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O Behaviorismo e o Gestaltismo

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O Behaviorismo e o Gestaltismo.
O QUE SE CONTA É O QUE SE VÊ: DO ASSOCIACIONISMO AO BEHAVIORISMO.
Experimentos com animais para investigar as relações estímulo-resposta.
Transposição da linha entre o associacionismo e o campo emergente do behaviorismo
Behaviorismo: foco somente na relação entre o comportamento observado e os eventos ou estímulos ambientais. Foco no aspecto físico e não no mental.
Behaviorismo pode ser considerado a versão extrema do associacionismo: foco a associação entre o ambiente e o comportamento observável.
Para alguns behavioristas radicais qualquer hipótese a respeito de pensamentos e formas de pensar internas era mera especulação.
Estudo de respostas voluntárias e involuntárias.
Criador: John Watson (35 anos).
Psicologia objetiva: atos observáveis em termos de S-R.
Afirmava que a consciência não tinha valor para a Psicologia do comportamento. 
A introspecção (que pressupunha a existência de um processo consciente) era irrelevante.
Edward Lee Thorndike (1874-1949)
Forma de aprendizagem que leva em consideração a consequência da resposta que está sendo aprendida.
Comportamentos acompanhados por consequências agradáveis tornam-se mais frequentes enquanto que comportamentos acompanhados por consequências desagradáveis tendem a desaparecer.
Acreditava que o psicólogo devia estudar o comportamento, não os elementos mentais ou a experiência consciente. 
Não interpretava a aprendizagem do ponto de vista subjetivo mas em termos de conexões concretas entre estímulo e resposta.
Conexionismo: abordagem dada à aprendizagem, baseada nas conexões entre as situações e resposta
Para estudar o comportamento dever-se-ia decompô-lo ou reduzi-lo aos seus elementos mais simples para chegar aos mais complexos.
Caixa-problema de Thorndike: 
Estudo a partir do comportamento de gatos em uma caixa.
Medidas quantitativas: número de comportamento errados.
Aprendizagem por tentativa e erro: aprendizagem baseada na repetição das tendências de respostas que levam ao êxito.
Gatos eram colocados dentro de caixas-problemas e tinham que aprender a puxar a corda para abrir o trinco da porta e assim, ganhar um pedaço de peixe. Media-se o tempo ( latência) para aprender esta resposta.
Quando os gatos descobriam a forma de abrir as caixas- problemas, aprendiam e passavam a repetir o movimento da próxima vez que fossem lá colocados. E conforme o número de tentativas aumentava, mais rapidamente os gatos emitiam as respostas.
 
Lei do efeito: os atos que produzem satisfação tornam-se associados a ela; quando a situação se repete, o ato tende a ocorrer. 
Dois aspectos fundamentais da Lei de efeito:
Comportamentos imediatamente seguidos por consequências favoráveis são mais prováveis de ocorrer novamente. 
Comportamentos seguidos de consequências desfavoráveis são menos prováveis de ocorrer novamente. Ex: uso de uma roupa e elogio.
“Embora tenha iniciado suas pesquisas experimentais com animais, Thorndike a estendeu aos seres humanos aplicando-as principalmente à Psicologia da Educação, criando também uma série de testes de aptidão para crianças, em idade escolar, o que em muito contribuiu para desenvolver o movimento da testagem psicológica”. (Feitosa, 2016, p.70)
Ivan Pavlov (1849-1936), fisiologista russo, abre o caminho para o desenvolvimento do behaviorismo.
Não nega a existência dos processos mentais, porém estes não podem ser objetivados, isto é, a mente não tem método científico.
Processo psicológico observável, focado no comportamento
O comportamento é sempre uma resposta a um estímulo específico. 
ESTÍMULO → RESPOSTA
Experiência de Pavlov: um estímulo incondicionado é pareado com um estímulo neutro e a associação entre os dois faz com que o estímulo neutro assuma as propriedades do estímulo incondicionado passando a provocar as mesmas respostas que o estímulo incondicionado.
Após esta associação o estímulo neutro passa a ser denominado estímulo condicionado, pois agora ele provoca uma determinada resposta aprendida por associação.
Estímulo incondicionado (ei) – que naturalmente provoca uma resposta.
Resposta incondicionada (ri) – resposta natural ao estímulo incondicionado
Estímulo neutro (en) – estímulo que não mantém relação com a resposta em questão	
Estímulo condicionado (ec) – nova denominação do estímulo neutro após sua 	associação com o ei.
Resposta condicionada (rc) – resposta provocada pelo estímulo incondicionado
No Condicionamento Clássico(CC) uma pessoa ou animal aprende a dar uma resposta reflexa a um estímulo que originalmente não provocava resposta. Aprendemos a transferir uma resposta natural perante um estímulo inicialmente neutro, que depois se converte em condicionado.
Esse processo se dá através da associação entre os dois estímulos (o neutro e o incondicionado). 
Para que o condicionamento clássico se instale, deve-se sempre apresentar primeiro o estímulo neutro e alguns segundos depois o estímulo incondicionado e o processo deve repetir-se várias vezes para que possa haver associação. ( 30 a 40 vezes)
John Watson (1878-1958)
“Pai” do Behaviorismo radical.
Não utilizou conteúdos mentais internos (pensamentos) ou mecanismos.
Acreditava que os psicólogos deveriam se concentrar no estudo do comportamento observável.
Descartou o pensamento como nada mais que uma fala subvocalizada.
O behaviorismo era diferente de movimentos anteriores da psicologia por redirecionar a ênfase da pesquisa experimental focada em humanos para animais.
Objetos de estudo:
S-R: instinto = respostas socialmente condicionadas.
Aprendizagem: produto do condicionamento da infância, ignorando reforço ou recompensa.
Emoção: respostas corporais a estímulos específicos.
Os instintos e as emoções: eliminou o conceito de instinto, afirmando que esses são respostas condicionadas. Não acreditava em talento ou qualquer característica que fosse herdada
Emoções: S-R-E: todos os medos e ansiedades dos adultos eram condicionados no início da infância. Técnicas podem ser criadas para eliminar o medo das crianças.
Skinner (1904-1990): Behaviorista radical.
Acreditava que todas as formas de comportamento humano explicariam as reações ao ambiente.
Rejeitou mecanismos mentais.
Acreditava que o condicionamento operante (a força ou a fraqueza de um comportamento ocorre pela presença ou ausência de um reforço – recompensa- ou punição) explicaria todas as formas de comportamento humano.
Aplicou a análise experimental do comportamento a muito fenômenos psicológicos, como a aprendizagem, a aquisição da linguagem e a resolução de problemas.
Para ele a Psicologia deveria ter apenas dois objetivos: 
A previsão e o controle do comportamento (humano ou animal).
Estes objetivos poderiam ser alcançados através da análise experimental do comportamento, com uma descrição completa dos antecedentes e dos consequentes de um determinado comportamento.
Estudou o comportamento em laboratórios bem controlados, criando um dispositivo denominado Caixa de Skinner, destinada a experimentos com animais (basicamente ratos e pombos).
CAIXA DE SKINNER
Caixa de vidro com acionamento de água, luz e alimento. É possível emitir choques nos ratos. Priva-se o rato de água e de alimento por 2 dias para que o mesmo acione uma barra no interior da caixa para acabar com sua sede e fome. Quando o animal aperta a barra, é recompensado. O experimentador pode controlar, modificar ou modelar seus comportamentos até aparecerem respostas que antes não faziam parte do repertório do animal.
Esses estudos levaram Skinner a acreditar que as leis da aprendizagem aplicam-se a todos os seres vivos e que manipulando os elementos presentes no ambiente pode-se controlar o comportamento. 
Seria possível ensinar uma nova resposta através do condicionamento operante ?
Desenvolveu um procedimento de aprendizagem quando o comportamento a ser aprendido está distante do repertório comportamental apresentado pelo sujeito.
Este foi denominado modelagem queconsiste na orientação do comportamento através do uso de recompensas utilizadas com o método de aproximações sucessivas até se chegar ao ponto desejado (recompensa-se comportamentos cada vez mais próximos do desejado).
Na modelagem o reforço guia a emissão de respostas por aproximações sucessivas até que uma determinada resposta seja alcançada .
Condicionamento operante: forma de aprendizagem que leva em consideração a consequência do comportamento. 
O comportamento aumenta de frequência se for reforçado (positivamente ou negativamente). 
Por outro lado, o comportamento reduz de frequência se for punido ( positivamente ou negativamente). 
O comportamento é regulado pelas suas consequências ou contingências. 
Reforço: todo e qualquer evento que aumenta a frequência do comportamento. É o processo pelo qual um estímulo aumenta a probabilidade de ocorrência de um comportamento anterior. 
O reforço pode ser classificado em:
Reforço Positivo
Reforço Negativo
Reforço positivo: se oferece o estímulo depois da ação e este estímulo apresentado fortalece a apresentação do comportamento. No reforço positivo, a frequência de um comportamento aumenta por ser seguido de um estímulo recompensador. Há a adição de um estímulo.
Reforço negativo: se reduz ou remove o estímulo após a ação e esta retirada de estímulo fortalece a apresentação do comportamento.
 No reforço negativo, a frequência de um comportamento aumenta por ser seguido da eliminação, remoção de um estímulo desagradável.
EXTINÇÃO- É a negação do reforço com o propósito de eliminar ou enfraquecer um comportamento. Retiram-se as consequências que mantém o comportamento.
PUNIÇÃO- Todo estímulo que reduz a frequência de uma resposta através da apresentação de um estímulo desagradável ou da retirada de um estímulo agradável.
Punição positiva: se oferece o estímulo depois da ação e este estímulo apresentado diminui a frequência do comportamento. Ex. Se a criança faz birra, leva uma repreensão.
Punição negativa: se reduz ou remove o estímulo após a ação e esta retirada de estímulo diminui a frequência do comportamento. Ex: se a criança bater no irmão, deixa de ver TV por 2 dias.
Alguns psicólogos rejeitaram o behaviorismo radical, entre eles ,Tolman, que achava que o comportamento de compreensão exigia considerar a finalidade, o plano e o comportamento. Achava que todo comportamento é direcionado a uma meta. 
Bandura (1977) observou que o aprendizado parecia resultar não apenas em benefícios diretos para o comportamento, mas também em benefícios sociais, resultado de observações sobre benefícios e punições dados a outros.
Para os gestaltistas, compreendemos melhor os fenômenos psicológicos quando os visualizamos de forma organizada e estruturada. 
Estudaram os insights para compreender o evento mental não observável: a pessoa passa de uma situação de não ter ideia de como resolver um problema para a situação de compreendê-lo totalmente no que parece ser um mero instante de tempo.
Wolfgang Kohler defendia que o todo é diferente da soma das partes. Existem princípios que determinam e organizam a nossa percepção, ou seja o modo como estruturamos a realidade:
1- Um conjunto é mais que a soma das partes que o constituem
2- A forma é a melhor possível nas condições presentes (princípio da boa forma ou pregnância)
Estes princípios permitem-nos afirmar que os estímulos que formam uma boa figura têm tendência a serem agrupados.
Percepção: é o ponto de partida e também um dos temas centrais da teoria.
Entre o estímulo recebido e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo da percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a percepção do comportamento humano.
A Gestalt entende que é importante como os elementos são apresentados à percepção. 
Uma das formulações da Gestalt é a de que "o todo é diferente da soma das partes". Ou seja, a percepção que temos de um todo não é o resultado de um processo de simples adição das partes que o compõem. 
De maneira geral, ao visualizar um objeto, as pessoas tendem a restaurar sua forma, garantindo sua percepção. Para isso, existem algumas leis que influenciam a nossa percepção:
Para os Gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado em seus aspectos mais globais, considerando que as condições ambientais, comportamentais e sociais, podem alterar a percepção dos estímulos. 
Nesta perspectiva, a maneira como percebemos determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento.

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