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Economia Prof Semi Cavalvante 1 bimestre

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Mercado é o espaço onde as relações econômicas se realizam. E esse mercado se 
equilibra, se auto regula, coloca as coisas no lugar; a partir da fórmula “oferta X demanda” 
então: Para manter o mercado equilibrado temos a oferta X demanda. 
Já que a escassez existe, nós temos que priorizar algumas escolhas. O que nós podemos 
produzir então, para quem e como? Etc. 
Teríamos duas respostas para estas perguntas. 
Numa economia planificada/fechada o estado evidentemente implementa uma comissão, 
essa comissão faz um inventario do que nós temos, quais as necessidades, quem vai 
passar fome, quem vai comer mais ou menos e quem vai ter as suas necessidades 
satisfeitas, e aí, nós mandamos produzir. OU SEJA, quem decide aqui é o estado. Um 
governo dominado por uma pequena elite. 
. Num sistema politico/economico centralizado quem decide é o estado. Um governo 
dominado por uma pequena elite. 
. Num sistema politico/economico descentralizado, numa economia aberta, quem 
determina é o mercado. O mercado que determina o que, como e quando produzir. 
Economia centralizada: O estado impõe. 
Tem um planejamento economico. 
 1. O governo faz um inventario das necessidades. 
 2. O governo faz um inventario dos recursos. 
 3. A partir das necessidades humanas e da disponibilidade de recursos o governo vai 
fixar quantidades e produzir a quem atender. 
Economia descentralizada (Brasil): O mercado impõe. 
As escolhas são coordenadas por um mecanismo de mercado. 
A teoria economica utiliza o principio da racionalidade economica, onde os agentes 
econômicos se comportam de acordo com os seus interesses. 
OBS: Tanto a economia centralizada quanto a descentralizada são irreais. 
Todos os países são economias mistas, com elementos de economia de mercado 
e economia planificada. 
O Brasil: economia mista. Pois o Estado tem um papel tanto de produtor como de 
regulador na atividade econômica do país. 
Mão invisível: cada agente econômico, agindo individual, egoísta e racionalmente, 
contribui, como que por uma "mão invisível", para o bem-estar da sociedade. Quando 
cada um busca o seu próprio interesse, você esta fazendo mais por essa sociedade do 
que se estivesse pensando num todo. 
 1. Concorrência perfeita: os bens oferecidos à venda são todos iguais e os 
compradores e vendedores são tão numerosos que nenhum deles tem capacidade 
de mexer no mercado. Aí a livre concorrência atua. 
 2. Concorrência imperfeita: Existe pelo menos um ou outro capaz de influenciar o 
mercado. Subdivididos em monopólios e oligopólio. 
Monopólio: vem do grego. Apenas um que vende. 
Desvantagens do monopólio: prejudica a livre concorrência. Uma vez que, a empresa 
ou grupo empresarial que possui exclusividade ou amplo domínio na produção e venda de 
uma mercadoria pode controlar os preços do produto, mantendo-os num patamar 
elevado. Pode ocorrer também a queda da qualidade do produto ou serviço, pois sem 
concorrência, não há interesse em fazer investimentos visando aumento de qualidade. 
A grande desvantagem então é o preço alto e qualidade péssima. 
Vantagens: redução nos custos de produção. Podem racionalizar atividades econômicas, 
eliminar excessos de capacidade e evita concorrência desleal. 
Dentro do monopólio temos algumas subdivisões. 
- Cartel. combinar preço. Anular a concorrência. (Empresas do mesmo setor que 
produzem o mesmo produto). Empresa de um mesmo ramo que se associam. Seria 
uma domínio horizontal do mercado. Um ao lado do outro. 
- Trustes. Não são ilegais a menos que caracterizem monopólio. Ocorre a partir da 
fusão, união, compras ou troca de ações de empresas. Não pode caracterizar 
monopólio. Compra. Domínio Vertical. Aqui as empresas não se associam, são grandes 
companhias que absorvem seus concorrentes. 
- Holding. A empresa que gera dinheiro. A empresa mãe que administra todas as outras 
empresas. Gestora administrativa financeira de um grupo empresarial. 
- Dumping. Vender no mercado externo mais barato do que no mercado interno. Vender 
abaixo do preço de custo. 
Oligopólio: (do grego oligos, poucos +- polens, vender). Um mercado com um número 
reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os 
comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. A 
característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as 
empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a 
preços, qualidade, propaganda, etc., afetam o comportamento das demais. 
Oligopólio Puro: Onde os produtos são homogêneos (substitutos perfeitos) como por 
exemplo: indústria de cimento, alumínio, aço, etc. (produtos que não tem muita 
competição). 
Oligopólio Diferenciado: Os produtos são diferenciados como por exemplo: indústria 
automobilística, de cigarros, informática, etc. (existe um diferencial competitivo). 
O oposto de oligopólio é designado como: Oligopsônio. 
Oligopsônio é um mercado onde existem poucos compradores de um grande número de 
vendedores. 
Desemprego conjuntural: Reflete uma instabilidade temporária, como uma crise 
econômica, que, mesmo momentaneamente, impacta diretamente no funcionamento de 
toda a sociedade. 
Num período de dificuldades econômicas, ocorre a queda da produção industrial e 
agrícola, diminuição das vendas no comércio, e diminuição na prestação de 
serviços. 
A consequência imediata é a eliminação de muitos postos de trabalho e o aumento 
do desemprego. 
Esses postos de trabalho perdidos durante a crise econômica tendem a ser 
novamente recuperados com o fim da crise.
Desemprego Estrutural: Resultado da modernização do processo produtivo, tendo 
estreita relação com as novas formas de organização do trabalho. (É permanente porque 
não dá pra “desmodernizar"). 
O desemprego estrutural é evidenciado: Pela introdução de novas tecnologias ou de 
sistemas; E processos voltados para a redução de custos. 
Principais causas do desemprego estrutural: 
 • Implantação de robôs no processo de produção industrial 
 • Instalação de caixas eletrônicos em agencias bancarias 
 • Informatização em empresas e órgãos públicos, visando diminuir os processos 
burocráticos 
 • Uso da Internet para serviços bancários, compras online e outros serviços 
 • Adoção de processos administrativos eficientes nas empresas, visando otimizar o 
trabalho e reduzir a mão-de-obra 
 • Introdução de novas tecnologias, que visam a substituição de mão-de-obra 
humana por computadores e máquinas automatizadas 
Calculamos o PIB, do PIB calculamos o PNB e do PNB calculamos a Renda Liquida 
Nacional. 
PIB (Produto Interno Bruto): é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com 
o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. Ele representa a soma, em 
valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada 
região, durante um período determinado. 
Definimos o PIB como sendo tudo o que é produzido por um país em um 
determinado período. Tanto em relação à produção quanto serviços. É aquilo que gera 
riquezas. 
Nesse contexto, o PIB compreende tudo o que é produzido dentro das fronteiras do Brasil, 
- empresas nacionais e multinacionais. 
É a soma de todos os valores!!!! 
PIB = C + I + G + X - M 
C: seriam os gastos das famílias. Consumo das famílias. (Pessoas Físicas) 
Isso inclui escola, carro do ano, comida, geladeira nova, médico, transporte, gasolina, 
entre outros. 
I: seriam os investimentos das empresas. (Não é gasto, é investimento). 
Os investimentos do governo em novas rodovias, saneamento básico, aeroportos, entre 
outros, também são computados neste item. Compra de terrenos não representam 
investimentos, pois é um ativo fixo não produzido. 
G: Gastos do Governo 
representam as compras efetuadas de bens e serviços pelo setor público, tanto na esfera 
municipal,estadual e federal. Incluem gastos com a administração pública, salários, 
defesa e segurança nacional, rodovias, ferrovias, saneamento básico, aeroportos, entre 
outros. Não estão incluídos, neste item, gastos com aposentadorias e programas sociais. 
X: Exportações de bens e serviços 
representam os produtos finais vendidos para o exterior. No caso de um bem físico, isto é, 
uma mercadoria, ela é contabilizada na balança comercial, e no caso de um serviço não-
fatores, por exemplo, uma viagem internacional ou um transporte internacional, é 
contabilizado na balança de serviços. 
M: Importações e bens de consumo (NÃO CALCULA) 
representam os produtos finais comprados do exterior. 
Obs: O fato desses produtos não representarem a atividade produtiva do país devem ser 
excluídos do cálculo da produção. 
Ao analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar 
o PIB nominal do PIB real. 
O PIB nominal é calculado a preços correntes, já o PIB real é calculado a preços 
constantes. 
O mais indicado é o uso de seu valor real: que leva em conta apenas as variações nas 
quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado – 
sem inflação. 
PIB NOMINAL - Preços correntes: Preços de mercado. Esses preços de 
mercado significa que tem oscilação. Ou seja, é um PIB COM inflação. Reflete uma 
realidade. 
PIB REAL - Preços constantes: Leva em consideração apenas o preço. SEM inflação. 
Sem avaliação dos preços. 
PIB X PNB 
O PIB difere do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente pela Renda Líquida Enviada 
ao Exterior (RLEE). 
A RLEE é desconsiderada no cálculo do PNB, e considerada no cálculo do PIB. 
PIB considera RLEExterior 
PNB desconsidera RLEExterior. MAS CONSIDERA RL RECEBIDA DO EXTERIOR. 
A RLEE, representa a diferença entre recursos enviados ao exterior - pagamento de 
fatores de produção internacionais alocados no país - e os recursos recebidos do exterior 
a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, encontram-se em 
atividade em outros países. 
Dessa forma, caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a 
instalação de empresas transnacionais no seu território, terá uma renda líquida enviada 
ao exterior negativa. 
Pela fórmula: 
PNB = PIB - RLEE (Renda líquida enviada. O dinheiro que está saindo. Não interessa 
isso, foi o dinheiro que foi embora)+ RLRE (Renda Líquida Recebida do Exterior). 
O país em questão dito anteriormente - terá um PNB maior que o PIB. 
OBS: No caso do Brasil, o PNB é menor que o PIB, uma vez que a RLEE é positiva - ou 
seja, enviamos mais recursos ao exterior do que recebemos. 
Para lembrar: para se converter o PIB em PNB torna-se necessário deduzir o valor das 
rendas enviadas ao exterior e somar as rendas recebidas do exterior. 
(Rendas Enviadas ao Exterior + Rendas Recebidas do Exterior) (RLEE + RLRE) 
Essas rendas podem ser definidas como: 
• Juros: que representam o pagamento pela utilização de capital monetário externo; 
• Lucros: que consistem na remuneração pelo capital físico de propriedade de empresas 
estrangeiras instaladas no país; 
• Royalties: que representam o pagamento pela utilização de tecnologia estrangeira. 
De acordo com Rosetti (2005): renda líquida do exterior (RLE) é a diferença entre a renda 
recebida e a renda enviada ao exterior. 
PNB 
Nesse sentido, o PNB pode ser definido como a somatória de todos os bens e 
serviços finais produzidos por empresas que são de propriedade de residentes no 
país. Não incluem as multinacionais estrangeiras, ou seja, o PNB compreende tudo o 
que é produzido por empresas nacionais, estejam elas atuando no Brasil ou no 
exterior.
PIB per capita 
Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa...) indicam os valores 
para a economia de forma absoluta.
Ao dividir esse valor pela população de um país, obtém-se um valor médio per capita:
PIB per capita: PIB/N
O valor per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em 
um país.
Contudo, alguns países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos 
habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por 
muitas pessoas, caso da Índia ou da China.
A Noruega e a Dinamarca exibem um PIB moderado, mas que é suficiente para 
assegurar uma excelente qualidade de vida a seus poucos milhões de habitantes. A 
isso chamamos de desenvolvimento econômico...não apenas crescimento 
econômico.
Não esquecer: Atualmente usam-se outros índices - que revelam o perfil da distribuição 
de renda de um país (tais como o Coeficiente de Gini ou mesmo índices desenvolvidos 
pela sociologia, como o Índice de Desenvolvimento Humano) - para se obter uma 
avaliação mais precisa do bem-estar econômico desfrutado por uma população.
No Brasil, o PNB é menor do que o PIB porque uma parcela de 3% do PIB brasileiro 
não é usufruída pelo povo e sim enviada ao exterior na forma de lucros, dividendos 
e juros do capital estrangeiro. Assim, a renda interna bruta é menor do que PIB. Nos 
Estados Unidos, ao contrário, o PNB é maior do que PIB porque as rendas obtidas 
pelas empresas americanas no exterior e enviadas aos Estados Unidos na forma de 
remessa de lucros e dividendos, são consideradas parte do PNB americano. 
 
(Renda Nacional é a soma de todos os rendimentos de um país, e a renda per capita é o 
valor médio de rendimentos dos habitantes). 
Assim sendo: O PIB, descontado dessa renda enviada ao exterior, e somado à renda 
recebida do exterior é chamado PNB.
O conceito de PNB, por esse motivo, está mais próximo ao conceito de Renda Nacional. 
O Produto Nacional Bruto descontado as perdas por depreciação, é exatamente 
igual à Renda Nacional Líquida. Esse texto pode ser representado da seguinte forma:
PIB – Renda enviada ao exterior + Renda recebida do exterior = PNB – Depreciação 
= Produto Nacional Líquido = Renda Nacional Liquida. 
Renda Nacional Líquida (tributável)/População = Renda Per Capita. 
Renda Per Capita: Resultado da divisão do montante total da renda tributável pelo 
número de pessoas. Em economia,  este indicador é usado para medir o grau de 
desenvolvimento de um país.
O PIB evolui para PNB que pode evoluir para PNL ou para RNL.
A microeconomia estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados 
nos quais operam. Preocupa-se mais com a analise parcial, com as unidades, enquanto a 
Macroeconomia estuda os grandes agregados, dentro de um enfoque de analise global. 
A Microeconomia analisa a formação de preços de mercado. Os preços formam-se com 
base em dois mercados: 
. mercado de bens e serviços 
. mercado dos serviços dos fatores de produção 
A macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, analisando a 
determinação e o comportamento dos grandes agregados, nível geral de preços, emprego 
e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de 
cambio. 
Ela negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, tais como 
famílias e firmas. Trata os mercados de forma global.

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