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trabalho grupo-tg
aluna: Talita Alexandre da silva 
RA: 17 45 100
Tangará da Serra
2017
Gênero e diversidade sexual nas escolas.
A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, em seu artigo 6º estabelece que a educação seja um direito de todas e todos e, ainda, que de condições para acesso e permanência na escola devem ser garantidas pelo estado. O Brasil tem conquistado importantes resultados na ampliação do acesso e no exercício dos direitos, por parte de seus cidadãos. No entanto, há ainda imensos desafios a vencer, quer do ponto de vista objetivo, como a ampliação do acesso à educação básica e desnível médio, assim como do ponto de vista subjetivo, como o respeito e a valorização da diversidade. As discriminações de gênero, etnicorracial e por orientação sexual, como também a violência homofobica, são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida social brasileira a escola, infelizmente, é um deles.
A sociedade brasileira tem buscado encontrar formas de inserir discussões sobre sexualidade na estrutura educacional parâmetros curriculares nacionais, palestras, debates, etc. que, muitas vezes, soam longe, sem que seu eco seja percebido consistentemente. Essa nuance sobre o que vem a ser Sexualidade está posta implicitamente, ainda dominada por padrões de comportamento que envolve dogmas até mesmo de um "puritanismo" que engessa a realidade sobre o problema em questão, todavia, é preciso que a escola, através da representação estada, protagonize a questão e suas variantes para que inúmeros conceitos e pré-conceitos sejam esclarecidos, como, por exemplo: dúvidas sobre prevenção de doenças, tabus sobre homossexualidade, gravidez na adolescência, amor, paixão, o conhecimento do próprio corpo e do corpo do outro, namoro, casamento, paquera, HIV/AIDS, métodos anticonceptivos, respeito, combate à discriminação homofobica, discussões sobre preconceito sexual, planejamento familiar e social, cultura machista, padrões de comportamento, etc. 
Orientar a Educação Sexual de crianças e jovens requer uma consolidação de competências didáticas, debates constantes, preconceitos, estereótipos e "padrões sexuais", construir a disseminação do respeito entre os alunos e professores assim como entre alunos e alunas, indicar o que vem a ser tolerância, diversidades, conceitos de "homo", "hetero", "trans", "bissexuais" e demais orientações sexuais (ou "condição", "desejo", "escolha afetiva"), traduzir para a contemporaneidade o "vir a ser", o ser, o querer, o escolher, o fazer, o esperar e outros anunciados eventos que certamente irão fomentar caminhos saudáveis e plenos de cidadania na escola, na comunidade, no bairro e na vida de todos os que participarem efetivamente das discussões. Não falamos de sexualidade, mas de sexualidades, no plural, assim como "plural" é a diversidade na escola e em nossa sociedade. Por fim, as políticas de educação, saúde, saneamento, entretenimento, juventude, oportunidade de renda, direitos sexuais, cultura, desportos, lideranças religiosas, ONG's e etc., devem contextualizar o que pode ser feito em termos de direitos humanos e atitudes solidárias, de reflexões da realidade social e também da construção de um pensamento crítico que possa relativizar o "romantismo" da vida amorosa, sexual, social, política e cultural pautada em relações de poder que moldam comportamentos e impõem regras, a fim de estabelecer caminhos fortuitos que consigam substancialmente discutir direitos de cidadania e de busca por um espaço democrático propriamente dito que possa garantir a diversidade sexual de fato, tão notoriamente aclamada e urgente na atualidade.

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