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UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
Interativa
Licenciatura em História
Prática Componente Curricular
Ditadura Militar e Nova República
Regime de Dependência
Valdecir Donizete Pedro- 1654807
Polo – Jundiaí (SP)
Tema
Esse trabalho tem como objetivo a elaboração de uma proposta de análise documental com alunos que dê conta da relação entre a produção historiográfica recente sobre a Ditadura Militar e a História do Brasil, considerando a questão da cidadania e o uso de imagens no ensino da História. A escolha deve considerar aspectos dessa disciplina. 
1) Ditadura Militar e Nova República
A Ditadura Militar no Brasil teve início com o golpe militar de 31 de março de 1964, e o desfecho foi a deposição do então presidente da República, João Goulart, concedendo a faixa de presidente ao Marechal Castelo Branco, sob pretexto de uma ameaça comunista. Contexto e antecedentes antes do golpe militar. Período1961, Jânio Quadros assume a presidência, e nesse mesmo ano renunciou ao cargo, dessa forma, seu vice, João Goulart, é empossado presidente do Brasil. A questão é que Jânio Quadros e João Goulart eram de partidos políticos que possuíam projetos de opostos para o país. O projeto do Jango estava poiado sobre “reformas de base”, como fiscal, administrativa, universitária, sobretudo, agrária; além do mais, Jango, era um representante trabalhista, herdeiro do legado Getúlio Vargas. Portanto, tendo em vista, a reforma agrária, reforma essa que envolve polêmica, combatida pelos grandes latifundiários e pela maioria dos parlamentares do congresso. Com esse projeto de governo para o país, não demorou para o surgimento de uma polarização política, por parte de uma pequena fatia da população, de setores mais conservadores, a saber, classe média. Foram essas as principais premissas que serviram de base ao golpe militar. O governo militar, através dos Atos Institucionais, principalmente com o AI 5, ampliou e intensificou a censura e perseguição. A historiografia do Brasil, aborda essa temática – Ditadura Militar–ainda que meio superficial e dentro do espectro positivista e militar, ou seja, tecnicista. Mesmo dentro da sala de aula a problemática envolvendo esse tema é pouco trabalhado, explanado que o torna pouco esclarecido, e quando levantada a questão atem-se mais nas datas, personagens, sobretudo dos generais, e aspectos técnicos que no afinal resulta no pouco espaço e tempo ao principal problema: direitos e cidadania. A Ditadura Militar, rompeu com os direitos humanos, o artigo 2º da Declaração Universal foi ignorado, e assim perseguiu, torturou seus opositores. O regime utilizou de ferramentas e aparato de repressão:
· Suspensão do sufrágio nacional (eleições);
· Censura;
· Sequestros;
· Torturas;
· Execuções;
· Ataque à bomba, exemplo do Riocentro.
Em contra partida, surgiu grupos de resistência formados de frentes: 
· Frente ampla constituída em artistas do cinema e da música
· Frente armada, que originou a Guerra do Araguaia;
· Frente dos operários do ABC. 
A economia brasileira, na Ditadura militar, conheceu e experimentou um intenso crescimento econômico, com ênfase na indústria e no setor agrícola. Com a soma de investimento realizados pelo Estado em aliança às empresas estrangeiras, o Brasil viveu algo conhecido como ‘milagre econômico’. Paralelo a isso, um cenário paradoxal era notado, quando a repressão aos trabalhadores era sustentada pelo regime ditatorial em decorrência dos baixos salários, já que mesmo com o sucesso econômico não resultou numa distribuição de renda desejável. Portanto, ao contrário de tudo, afinal que houve foi um período de concentração de renda ainda maior. A Ditadura Militar, fomentou o surgimento de grupos e frentes nutridos por artistas, políticos, jornalistas e principalmente atores anônimos, indivíduos advindo das mais variáveis camadas da sociedade civil. Já em 1979, o então governador Ernesto Geisel dá início ao processo de abertura à redemocratização com a abolição do AI 5, seguindo a mesma sequência João Figueiredo concede a lei da anistia. A continuidade buscando restabelecer a democracia abriu espaço pra o surgimento do pluralismo partidário, bem como da livre manifestação de opinião, ideias e pensamentos. 
2) República Nova
Em 182 aconteceu eleições diretas para governadores estaduais e vereadores, instituindo a ferramenta democrática de escolha de um governo e representante. Também houve anseio e campanha pela redemocratização vindo do futebol, quando jogadores pleiteavam por formas democráticas e participação nas decisões políticas do País, Sócrates e a Democracia Corintiana foram os destaques. Cresceu o movimento das Diretas Já, uma das maiores campanhas em prol à democracia da nossa História. Esse movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas Brasil, ocorreu entre 1983 e 1984, cuja possibilidade de eleição concretizou com a nova Emenda Constitucional de 1988. República Nova, termo inventado por Tancredo Neves, fase que sepultou de vez o período da Ditadura Militar e iniciou a fase da democracia brasileira. Tancredo Neves foi eleito em 15 de janeiro1985, com 480 votos a favor, através do voto indireto, quando somente senadores e deputados podiam votar, ou seja, pelo colégio eleitoral, contra 180 a favor de Paulo Maluf, representante do resquício regime militar. Mas, não pode assumir porque veio falecer na véspera da posse, dia 14 de março, razão que deu poder de assumir ao seu vice, José Sarney. Fase do governo Sarney foi marcada por crise econômica, desemprego e inflação descontrolada, todavia, um ponto fora da curva surge no momento, a nova Constituição, assegurando direitos humanos constitucionalmente, e um dos direitos fundamentais é a cidadania. Cidadania é um princípio que não pode ser negligenciado, pois é através dele que pessoas simples e importantes têm seus direitos guardados e exercidos em qualquer situação e lugar. O direito ao voto, de ir e vir, pensar e expressar seus pensamentos e opiniões, sejam religiosos, políticos e culturais. Por isso, a constituição 1988 garante NOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, artigo 1º da Constituição de 1988: 
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV– os valores sociais do trabalho e da iniciativa;
V – o pluralismo político.
Portanto, muitos dos princípios fundamentais dos direitos humanos, ignorados e perdidos durante a Ditadura Militar, foram restaurados ao molde democrático da República Nova. Chega 1989, eleição com voto direto, a população participando do pleito eleitoral elege Fernando Collor de Mello. Cara nova na política, estilo moderno, com discurso moralizante, elabora um plano econômico peculiar visando acabar a inflação que corroía o salário mínimo. Nova etapa da República, novos atores, agentes e gestores, expectativa alta, país renovado democraticamente. Mas as denúncias de corrupção – assalto nas poupanças – sujaram a imagem e sua popularidade forçando-o renunciar em 1992. Assume a cadeira presidencial seu vice, Itamar Franco. Não mudou quase nada, inflação alta, crise econômica e desemprego. 1993, mais uma eleição direta, FHC sai vencedor, labora um plano econômico sustentado na nova moeda, o Real, que deu um norte e restabeleceu as diretrizes fiscais e inflacionários. Na era PT, 2002 a 2016, a economia tinha achado uma base de sustento nas commodities, balança comercial favorável e crédito fácil. Contudo, escândalo do mensalão, envolvendo seu ministro da casa civil, José Dirceu, sem, no entanto, explicitar provas diretas contra o então presidente Lula. Surgiram outros escândalos, petróleo e BNDS, Odebrecht, JBS e empréstimos aos países vizinhos. A partir de 2013, o Brasil estava numa fase de efervescência política, econômica e social. Os fatos ocorridos culminaram no impeachment do presidente Dilma Rousseff.
Pontos analisados no ambiente educativo:
· Contexto preliminar do golpe militar;
· Como surgiram ditadores e ditaduras pelo mundo;
· Ditadura militar e a censura das opiniões;
· O processo da redemocratização;
· Diretas já e os movimentos;· Eleição Direta;
· Constituição com foco nos direitos e humanos;
· Fernando Color de Mello e o engano;
· FHC e o Plano Real;
· Lula e o governo corrupto;
· Dilma e o impeachment. 
3) Considerações Finais
A democracia é o meio pelo qual podemos nos expressar, viver, opinar, trabalhar, criticar, ir e vir e nos manifestar livremente. Nada pode retirar esse princípio que rege as maiores nações livres do mundo. 
Revisão Bibliográfica
http://memoriasdaditadura.org.br/?gclid=CjwKCAjwhMmEBhBwEiwAXwFoEWRIFbwmkIAiNngsBfyL-0q0nzWEkT6_65n8Tyho7W1-H2UurqdcHxoCPoYQAvD_BwE
https://blogdoenem.com.br/governo-militar-redemocratizacao-historia-enem/
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/governo-jose-sarneypolitica-externa.htm
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2016/05/12/interna_politica,531510/apos-14-anos-no-poder-governo-do-pt-e-interrompido-pelo-impeachment.shtml
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