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A Carga Tributária no Brasil (1)

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TRABALHO SOBRE - A CARGA TRIBUTARIA NO BRASIL
Josilaine pereira - 201603208062
Santo André 2017
	
	
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a CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL
O que é carga tributária?
A cobrança de impostos é, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo governo para pagar suas contas. Uma forma de medir o impacto dessa coleta é compará-la com o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre impostos e PIB é chamada de carga tributária.
Isso significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz.
Esses recursos deveriam voltar para a sociedade em forma de serviços públicos. Mas muitas vezes os cidadãos, além de pagar impostos, pagam do bolso por serviços de educação, saúde e segurança. Ou seja, a renda disponível para consumo é ainda menor do que a carga tributária dá a entender.
A carga tributária é a quantidade de tributos (impostos, taxas e contribuições) das três esferas (Federal, Estadual e Municipal) que incidem sobre a economia, que é formada pelos indivíduos, empresas e o governo. O sistema tributário brasileiro é composto por cerca de 60 tributos federais, estaduais e municipais, instituídos e regulamentados por uma série de normas, o que gera uma enorme complexidade de gestão tributária para empresas. Para lidar com essa realidade muitas empresas criam departamentos ou necessitam de assessoria externa para cuidar exclusivamente de sua administração tributária.
 
No Brasil, a carga tributária é superior a 35% do PIB, segundo estudo divulgado pela Receita Federal. Em alguns países desenvolvidos, observamos carga tributária menor, e sistemas tributários mais eficientes, com menor quantidade de tributos, o que torna a administração tributária muito mais fácil e menos onerosa. Segundo um estudo realizado pelo Banco Mundial, o Brasil está em 125º lugar, em termos de competitividade tributária, entre 181 países analisados na pesquisa.
Para tornar as empresas brasileiras mais competitivas, é preciso que a tão sonhada reforma tributária seja realizada com eficácia pelo governo brasileiro, possibilitando desonerar os cidadãos e as empresas, tornando não somente as empresas, mas o país mais competitivo no cenário internacional.
Enquanto a reforma tributária não chega, as empresas incluem em seus planos de negócios, sem desrespeitar a lei, estratégias que possibilitem minimizar a elevada carga tributária brasileira. A constituição federal deixa claro que planejar tributos é tão legal quanto planejar fluxo de caixa ou investimentos. A eficiência da gestão tributária inclui o pagamento correto e pontual dos tributos, para evitar multas e acumulo de passivo tributário, e através do conhecimento profundo da legislação tributária, criar alternativas que permitam pagar menos tributos.
De acordo com Shingaki (2002), a elisão fiscal é definida como a economia lícita, mediante toda e qualquer ação anterior à ocorrência do fato gerador que, sem violar a lei, evita, reduz ou posterga o imposto. Corroborando esta opinião, Koch (2003) afirma: "A elisão fiscal, hodiernamente tratada como planejamento tributário consiste em praticar atos legais, sem dissimulação, sem fraude, visando minimizar o imposto a recolher".
 
Assim, a estratégia tributária é uma maneira de planejar a redução de impostos, o que deverá refletir positivamente nos seus resultados da empresa. É a atividade preventiva que estuda os atos e negócios jurídicos que o agente econômico pretende realizar. Sua finalidade é obter a maior economia fiscal possível, reduzindo a carga tributária para o valor realmente exigido por lei.
Brasil tem maior carga tributária da América Latina
O Brasil é o país com a maior carga tributária em toda América Latinae Caribe. Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que brasileiros pagam o equivalente a 33,4% do tamanho da economia em taxas e impostos.
Proporcionalmente, o montante é mais de 50% superior à média da região. Apesar de liderar a incidência de impostos, a cobrança é desigual.
Enquanto o Brasil está no grupo dos que têm menos impostos sobre a renda e lucro, é um dos que mais cobram sobre a seguridade social.
Um novo estudo sobre estatísticas tributárias confirma a percepção dos brasileiros de que a carga tributária é elevada. Em 2014, brasileiros desembolsaram o equivalente a um terço do Produto Interno Bruto (PIB) para pagar impostos, taxas e contribuições.
Essa é a maior carga entre 22 países listados e o dado brasileiro é mais de dez pontos porcentuais superior à média de 21,7% registrada na América Latina e Caribe. O indicador brasileiro tem girado entre 32% e 33% do PIB desde 2005.
“Argentina (com 32,2% do PIB), Barbados (30,4%) e Brasil (33,4%) estão consideravelmente acima da média regional”, destaca o estudo divulgado pela OCDE.
“Países com níveis mais elevados de PIB per capita são mais propensos a apresentar os coeficientes mais elevados de impostos em relação ao PIB.” Na região, a menor carga é a da Guatemala, que arrecada 12,6% do PIB dos contribuintes.
O estudo revela que, efetivamente, o Brasil já tem uma carga tributária comparável a dos países ricos da OCDE – grupo dos 34 economias mais desenvolvidas do mundo -, onde a média de impostos equivale a 34,4% do PIB.
O Brasil está um ponto porcentual abaixo da média. Nesse grupo, o México tem a menor carga, com o equivalente a 19,5% do PIB. Na outra ponta, a Dinamarca arrecada o equivalente a 50,9% do tamanho da economia em impostos.
Desigualdade
Apesar de proporcionalmente o Brasil arrecadar o maior montante em impostos na região, a carga tributária brasileira é desigual entre as diferentes atividades da economia.
Entre os grandes, o Brasil é o segundo país que menos obtém arrecadação com a renda e o lucro. Em 2014, 20,7% da arrecadação brasileira veio por essa fonte, à frente apenas da Argentina (18,9%).
Na média da região, a renda e lucro geram 27,8% dos impostos e a proporção chega a 33,8% na OCDE.
Enquanto obtém proporcionalmente menos com a renda e lucro, o Brasil é o grande que mais arrecada com contribuições sobre a seguridade social.
Por essa fonte, o governo brasileiro consegue 26,2% da arrecadação, bem acima da média de 16,9% da região ou os 11% do Peru.
A OCDE explica que países como o Brasil, Paraguai e Uruguai têm elevada arrecadação com taxas sobre a seguridade social por terem grandes sistemas públicos de Previdência Social.
“Em países como a Colômbia e Peru, onde os programas públicos e privados competem, as contribuições representam níveis entre 11% e 13% (menos da metade do Brasil)”, cita o documento.
Ainda segundo o estudo, a arrecadação sobre a venda de mercadorias e serviços foi responsável por 41,7% dos impostos obtidos pelo Brasil. A participação é menor que a média da América Latina e Caribe que ficou em 48,5%.
Em 2015, ano de crise econômica, a carga tributária brasileira aumentou. Isso significa que o total arrecadado pelos governos municipais, estaduais e federais consumiu uma parcela maior do Produto Interno Bruto, soma de tudo que o país produziu. Segundo dados divulgados pela Receita Federal na terça-feira (19), os tributos correspondem a 32,66% do PIB de 2015. Em 2014, a arrecadação do poder público foi de 32,42% do PIB.
A carga tributária é a relação entre os tributos cobrados e o Produto Interno Bruto, soma de tudo que um país produz. E no caso brasileiro, um dos fatores para o aumento da carga foi a diminuição do PIB em um ano de crise. A retração na economia brasileira em 2015 foi de 3,8%, o que fez os impostos representarem uma parcela maior do total. Em valores reais, não houve aumento na arrecadação dos municípios, Estados e União. Descontada a inflação do período, houve uma diminuição na arrecadação em 2015. Mas como a comparação é com o PIB, que caiu, deu-se o aumento da carga.
Estados e municípios
Prefeitos egovernadores reclamam constantemente que o modelo federativo brasileiro privilegia a União. A distribuição dos tributos entre municípios, Estados e governo federal continua muito desigual. A União concentra quase 70% do dinheiro arrecadado em um quadro que pouco se altera. Nos últimos dez anos, o que mais mudou foi a situação dos municípios. Em 2006, as cidades ficavam com 5,11% do total. Agora têm 6,37%.
 
O BRASIL NO MUNDO
A carga tributaria no Brasil esta na média dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico). A parcela dos recursos que vai paa o paamento dos tributos pode ser comparada com a de países como Portugal, Canada e Reino Unido, mais ricos e com Indice de Desenvolvimento Humano melhores 	que o brasileiro.
COMPARANDO
A diferença do Brasil para esses países está na forma de tributação. O governo brasileiro é um dos que menos cobra impostos sobre renda e lucro de pessoas e empresas. São 5,85%, menos da metade dos 11,4% do Reino Unido, que tem carga semelhante. Por outro lado, o Brasil aparece entre os que mais tributam bens e serviços.
Como são cobrados os impostos
As três esferas de governo - União, Estados e municípios - cobram impostos. Os tributos são cobrados em produtos e serviços de forma indireta, e de forma direta, sobre a propriedade de bens, por exemplo. A União também recolhe contribuições, que podem incidir sobre produtos, operações financeiras, salários etc. 
Alguns dos principais impostos e contribuições. No total, são mais de 80 tributos, taxas e contribuições no Brasil.
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
É um tributo federal cobrado sobre o que é produzido pela indústria. A alíquota varia de acordo com o produto. Em uma máquina de lavar, por exemplo, o imposto é de 20%. Um carro 1.0 paga 7%.
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
É um imposto administrado pelos Estados e que é aplicado sobre produtos vendidos no comércio e sobre serviços essenciais, como telefonia e energia elétrica. A alíquota varia de acordo com o produto e o Estado em que é cobrado. No Paraná, por exemplo, os alimentos da cesta básica têm alíquota de 7%, enquanto na energia elétrica ela é de 29%.
Imposto de Renda
Este tributo é cobrado diretamente pelo governo federal e incide sobre rendas, como salários, aplicações financeiras e imobiliárias. No caso do salário, estão isentas as pessoas que ganham até R$ 1.499,15 por mês. Acima disso e até R$ 2.246,75, a alíquota é de 7,5%. Na faixa seguinte, até R$ 2.995,70, o imposto é de 15%. Depois, a alíquota é de 22,5% para salários até R$ 3.743,16. A partir desse valor, passa a ser de 27,5%.
IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
O imposto é administrado pelos Estados, que cobram alíquotas variadas. No Paraná, os veículos de passeio pagam 2,5% ao ano sobre o valor de mercado.
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial e Urbana
É cobrado pelas prefeituras, com alíquotas variáveis e que são aplicadas todos os anos sobre o valor dos imóveis.
Impostos podem representar até mais de 80% do preço de um produto
Bebidas alcoólicas, perfume e videogame estão entre os campeões de impostos
TRIBUTOS EMBUTIDOS NOS PREÇOS DOS PRODUTOS.
ICMS, PIS, Cofins e IPI são os que mais pesam no consumo dos brasileiros.
Desde que tomou posse, o governo Michel Temer (PMDB) vem tentando encontrar fórmulas para tirar o Brasil da crise econômica que mantém a indústria nacional estagnada, impactando de forma negativa no mercado de trabalho, com a redução de mais de 10 milhões de empregos formais nos últimos anos. Com as contas públicas no vermelho e o governo empenhado em controlar os gastos, para tentar reequilibrar o orçamento, é difícil imaginar que possa haver corte de impostos no momento. Ainda assim, alguns especialistas defendem a ideia de que é possível promover a diminuição da carga tributária. A redução de impostos poderia provocar um estímulo para os investimentos produtivos e para o consumo. Ao final, com o aquecimento da economia, a arrecadação do Fisco provavelmente aumentaria e contribuiria para o ajuste fiscal.
Embora tenha uma carga tributária de Primeiro Mundo, o Brasil oferece serviços de Terceiro Mundo à população. Como o governo não entrega os serviços públicos que deveria entregar em troca dos impostos pagos pela população, a classe média se vê obrigada a recorrer à iniciativa privada para ter um atendimento de melhor qualidade na saúde, uma escola que faça jus ao nome e até para garantir o seu patrimônio, com a contratação de uma empresa de segurança particular. Na Previdência Social não é diferente. Muita gente, que pagou a vida inteira a aposentadoria pelo teto, hoje recebe uma miséria. Como se pode ver, a tributação no Brasil é injusta e pesa no orçamento da maioria daqueles que integram o setor produtivo. Por isso, na conjuntura atual, a redução de impostos, tributos e taxas poderia ser mais vantajosa para o País do que o contrário.
Referencias Bibliográficas:
Fonte: COMÉRCIO DE FRANCA, É Possível reduzir tributos no Brasil. Disponível em: https://impostometro.com.br/Noticias/Interna?idNoticia=67. 11/2016.
Fonte: BCB. Finanças Publicas, Impostos e Contribuições Federais, e impostos Estaduais e Municipais. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/htms/infecon/finpub/cap2p.pdf. 2008.
Fonte: O que é Carga Tributária. Disponível em: 
http://www.fiepr.org.br/sombradoimposto/o-que-e-carga-tributaria-1-14466-115714.shtml. 2015.
Fonte: Claudio José Carvajal & Paulo Cesar Coelho Carvajal. Administração de Organizações Complexas. Editora Qualitymark, 2009. 
Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-importancia-da-estrategia-tributaria-para-competitividade-das-empresas-brasileiras/39100/.10/2008.
Fonte: José Roberto Castro A Carga Tributária Brasileira. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/09/20/A-carga-tribut%C3%A1ria-brasileira-em-4-gr%C3%A1ficos. 09/2016.
Fonte: Especial Cidadania. Agencia Senado. 
Disponível em: https://www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/impostos/not03.htm

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