; 
–ERRO DE PROJETO: Por falha na concepção da estrutura do prédio, 
há partes em desarmonia com o resto; 
–INFILTRAÇÃO: Água e outros elementos podem se infiltrar causando danos; 
–MANUTENÇÃO: Falhas, imperícias, falta de conhecimento; 
–CORROSÃO 
–CIMENTO 
 Obs.: A recuperação de componentes trincados só deverá ser 
procedida em função de um diagnóstico seguramente firmado, e somente após 
ter-se pleno conhecimento da implicação das trincas no comportamento da edificação 
como um todo. 
 Rachaduras: é o estado em que um determinado objeto ou parte 
dele apresenta uma abertura de tal tamanho que ocasiona interferências 
indesejáveis; ex: pela rachadura da parede entra vento e água da chuva; as 
rachaduras, por proporcionarem a manifestação de diversos tipos de 
interferências, devem ser analisadas caso a caso e serem tratadas do 
seu fechamento; 
 Corrosão de armaduras: As reações de corrosão, independentemente 
de sua natureza, produzem óxido de ferro, cujo volume é muitas vezes maior do 
que o original do metal são; essa expansão provoca o fissuramento e o lascamento 
do concreto nas regiões próximas às armaduras; 
Destacam-se como meios agressivos ao concreto: ambientes marinhos (ricos em 
íons cloro), solos com elevado teor de matéria orgânica em decomposição (presença 
de ácido carbônico), solos contaminados, atmosferas poluídas de grandes 
cidades (íons enxofre provenientes da queima de combustíveis de motores a 
explosão) e diversas atmosferas industriais (refinarias de petróleo, indústrias de 
13 
 
 
 
papel e celulose, cerveja, etc.); também as paredes de galerias de esgotos 
domésticos são bastante suscetíveis de ataque, particularmente acima do 
nível do efluente; nesse caso, o gás sulfídrico que se desprende do 
esgoto combina-se com o hidrogênio do ar, transformando-se sucessivamente em 
ácido sulfuroso e ácido sulfúrico. 
 Na vistorias de corrosão das armaduras, deve ater-se mais às 
regiões da estrutura que estiverem submetidas a ciclos de molhagem e 
secagem, à estrutura voltada para a fachada, lajes descobertas, pés de pilares e locais 
confinados, como as garagens; muitas vezes existe a necessidade de remoção e do 
concreto para melhor visualização da manifestação patológica. A vistoria em 
edificações deve levar em consideração aspectos importantes como infiltrações de 
água, corrosão de armaduras, fissuras e deformações em elementos estruturais, 
fissuras em alvenarias, descolamentos nos revestimentos; deve ser feito o registro 
por meio de fotografias e croquis; 
 Os leigos, por terem dificuldade de compreenderem os fenômenos físicos 
e mecânicos relacionados com os diversos componentes construtivos 
preferem diferenciar as aberturas dizendo que fissura é uma abertura 
bem pequenina, que trinca é uma abertura mediana e 
rachadura uma abertura bem grande; 
 Estruturas Colapsadas: são estruturas que, por algum motivo, deixaram de 
atender às funções para as quais foram construídas apresentando, eventualmente, 
risco para usuários residuais, ou mesmo, nos casos emergenciais, para as ações de 
resgate. 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
2.2 - Alvenaria convencional 
 
 
 É formada por pilares, vigas e lajes de concreto, sendo que os vãos são 
preenchidos com tijolos cerâmicos para vedação. Neste caso, o peso da 
construção é distribuído nos pilares, vigas, lajes e fundações e, por isso, as 
paredes são conhecidas como “não-portantes”. Entre as vantagens da estrutura 
convencional estão à possibilidade de criação de um projeto mais arrojado e a 
utilização de portas e janelas fora das medidas padronizadas. Apesar de ser mais 
caro que a alvenaria estrutural, é possível realizar qualquer tipo de reforma. Para 
a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço estrutural e 
formas de madeira. Depois da construção das paredes, é preciso “rasgá-las” para 
embutir as instalações hidráulicas e elétricas. Em seguida, deve ser iniciada a 
etapa de revestimento, caracterizada pela aplicação do chapisco, massa grossa, 
massa fina e pintura. 
 A alvenaria convencional utiliza o sistema de vigas e pilares para sua 
estruturação. Além do aço e do concreto que são necessários em maior 
quantidade, é necessária a construção de formas e a dobra das barras de aço, o 
que requer um maior número de funcionários e/ou maior tempo de execução. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
2.3- Diferença entre Alvenaria Convencional e Alvenaria Estrutural 
 
 
 
 
 Construção convencional vs. alvenaria estrutural: qual método é mais 
barato? Que materiais utilizar? Quais as vantagens de cada um? 
 A principal característica da construção convencional é sua função primária 
de vedação (ou fechamento), separando ambientes e fachadas. O emprego de 
vigas e pilares moldados por formas de madeira também é grande, sendo este o 
método construtivo mais utilizado pelos brasileiros. 
 Na questão da mão de obra, exige-se mais dos profissionais 
dedicados à alvenaria estrutural. O projeto ser deve feito por um arquiteto, 
acompanhado por um calculista e executado por pedreiros muito familiarizados 
com alvenaria estrutural, que não permite retrabalho. 
 O custo dos materiais também depende da execução. De primeiro 
momento, umbloco de alvenaria estrutural custa mais do que um tijolo cerâmico 
de vedação (convencional). No entanto, a necessidade de quebrar blocos na 
construção convencional exige mais material, que pode tender a prejuízo quando 
comparada com a estrutural. 
16 
 
 
 
 
Alvenaria apoiada sobre vigas com reforço 
 
Alvenaria apoiada em laje com reforço 
 
Alvenaria apoiada em laje sob viga com reforço 
 
 
 Há dúvidas se um tijolo específico – de barro maciço – serve para os dois 
métodos. Alguns arquitetos afirmam que o material aguenta a carga da função 
estrutural, fazendo paredes duplas para que o material comporte canos e fios. Já 
o tijolo de solo-cimento definitivamente não pode ser usado em alvenaria 
estrutural. 
 A tabela abaixo tende a priorizar a alvenaria estrutural, mas é um bom 
comparativo para levar em conta na hora da escolha, junto com os fatores de 
reforma e amplitude de portas e janelas, mais apropriadas em construções 
convencionais. 
 
17 
 
 
 
ALVENARIA CONVENCIONAL ALVENARIA ESTRUTURAL 
Separação entre estrutura e 
vedação: 
– Estrutura: vigas,pilares e lajes 
em concreto armado com 
ferragem; 
– Vedação: tijolos comuns, 
blocos cerâmicos vazados. 
Maior rendimento da mão de obra para 
execução de alvenaria. O profissional 
executa uma maior área quadrada por 
dia. 
Retirada de formas e 
escoramentos após o mínimo de 
21 dias. 
A maioria das formas é feita dentro das 
próprias canaletas dos blocos, 
eliminando formas de madeira e 
diminuindo a quantidade de aço 
utilizada. 
Para a execução da alvenaria, 
leva uma quantidade maior de 
massa de 
assentamento. 
Para execução de alvenaria, leva 
menos massa de assentamento, pois a 
medida do bloco é maior. 
São necessárias formas de 
madeira para pilares e vigas. 
A obra como um todo é modulada de 
acordo com o tamanho do bloco, o que 
diminui o risco de erro de medidas. 
As tubulações elétricas e 
hidráulicas são instaladas após a 
alvenaria ser 
executada, o que leva à 
necessidade de se cortar as 
paredes para embutir 
As tubulações elétricas e hidráulicas 
são instaladas enquanto se levanta a 
alvenaria, o que gera economia e evita 
o desperdício de mão de obra e 
materiais. 
18 
 
 
 
ALVENARIA CONVENCIONAL ALVENARIA ESTRUTURAL 
a tubulação, o que gera 
desperdício de materias, mão de 
obra e maior 
quantidade de entulho. 
Necessita de chapisco interno e 
externo para execução de 
reboco. 
Não necessita de chapisco interno, o 
que possibilita a aplicação de gesso 
nas paredes e pintura logo após. Em 
comparação ao reboco, é uma 
alternativa mais econômica, pois além 
dos materiais empregados para o 
reboco serem mais caros que o gesso, 
ainda é preciso aplicar massa corrida 
para se obter o mesmo resultado final. 
Porém, nas áreas revestidas com 
azulejos ou similares, há a 
necessidade de chapisco. 
Tem menor percentual de 
industrialização/racionalização e 
maior uso de 
mão de obra, o que leva mais 
tempo. 
Revestimentos com baixas espessuras 
devido ao perfeito esquadrejamento 
dos blocos e da obra como um todo. 
 
Maior racionalização e industrialização, 
o que gera maior rendimento da mão 
de obra, possibilita a programação de 
gastos em cada etapa e diminui e 
desperdício. 
19 
 
 
 
 Ao decidir, lembre-se que toda reforma deve ser acompanhada por um 
arquiteto ou engenheiro, e isso é mais do que uma recomendação formal, mas 
uma nova regra da ABNT 
 
 
2.4- Concreto armado 
 
 
 Obra com concreto armado é o método construtivo mais adotado no Brasil. 
Funciona como um “esqueleto” formado a partir da combinação de pilares, lajes e 
vigas. As paredes servem apenas como fechamento e separação de ambientes. 
Todo o peso é absorvido pelo sistema pilares, lajes e vigas, e por isto pode-se 
dizer que as paredes não possuem função estrutural. Um ponto forte é que não há 
restrição quanto às medidas do projeto, o que permite maior liberdade criativa, não 
há limites para futuras reformas, e podem ser especificadas esquadrias fora do 
tamanho padrão. Como ponto fraco, este método possui um tempo de execução 
um pouco maior e um custo mais elevado em comparação com o sistema de 
alvenaria estrutural. 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
2.4.1- Aspectos Positivos e Negativos das Estruturas de Concreto 
 
 
 Dependendo do tipo de finalidade da obra, as estruturas podem ser 
construídas em concreto, aço, madeira ou alvenaria estrutural. A definição do 
material da estrutura depende da sua disponibilidade e de alguns fatores, como 
 Custo: os componentes do concreto estão disponíveis em quase todas as 
regiões do Brasil. É importante calcular o custo global da estrutura considerando-
se o custo dos materiais, da mão de obra e dos equipamentos, bem como o tempo 
necessário para a sua elevação. 
 Adaptabilidade: as estruturas de concreto permitem as mais variadas 
formas, porque o concreto no estado fresco pode ser moldado com relativa 
facilidade, o que favorece o projeto arquitetônico. A estrutura, além de resistir às 
diversas ações atuantes, pode compor também a arquitetura. O concreto pré-
moldado pode ser uma opção estrutural e arquitetônica à estrutura de concreto 
convencional. 
 Resistência ao fogo: uma estrutura deve resistir às elevadas 
temperaturas devidas ao fogo e permanecer intacta durante o tempo necessário 
para a evacuação de pessoas e permitir interromper o incêndio. As estruturas de 
concreto, sem proteção externa, tem uma resistência natural de 1 a 3 horas. 
 Resistência a choques e vibrações: as estruturas de concreto geralmente 
tem massa e rigidez que minimizam vibrações e oscilações, provocadas pelas 
ações de utilização e o vento. Os problemas de fadiga são menores e podem ser 
bem controlados. 
 Conservação: desde que o projeto e a execução tenham qualidade, as 
estruturas de concreto podem apresentar grande resistência às intempéries, aos 
agentes agressivos e às ações atuantes. Geralmente, os fatores mais importantes 
são a resistência do concreto e o correto posicionamento das armaduras, 
obedecendo os cobrimentos mínimos exigidos. 
 Impermeabilidade: o concreto comum, quando bem executado, apresenta 
muito boa impermeabilidade. 
21 
 
 
 
 Os principais aspectos negativos das estruturas de concreto são os 
seguintes: 
 Baixa resistência à tração: a resistência do concreto à tração é baixa se 
comparada à sua resistência à compressão, cerca de apenas 10 %, o que o sujeita 
à fissuração. A armadura de aço, convenientemente projetada e disposta, 
minimiza esse problema, atuando de forma a restringir as aberturas das fissuras a 
valores aceitáveis, prescritos pelas normas de modo a não permitir a entrada de 
água e de agentes agressivos, e não prejudicar a estética e a durabilidade da 
estrutura. O Concreto Protendido pode ser uma opção ao Concreto Armado, 
especialmente no caso de ambientes muito agressivos, por possibilitar o projeto 
de peças sem fissuras, ou fissuras que possam surgir apenas sob carregamentos 
menos frequentes ao longo do tempo de vida útil da estrutura. 
 Fôrmas e escoramentos: a construção da estrutura de concreto (moldado 
no local) requer fôrmas e escoramentos que necessitam ser montados e 
posteriormente desmontados, acarretando custos elevados de material e de mão 
de obra. Como opção, o concreto pré-moldado elimina a necessidade de 
escoramentos, reutiliza as fôrmas e diminui o tempo de construção da estrutura. 
 Baixa resistência do concreto por unidade de volume: o concreto 
apresenta baixa resistênciacomparativamente ao aço estrutural, e elevada massa 
específica (2.450 kg/m3 ), o que resulta na necessidade de estruturas com 
elevados volumes e consequentemente pesos próprios muito elevados, 
caracterizando-se no principal aspecto negativo das estruturas de concreto. Por 
exemplo, considerando um aço estrutural com resistência de 250 MPa e massa 
específica de 7.850 kg/m3 , o concreto deve ter resistência de 78 MPa para 
apresentar a mesma relação resistência/massa. Como a resistência dos concretos 
utilizados situa-se geralmente na faixa de 25 a 50 MPa, a elevada massa 
específica do concreto torna-se um aspecto negativo. 
 Alterações de volume com o tempo: o concreto pode fissurar sob 
alterações de volume provocadas pela retração e pela fluência12, o que pode 
dobrar a flecha num elemento fletido. 
 
22 
 
 
 
2.5- Alvenaria de vedação 
 
 
 Na alvenaria de vedação, como o próprio nome sugere, o objetivo das 
paredes é fechar a estrutura da obra entre colunas e vigas sem contribuir de forma 
direta para a estrutura do projeto. Esta característica não dispensa a utilização de 
tijolo cerâmico com tecnologia e dimensionados para atender com praticidade as 
diferentes exigências de cada projeto. 
 
 A alvenaria de vedação pode ser definida como a alvenaria que não é 
dimensionada para resistir a ações além de seu próprio peso. O subsistema 
vedação vertical é responsável pela proteção do 
edifício de agentes indesejáveis (chuva, vento etc.) e pela compartimentação dos 
ambientes internos. A maioria das edificações executadas pelo processo 
construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no 
local) utiliza para o fechamento dos vãos de paredes de alvenaria. 
 
 
2.5.1- Vantagens Competitivas da Alvenaria de Vedação 
 
 
 Desempenho funcional da parede de alvenaria como vedação de bom a 
excelente 
23 
 
 
 
 Bom isolamento térmico; 
 Bom isolamento acústico; 
 Boa estanqueidade à água; 
 Excelente resistência ao fogo; 
 Excelente resistência mecânica. 
 Durabilidade superior a de qualquer outro material 
 Componentes cerâmicos- durabilidade pode ser considerada infinita (>1000 
anos); 
 Outros componentes- durabilidade superior a 100 anos, sem proteção e sem 
manutenção; 
 Argamassa de assentamento- durabilidade >>100 anos, em condições normais 
 Excelente Flexibilidade e Versatilidade 
 Componente de alvenaria é o pré-fabricado de menor módulo- máxima 
flexibilidade; 
 Facilidade de composição de elementos de qualquer forma e dimensão; 
 Versatilidade de uso do componente- de piso à cascas de cobertura, de blocos 
de fundação a painéis protendidos; 
 Sem limitações de uso em relação às condições ambientais; 
 Facilidade e baixo custo de produção dos componentes (85 à 98% da 
alvenaria, em volume) 
 Baixa inversão de capital na produção; 
 Total disponibilidade de matérias primas, em qualquer região de terra; 
 Produção não-poluente, sem geração de resíduos prejudiciais ao meio 
ambiente; 
 Relativamente baixo consumo energético; 
 Facilidade de produção por montagem ou conformação. 
 Manuseabilidade- baixa massa por unidade, formato paralelepipídico; 
 Transporte e estocagem com poucos danos e sem necessidades específicas, 
 Baixa complexibilidade no planejamento e gestão de serviços, etc; 
 Maior aceitação pelo usuário, maior aceitação pela sociedade 
24 
 
 
 
 É a primeira opção de compra do mercado. “O sonho da casa de alvenaria”; 
 Não existem quaisquer restrições em ralação a sanidade das construções de 
alvenaria; 
 Não polui o meio ambiente quando descartado. Se necessário é 100% 
reaproveitado 
 Síntese 
 Requer mão de obra especializada para sua execução; 
 Baixa produtividade na execução (elevado consumo de mão de obra); 
 
 
2.5.2- Desvantagens da Alvenaria de Vedação 
 
 
 A alvenaria de vedação tradicional, que são usual nas edificações, 
apresenta as seguintes características: 
 Como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são 
improvisadas durante a execução dos serviços; 
 A mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços com facilidade, mas nem 
sempre com a qualidade desejada; 
 O retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas 
para a passagem de instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são 
feitos remendos com a utilização de argamassa para o preenchimento dos 
vazios; 
 O desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução, a 
utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a frequência de 
retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam isso Falta de controle na 
execução: eventuais problemas na execução são detectados somente por 
ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados 
consumos de argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na 
estrutura; 
 Elevada massa por unidade de superfície; 
25 
 
 
 
 Necessidade de revestimentos adicionais para ter textura lisa; 
 Domínio técnico centrado na mão da obra executora 
 Com a necessidade e o uso de paredes cada vez mais altas, tem surgido vários 
problemas patológicos, causados por diversos fatores, tais como: 
 Utilização de balanços com vãos grandes e seções transversais reduzidas; 
 Falta ou inadequação de vergas e contra vergas nas regiões dos vãos; 
 Qualidade deficiente dos materiais utilizados (tijolos, blocos e argamassas) e 
da execução; 
 Problemas da ligação da estrutura com a alvenaria (ligação pilar/parede e 
encunhamento). 
 
 
3- AMARRAÇÃO 
 
 
 Amarração é o engastamento entre os planos de paredes. O projeto de 
paginação da alvenaria já prevê este engaste. Como se trata de uma alvenaria 
estrutural a amarração é de suma importância, quando esta se encontra fora do 
eixo do bloco tende-se a reduzir a resistência da alvenaria. 
 
 
 
26 
 
 
 
4- BLOCOS E TIJOLOS 
 
 
4.1- Blocos cerâmicos 
 
 
 Os tijolos devem ser bem conformados, isentos de saliências ou 
reentrâncias anormais, rachas e fissuras, não devem possuir inclusões calcárias e 
devem ter um toque sonoro quando repercutidos com uma peça metálica. Os 
tijolos devem ser marcados com a identificação do fabricante. Os tijolos cerâmicos 
são sujeitos a ensaios de compressão. As faces de contato dos tijolos com os 
pratos de compressão, são regularizadas com uma camada de argamassa e os 
tijolos são mergulhados em água para saturação. A resistência mecânica obtida 
deve ser superior a 15 kgf/cm2. De acordo com as necessidades do projeto e a 
disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material cerâmico de 
vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. 
 Os de uso mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em 
menor freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. Alvenarias de tijolo cerâmico 
são constituídas por paredes executadas com blocos cerâmicos furados, de seis, 
oito ou dez furos, de furos redondos ou quadrados, que proporcionam paredes 
mais econômicas, por apresentarem custo inferior ao do maciço, bem como, sendo 
maiores e mais leves, propiciam maior rapidez de execução. Os blocos furados 
têm também um bom comportamento quanto ao isolamento térmico e acústico, 
devido ao ar que permanece aprisionado no interior dos seus furos. 
 
27 
 
 
 
UTILIZADOS NO EDIFICIO VILLA DE SALAMANCA 
 
 
 
 
4.2- Blocos de concreto 
 
 
 É possível que a alvenaria possua somente a função de vedação e divisão 
de ambientes, mas em alguns casos ela pode ser utilizada, também, comoelemento estrutural. Diante do atual aquecimento da construção civil e da 
necessidade de uma construção com máxima eficácia, a alvenaria estrutural com 
blocos de concreto é uma das técnicas mais utilizadas no Brasil. Os materiais com 
os quais o bloco de concreto é fabricado, são basicamente cimento Portland, 
agregados e água. Em algumas fábricas, muitas das fases do processo de 
industrialização são bastante automatizadas. O processo envolve a moldagem de 
concreto em moldes com as dimensões pré-estabelecidas, compactação, 
vibração, cura e armazenagem. 
 
28 
 
 
 
 
 
 
4.3- Tijolos cerâmicos face lisa 
 
 
 Tijolos cerâmicos de vedação mais robustos, com paredes mais espessas 
indicados para obras de alto padrão. Ideal para a aplicação de acabamentos em 
gesso e aparente. 
 
 
4.4- Tijolos cerâmicos face ranhurada 
 
 
 Tijolos cerâmicos de vedação mais leves, porém com alta resistência. 
Indicado na maioria das obras onde o acabamento será em chapisco, emboço e 
reboco, podendo também em gesso. 
 
 
4.5-Tijolos cerâmico modulação “25“ 
29 
 
 
 
 Além do tijolo cerâmico básico para alvenaria vedação especialmente 
desenvolvida para aplicações especiais, proporcionando assim uma agilidade 
maior na obra. Tijolos que possuem marcações em seu corpo (bizoteio) que 
facilitam o corte do material, evitando assim a quebra desnecessária e 
consequentemente desperdício de material tijolos como tijolo “SECCIONADO“ 
desenvolvido especialmente para preenchimento de vãos que são facilmente 
cortados em divisões de 1/2, 1/4 e 3/4 de sua altura. Já visando facilitar a 
passagem de tubos hidráulico e conduites elétricos, tijolos que trazem marcações 
(bizoteio) para remoção de até duas de suas paredes, visando passagem de tubos 
de até 3/4 por secção. O tijolo “Elétrico“ desenhado para acomodar caixa padrão 
4x2 e 4x4. A “CANALETA“ desenvolvida para facilitar a passagem de ferragens e 
concreto, evitando trincas em portas, janela e lajes. Material que proporciona 
melhor isolação térmica e acústica, possibilitam a aplicação direta de gesso. 
 
 
5- VISITA TÉCNICA 
 
 
 A obra visitada foi Edifício em Construção Villa de Salamanca com a 
supervisão do engenheiro Paulo Brant, onde explicou sobre a diferença de uma 
obra estrutural e uma obra convencional, qual método é mais barato, que 
materiais, utilizar, quais as vantagens de cada um. 
 A construção civil é uma das áreas que mais vem crescendo no país. Esse 
crescimento veio acompanhado também pela geração de resíduos assim a 
indústria de construção civil , além de ser a que mais cresceu foi também a que 
mais empregou e a que mais gerou resíduos sólidos ,e a que mais sofre com 
acidentes de trabalho, inclusive na obra que visitamos o engenheiro Paulo, nos 
contou sobre um pequeno incêndio na sua obra por conta das faíscas da parte de 
carpintaria , mais não houve nenhum ferido por isso são medidas imprescindíveis 
adotadas pelo engenheiro Paulo o investimento de medidas de segurança e os 
30 
 
 
 
impactos ambientais , bem como seu dever e responsabilidade para aqueles que 
interferem diretamente e indiretamente na sua obra. 
 Nessa vista o engenheiro Paulo nos ensinou também a principal 
característica da construção convencional é sua função primária de vedação (ou 
fechamento), separando ambientes e fachadas. O emprego de vigas e pilares 
moldados por formas de madeira também é grande, sendo este o método 
construtivo mais utilizado pelos brasileiros. 
 Para estruturar um projeto desse tipo, é preciso contar com materiais como 
o concreto armado, juntas, estrutura e vedação dão diversas possibilidades 
estéticas a um projeto e deixam as reformas mais flexíveis, embora possam conter 
vícios construtivos de fora de prumo, nível e esquadro, além de ficarem mais 
suscetíveis a “gambiarras” e improvisos. 
Por outro lado, a alvenaria estrutural, também chamada de alvenaria/parede 
portante, exige planejamento e profissionais qualificados. Isso acontece porque 
esse método de construção tem função estrutural em um projeto, e é indispensável 
para a sua estabilidade. 
 Funciona como 2 em 1, juntando as funções de estrutura e vedação em um 
só sistema racionalizado, que utiliza medidas padrões de elementos construtivos, 
como blocos concretos e cerâmicos, acrescidos de elementos compensadores 
para uma melhor modulação. 
Tudo é previamente organizado para que as peças se encaixem de forma 
alternada, instalando de forma simultânea todos os sistemas elétricos e 
hidrossanitários. 
 Quando devidamente planejada, a alvenaria estrutural deve ser capaz de 
suportar todas as cargas; a de seu próprio peso, lajes, coberturas. Além disso, é 
resistente a intempéries externas, como chuvas e ventos. 
 O método diminui os custos, otimiza o tempo e é frequentemente 
encontrado em pequenos sobrados. Considerado um dos métodos construtivos 
mais antigos do mundo, a alvenaria estrutural vem evoluindo e é capaz de 
sustentar projetos residenciais de 3 a 20 pavimentos, ambientes comerciais e 
prédios públicos. 
31 
 
 
 
 As limitações se aplicam a prédios com muitas fachadas em vidro, portas e 
janelas muito amplas ou divisórias internas móveis, já que o fator de carregar 
estrutura + vedação torna a alvenaria estrutural difícil de ser modificada, 
restringindo a liberdade de reformas e alterações no projeto. 
Qualquer mudança deve ser prevista ainda na fase de projeto e bem coordenada 
na execução, principalmente as amarras com vergas e contravergas, que podem 
ser feitas com aço e concreto e podem causar rachaduras se não forem feitas nos 
pontos corretos. 
 Nessa visita aprendemos também, de forma pratica sobre as leis, as normas 
que uma obra deve ter para estar correta com a legislação da construção civil, 
analisamos os possíveis riscos presente no canteiro de obras. Os tipos de riscos 
encontrados, queda de altura, corte por material, ponte aguda cortante, por se 
tratar de uma obra em andamento onde o prédio já está 70% concluido, apesar de 
todas as medidas tomadas por ele, os riscos elementares não podem ser 
completamente anulados. 
 Finalizamos então a visita onde o engenheiro Paulo nos mostrou a sua 
aérea de trabalho, onde ele não costuma deixar fechada, pois como exemplo ele 
que mostrar a todos os funcionários que eles têm liberdade de acesso à sua sala 
e ao projeto da obra, nos ensinou também como devemos lidar com as pessoas 
pois não possamos esquecer que seremos o grande responsável e temos uma 
grande responsabilidade pois tudo que acontece na obra tem que ser passado 
antes de ser executado. 
 
 
5.1- Informações técnicas da obra visitada 
 
 
 Responsável técnico: dr. Eng. Paulo Brant 
 Edifício Villa De Salamanca 
 88 Apartamentos de 82M² 
 04 Apartamentos por andar 
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 09 Lojas Comerciais De 70M² 
 22 Andares 
 03 Elevadores 
 02 Vagas por apartamento 
 19.300 M² de área construída 
 Construção em alvenaria convencional 
 30 Lajes 
 Fundação Tubulão 
 Solo argiloso 
 Cimento utilizado Portland cp32e 
 Nessa obra foi aplicado isopor na argamassa tornando-se mais flexível evitando 
trincas devido dilatação. 
 Viga embutida na alvenaria 
 Contrapiso feito sempre com talisca 
 Acabamento em gesso - economia e estética 
 Equipamentos de segurança: Capacete, bota, cinto de segurança (após a grade de 
segurança o cinto deve estar fixo) evitando acidentes e extintores 
 
Fachada do Empreendimento 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
5.2- Fotos do Edifício em Construção Villa de Salamanca 
 
 
 
 
 
3435 
 
 
 
6- CONCLUSÃO 
 
 
 Com a elaboração desta atividade concluímos a importância da construção 
civil e seus tipos de elaboração. Tipos de alvenarias que nos proporcionam um 
leque de alternativas, a fim de escolher o melhor tipo de construção a ser adotada 
de acordo com o tipo de projeto em questão. Visita importantíssima acrescentando 
a todos o conhecimento sobre como é a obra na sua pratica, materiais e 
componentes utilizados, regras de segurança a serem seguidas, projetos entre 
outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
7- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto1/Introducao.pdf 
 
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-
construtivos/1/caracteristicas/o-sistema/1/caracteristicas.html 
 
http://www.forumdaconstrucao.com.br/ 
 
http://www.fkcomercio.com.br/alvenaria_convencional.html

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