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Dinâmicas de grupo

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1 
Fósforo 
 
Objetivo: Apresentação do grupo, revisão de conteúdo, administração do tempo. 
 
Tamanho do grupo: independe 
 
Material: 1 caixa de fósforos. 
 
Tempo: Considerar um minuto por participante. 
 
Desenvolvimento: Solicitar aos participantes que acenda um fósforo e se apresente ao grupo 
enquanto o palito estiver aceso ou fale o que aprendeu de mais importante naquele dia. 
 
Observação: Para falar de administração do tempo, a colocação final deve ser a seguinte: 
- Se todos tiveram o mesmo tempo para se expressar por que para alguns o tempo foi 
grande e para outros o tempo foi pequeno? Abrir espaço para discussão. 
 
Bolinha 
 
Objetivo: Apresentação, integração, sensibilização e auto-avaliação. 
 
Tamanho do grupo: Preferível máximo de 15 participantes. 
 
Material: 1 bolinha de tênis 
 
Tempo: Considera-se um minuto para cada participantes. 
 
Desenvolvimento: O facilitador explicará que todos deverão se levantar e o primeiro a pegar a 
bolinha deverá se apresentar, dizendo o nome, o que faz melhor e passá-la para frente 
imediatamente, sem deixá-la cair. Os participantes deverão memorizar o nome de quem 
recebeu a bola para no final devolvê-la dizendo uma mensagem de como foi trabalhar com 
aquela pessoa no grupo. 
Envelope 
 
Objetivo: Apresentação, integração, sensibilização e auto-avaliação. 
 
Tamanho do grupo: Ideal para turmas menores, não ultrapassar 15 participantes. 
 
Material: 1 envelope branco (tamanho A4) para cada participante, tesoura, cola, várias 
revistas, giz de cera, canetinhas e lápis de cor. 
 
Tempo: Aproximadamente 1h e 30m. 
 
Desenvolvimento: Pedir para cada participante, individualmente, tentar se expressar através 
de montagens, feita com o material disponível. Da seguinte forma: do lado de fora do envelope, 
coloque como você acredita que os outros o percebem. Do lado de dentro do envelope, 
coloque como você realmente sente que é. Informar que o tempo para produzir o envelope é de 
20 minutos. 
 
Observação: A atividade deve ser feita de forma silenciosa, Depois cada um apresenta o seu 
envelope até o limite que se sentir confortável. 
 
 2 
A cadeira 
 
Objetivo: Apresentação. 
 
Tamanho do grupo: Grupos menores, até 20 participantes. 
 
Material: 1 cadeira. 
 
Tempo: Vai depender do tamanho do grupo. Aproximadamente 30 minutos. 
 
Desenvolvimento: 
 Divide-se o grupo em duplas. Os participantes conversam dois a dois durante alguns 
minutos. 
 A seguir, voltam para o grupo. 
 Com as mãos nos ombros de quem está sentado, o que está de pé apresenta o outro. 
Depois, trocam as posições. 
 
 
 
Quem sou eu? 
 
Objetivo: Apresentação socializada. 
 
Tamanho do grupo: Independe. 
 
Material: Cartolinas, hidrocor, fita adesiva, giz de cera. 
 
Tempo: 30 minutos. Vai depender do tamanho do grupo. 
 
Desenvolvimento: 
 Cada um escreve num círculo de cartolina, nome, signo do zodíaco e duas características 
marcantes que acha que os outros lhe atribuem. 
 Em seguida, escolhe-se no grupo um parceiro para conversar. A dupla então troca 
informações pessoais aprofundando o conhecimento mútuo. 
 Ao comando do coordenador, forma-se um círculo onde um apresenta o outro. As cartolinas 
com as informações pessoais são mostradas ao grupo. 
 
Observações: As cartolinas podem ficar expostas durante o encontro criando um ambiente de 
intimidade. Uma conversa posterior sobre o que ocorreu pode possibilitar uma discussão sobre 
o grupo, seus limites e barreiras pessoais. 
 
Memorização de Nomes. 
 
Objetivo: Saber o nome das pessoas com quem conviveremos no grupo. 
 
Tamanho do grupo: Grupos de até 15 pessoas aproximadamente. 
 
Material: Nenhum. 
 
Tempo: 20 minutos. 
 
 
 3 
 Desenvolvimento: 
 
 A primeira pessoa se apresenta, dizendo o nome e alguma coisa de que gosta. 
 A segunda, antes de se apresentar, fala: “Fiquei conhecendo (nome e o que falou o 
primeiro)”, depois se apresenta. 
 A terceira fala da segunda e da primeira e assim continua até que todos se 
apresentem. 
 Termina a dinâmica quando chegar ao primeiro que se apresentou. 
 
Observação: Esta técnica possibilita uma apresentação socializada, estimulando a atenção, a 
memória e a proximidade. 
 
Auto-retrato com Revistas 
 
Objetivos: Apresentação, auto-imagem, expressão criativa. 
 
Tamanho do grupo: Aproximadamente 8 pessoas 
 
Material: Folha de papel A4, cola, tesoura, revistas (aproximadamente 3 por participante). 
 
Tempo: Aproximadamente 1 hora 
 
Regras: Vocês irão produzir um trabalho que represente cada um de vocês no dia a dia. 
 
Desenvolvimento: Cada um deve se apresentar falando do significado daquelas gravuras. 
 
ABERTURA DE EVENTOS 
 
Ritual do Círculo Mágico 
 
Objetivo: Inclusão e sensibilização do grupo para o início dos trabalhos. Cooperação e união; 
trabalho em equipe; ajudar e ser ajudado. 
 
Tamanho do grupo: Quantidade definida em função do local disponível. 
 
Material: Balões; frases para compor o ritual do círculo; som; música harmonizante. 
 
Tempo: 15 minutos aproximadamente. 
 
Desenvolvimento: 
 Convidar o grupo para abrir o evento através do ritual do círculo mágico. 
 Informar sobre o significado de ritual: 
- Ritual consiste em toda atividade humana na qual colocamos: significado, 
concentração, emoção e ritmo. 
 Pedir que fiquem de mãos dadas e explicar o significado: 
- A mão direita simboliza nossa capacidade de ajudar. Deve estar por cima da mão 
esquerda do colega da direita; 
- A mão esquerda recebendo a direita do outro simboliza nossa necessidade de troca; 
- Ao mesmo tempo em que podemos ajudar, precisamos receber ajuda. Nenhum de 
nós é tão forte para somente ajudar ou tão fraco que somente receba ajuda; 
- A sinergia está no equilíbrio entre pedir, dar e receber colaboração. 
 Falar sobre ritmo e emoção: 
 4 
- Vivemos em um mundo pautado pelo ritmo agitado das conquistas pessoais e 
profissionais. Muitas vezes fazemos as coisas distraidamente, sem emoção e sem 
valorizar momentos importantes. Exemplos: almoço em família, café da manhã e 
outros. 
- Para facilitar o contato com o momento inicial de nossas atividades e obter a 
concentração no aqui e agora, convidamos o grupo para ouvir uma música (ouvir 
com o coração, sentindo o momento) podendo os integrantes do grupo fechar os 
olhos para melhor concentração. 
 Pedir que joguem os balões, que estarão ao centro do círculo, um para o outro: 
- Após a música, aquele que estiver com um balão na mão, lerá em voz alta a 
mensagem do balão. 
 
Observações: A roda é a formação mais democrática que existe na face da Terra. Talvez, a 
primeira roda tenha surgido quando o homem descobriu o fogo e sentou-se em círculo em volta 
da fogueira para espantar o frio. É um legado de nossos ancestrais e permanece até os dias 
atuais com um forte significado de união e força. 
 Vamos estar quase sempre em um grande círculo ou em pequenas rodas. Desta forma 
podemos trabalhar com mais qualidade, enxergando a todos e tendo oportunidades iguais de 
participação. 
 
Sugestões de mensagens dos balões: 
- Neste círculo somos todos iguais; 
- Não há o primeiro, não há o último; 
- Estamos todos no mesmo plano; 
- Neste círculo enxergo você “à minha direita”, você “à minha esquerda” e você 
“distante de mim”; 
- Que permaneçam neste círculo: a motivação, a cooperação, a disponibilidade, o 
ânimo, a comunicação efetiva, a flexibilidade, a alegria, o compromisso comigo e 
com o outro. 
- Expulsemos do círculo mágico: a desmotivação, a crítica maliciosa, a apatia, a 
inveja, a competição exacerbada, o autoritarismo e as forças negativas. 
- Iremos nos separar, algumas vezes, em pequenos círculos, sem perder de vista 
nossa força e nossaunião. 
- Que permaneça entre nós a força do círculo mágico. 
 
 
EXPECTATIVAS 
 
Balão do Desejo 
 
Objetivo: Levantar as expectativas por meio do simbólico. 
 
Tamanho do grupo: Independe. 
 
Material: Papel, caneta e balões coloridos. 
 
Tempo: 15 minutos aproximadamente. 
 
Desenvolvimento: 
 Distribui-se, entre os participantes, um balão (cada qual deve escolher a cor que quiser), 
três tiras pequenas de papel e uma caneta. 
 Pede-se que todos escrevam nas tiras de papel as perguntas: 
 5 
- Qual o seu objetivo neste encontro? 
- O que você espera do encontro? 
- O que você está disposto a nos dar? 
 Pede-se que cada um responda as questões. 
 Cada um escreve o nome em cada tira depois de responder às perguntas e as enrola bem 
fino. 
 Colocar, então, as três tiras dentro do balão, enchê-lo e amarrá-lo. 
 Todos ficam em pé e jogam os balões para o alto, sem deixá-los cair por um minuto. 
 Depois, cada um pega um balão qualquer, desde que não seja o seu. Estoura-o e fica com 
as tiras que estão dentro dele. 
 Em círculo, sentados, cada um começa a ler as perguntas e respostas que tem. 
 O educador se apresenta ao final. 
 
Observações: Esta técnica serve para o autoconhecimento; para que todas as pessoas de um 
grupo se expressem; para o grupo levantar suas expectativas; e para delimitar as 
possibilidades e limites do grupo e da atividade proposta. 
 
Mãozinhas 
 
Objetivo: Levantar expectativas do grupo. 
 
Tamanho do grupo: Independe. 
 
Material: Folha de papel em branco, caneta. 
 
Tempo: 20 minutos, aproximadamente. 
 
Desenvolvimento: 
 Solicitar aos participantes que façam o desenho das mãos (esquerda e direita) em uma 
folha de papel. 
 Pedir que as pessoas escrevam: 
- Nos dedos da mão esquerda o que esperam do curso (suas expectativas). 
- Nos dedos da mão direita o que pretendem fazer para conseguirem alcançar suas 
expectativas. 
 Listar no quadro as expectativas e mostrar, no programa, quando aquela expectativa será 
atendida. 
 Pedir que guardem, pois será útil no final do curso, quando deverão fazer uma auto-
avaliação. 
 
O Barco 
 
Objetivo: Integração, levantamento de expectativas, sensibilização. 
 
Material: Papel em branco. 
 
Desenvolvimento: 
 Sentados, em semicírculo. 
 Pedir para um dos participantes construir um barquinho de papel. 
 O coordenador se apresenta, com o barquinho nas mãos, e passa para os participantes. 
 Todos deverão se apresentar e dizer porque entraram no barco ou o que esperam do 
evento, etc. 
 À medida que as pessoas forem se apresentando, deverão passar o barco para o colega ao 
lado. 
 6 
 Após a 3ª ou 4ª pessoa (depende do tamanho do grupo), faça uma parada e diz que quando 
a pessoa entrou no barco, ele virou e quebrou a quina, a partir daí todos deverão tomar 
cuidados. 
 Quando estiver na metade do grupo, parar o barquinho novamente, criar outra desculpa e 
quebrar a outra quina do barco. 
 Próximo do final, o coordenador deverá parar o barquinho e rasgar a vela do barco. 
 Quando o barquinho retornar às mãos do coordenador, este deverá fazer o fechamento 
dizendo que seja lá qual for o motivo de termos entrado no barco, o mais importante é 
vestirmos a mesma camisa. 
 
Observação: 
Ao desmanchar o barquinho, ele se transformará numa camisa. 
 
 
INTEGRAÇÃO, AQUECIMENTO E ENTROSAMENTO. 
 
Auto-revelação 
 
Objetivo: Integrar e conhecer os participantes. 
 
Tamanho do grupo: 12 pessoas aproximadamente. 
 
Material: As perguntas recortadas e dobradas 
 
Tempo: 15 minutos aproximadamente. 
 
Desenvolvimento: 
 Todos deverão se apresentar, falando o nome, profissão, idade etc. 
 Distribuir a todos os participantes uma pergunta em um papel dobrado 
 Em seguida, todos deverão pegar um dos papéis dobrados e responder a pergunta 
impressa nele. 
Sugestões de perguntas: 
- O que você faz melhor? 
- Se você ganhasse na loteria, o que faria com o dinheiro? 
- Qual foi o momento mais feliz da sua vida? 
- O que você acha que seria um programa perfeito para noite? 
- Onde você mais gostaria de estar agora? 
- Qual o seu maior medo? 
- O que mais gosta em si mesmo? 
- O que você tem mais orgulho de Ter conseguido na vida? 
- Qual a coisa mais embaraçosa que já lhe aconteceu? 
- Qual a última vez que fez alguém chorar? 
 
A mala 
 
Objetivo: Apresentação. Ideal para conhecer melhor a história de cada um. Pode ser usada 
em processos de seleção ou em grupos que necessitam de maior envolvimento entre os 
participantes. 
 
Tamanho do grupo: Ideal para grupos menores. 
 
Material: 01 mala ou caixa de sucatas com brinquedos e objetos variados. 
 
 7 
Tempo: Aproximadamente 30 minutos 
 
Desenvolvimento: Cada participante deve escolher quantos objetos desejar e em seguida 
contar a sua história, representada através das peças escolhidas. 
 
Observação: Esta atividade pode provocar maior sensibilização diante das lembranças que 
vão surgindo. Pode ser utilizada também numa entrevista individual. 
 
Zip, Zap e Zop. 
 
Objetivo: Integrar e aquecer. 
 
Tamanho do Grupo: 10 a 20 pessoas. 
 
Material: Nenhum. 
 
Tempo: Aproximadamente 15 minutos. 
 
Regras do jogo: 
 Zip  Falar o nome do colega da direita. 
 Zap  Falar o nome do colega da esquerda. 
 Zop  Falar o próprio nome. 
 Zip, Zap e Zop  Todos trocam de lugar. 
 
Desenvolvimento: O instrutor dá as regras. Inicia a jogada dizendo uma das palavras e 
continua co certa rapidez fazendo jogadas alternadas. 
 Outra forma de desenvolver o jogo é utilizando cadeiras. Alguém ficará no meio sem a 
cadeira, este assume a coordenação e vai falando Zip, Zap ou Zop para os participantes. Quem 
errar, vai para o meio. Mas se ninguém errar, basta dizer Zip, Zap e Zop para todos mudarem 
de posição, inclusive o que está nomeio. Podem acontecer várias rodadas. 
 
Cumprimento Criativo 
 
Objetivo: Promover a integração e o contato físico dos participantes. 
 
Tamanho do grupo: Acima de 10 pessoas. 
 
Material: Som, CD com músicas animadas. 
 
Tempo: Aproximadamente 10 minutos. 
 
Desenvolvimento: 
 Grupo em círculo, de pé. 
 O coordenador explica ao grupo que, quando a música tocar, todos deverão movimentar-se 
pela sala de acordo com o ritmo dela. A cada pausa musical, congelar o movimento, prestando 
atenção à solicitação que será feita pelo coordenador. Quando a música recomeçar, deverão 
atender à solicitação feita. 
 O coordenador pedirá formas variadas de cumprimento corporal a cada parada musical. 
Cumprimentar com: 
- a palma das mãos; 
- os cotovelos; 
- os joelhos; 
 8 
- as costas; 
- o bumbum; 
- os pés; 
 Após vários tipos de cumprimento, ao perceber que se estabeleceu no grupo um clima 
alegre e descontraído, o facilitador diminui a música paulatinamente, pedindo a cada pessoa 
que procure um lugar na sala para estar de pé, olhos fechados, esperando que a respiração 
volte ao normal. Tempo. 
 Abrir os olhos, olhar os companheiros, formar um círculo, sentar. 
 Comentar o exercício: 
- O que foi mais difícil executar? 
- Do que mais gostou? 
- O que pôde observar? 
 
Observações: 
 É um trabalho alegre e divertido. Permite ao grupo expressar-se de modo diferente do 
habitual, percebendo as dificuldades que surgem quando são buscadas novas formas de 
expressão, principalmente corporais. 
 
O Bebê 
 
Objetivo: Interação e aquecimento. 
 
Tamanho do grupo: Independe. 
 
Material: Capa enrolada ou uma boneca. 
 
Tempo: Vai depender do tamanho do grupo. Em torno de 3 minutos por pessoa. 
 
Desenvolvimento: 
 O grupo se coloca em pé e em círculo. 
 O coordenador tem em seus braços uma boneca ou um pano enrolado, representando um 
bebê. 
 O coordenador passa o bebê aos integrantes do grupo.Um a um vão dizendo o que fariam 
com o bebê. 
 Quando todos já tiverem falado, o coordenador explica que deverão fazer com a pessoa que 
está ao seu lado (direito ou esquerdo) o que afirmaram fazer co o bebê. 
 Um a um vai fazendo com o companheiro aquilo que fariam com o bebê. 
 Fazer comentários após a atividade. 
 
História Coletiva 
 
Objetivo: Desenvolver a fantasia e reflexão quanto ao entrosamento do grupo. Tem como 
características a imaginação, verbalização, rapidez e espírito de equipe. 
 
Tamanho do grupo: Independe. 
 
Tempo: Vai depender do tamanho do grupo. Em torno de 3 minutos por pessoa. 
 
 
Desenvolvimento: 
 Sentados, em roda, alguém inicia uma história (de preferência com um enredo fantástico e 
estimulante). 
 9 
 A história vai sendo completada pelo colega vizinho à sua direita e assim sucessivamente 
até todos darem sua contribuição a essa história maluca. 
 Termina quando todos já estiverem contribuído para a história. 
 
Observações: O coordenador deve frisar que uma regra fundamental do jogo é a não-
interrupção da história, ou seja, ao receber o enredo passado pelo colega à sua esquerda, o 
participante deve imediatamente continuar a história com uma relativa coerência. 
 
Duplas no Saco 
 
Objetivo: Promover o estreitamento das relações interpessoais; promover a integração grupal; 
ampliar vínculos; análise das dificuldades, quedas e acertos; empatia; planejamento. 
 
Material: 2 sacos de ráfia. 
 
Desenvolvimento: 
 Participantes divididos em duas equipes e em duplas. 
 Caso o número de participantes for ímpar, informa que uma pessoa tornará a formar dupl 
com aquele que é o ímpar. 
 A seguir, entrega um saco para cada equipe e anuncia que eles irão participar de uma 
Corrida de Sacos, por dupla. 
 O jogo consiste em um da dupla colocar a perna direita no saco, o outro, a perna esquerda 
dentro do saco e os dois irão correndo até o ponto demarcado, depois voltarão até o ponto de 
partida, passam o saco para outra dupla que efetua o mesmo trajeto e assim por diante. 
 O instrutor concede 5 a 10 minutos para preparação, dependendo do tamanho do grupo. 
Todos deverão treinar. 
 Vence a equipe que: - terminar antes; - nenhum participante se machucar; - menor número 
de incidentes. 
 
Observação: Para que o jogo aconteça sem incidentes, o facilitador deverá recomendar que 
todos tenham calma, cuidado e que não se esqueçam que produtividade inclui qualidade do 
produto final. 
 
 
APROFUNDAMENTO 
 
Concordo/Discordo 
 
Objetivo: Promover a reflexão sobre valores pessoais. 
 
Tamanho do grupo: Independe. 
 
Material: Lista de valores; cartazes com concordo/discordo. 
 
Tempo: Vai depender do tamanho do grupo. Em torno de 3 minutos por pessoa. 
 
Desenvolvimento: 
 O coordenador coloca em pontos opostos os cartazes com as palavras “concordo” e 
“discordo”. 
 À proporção que o coordenador lê as frases, o grupo se posiciona de acordo com a 
anuência à afirmação expressa. 
 Uma pessoa de cada lado justifica a escolha feita, sem direito à réplica. Após as 
justificativas, se alguém desejar, pode mudar de lado. 
 10 
 O coordenador registra as escolhas. 
 No plenário discute-se: 
- Você teve facilidade em identificar sua posição? 
- Você mudou de opinião alguma vez? 
- Teve dificuldade em escolher alguma vez? 
- O que mais lhe chamou a atenção? 
 
Observações: 
 A tomada de decisão é um ponto importante para o desenvolvimento pessoal e grupal. Esta 
atividade pode ser feita com qualquer grupo de crescimento e principalmente em grupos onde 
tomar decisões é uma constante. 
 É importante o momento do plenário quando os participantes poderão falar de seus medos, 
suas dificuldades e dar-se conta das próprias limitações. 
 
Juízo 
 
Objetivo: Refletir sobre temas e situações conflitantes. Proporciona discussões sobre um 
problema no qual se apresentam argumentos a favor e contra. 
 
 
 
Desenvolvimento: 
 O grupo irá discutir um problema/tema como se estivesse em um julgamento. 
 Nomeiam-se três pessoas que servirão de jurados. 
 Os demais participantes do grupo são divididos em dois subgrupos, um de acusação e outro 
de defesa. 
 O subgrupo de acusação levanta argumentos contrários que serão apresentados ao júri. 
 O subgrupo de defesa levanta argumentos favoráveis que serão apresentados ao júri. 
 Inicia-se o julgamento. 
 Um representante de cada subgrupo expõe seus argumentos em tempo breve, previamente 
acertado com todo o grupo (sugere-se um tempo máximo de um minuto). 
 O número de vezes de intervenção da defesa e da acusação também deve ser previamente 
combinado, porém tanto defesa quanto acusação deverá intervir mais de uma vez. 
 Suspende-se a sessão por alguns minutos. 
 O júri resume o mais importante do que foi apresentado. 
 Os subgrupos deixam de ser acusação e defesa e o grupo discute o tema como um todo, 
procurando chegar a um acordo ou então levantando questões sobre o problema/tema. 
 
Observações: Pode-se variar a dinâmica propondo uma inversão de papéis (o subgrupo de 
acusação passa a defender e o de defesa passa a acusar). 
 
Auto-Retrato Desenhado 
 
Objetivo: Aprofundar a percepção de si mesmo; perceber as motivações que interferem nos 
pensamentos, sentimentos e ações. 
 
Material: Papel ofício, lápis, borracha e lápis de cor ou de cera. 
 
Desenvolvimento: 
 Grupo em círculo, sentado. 
 Solicitar que desenhem na folha de papel uma figura humana de frente, da cabeça aos pés. 
Ao terminar, colocar o desenho no chão à sua frente. Olhar para a figura, entrar em contato 
com ela, dar-lhe uma identidade, uma vida e um nome. 
 11 
 Pedir a todos que, juntos, cada um no seu desenho, respondam por escrito às solicitações 
que lhes serão feitas, descritas a seguir: 
- Saindo da cabeça do personagem, fazer um balão com três idéias que ninguém irá 
modificar; 
- Saindo da boca, fazer um balão com uma frase que foi dita e da qual se arrependeu 
e outra frase que precisa ser dita e ainda não o foi; 
- Do coração, sair uma seta indicando três paixões que não irão se extinguir. Chamar 
a atenção do grupo para o fato de que o objeto da paixão não precisa ser 
necessariamente alguém, podendo tratar-se de uma idéia, uma atividade, etc. 
- Na mão direita do personagem, escrever um sentimento que este tem disponível 
para oferecer; 
- Na mão esquerda, escrever algo que tem necessidade de receber; 
- No pé esquerdo, escrever uma meta que deseja alcançar; 
- No pé direito, escrever os passos que precisa dar em relação a essa meta. 
 Quando todos terminarem o que foi solicitado, pedir que mantenham contato com o 
personagem que foi desenhado, procurando os pontos semelhantes e diferentes entre ambos. 
Escrever no verso da folha as semelhanças e diferenças encontradas. 
 Plenário. 
- Apresentar para o grupo o seu personagem na terceira pessoa; 
- Falar das semelhanças e diferenças que o ligam a ele; 
- O facilitador pontua os aspectos importantes nas falas de cada participante. 
 
Observações: 
 Ao fazer o retrato solicitado e lhe dar vida, cada pessoa irá refletindo sobre si mesmo. 
 É uma atividade rica, prazerosa, leve e descontraída. Contudo, algumas vezes, 
conteúdos pessoais mais profundos podem emergir, favorecendo a expressão de emoções 
intensas. Nesses momentos, o trabalho assume uma outra dimensão e o facilitador precisa 
estar preparado para não temer as emoções, para ser continente das mesmas, acreditando ser 
um canal que possibilite ao sujeito o encontro consigo mesmo. 
 Conteúdos biográficos que estejam muito ligados à esfera da vida privada não devem 
ser estimulados. Caso o grupo faça perguntas mais íntimas, o sujeito deve ser informado de 
que tem o direito à privacidade, podendo silenciar sem que isto signifique desconfiança ou 
afastamento.Tomada de Decisões 
 
Objetivo: Propiciar uma reflexão sobre as formas de tomada de decisão. 
 
Material: Cartões com situações para tomada de decisão. 
 
Desenvolvimento: 
 Dividir o grupo em quatro subgrupos, dar a cada subgrupo um cartão com uma ocorrência 
que exija uma tomada de decisão. 
 Solicitar ao grupo que discuta a ocorrência e lhe dê um encaminhamento, observando todas 
as alternativas possíveis e escolhendo por consenso a alternativa do grupo. 
 As situações (ocorrências) devem variar de acordo com o grupo e o tema que estiver 
sendo trabalhado. 
 Cada subgrupo apresenta ao grupão sua situação, as possíveis soluções e a alternativa 
escolhida, justificando-a. 
 No plenário, discutir com o grupo as formas pelas quais as pessoas tomam decisões: 
- Por impulso; 
 12 
- Adiando a decisão; 
- Não decidindo; 
- Deixando que os outros tomem a decisão; 
- Avaliando todas as alternativas e escolhendo uma. 
 
Observações: 
 Em todo processo humano a tomada de decisão é um ponto importante e ao mesmo tempo 
conflitivo. Implica escolher e optar por direções sem certezas nem garantias. Mas é sempre 
necessário decidir e poder tomar rumos a partir da própria escolha e dessa forma sair do 
imobilismo que nos ameaça toda vez que necessitamos optar. 
 É importante que o coordenador explore essa questão com o grupo e verifique quais as 
dificuldades mais freqüentes. 
 
Minha Bandeira Pessoal 
 
Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações. 
 
Material: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas. 
 
Desenvolvimento: 
 Grupo espalhado pela sala, sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. 
Distribuir o material de desenho pela sala. 
 Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história 
desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis 
perguntas feitas pelo coordenador. 
 Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na 
área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas 
palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho. 
 O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas: 
- Qual o seu maior sucesso individual? 
- O que gostaria de mudar em você? 
- Qual a pessoa que você mais admira? 
- Em que atividade você se considera muito bom? 
- O que mais valoriza na vida? 
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo. 
Dar cerca de vinte minutos para a bandeira ser confeccionada. 
 Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem 
suas bandeiras. 
 
Observações: 
 Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais 
profundo sobre si mesmo. 
 Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve 
e ao mesmo tempo profundo. 
 
Bolinhas Vivas 
 
Objetivo: Promover estreitamento das relações interpessoais, integração grupal; tomada de 
decisões; soluções criativas; liderança; grau de desperdício. 
 
Material: Bolinhas de tamanhos, cores e materiais diferentes. 
 
 13 
Desenvolvimento: 
 Grupo de pé e em círculo. 
 Do centro, o instrutor dá a cada participante um número seqüencial de 1 a te o total de 
componentes, cuidando para que o seguinte seja sempre oposto ao anterior. Exemplo: número 
1 de um lado, número 2 de outro, e assim sucessivamente. 
 Após todos terem memorizado seu número, avisa: 
 “Todos vocês fazem parte de uma empresa que está fabricando um produto (que são 
estas bolinhas) que está despertando a atenção do mercado, pelo alto grau de qualidade e 
rapidez com que estão sendo processadas as diversas fases. Cada número é uma fase. Hoje 
estamos recebendo a visita de uma empresa japonesa que veio ver este processamento de 
perto e comprar os produtos e know-how. Temos de fazer bonito! Para isto, vamos ter algum 
tempo para praticar e ver se melhoramos o tempo, contemplando a qualidade, já que fomos 
informados de que a fábrica da esquina conseguiu os mesmos resultados de qualidade em 
tempo bem menor que o nosso. O japonês vem primeiro visitar a nossa fábrica. Temos de estar 
melhores que os nossos concorrentes! Vou entregar uma bolinha ao número 1, que deverá 
passar ao 2, e assim por diante. Quando a bolinha chegar nas mãos do último, este deverá 
repassá-la ao Gerente (que no caso é próprio instrutor)”. 
 Avisa que o tempo será cronometrado a partir de agora. 
 Assim que o grupo estiver bem sintonizado com a tarefa, ou demonstrar sinais de querer 
modificar suas posições no círculo, o facilitador permite e anuncia que os resultados foram tão 
bons que a gerência resolveu introduzir mais alguns produtos (e vai entregando as outras 
bolinhas sem muitos intervalos). 
 
Observações: 
 As pessoas começam se deslocar, sob a orientação de alguém (liderança), em posições 
seqüenciais por número. 
 Costumam “pedir licença” antes de tomar iniciativa da mudança. 
 As bolinhas de menos peso, menores ou as maiores, ao caírem costumam permanecer no 
chão, nem sempre sendo retomadas; alguns até as chutam sutilmente para trás. 
 As pessoas preocupam em melhorar seus escores. 
 No momento do fechamento, o instrutor deverá fazer seu levantamento sem, no entanto, 
nominar as pessoas que se destacaram ou não. 
 É importante colocar questões como: 
- Grau de satisfação com o resultado final; 
- Estilo de liderança adotado; 
- A pressão do tempo como influenciador na tomada de decisões; 
- Grau de motivação dos participantes. Motivos que levaram as pessoas a se 
interessarem pela atividade; 
- Grau de desperdício dos produtos rejeitados. Qualidade é só do produto final? E os 
custos que vêm embutidos? 
- A procura da comodidade (bolinhas mais fáceis de serem conduzidas). 
 
 
 
COMUNICAÇÃO 
 
Você está escutando? 
 
Objetivo: Trabalhar a importância de perceber o outro, valorizando-o. 
 
Material: Cartões com as instruções. 
 
 14 
Desenvolvimento: 
 Formar duplas. Numerar os participantes de cada dupla com os números 1 e 2, 
aleatoriamente. 
 Unir todos os participantes que receberam o número 1 e dar-lhes estas instruções: Você irá 
contar uma história ao seu par. Pode escolher uma história real da sua própria vida ou criar 
algo. Mas a sua tarefa é contar essa história ao seu parceiro do começo ao fim certificar-se de 
que ele compreendeu bem o que você contou. 
 Unir os participantes que receberam o número 2 e dar-lhes instruções individuais, pois cada 
um deles desempenhará um papel diferente em sua dupla. Todos os papéis têm o objetivo de 
interferir na comunicação, dificultando-a. 
 Sugestões de papéis: 
- Dê palpites sem ser solicitado durante o relato do seu parceiro. 
- Interrompa freqüentemente seu par, impedindo-o de chegar ao fim de sua história. 
- Mude de assunto várias vezes durante o relato do seu par. 
- Não responda, nem pergunte nada durante todo o relato. 
- Peça constantemente ao outro que repita o que acabou de falar. 
- Procure contar uma história melhor do que a que seu par está contando. 
- Observe o resto da sala enquanto o seu par está falando. 
- Ria e ache graça quando o seu par falar sério. 
- Faça perguntas sobre todos os detalhes da história. 
 Todas as duplas cumprem o que foi proposto ao mesmo tempo. 
 O coordenador observa o grupo e determina o final da atividade ao perceber que a maioria 
das duplas concluiu a tarefa ou já se encontra suficientemente mobilizada. 
 Abrir plenário para que cada dupla exponha para o grupão o que aconteceu durante a 
execução da atividade e como está se sentindo. Pedir que falem primeiro todos os participantes 
de número 1. 
 O coordenador deve certificar-sede que os participantes estão expressando realmente o 
que sentiram enquanto contavam a própria história. 
 Dar a palavra aos participantes de número 2 solicitando que falem inicialmente sobre os 
sentimentos, se foi fácil ou difícil desempenhar o seu papel e por quê, para só então relatar 
para o seu par e para o grupo a instrução recebida. 
 Depois de explorar os comentários sobre a atividade, ampliar a discussão para os seguintes 
pontos: 
- Como você se sente quando alguém não escuta você? 
- É difícil para você escutar o outro? E falar de si? 
- Que atitudes no outro facilitam a sua expressão? 
 
Observações: 
 Uma alternativa na forma de execução da tarefa pode ser, em vez de pedir a todas as 
duplas que realizem a tarefa ao mesmo tempo, solicitar que cada dupla se apresente para o 
grupão. Esta alternativa pode ser utilizada em grupos menores, pois em grupos maiores corre-
se o risco de se tornar cansativa e dispersar a atenção dos participantes. 
 Esta dinâmica não só trabalha as questões relativas à comunicação como mobiliza 
conteúdos dos participantes referentes ao ouvir, falar e ser escutado, delicadeza no trato, auto 
estima... 
 É necessário que o coordenador esteja atento para o emergir dos conteúdos, os pontos que 
foram mais fortes no grupo. 
 Evitar a realização desta dinâmica em grupos agressivos e cujas regras ainda não estejam 
devidamente estabelecidas e os limites não sejam observados. Em alguns grupos em que 
escutar e ser escutado surge como uma questão premente a ser trabalhada, ela pode ser 
usada como uma atividade detonadora, porém, exigirá ao coordenador cuidados e atenção 
especiais. 
 
 15 
Ligado em Você 
 
Objetivo: Comunicação, conscientização, eliminar fofocas. 
 
Material: Pedaços de barbante amarrados nas extremidades de modo que se possa encaixar 
uma mão. Os barbantes devem ter mais ou menos 70 cm. (Levar o material pronto para 
agilizar). 
 
Desenvolvimento: 
 Colocar um barbante em cada participante de modo que ao ser colocado, um passe por 
dentro do outro, se cruzando ao meio. 
 O resultado esperado é que a dupla consiga se soltar sem tirar o barbante dos punhos. 
 É importante perceber a comunicação durante o exercício e anotar todas as frases que 
escutar de cada dupla. Se a turma estiver com número ímpar de pessoas ou alguém já 
conhecer o exercício, peça que o ajude nas anotações. 
 Fazer o fechamento falando do cuidado que devemos ter com a comunicação verbal, ao 
usarmos palavras e frases que causem duplo sentido, etc. 
 
Observação: 
Para se soltar basta pegar a ponta do seu barbante que está entrelaçado com o do colega, 
geralmente, está no centro dos dois barbantes e passar por baixo do amarrado do pulso do 
colega no sentido de dentro pra fora e depois passar por cima da mão do colega, aí é só puxar. 
 
Empresa Maluca 
 
Objetivo: Avaliar a comunicação do grupo; trabalho em equipe na busca de objetivos comuns; 
percepção. 
 
Material: 3 cartolinas brancas, lápis de cor, giz de cera, régua, lápis preto, borracha, cola, 
tesouras. 
 
Desenvolvimento: 
 Serão formados 4 grupos de aproximadamente 4-5 pessoas. Cada participante do grupo irá 
receber uma informação confidencial. 
 O instrutor deverá distribuir papéis dobrados com as informações confidenciais. A tarefa do 
grupo será de cada grupo será montar o maior número de tabuleiros de xadrez possíveis, com 
perfeição e rapidez num prazo de 20 minutos. 
 Pedir ao grupo para eleger um Diretor, Gerente de RH, Gerente de Produção, Supervisor, 
Operário. 
 
Observação: 
Informações confidenciais: 
- A partir de agora você é surdo e mudo. 
- A partir de agora você é cego. 
- A partir de agora você é doido. 
- A partir de agora você é o líder. 
 
 
 
 
Nosso Projeto 
 
 16 
Objetivo: Vivenciar o processo de interferência na comunicação. 
 
Material: 1 flip-chart com papel, pincel, papel ofício e canetas para todos os participantes. 
 
Desenvolvimento: 
 O instrutor, inicialmente, fará um desenho abstrato com figuras geométricas e rabiscos em 
posições diversas. 
 Pedir um voluntário para fazer a leitura do desenho, que será chamado de projeto. Os 
demais deverão, sem ver o desenho, reproduzi-lo a partir do que entenderem. 
 Ao final será avaliado o grau de eficácia na comunicação existente naquele grupo. 
 O voluntário poderá repetir a leitura do desenho se quiser, porém, não poderá perguntar aos 
demais se entenderam, pois eles não poderão se comunicar com o voluntário. 
 
Escolha Cuidadosamente suas Palavras 
 
Objetivo: Expressar os pensamentos e sentimentos através do uso de frases que permitam 
uma boa comunicação. 
 
Material: Papel ofício e lápis preto. 
 
Desenvolvimento: 
 Grupo em círculo, em pé. 
 Formar duplas e sentar-se, espalhadas pela sala. 
 Dar a cada dupla uma folha de papel e um lápis. Pedir que listem todas as frases que 
ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou que 
causem desconforto. Tempo para execução. 
 Pedir a cada dupla que de todas as frases escritas/listadas, escolham a mais forte para 
apresentar ao grupo. 
 Quando todas as duplas tiverem escolhido sua frase, pedir que encontrem uma forma clara 
e gentil de dizer a mesma coisa. 
 Cada dupla lê para o grupo a frase original e a frase transformada. 
 Plenário: o grupo comenta o que descobriu ao fazer as comparações entre as maneiras 
diferentes de dizer a mesma coisa, refletindo sobre diferenças entre as frases originais e 
transformadas e os sentimentos após elas. 
Observação: 
Através deste trabalho, as pessoas podem perceber formas diversas de dizer o que 
sentem sem ofender os outros. É possível aprender a referir-se ao sentimento alheio sem 
julgar, avaliar ou criticar os atos ou o jeito do outro. 
 O instrutor deve chamar a atenção do grupo para o fato de que qualquer pensamento 
ou sentimento pode ser expresso, desde que de forma respeitosa. É importante que os 
participantes percebam que frases agressivas ou em tom de acusação impedem o outro de 
ouvi-las, gerando uma atitude defensiva ou de ataque. A maneira mais eficiente de nos 
fazermos ouvir é expressar nossos sentimentos evitando julgamentos ou interpretações. 
 
Percebendo o grupo 
 
Objetivo: Promover a comunicação entre todos os participantes do grupo. 
 
Material: Papel ofício e lápis. 
 
Desenvolvimento: 
 Grupo em círculo, sentado. 
 17 
 Cada participante recebe uma folha de ofício em branco, escrevendo o seu nome no alto 
dela. 
 A um sinal do instrutor, todos passam a folha para o vizinho da direita, para que este possa 
escrever uma mensagem para a pessoa cujo nome se encontra no alto da folha. 
 Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos até que a folha retorne ao ponto de 
origem. 
 Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas. 
 Plenário: comentar com o grupo o seu trabalho: 
- O que foi surpresa para você? 
- O que já esperava? 
- O que mais o (a) tocou? 
 
Observação: 
 Esta atividade é muito rica e possibilita a participação de todos os componentes do 
grupo. A sua aplicação na se esgota nessa temática, podendo ser utilizada, também, na 
finalização de uma etapa de trabalho ou mesmo na conclusão do grupo. 
 É uma atividade que pode ser repetida em fases diversas do processo grupal, como 
forma de facilitar a comunicação e avaliar as relações entre os componentes. 
 
PERCEPÇÃO 
 
Viu? 
 
Objetivo: Percepção visual, atenção e extrapolar limites. 
 
Desenvolvimento: 
 Formar duas filas, uma de frente para a outra. 
 Os pares deverão observar durante 1 minuto o seu parceiro, após este período, todos viram 
de costas para seu par e trocam de posição algum objeto que estiver usando. 
 Haverá várias rodadas e os objetos trocados não deverão ser consertados até o final da 
atividade. 
 
RótuloObjetivo: Percepção e pré-conceito. 
 
Material: Etiquetas adesivas, com uma frase para cada participante do grupo. 
 
Desenvolvimento: 
 Se a turma for grande, dividi-la em grupos de aproximadamente 5 integrantes. 
 Coloca-se na testa de cada participante um rótulo com uma frase e peça ao grupo para agir 
com cada um de acordo com o que está escrito no rótulo. 
 A pessoa não fica sabendo o que está em sua testa, mas terá que identificar qual o seu 
rótulo, a partir do comportamento do grupo. 
 
Observações: 
Exemplos de frases para os rótulos: 
- Estou carente. 
- Sou mentiroso. 
- Sou o dono do saber. 
- Sou muito inteligente. 
- Falo demais. 
 18 
- Estou nervoso. 
- Não ligo para nada. 
 
 
 
Como Percebo a Realidade? 
 
Objetivo: Perceber que a realidade possui vários ângulos. 
 
Material: Cópias da figura em anexo. 
 
Desenvolvimento: 
 Distribuir entre os participantes cópias da figura. 
 Pedir a cada um que observe o desenho e diga o que está vendo. 
 Dividir o grupo em dois: de um lado aqueles que vêem a moça, de outro aqueles que vêem 
a velha. 
 Pedir a cada grupo que escolha alguém para defender a imagem que o grupo percebeu. 
 Deixar que cada um tente convencer o outro de que a imagem que está vendo é real. 
 Após alguns instantes, orientar para que voltem ao grupão. 
 Orientar o grupo para que todos percebam as duas imagens (moça e velha). 
 Discutir a importância de perceber a realidade sob vários ângulos e que para perceber o que 
o outro defende tem de se olhar do ponto de vista dele; isto não significa abrir mão daquilo que 
acredito, apenas que posso compreender um ponto de vista diferente do meu. 
 
ATENDIMENTO AO CLIENTE 
 
Primeiras Impressões 
 
Objetivo: Tornar os prestadores do serviço de atendimento ao cliente, mais observadores. Os 
participantes examinam suas próprias impressões e predisposições, baseadas na aparência 
das pessoas em fotos. 
 
Material: Recorte de fotografias (pelo menos 5 por grupo) de pessoas de revistas ou 
propagandas impressas. Recomenda-se não recortar fotos de pessoas famosas ou facilmente 
reconhecíveis. 
 
Desenvolvimento: 
 Divida os participantes em grupos de 3 ou 4. Dê a cada grupo várias fotos para examinar. 
 Diga-lhes para discutirem entre si que impressões têm dessas pessoas, com base somente 
em sua aparência nas fotos. 
 Cerca de cinco minutos depois, peça que alguns voluntários se candidatem, para fazer um 
breve relatório das impressões de cada grupo. Diga-lhes para pensarem que impressões os 
clientes podem ter deles (dos participantes), com base na sua aparência. 
 
Situação Problema 
 
Objetivo: Despertar a criatividade e iniciativa para um tratamento diferenciado ao cliente, 
diante de situações que possam ocorrer no dia-a-dia. 
 
Material: Frases de situações problemas (pode pedir o grupo para criá-las). 
 
Desenvolvimento: 
 19 
 Criar situações problemas com clientes. 
 Pedir ao grupo para encenar a situação e apresentar a melhor solução para o problema. 
 
É só isso? 
 
Objetivo: Elaborar maneiras criativas de descobrir necessidades adicionais do cliente evitando 
a frase: “É só isso?”. 
 
Material: Folhas de papel em branco de “flip-chart” e canetas hidrocor. Uma folha de papel 
ofício para cada participante. 
 
Desenvolvimento: 
 Enfatize que é sempre uma boa idéia perguntar ao cliente se você pode ajudá-lo em mais 
alguma coisa, antes de fechar a venda. No entanto, a frase “É só isso?” é utilizada em excesso. 
Existem muitas outras maneiras de fazer surgirem pedidos de atendimento. 
 Peça aos participantes que trabalhem em grupos de 3 ou 4, a fim de pensarem em maneiras 
diferentes para fazer surgirem outros pedidos de atendimento. 
 Dê a cada grupo uma folha em branco de “flip-chart” e uma caneta hidrocor e peça-lhes 
para anotar suas respostas. 
 Depois de 5 minutos, solicite a cada grupo para apresentar suas respostas. 
 
Observação: 
Respostas que poderão surgir: 
- O que mais posso fazer por você hoje? 
- Em que mais posso ser útil? 
- O que mais pode estar procurando? 
- Há outras perguntas que posso responder? 
- O que mais posso fazer para ajuda-lo? 
 
Descendo a escada. 
 
Objetivo: Fazer com que os participantes trabalhem juntos para pensarem em idéias de como 
evitar que desafios menores aumentem de proporção. Este jogo é útil para todos que 
normalmente enfrentem desafios em suas interações com os clientes. 
 
Material: Desenhe uma escada de sete degraus (vista de lado) num “flip-chart”, quadro branco 
ou cartolina. Usando papel ou cartolina, corte a figura de uma pessoa e coloque-a no alto da 
escada (coloque um pedaço de fita adesiva atrás para que ela possa ser movida para baixo na 
escada). 
 
Desenvolvimento: 
 Divida os participantes em duplas ou em pequenos grupos e diga-lhes que o objetivo do 
jogo é fazer com que surjam rapidamente soluções para desafios comuns no serviço de 
atendimento ao cliente. 
 A cada degrau o instrutor perguntará como responderiam a uma situação potencialmente 
desafiadora no atendimento ao cliente. Se as respostas forem aceitáveis, a figura descerá o 
degrau abaixo. 
 Inicie o jogo anunciando o primeiro desafio e perguntando aos participantes o que fariam 
para evitar que o desafio aumente de proporção. 
 Dê-lhes alguns minutos para conferir com seus colegas e, depois, pergunte-lhes as 
respostas. 
 A respostas irão variar e não precisam ser idênticas às respostas abaixo, mas você deve 
obter pelo menos uma resposta aceitável antes de descer a figura para o degrau abaixo. 
 20 
 Continue até que os participantes tenham enfrentado todos os sete desafios. 
 Recompense os participantes com balas ou outras guloseimas. 
 Você pode fazer o jogo com desafios baseados em situações que os participantes 
normalmente enfrentam. 
 
Observação: 
Os desafios e suas respostas: 
1- Você não sabe a resposta para a pergunta do cliente. 
R: Deixe que o cliente saiba que você não sabe a resposta. Pergunte ao seu gerente ou 
supervisor. 
 
2- Você tem que negar o pedido do cliente. 
R: Peça desculpas se for o caso, e diga ao cliente o que pode fazer. Explique suas razões 
para dizer não. 
3- O seu computador está muito lento e o cliente está ficando impaciente. 
R: Diga ao cliente que seu computador está lento. Use algumas frases para evitar longos 
períodos de silêncio. 
4- O cliente tem expectativas exageradas. 
R: Enfatize o que pode fazer pelo cliente. 
5- O cliente não acredita no que você está dizendo. 
R: Ofereça para lhe mostrar comprovações ou documentos. Peça ao gerente ou supervisor 
para confirmar o que você disse ao cliente. 
6- O cliente está zangado sem nenhuma razão aparente. 
R: Fale com voz calma. Reconheça os sentimentos do cliente. 
7- O cliente se recusa a dar todas as informações de que você precisa. 
R: Explique por que precisa das informações e, depois, peça ao cliente para reconsiderar a 
possibilidade de dá-las a você. 
 
Meus Clientes 
 
Objetivo: Mostrar a diversidade de clientes e de tratamento dado a cada um. 
 
Material: Bolinhas diversas (mínimo de 6 bolas), CD, CD Player. 
 
Desenvolvimento: 
 Colocar um fundo musical animado. 
 Jogar diversas bolas ao grupo. Estimular que circulem as bolas sem deixa-las cair. 
 Quando a música parar, pedir que os participantes, onde a bola parar, que descrevam-na. 
 Pedir que comparem a bolinha com algum tipo de cliente. 
 Fechar o exercício com algum tipo de cliente, começando pelo modo de como atenderam os 
clientes (jogaram as bolinhas), a facilidade ou dificuldade em recebê-las. 
 
 
 
 
RELAXAMENTO 
 
Energização 
 
Objetivo: Acalmar, tranqüilizar e relaxar o grupo. 
 
Desenvolvimento: 
 21 
 Em círculo, de pé, com os olhos fechados. 
 Os braços na posição horizontalapontados para o centro do círculo. Com uma mão bate no 
braço com tapas rápidos e energéticos, do ombro até as extremidades dos dedos, por todos os 
lados e relaxa. 
 Segue o mesmo exercício com o braço contrário. 
 Sobre a cabeça, bater as extremidades dos dedos relaxados. Relaxar. 
 Repetir o mesmo exercício sobre o tórax, a barriga. Após cada movimento relaxar. 
 Dar tapas sobre o quadril, perna e pé esquerdo e sobre o quadril, perna e pé direito. 
Relaxar. 
 Depois, em duplas, bater nas costas do companheiro. Relaxar. 
 
 
Relaxamento Dinâmico 
 
Objetivo: Acalmar, relaxar e tranqüilizar o corpo, tomando consciência de si e do outro. 
 
Material: CD de músicas relaxantes, CD Player. 
 
Desenvolvimento: 
 Em círculo, de pé, com os olhos fechados e mãos dadas. 
 Com a coluna reta e bem colocada. Ficar com a respiração normal. 
 Perceber a temperatura das mãos de quem está à direita e à esquerda. 
 Experimentar livremente a sensação do corpo em equilíbrio. 
 Experimentar o suave balanço do corpo como um coqueiro empurrado pelo vento. 
 Levantar devagar as mãos até o alto, seguindo a oscilação. 
 As mãos descem lentamente, soltam-se as mãos, aperta o círculo encostando o corpo de 
um lado e do outro e depois abraçando a cintura das pessoas que estão ao lado. 
 Balançar suavemente. 
 Soltam-se as mãos, abre-se o círculo e espreguiça. 
 
Inspire/Expire 
 
Objetivo: Acalmar, tranqüilizar e relaxar. 
 
Material: Esteiras, CD de músicas relaxantes, CD Player. 
 
Desenvolvimento: 
 Deitados, esticados com as mãos ao longo do corpo, de olhos fechados. 
 Leia: 
 Respirem profundamente, inspirando o ar pelas narinas e soltando-o pela boca na 
mesma proporção. Cada vez que expirar, solte partes do corpo em perfeita harmonia. 
 Comece soltando a cabeça, depois a testa, as pálpebras, relaxe entre as sobrancelhas, 
solte o maxilar, o pescoço, os ombros, braços, mãos, dedos, costas, o abdome, os quadris, os 
glúteos, coxas, pernas, pés e, finalmente, solte todos os pensamentos. Sinta cada parte do seu 
corpo e perceba se há alguma tensão. Solte as tensões por pequenas que sejam. 
 Volte seu pensamento para o rosto e relaxe toda a musculatura da face, sentindo seu 
rosto tranqüilo e sereno. Deixe apenas a energia vital fluir em você, da cabeça aos pés, em 
forma de luz e de paz. 
 Solte-se completamente e aproveite esse momento que é só seu... E de mais ninguém! 
Solte seus pensamentos, solte seu coração e sinta a tranqüilidade tocando sua alma. Relaxe 
profundamente e não se preocupe caso haja algum barulho por perto. Relaxe sem resistências, 
soltando-se e ouvindo a música, naturalmente, como parte de você. Sinta-se agradavelmente 
descansado e em sossego profundo. 
 22 
 Dar um tempo. 
 Agora, alongue os abraços, os dedos, o tronco, as pernas e os pés. Estique-se como se 
fosse um gato, dê uma boa espreguiçada. Fique de lado na posição fetal. Abra os olhos. Agora 
se sente na posição de yoga. Respire fundo. 
 
 
 
 
TRABALHO EM EQUIPE 
 
Jogo dos Colares 
 
Objetivo: Trabalhar com a aceitação do fracasso, persistência, planejamento; busca ativa de 
informações, compromisso com objetivos, padrões de qualidade. 
 
Material: 02 modelos de colares feitos de canudinhos (01 pequeno e 01 grande), canudinhos 
cortados, 01 rolo de fio de nylon, e 04 tesouras. 
 
Desenvolvimento: 
 Formar grupo de 05 pessoas, aproximadamente, eleger 01 líder, 01 Auditor de Qualidade e 
03 Operadores. 
 Os colares deverão ser vendidos, o pequeno custa R$ 5,00 e o grande R$ 10,00. 
 O instrutor deverá pedir para os grupos fazerem o máximo de colares possíveis respeitando 
os padrões de qualidade e o tempo (+/- 45 minutos). 
 O instrutor deverá começar a passar frases confidenciais aos participantes durante a 
atividade, dizendo que é uma forma de feedback que a empresa dá aos seus funcionários. 
 
Observação: 
Exemplos de frases que poderão ser passadas ao grupo: 
- Você tem grande potencial, explore-o. 
- Sua equipe está precisando muito do seu apoio. 
- Faça o seu trabalho de forma inovadora, não se esquecendo dos padrões de 
qualidade. 
- Não deixe que suas idéias se apaguem. 
- Lembre-se, você está fazendo um trabalho com a sua equipe. 
- Não desista. 
- Você deverá agir como um sabotador, discretamente, comece a estragar o 
trabalho. 
 
 
 
A Junção 
 
Objetivo: Integração de equipe, comunicação, ação socializada, união. 
 
Material: CD com músicas agitadas, CD Player. 
 
Desenvolvimento: 
 Recomenda-se esta atividade para grupos maiores. 
 As pessoas cantam e dançam de mãos dadas. 
 Depois soltam-se as mãos e mudam de lugar dançando. 
 23 
 Quando a música parar, todos devem dar as mãos novamente aos colegas que estavam ao 
seu lado início, podendo dar até dois passos em direção ao colega, com o objetivo de juntar as 
mãos. 
 O grupo ficará todo embolado e deverá se “desembolar” sem soltar as mãos. 
 
 
A Torcida Faz a Diferença 
 
Objetivo: Estimular o trabalho em equipe. 
 
Material: 01 bola infantil de futebol, 02 vendas para os olhos, fita crepe. 
 
Desenvolvimento: 
 Fazer dois times de aproximadamente 05 pessoas cada um. 
 Marcar no chão com a fita crepe dois espaços destinados para ser o gol. 
 Pedir que cada grupo escolha um artilheiro. 
 Colocar a venda nos olhos dos artilheiros escolhidos e muda-los de posição para que 
percam a noção do lugar que ocupavam. 
 Cabe a torcida, sem tocar nos jogadores, fazer com que eles marquem um gol. 
 Estimular a torcida para que incentivem cada vez mais seu jogador. 
 Trocar os jogadores de modo que todos vivenciem os dois lados. 
 
Pular o Buraco 
 
Objetivo: Criatividade, trabalho em equipe. 
 
Material: Fita Crepe. 
 
Desenvolvimento: 
 Delimitar com a fita crepe um espaço de mais ou menos 2 metros. 
 Cada participante deverá atravessar esse espaço sem usar os pés. 
 Não poderão passar de forma igual a dos colegas, cada um deverá passar de um jeito 
diferente. 
 
Observação: 
 Os participantes que já tiverem passado pela pinguela poderão voltar para ajudar os 
colegas, porém, essa informação não deverá ser passada a eles. 
 
Soldados 
 
Objetivo: Persistência e trabalho em equipe. 
 
Desenvolvimento: 
 Colocar dez soldados em cinco linhas retas, com quatro soldados em cada linha. 
 
Resposta: 
 
 
Passar pela Pinguela 
 
Objetivo: Levar o grupo a descobrir a necessidade do trabalho coletivo e organizado. 
 
 24 
Material: Fita Crepe ou giz. 
 
Desenvolvimento: 
 Divide-se o grupo em dois. 
 Desenha-se no chão, com giz ou fita crepe, uma pinguela. 
 Os dois grupos devem passar pela mesma pinguela em sentido contrário e ao mesmo 
tempo. 
 Quem pisar fora do risco, sai fora. 
 Vence o grupo que chegar do outro lado da pinguela com maior número de pessoas. 
 
Observação: 
 O instrutor deverá ajudar os participantes a perceberem que só é possível atravessar se os 
adversários se organizarem e se ajudarem mutuamente. 
 
 
O Cego e o Guia 
 
Objetivo: Trabalhar o nível de confiança nos outros e o senso de direção. 
 
Desenvolvimento: 
 Formam-se duplas. 
 Um de olhos fechados é guiado por outro que toma o cuidado para não deixar o cego 
esbarrar nos obstáculos da sala. 
 Invertem-se os papéis. 
 Em plenário, falar como se sentiu guiando alguém e sendo guiado por alguém. Analisar 
como se sente quando estas situações ocorrem nas relações que se estabelecem no dia-a-dia. 
 
Observação: 
 Pode-se variar com o cego sendo conduzido pelo guia sem, no entanto, ser tocado pelo 
mesmo, guinado-se apenas pelo som de sua voz. 
 
Corrida dos Balões 
 
Objetivo: Espírito de competição e de equipe; rapidez na execução de tarefas, levando-se em 
conta o outro; trabalhar as diferenças e as dificuldades. 
 
Material: Balões, em númerosuficiente para cada participante; fita crepe ou giz para delimitar 
os dois círculos. 
 
Desenvolvimento: 
 O grupo é dividido em dois subgrupos, sendo que os participantes se colocam atrás da linha 
previamente demarcada e que deverá estar uns 3 a 5 metros distante do círculo (ou cadeira) de 
estouro dos balões. 
 O instrutor explica que o jogo consiste em correr até o círculo (ou cadeira) respectivo, sentar 
sobre o balão (e estourá-lo). Correr de volta até a sua equipe para que o colega corra e estoure 
o seu. 
 Ganha a equipe que estourar primeiro todos os seus balões. 
 Se as equipes não tiverem número igual de participante, um dos membros da equipe menor 
deverá fazer duas vezes o percurso. 
 
Observações: 
Alguns participantes com dificuldades em encher os balões solicitam a um colega que o faça. 
Outros, em contrapartida, se esforçam até o fim, mesmo que prejudiquem a si próprios e, às 
 25 
vezes, até mesmo a equipe. Algumas pessoas mais gordas, com mais peso, etc, acabam 
pedindo a outro colega para correr por elas, mas, na hora do processamento, revelam um 
grande sentimento de culpa ou frustração. O que nos faz ser tão rigorosamente criteriosos e 
rígidos. 
 
Dança das Cadeiras 
 
Objetivo: Competição; descontração; análise de perfis; processos de exclusão. 
 
Material: Cadeiras em número compatível ao dos participantes. 
 
Desenvolvimento: 
 Cadeiras em forma de círculo, dispostas para fora. 
 O instrutor solicita que todos se postem em frente a uma delas e anuncia que irá colocar 
uma música e, enquanto a música estiver tocando, todos irão dançar ao redor das cadeiras. 
 Durante esse período o instrutor informa aos participantes que irá retirar uma cadeira, de 
forma que sempre alguém irá sobrar. 
 
Observações: 
Nesse momento que as empresas passam por um processo de enxugamento (downsizing) sem 
precedentes, é importante analisar as estratégias que as pessoas utilizam para permanecer em 
“sua cadeira”. É importante que o facilitador lide com a realidade. 
 
Passeio Sinergético. 
 
Objetivo: Vivenciar a resolução de um desafio em equipe, em que é necessário: planejar; 
organizar; ouvir; aceitar lideranças; cuidar do próprio ritmo em função do ritmo do grupo; buscar 
a sinergia. 
 
Material: Pedaços de barbante por participante; cartaz com regras do jogo. 
 
Desenvolvimento: 
 Participantes em pé, lado a lado, abraçados pela cintura. Os pés de todos são amarrados 
com os barbantes (pé esquerdo com pé direito do colega ao lado e assim sucessivamente). 
Espaço ao ar livre ou sala grande sem mesas e cadeiras. 
 O facilitador marca, distante do grupo, um alvo e desafia os participantes a atingi-lo de 
acordo com as seguintes regras: 
CARTAZ 
- o grupo deverá planejar uma forma de atingir o alvo caminhando naturalmente; 
- a fila deve permanecer reta durante o trajeto; 
- se definirem alguma marcação, esta só poderá ser falada até o meio do trajeto 
(exemplo: esquerda, direita, um dois, etc); 
- o número de tentativas é reduzido a 5 vezes; 
- o tempo é limitado até 10 minutos. 
 
Observação: 
Abrir um círculo onde as pessoas terão espaço para relatar sentimentos e avaliar a forma como 
realizaram a tarefa. E encerrar a atividade promovendo discussão sobre os aspectos 
necessários para o bom funcionamento de um trabalho em equipe. 
 
Vivência dos Balões 
 
 26 
Objetivo: Vivenciar situações nas quais os participantes devem resolver desafios em equipe. 
 
Material: Balões em cores variadas, músicas harmonizantes e vitalizadoras. 
 
Desenvolvimento: 
 Informar ao grupo que serão oferecidas diversas atividades, constituindo desafios a serem 
resolvidos individualmente ou em equipe. 
 Colocar os balões no centro da sala para que cada participante escolha um, encha-o de ar e 
amarre-o (sem barbante). 
 A seguir, colocar músicas variadas, orientando o grupo através das seguintes 
recomendações do facilitador: 
- jogar seu balão para o alto, ao ritmo da música; 
- jogar seu balão sem usar as mãos; 
- trocar balões no ar, de forma que vocês joguem com um número bem variado de 
balões (cuidar para que não caiam); 
- em duplas, caminhar na sala com um balão preso à testa. Não é permitido colocar 
as mãos no balão; 
- em duplas, caminhar pela sala com um balão preso às costas (não é permitido 
colocar as mãos no balão); 
- quatro a quatro, formando um pequeno círculo, colocar os dois balões no chão; 
- subir os balões até a altura do peito, sem colocar as mãos; 
- criar outras variações. 
 
Como trabalhar o jogo: 
- espaço para comentários sobre sentimentos com relação à atividade; 
- comentários 
 
Desafio da Garrafa 
 
Objetivo: Propiciar ao grupo a oportunidade de resolver um desafio em equipe. 
 
Material: 1 rolo de barbante; 1 garrafa; 1 caneta; som e duas músicas harmonizantes; 1 
tesoura. 
 
 
Desenvolvimento: 
 Em círculo, em pé. Sala livre de mesas e cadeiras. Ambiente que permita ao círculo se 
movimenta livremente. 
 Informar ao grupo que será dado um desafio para resolver. Se alguém descumprir as regras 
do jogo será, literalmente, cortado do grupo. 
 Em um canto da sala, estarão cortados tantos barbantes quanto o número de participantes, 
amarrados por um nó (tamanho aproximado de um metro e meio). 
 Cada participante segura em uma ponta do barbante, amarra-o na cintura, formando um 
círculo. Em seguida, colocar uma garrafa no chão afastada do círculo. 
 O facilitador amarra uma caneta no ponto de encontro dos barbantes e solicita 6 voluntários 
(que receberão vendas), orientando os próximos passos. 
 
DESAFIO: 
 
 Transportar a caneta para dentro da garrafa, obedecendo as seguintes regras: 
 
- as pessoas vendadas poderão se comunicar verbalmente; 
 27 
- as pessoas sem vendas só poderão se comunicar por gestos; 
- é proibido colocar as mãos no barbante; 
- é proibido deixar o barbante frouxo. 
 
Aguardar por 5 minutos para planejamento e colocar a música. 
O QUE PODERÁ OCORRER: 
- alguns conseguem cumprir as regras, outros são cortados; 
- o grupo consegue colocar a caneta dentro da garrafa e, geralmente, acha que o 
desafio foi cumprido. 
 
Após esta primeira etapa, fazer uma rápida avaliação das dificuldades e ouvir 
propostas de melhoria. 
O que poderá ser proposto:O que poderá ser aceito:- Tirar as vendas.- Sim - Desamarrar os 
barbantes da cintura.- Não- Participantes que tiraram as vendas poderão falar.- Não- Chegar a 
garrafa mais para perto.- Não- Tirar os cegos.- Não 
 Num segundo momento, todos sem vendas, usando somente comunicação não-verbal, com 
o barbante esticado, sem colocar as mãos. Após a segunda tentativa (em que geralmente o 
grupo alcança o objetivo), proceder pelo CAV. 
 
Observações: Em formação circular, sentados no chão, os participantes têm espaço para 
expor: 
- sentimentos, reações e emoções durante as duas fases do jogo; 
- dificuldades e facilidades para cumprir o desafio; 
- o que facilitou a segunda etapa; 
- qual o significado da tesoura cortando pessoas; 
- o que representam os cegos no primeiro momento; 
- que lições e aprendizagem tiraram da vivência. 
 
Oficina de Máscaras 
 
Objetivo: Proporcionar ao grupo a vivência de um trabalho em equipe em que é necessário: 
liderar; tomar de cisões; estabelecer prioridades; distribuir tarefas; administrar o tempo; 
administrar o processo produtivo; avaliar a qualidade dos produtos e das relações de trabalho; 
cooperar; agir de forma integrada; usar mecanismos efetivos de comunicação; administrar 
custo. 
Material: 4 folhas de cartolina (cores variadas); 5 folhas de papel fantasia (cores variadas); 
sobras de papel laminado, de presente e crepom; tesouras, cola, régua, barbante, pincel 
atômico, varetas, caixas de papelão, sucatas em geral; cartazes com as regras do jogo, 
critériosde qualidade, pontuação e quadro de resultados. 
 
Desenvolvimento: 
 Delimitar o cenário: “Nossa empresa vai lançar máscaras no mercado. Eu, como acionista 
principal, estarei fora durante 60 dias (equivalente em nossa medida padrão de tempo: 60 
minutos). Preciso de um profissional para ocupar a minha vaga enquanto estiver fora. O grupo 
deve escolher a pessoa que coordenará as atividades da oficina nesse período. Esta terá plena 
autoridade para administrar a produção, sem minha interferência nas decisões tomadas”. 
 No momento em que o representante tenha sido escolhido, o facilitador entrega todos os 
cartazes para ele e avisa que já viajou. Anota a hora de início dos trabalhos e mantém-se à 
parte das atividades até o prazo estabelecido para as tarefas. (caso alguém se dirija ao 
facilitador, ele deverá lembrar que está viajando e não poderá responder a perguntas.). 
MODELO DOS CARTAZES 
 
 
 28 
TAREFA GRUPAL REGRA GERAL: Todos devem participar das atividades 1- Redefinir a 
missão de nossa empresa que, até hoje, foi: FABRICAR ENFEITES PARA DECORAÇÃO. 2- 
Sugerir um novo nome, logomarca e slogan. 3- Criar um jingle para veiculação na mídia. 4- 
Confeccionar 6 máscaras, para serem o “carro-chefe” da produção./Criar um teatro para 
apresentação das máscaras. 
 
REGRAS DO JOGO 
 
PERMITIDO - buscar recursos fora da empresa; - usar e abusar da criatividade; - comunicar-se 
de todas as formas possíveis. PROIBIDO - ultrapassar o tempo de produção: 60 dias. 
Personagens sem máscaras no teatro. 
 Após a apresentação das tarefas, o facilitador ao responsável pelo empreendimento que 
pontue cada tarefa, segundo os critérios de qualidade estabelecidos pela empresa. 
Normalmente, ele é pressionado e avalia de forma paternalista (dado que pode ser discutido no 
processamento). 
 Usar o cartaz de avaliação seguinte: 
TAREFASPONTOSMissão Nome Jingle Logomarca e Slogan Máscaras Teatro 
Observações: Algumas situações que já ocorreram durante a avaliação: 
 - participação somente do representante; 
 - supervalorização das tarefas; 
 - pontuação sem observância dos critérios de qualidade. 
 
 
LIDERANÇA 
 
Ponto de Chegada 
 
Objetivo: Trabalhar aspectos de delegação de poder; iniciativa e criatividade; romper limites; 
alternativas usadas para alcançar limites. 
 
Material: Barbante. 
 
Desenvolvimento: 
 A sala deve estar desarrumada, com vários objetos dispostos em lugares diferentes do 
usual, com obstáculos espalhados pelo chão. 
 O grupo escolhe um líder para representá-los. 
 O instrutor solicita que todos os demais atem uma venda, cobrindo os olhos. 
 “Vocês não podem ver seu líder, mas ele está bem diante de vocês. Líder, a 
partir desse momento você tem 60 segundos (ou trinta de acordo com o tamanho do grupo), 
para conduzir todos os seus subordinados até aquele ponto (aponta, mostra o ponto de 
chegada). Sua responsabilidade é de cuidar para que ninguém se machuque, nem tropece, 
nem esbarre nos objetos, móveis ou pessoas, durante o trajeto. Boa sorte! 
 O tempo estipulado para a execução da tarefa tem que ser bastante restrito, pois, a única 
maneira de o líder conseguir cumprir a tarefa deve ser solicitando que todos tirem a venda! O 
que, analogicamente, significa delegar decisão e responsabilidade. 
 SITUAÇÃO 1: O líder se dá conta de que a única maneira de alcançar o objetivo é retirando 
as vendas e, efetivamente, o faz. 
- Como ele (líder) se sentiu ao tomar a decisão? Pediu licença ao facilitador, isto é, 
esperou o “sinal verde” para ousar? 
- O significa ousar? Enfrentar desafios? Tomar decisões? O que simboliza tomar 
decisões quando temos o respaldo da “Direção”? 
- Emitiu a ordem para retirar as vendas sem hesitação. Como se sentiu? 
 29 
- Como se sentiram os demais, ao receber a ordem/orientação? Foi fácil chegar? 
Sentiram satisfação sendo liderados? E pela maneira como foi conduzida a tarefa? 
 SITUAÇÃO 2: O líder não solicitou que os demais retirassem as vendas. 
- O que o impediu? Em que se centrou mais? 
- Alguém do grupo teve essa idéia? Falou? Se não disse nada, o que o impediu? 
- Como ficou a execução da tarefa? 
- Deu para “cuidar” de todos? Analisar cumprimento da tarefa x ambiente. 
 
Observações: Como esta é uma vivência que expõe demais uma única pessoa, é muito 
importante que o facilitador leia as perguntas sugeridas acima e internalize as idéias, os tópicos 
que poderão ser levantados para análise, colocando-os de forma suave, indagando para o 
grupo, especialmente se alguém direcionar muito fortemente a responsabilidade, a “culpa”, 
para o líder. Deve haver a preocupação em analisar o processo, não a pessoa em si. É bom 
lembrar da frase: “Quantos de nós fariam diferente?”. 
 Há vezes, também, em que pessoas do grupo culpam a vivência, ou o facilitador, 
de ter dado uma tarefa sem condições de ser resolvida, que, com certeza, levaria ao fracasso... 
É importante ressaltar que o trabalho em laboratório visa lidar com situações inusitadas, onde 
nos permitamos desafiar nossos limites, nossa maneira usual de proceder. 
 
 
 
 
TRABALHO SOB PRESSÃO. 
 
Jogo da Vela 
 
Objetivo: Permitir ao grupo vivenciar o processo de trabalho em que normas e padrões de 
desempenho rígido interferem no resultado e no clima do trabalho. Agilidade, trabalho sob 
pressão. 
 
Material: 1 meia; 1 chapéu; 1 luva; 1 sandália havaiana; 1 caixa de fósforos; 1 vela; 1 sino (ou 
objeto similar); 1 camisa ou paletó tamanho grande; barbante; 1 cadeira; 1 folha de papel ofício; 
1 caneta. 
 
Desenvolvimento: 
 Marcar num extremo da sala um grande círculo e no outro, duas cadeiras. 
 Colocar no chão: a vela, a folha de papel ofício, o fósforo e a sandália. Arranjar os outros 
objetos na cadeira e dividir o grupo em duas equipes. 
 Solicitar dois voluntários (um de cada equipe) para fiscalizar o cumprimento das normas. 
 Ao sinal do facilitador, as equipes devem realizar a série de tarefas a seguir, na seqüência 
correta: 
- dirigir-se a cadeira; 
- assinar o ponto; 
- colocar primeiro o chapéu; 
- vestir todos os outros acessórios que estão na cadeira; 
- acender a vela; 
- pegar o sino; 
- dirigir-se a sua equipe e colocar o pé dentro do círculo; 
- retornar a cadeira; 
- apagar a vela e tirar os acessórios colocando-os na cadeira; 
- deixar sandália, vela, fósforo e folha de ponto no chão; 
- correr até sua equipe; 
 30 
- dar a mão para o outro participante que repetirá o mesmo ritual. 
A EQUPE QUE CUMPRIR A TAREFA PRIMEIRO VENCE O JOGO. 
 O facilitador deve estar atento e verificar: 
- se a vela apagar, o participante deve retornar à cadeira e acendê-la; 
- se algum acessório não permitido estiver no chão, o fiscal deverá chamar o 
participante para coloca-lo na cadeira; 
- se uma equipe tem mais pessoas que a outra, alguém repete a tarefa; 
- o fiscal também participa (chama outro participante para tomar seu lugar, quando for 
realiza a atividade). 
Como trabalhar o jogo: 
Distribuir folhas de flip-chart para as duas equipes, que deverão registrar: 
- sentimentos durante a vivência; 
- principais dificuldades e facilidades; 
- situações semelhantes ao jogo (em suas empresas); 
- como lidar com padrões que prejudicam o resultado e a produtividade do grupo. 
 
Observações: É importante, se necessário, colocar questões como: 
- a necessidade de reavaliar alguns procedimentos-padrão adotados no programa; 
- a importância de os rever regularmente; 
- a necessidade de, ao elaborar procedimentos-padrão, verificar sua 
operacionalização junto àqueles que vão segui-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO 
 
Fábrica de Barcos 
 
Objetivo: Planejamento participativo; análise do modelo de qualidade; negociação; trabalhar as 
dificuldades do processo; tomada de decisões; crenças e valoresindividuais; argumentação. 
 
Material: 10 folhas de papel de seda; 05 folhas de papel celofane; 05 folhas de cartolina 
colorida; 20 varetas; 01 carretel de linha nº 10; 02 tesouras; lápis, réguas, cola; 1 rolo de 
barbante; fita métrica. 
 
Desenvolvimento: 
 O instrutor solicita que os participantes se subdividem em duas equipes e se posicionem em 
locais estratégicos na sala. 
 A seguir anuncia: 
 “Somos uma fábrica de barcos e estamos nos preparando para uma grande feira 
internacional. Precisamos apresentar produtos de qualidade, já que nossa presidência espera 
obter lucros com essa exposição. A equipe que apresentar barcos mais bonitos ganhará 
premiação extra. Nossa tarefa consiste em FAZER O PLANEJAMENTO DESSES BARCOS. 
Teremos 1 hora para planejar e 40 minutos para confeccionar os barcos. Solicito às duas 
equipes que, no primeiro momento, SOMENTE FAÇAM O PLANEJAMENTO. Ao terminar o 
tempo, aguardem instruções do facilitador quanto à execução. O material para as 2 equipes se 
encontra neste stand e poderá ser adquirido assim que o stand abrir. Haverá alguns cartazes 
 31 
elucidativos, tais como os Indicadores de Qualidade, tabela de preços dos produtos ao 
almoxarifado, etc. Ganha o jogo a equipe que fizer o maiôs número de pontos. 
 A partir de agora vocês terão 1 HORA PARA PLANEJAR. Podem iniciar. São....... 
horas”. 
 Enquanto os grupos planejam, o facilitador coloca o cartaz contendo os INDICADORES DE 
QUALIDADE em local visível a todos. 
 
INDICADORES DE QUALIDADE 
1) Os barcos deverão ter, no mínimo, 30 cm de comprimento. 
2) Cada barco deverá ter, no mínimo, 2 cores. 
3) Os barcos deverão ter aparência bonita. 
 
 No stand de materiais para confecção dos barcos, haverá, também, uma tabela de preços 
onde o atendente irá inscrever os materiais requisitados e o valor (preço) dos mesmos, a fim de 
estabelecer, posteriormente, uma relação custo-benefício para cada equipe. 
 
TABELA DE PREÇOS 
- Folha de Seda: R$ 0,30 
- Tesoura: R$ 2,00 
- Folha celofane: R$ 0,30 
- Cola (tubo grande): R$ 0,30 
- Cola (tubinho): R$ 0,10 
- Régua: R$ 1,00 
- Folha de Cartolina: R$ 0,50 
- Metro da linha: R$ 0,10 
- Carretel: R$ 1,50 
- Metro barbante: R$ 0,05 
- Vareta (unidade): R$ 0,05 
- Vareta (feixe com 20): R$ 0,60 
 
  Cada equipe deverá escolher um representante, este será responsável pela execução do 
planejamento. 
 Ao término do período de planejamento, começa a fase de execução dos barcos. 
 
 
 
Observações: 
Geralmente as equipes esquecem que são de uma mesma empresa e passam a atuar 
isoladamente. A aquisição de materiais é praticamente imediata. Algumas vezes, um dos 
grupos se antecipa para adquirir quase todo o material e “deixar o outro na mão”. Observar 
como se processa essa negociação de materiais entre as equipes é importante. 
 A avaliação do produto final de cada equipe deve levar em conta os indicadores de 
qualidade expostos em painel, além de estabelecer a relação custo-benefício. Durante todo o 
tempo da atividade deverá haver um indicativo à disposição com o preço de oferta/venda de 
cada barco na exposição pretendida, a fim de facilitar a possível visão custo/benefício da 
produção. 
 Convém analisar ainda: Havia planejamento escrito? 
 Retirar com o grupo uma sugestão escrita de como resolver os problemas empresariais 
vivenciados. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 32 
A Barca 
 
Objetivo: Avaliar uma atividade ou um evento. 
 
Material: Uma folha de papel kraft. 
 
Desenvolvimento: 
 Confeccionar uma barca com o papel kraft. 
 Em círculo, sentados no chão ou em pé. 
 Passa-se a barca pelos participantes. 
 Cada um deve colocar dentro da barca uma coisa de que gostou no curso (uma qualidade), 
e retirar alguma coisa que incomodou (um defeito). 
  O coordenador deve alertar a todos os participantes que só podem tirar e colocar uma coisa 
cada um. 
 Deve-se dar um tempo para que se reflita sobre tudo que aconteceu antes. 
 
Os Olhares 
 
Objetivo: Avaliação através da linguagem simbólica e escrita. 
 
Material: Cópia xerográfica da folha em anexo, caneta ou lápis. 
 
Desenvolvimento: 
 Distribui-se entre os participantes a folha com o desenho dos olhares que se teve durante o 
curso. 
 Recolher as folhas; servem como avaliação para o coordenador. 
 
 
A Hora do Testamento 
 
Objetivo: Sensibilização, troca de feedback´s, despedida. 
 
Material: Papel e caneta (uma folha e uma caneta para cada). 
 
Desenvolvimento: 
 Todos deverão escrever neste papel o seu testamento, mas não poderá citar nenhum bem 
material, ou seja, ignore a possível existência do dinheiro. 
 Cada participante deverá comentar como gostaria de receber aquele “bem” que lhe foi 
oferecido. 
 Por que escolheram certas coisas para certas pessoas? 
 Todos os bens foram realmente distribuídos? 
 Como foi distribuir bens não materiais? 
 Qual o sentimento que ficou? 
 
Lições 
 
Objetivo: Feedback, apreensão do conteúdo. 
 
Material: Cópias xerográficas do papel em anexo. 
 
Desenvolvimento: 
 Entregar a cada participante uma cópia do papel em anexo. 
 33 
 Pedir que preencham e entreguem ao coordenador. 
 
 
FAÇA VOCÊ MESMO 
Para você inventar um jogo. 
 
Objetivo: 
Material: 
Desenvolvimento: 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
 
 
 
 
 
 
“SE OUÇO.... ESQUEÇO 
SE VEJO... LEMBRO 
SE FAÇO... ENTENDO.”

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