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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 5º período Aula 18 – 10/12/14 Continuação da aula passada. O animal defeca por dia em torno de 10% do seu peso corporal. Tratamento Há os benzimidazóis (mebendazole, fenbendazole, oxibendazole, sulfóxido de albendazole). Não usamos anti-helmínticos injetáveis em cavalos, não indicamos, mas podemos fazer, desde que seja bem feito. Organo-fosforados: trichlorfon (neguvon). Heterocíclicos: piperazina. Pamoato de pirantel, ivermectina, abamectina, moxidectina. Por que das associações? Praziquantel atua em cestódeos. Pamoato de pirantel também atua em cestódeos, mas eu teria que dobrar a dose. Trichlorfon: pega gasterophilus e habronema. As lactonas macrocíticas só atuam em vermes redondos: ivermectina, doramectina, etc. Geralmente o tratamento é por VO, normalmente utilizando as pastas. Em determinadas situações pode ser feita por sonda nasoesofágica. Neguvon em pó pode ser usado por sonda. Controle: vai ser uma associação de medidas. Boa alimentação, higiene (manejo do esterco, é interessante a retirada dos bolos fecais diariamente), rotação de pastagem, pastejo alternado, controle de moscas. Medicação com anti-helmínticos: é necessário conhecer os parasitos existentes, e o grau de infecção, quais as drogas efetivas, qual é o intervalo entre vermifugações. O que predomina dentre os estrongilídeos são os pequenos estrongilideos, de 70-80% vai ser pequeno. Eu não vou usar um anti-helmíntico até sua exaustão. Geralmente se troca de ano em ano. Tenho que escolher o produto apropriado e administrar nos períodos apropriados. Programa de vermifugação É uma proposta, vamos adequar a cada situação. Potro: é o de mais suscetibilidade, 1º tratamento aos 2 meses de idade, repetir a cada 60 dias até um ano de idade. Tenho que levar em consideração as condições sanitárias da criação, o princípio ativo empregado, e o monitoramento com OPG. Animais de 1-2 anos de idade: tratamento a cada 60-90 dias, com monitoramento de OPG. De acordo com o OPG eu posso mudar o tratamento, posso mudar os intervalos. Éguas: tratamento na época da cobertura e após a cada 90 dias. Monitoramento com OPG. Reprodutores: de 60-90 dias, principalmente em animais mantidos em baia. Animais de lida da fazenda: 4-6 meses. Observações: evitar subdosagem, tratar de acordo com o peso do animal. Se o peso for desconhecido, use o medidor torácico (fita para eqüino). Tratar quando atingir 300 ovos por grama de fezes.
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