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História do Direito Brasileiro 
AULA 11: A redemocratização no pós- Guerra 
CCJ0105 – HISTÓRIA DO DIREIRO BRASILEIRO 
Aula 11: A redemocratização no pós- Guerra 
História do Direito Brasileiro 
AULA 11: A redemocratização no pós- Guerra 
Objetivos da Aula 11 
O aluno deverá ser capaz de: 
• Analisar a Constituição de 1946 como base jurídico-política para superação do regime 
ditatorial e assunção de um regime democrático de direito; 
• Compreender os fatores internos e externos que contribuem para que o segundo governo 
Vargas adote uma visão nacionalista; 
• Entender a política desenvolvimentista implementada no chamado período JK; 
• Relacionar a crise política gerada pela renúncia de Jânio Quadros com o Golpe Militar de 
1964. 
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Fatores que levam o Estado Novo à queda 
Fator externo fundamental: alteração do quadro da II Guerra (com reação das forças 
aliadas em relação às forças do Eixo) e consequente alteração no quadro ideológico. 
Manifesto dos Mineiros (1943); 
Cisões no âmbito interno do governo (Osvaldo Aranha e Góis Monteiro); 
Ausência de espaço político para manutenção de um quadro forte de censura. 
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A distensão do regime 
Ato Adicional nº9/45 – previsão de eleições presidenciais, Câmara dos Deputados 
e Câmara Federal. 
Criação de partidos políticos para disputa no pleito 
na retomada de um quadro geral pluripartidarista, com destaque para os 
seguintes partidos: PSD, PTB e UDN). 
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O “Queremismo” como último tentativa de manutenção do regime ditatorial 
A tentativa de permanência com o apoio de trabalhistas e comunistas. 
A nomeação de Benjamin Vargas como estopim para a renúncia. 
A ausência de apoio dos quadros militares e o esgotamento do regime em 
tempos de exaltação às vertentes ideológicas liberal-democráticas. 
Deflagração do processo de democratização do sistema. 
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Os ventos democráticos e a eleição de Dutra em um quadro multipartidário 
 A polarização: Eurico Gaspar Dutra (PDS) X Eduardo Gomes (UDN). 
 
 A (folgada) vitória de Dutra e o advento do regime democrático sob a fiança militar. 
 
 O (bom) desempenho eleitoral do Partido Comunista. 
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O advento da Carta de 1946: em direção ao liberalismo democrático 
Tendência restauradora das linhas de 1891 com as inovações aproveitáveis de 1934 
(principalmente no que se refere aos direitos fundamentais sociais). 
Principais características: 
Reestabelecimento de eleições diretas para os cargos executivos; 
Mandato presidencial de 5 anos, sem direito à reeleição; 
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 Fortalecimento das atribuições do Poder Legislativo; 
 Reestabelecimento do princípio federalista, com aumento da autonomia municipal; 
 Extensão da obrigatoriedade do voto a todas as mulheres maiores de 18 anos; 
 Extinção de representação congressual por bancada profissional; 
 Ênfase na retomada das liberdades civis; 
 Reconhecimento do direito de greve, com atribuição ao do Congresso Nacional de produção de 
regulamentação. 
O advento da Carta de 1946: em direção ao liberalismo democrático 
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O período Dutra 
 A perda das reservas acumuladas no período da Guerra e o desequilíbrio 
financeiro; 
 O Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia) e o não atingimento 
das metas previstas; 
 A desvalorização da moeda, o início do processo inflacionário e a consequente 
perda de popularidade do Governo Dutra. 
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A Guerra Fria e sua repercussão no Brasil 
 A guerra ideológica: capitalismo X socialismo 
 
 A “paz armada” e a corrida armamentista: OTAN X Pacto de Varsóvia; 
 
 O Macartismo nos EUA; s(enador norte-americano Joseph McCarthy 
 
 A divisão das Alemanhas; 
 
 As guerras “indiretas”: os casos das Coreias e dos Vietnãs. 
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Liberalistas 
(empresariado nacional, e grupos militares) 
Vargas mais uma vez: agora pelas urnas 
 A necessidade de superar as desconfianças do passado ditatorial e o apoio militar em 
tempos de valorização democrática; 
 A polarização ideológica na implantação de um projeto de política nacional: 
Nacionalistas 
(trabalhadores e representantes de esquerda) 
abertura da economia nacional ao capital estrangeiro e adoção de medidas monetaristas (Liberalistas). 
projeto de desenvolvimento com a participação maciça do Estado na economia e a rejeição ao capital 
estrangeiro (Nacionalistas). 
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O Governo Vargas 
 A Petrobras em tempos de “o petróleo é nosso” e o ataques liberal às posições 
nacionalistas estatistas do governo Vargas; 
 
 A conturbada convivência com a imprensa; 
 
 A criação de um parque nacional e a busca da independência em face do capital 
internacional; 
 
 Crise econômica, processo inflacionário e greves: a perda de apoio junto às classes 
trabalhadoras. 
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Vargas e o fim de uma época 
 - A busca de apoio político junto às classes trabalhadoras e o distanciamento em relação 
aos militares e à imprensa. 
 
 - O atentado da Rua Tonerero: o estopim para a deflagração da crise política. 
 
 - O suicídio de Vargas e a criação da figura mítica da política brasileira. 
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O Governo JK e o industrialismo 
 O projeto desenvolvimentista: “50 anos em 5”; 
 O Plano de (31) Metas; 
 Brasília e a visão de futuro pela interiorização; 
 A continuidade ao industrialismo varguista; 
 A centralidade da indústria automobilística: a unidade nacional pela via rodoviária. 
A estabilidade política após superação 
de movimento golpista 
Capacidade 
conciliadora 
Aliança PDS/PTB 
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O populismo conservador; 
O curto Governo Jânio Quadros e a crise institucional 
 Congelamento de salários 
 
 Diminuição de crédito 
 
 Corte de subsídios 
 
 Limitação às multinacionais de remessa de lucros 
o Crise econômica herdada da Era JK e a implantação de medidas impopulares: 
o O posicionamento dúbio na política internacional em tempos de Guerra Fria e 
a desconfiança do bloco capitalista. 
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A ascensão de Jango no contexto da renúncia de Jânio Quadros 
 O temor do perfil “esquerdista” pelas forças conservadoras em tempos de radicalização ideológica; 
 
 O sistema parlamentarismo como conditio sine qua non para a posse e a posterior derrubada pela 
via plebiscitária, em 1963; 
 
 Ainda a dicotomia ideológica divisória: nacionalismo/liberalismo internacionalista 
 
 O Comício das Reformas e a reação conservadora: a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, 
contra a “ameaça comunista”. 
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O fim do Governo Jango e o Golpe de 1964 
A Revolta dos Marinheiros e o início da intervenção militar com o apoio americano; 
• O Golpede Estado a partir dos anômalos “Atos Institucionais”; 
• O Ato Institucional (nº 1) como “ato jurídico” disparador do Golpe de 1964; 
o Possibilidade de suspender direitos políticos; 
o Possibilidade de cassação de mandatos legislativos. 
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO 
AULA 05: ALGUMAS QUESTÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL.... 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.