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APS pluviometro

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Índice
	Resumo.......................................................................................................
	08
	1.	Introdução........................................................................................
	09
	1.1	Como se mede o índice de chuva?..................................................
	09
	1.2	A importância de medir a quantidade de chuva...............................
	09
	1.3	Vantagens e Desvantagens de se realizar as medições da capitação da água da chuva.......................................................................
	
10
	1.3.1	Pluviômetros convencionais: Ville de Paris......................................
	11
	1.4	Medições do índice pluviométrico.....................................................
	11
	1.5	Objetivos do monitoramento diário dos dados de precipitação........
	13
	1.6	Índice de Precipitação Padronizado (SPI)........................................
	14
	2.	Revisão bibliográfica........................................................................
	15
	2.1	Hidráulica e Hidrologia na Engenharia.............................................
	15
	2.1.1	História da Engenharia de Águas.....................................................
	15
	2.1.2	Hidrologia: Generalidade e definição................................................
	16
	2.1.3	O Ciclo Hidrológico...........................................................................
	17
	2.1.4	Precipitações Atmosféricas: Origem das precipitações....................
	18
	2.1.5	Grandezas características de uma precipitação...............................
	19
	2.1.6	Aspectos gerais da ocorrência e distribuição das chuvas................
	19
	2.1.7	Coleta de dados. Aparelhos medidores............................................
	20
	2.1.8	Análise dos dados. Apresentação dos resultados. Interpretação e previsão da distribuição das precipitações..................................................
	
21
	2.1.9	Prática Moderna da Gestão de águas Pluviais................................
	23
	3.	Resultados........................................................................................
	24
	3.1	Matérias e métodos. .......................................................................
	24
	3.1.1	Passos para a instalação e uso do Pluviômetro...............................
	25
	3.1.2	Tabela com Índices de Precipitação Pluviométrica dos anos de 2007 a 2016................................................................................................
	
27
	3.1.3	Analise do dia em que ocorreram as precipitações pluviométricas referentes ao mês de maio de 2017 e suas devidas medições.................
	
31
	3.1.4	Mapa de Anotações Pluviômetro......................................................
	36
	3.1.5	Tabela dos dados das Precipitações Pluviométricas maio 2017 APTA Regional............................................................................................
	
37
	4.	Conclusão.........................................................................................
	38
	Referências Bibliográficas...........................................................................
	39
	
Índice de figuras
	Figura 1 - Condições de seca regional: O mapa mostra as condições de seca na região do estado de São Paulo, correspondente ao valor SPI 01 de precipitação acumulada em um mês, disponível no mês de marco de 2014...........................................................................................................
	
13
	Figura 2 - Estágios do ciclo hidrológico......................................................
	18
	Figura 3 - Pluviômetro – usado pelo Serviço Meteorológico de São Paulo
	21
	Figura 4 – Nota Fiscal Eletrônica emitida pela Cooxupé – Compra de Pluviômetro convencional marca J Prolab................................................
	
24
	Figura 5 – Permanganato de potássio, utilizado em nossa APS coma uma forma de corante, para uma melhor visualização da lâmina de água........
	
25
	Figura 6 - Pluviômetro J Prolab utilizado para as medições das precipitações Pluviométricas......................................................................
	
26
	Figura 7 - Pluviômetro J Prolab utilizado para as medições das precipitações Pluviométricas......................................................................
	
26
	Figura 8 - Pluviômetro J Prolab utilizado para as medições das precipitações Pluviométricas......................................................................
	
27
	Figura 9 - Precipitação pluviométrica no mês de maio durante os últimos dez anos.....................................................................................................
	
28
	Figura 10 - Grupo fazendo a medição da precipitação pluviométrica.......
	29
	Figura 11 - Grupo fazendo a medição da precipitação pluviométrica.........
	30
	Figura 12 - Grupo fazendo a medição da precipitação pluviométrica.........
	30
	Figura 13 - Medição da Precipitação Pluviométrica ocorrida no dia 05/05/2017 neste dia choveu 17 mm. Pluviômetro J Prolab.......................
	
31
	Figura 14 - Medição da Precipitação Pluviométrica ocorrida no dia 14/05/2017 neste dia choveu 2,5 mm. Pluviômetro J Prolab.....................
	
32
	Figura 15 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 18/05/2017 neste dia choveu 19 mm Pluviômetro J Prolab...........................................................
	
33
	Figura 16 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 19/05/2017 neste dia choveu 52 mm. Pluviômetro J Prolab..........................................................
	
33
	Figura 17 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 21/05/2017 neste dia choveu 7,5 mm Pluviômetro J Prolab..........................................................
	
34
	Figura 18 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 22/05/2017 neste dia choveu 8,8 mm Pluviômetro J Prolab........................................................
	
35
	Figura 19 – Mapa para as anotações das medições das precipitações pluviométricas J Prolab...............................................................................
	
36
	
Índice de tabelas
	Tabela 1 - Tipos de categorias de intensidade de seca .Dados fornecidos pelo SPI......................................................................................................
	
13
	Tabela 2 - Índices de Precipitação Pluviométrica da cidade de Mococa mês de Maio do ano de 2007 a 2016.........................................................
	
27
	Tabela 3 - Dados das Precipitações Pluviométricas maio 2017 APTA Regional......................................................................................................
	
37
APS – 1° Semestre/2017	
RESUMO
O presente trabalho tem como predominante proposta a análise e acompanhamento de um dos equipamentos utilizados para realização da medição da precipitação da água da chuva, em nossa APS (Atividade Prática Supervisionada) tal processo será executado por meio de um aparelho conhecido como Pluviômetro sendo este o mais utilizado devido à simplicidade de sua instalação, operação e custo. No pluviômetro é lida a altura total de água precipitada, ou seja, a lâmina acumulada durante a precipitação, sendo que seus registros são sempre fornecidos em milímetros por dia, com anotações dos mesmos.
Foi proposto para nós alunos pelo coordenador do curso que no dia 01 de maio de 2017 ás 00h00min fosse iniciado o processo de medições das precipitações de chuva até o ultimo de maio, tais medições foram feitas as 24h00min de cada dia medindo assim a altura de chuva coletada pelo equipamento.
O conjunto dos dados das variáveis, das precipitações das águas da chuva constitui uma das basesfundamental para as pesquisas em hidrologia, uma vez que estes oferecem uma série de informações primarias que, a partir de distintos métodos científicos, podem ser analisadas e discutidas, objetivando a elaboração de uma tese. Nas pesquisas hidrológicas que envolvem a climatologia e a meteorologia, os dados meteorológicos constituinte do sistema climático (variáveis climáticas) são os elementos sobre os quais a ciência se debruça para a elaboração de um caminho teórico-metodológico que culmine com a constatação de uma tese minuciosa e detalhada sobre o fato em questão. Assim esta prática é um ensaio que emprega uma análise primaria de dados reais de precipitação pluviométrica.
Esta APS tem como principal objetivo de apresentar em pauta acadêmica a disciplina de Hidráulica e Hidrologia cursada no presente semestre onde através de medições diárias obtidas por meio do acompanhamento dos valores retornados pelo equipamento demonstrados através de ilustrações (fotos), além de descrever os materiais e ferramentas utilizadas, expor o esboço do projeto, conclusões finais e referências bibliográficas. 
INTRODUÇÃO.
Como se mede o índice de chuva?
O índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local e em determinado período. O índice é calculado em milímetros. Se dissermos que o índice pluviométrico de um dia, em um certo local, foi 2mm, significa que se tivéssemos nesse local uma caixa aberta, com 1 metro quadrado de base, o nível de água dentro dela teria atingindo 2 mm de altura naquele dia. Para chegar a esse índice, as centenas de estações de estações meteorológicas espalhadas pelo país utilizam um aparelho conhecido como pluviômetro. Há vários modelos diferentes, mas o instrumento constitui-se, basicamente, do funil de captação e básculas que enviam sinais elétricos para uma estação meteorológica. Com base em todos os aparelhos instalados na cidade, é possível chegas a média da precipitação observada na área total. Quando escutamos que choveu 7 milímetros na cidade, por exemplo, significa que essa seria a altura média alcançada pela água a partir do chão, na área total da cidade em determinado período de tempo. [1]
Por fim, os diagnósticos que permitem afirmar que choveu mais ou menos do que o esperado para a semana ou o mês estão relacionados com os gráficos elaborados com base na média de chuva em cada período. [1]
 A importância de medir a quantidade de chuva.
Todos os dias somos informados das condições do tempo, seja pela TV, rádio, jornais ou Internet. Uma combinação de fatores faz parte das informações e previsões. Entre elas, a pressão atmosférica, a temperatura, a umidade e a precipitação, ou seja, a quantidade de chuva em um determinado período de tempo.
Medir a quantidade de chuva é muito importante, pois essa informação auxilia na tomada de decisões referentes à agricultura e principalmente em medidas de emergência que podem evitar tragédias envolvendo deslizamentos e enchentes. [2]
1.3 Vantagens e Desvantagens de se realizar as medições da capitação da água da chuva. 
	Muitas são as vantagens de se realizar periodicamente as medições da capitação da água da chuva, pois devemos estar preparados para todos os problemas que podem estar diretamente ligados com a escassez ou abundancia deste recurso. Através destes dados coletados somos avisados de como está à situação dos reservatórios de nossa cidade e região. As medidas diárias da chuva acumulada são informações de grande importância aos agricultores, monitoramento ambiental, sistema de geração de energia elétrica, Defesa Civil, etc. Toda região agrícola ou centro urbano para ser bem desenvolvido necessita de sério planejamento. [2]
Seguindo esta linha de raciocínio, é evidente que toda cidade deve se preocupar com o tempo, já que este atua diretamente no bom ou o mau funcionamento de suas vias públicas, na probabilidade de enchentes de seus rios e córregos, algo que pode causar danos as pessoas, prejuízos financeiros e mortes. [3]
As principais preocupações quanto às chuvas são relativas à intensidade e a frequência de suas ocorrências, pelos seus efeitos potencialmente danosos, quando em excesso ou por escassez. Os dados disponíveis sobre as chuvas diárias geralmente são provenientes de pluviômetros convencionais e de operação manual. [4]
Mudanças ocorridas no clima causam impactos nos setores natural, social e econômico. Diante disso, os extremos climáticos associados à temperatura e a precipitação podem afetar diretamente o consumo de energia, conforto humano e o turismo. [4] 
Portanto, compreender o comportamento das chuvas é algo complexo mais necessário ao diagnóstico da origem de eventos extremos, e ainda, serve como instrumento na prevenção de desastres. Além de importante para a Defesa Civil, a compreensão do comportamento das precipitações pluviométricas tem grande proveito em áreas como a Meteorologia, Agronomia, Biologia, Construção Civil, Ciências Ambientais, Ensino de Ciências, etc. O que torna este tema de vasta importância no domínio científico, comercial e educacional. [5]
Monitorar as condições do tempo é mais do que um mero serviço. É um dever que todo Setor Administrativo Municipal precisa estar competido a realizar. [3]
 Perea Martins explica que apesar da importância, em diversas regiões e países os dados de coleta pluviométrica são insuficientes ou inexistentes. Esta dificuldade pode ser atenuada com o uso de coletores pluviométricos, de baixo custo. Com aplicação em países em desenvolvimento onde estas informações trarão melhorias aos setores produtivos ou no planejamento urbano. [5]
O uso de coletores de dados pluviométricos, na lição de Hughes (2006) apud Perea Martins, é “também útil em nações desenvolvidas, pois, além de dar sustentáculo as medições em locais específicos também podem gerar bases de dados para complementarem informações pluviométricas procedentes de radares e satélites”. [5]
As desvantagens nestas medições da precipitação da água da chuva são totalmente inexistentes, pois como vimos acima e de extrema importância o acompanhamento destes índices. [5]
1.3.1 Pluviômetros convencionais: Ville de Paris.
Além de todas estas vantagens evidenciadas anteriormente as medições realizadas com pluviômetros convencionais, onde dentre os pluviômetros convencionais o mais comum é o pluviômetro Ville de Paris, que consiste basicamente em armazenar a chuva e com o auxílio de uma proveta medir o volume captado do dia. Logo abaixo as vantagens e desvantagens do pluviômetro convencional: [6]
Vantagens:
Custo inicial baixo,
Necessita de pouca manutenção.
Desvantagens:
Falhas humanas ao transcrever e registrar os dados,
Necessitar ir até o local para registrar,
Perdas de dados e dias sem registros,
Possui limite de capacidade que o pluviômetro consegue armazenar chuva (150 mm). [6]
1.4 Medições do índice pluviométrico.
As pessoas medem o volume de chuva há milhares de anos. Os registros mais antigos de que se tem conhecimento foram feitos na Grécia por volta de 500 a.C. mais ou menos um século depois, soberanos da Índia enviavam tigelas as vilas de seus reinos como uma ferramenta oficial para medir quantidade de chuvas e associá-la a colheita dos fazendeiros. [7]
Essas medições de volume de chuva eram então usadas para determinar quais seriam os impostos sobre as terras dos fazendeiros. [7]
Para se medir a quantidade de precipitação (ou quantidade de chuvas) caída por unidade de superfície, durante certo intervalo de tempo, utiliza-se um pluviômetro. [7]
O cálculo da precipitação mensal obtém-se a partir da soma do volume de água caída durante todos os dias de um mês. Do mesmo modo, a precipitação total anual resulta da soma do volume de água caída ao longo dos meses do ano.
A variação da precipitação a superfície do globo resulta da ação conjunta de vários fatores:
Latitude (Pressão atmosférica);
Proximidade ou afastamento do oceano;
Correntes marítimas;
Relevo.
A medição da quantidade da água que cai em uma regiãoe dita pluviometria. Sendo os diversos tipos de precipitação, de um modo geral, medidos indiscriminadamente através do seu equivalente em água pela chamada altura pluviométrica (diz-se que caíram x mm de chuva). [7]
O aparelho que mede a quantidade de chuva durante um período de tempo é o pluviômetro. [7]
O volume de um líquido é medido em litros ou em metros cúbicos, mas os registros de precipitação pluvial (de água de chuva) são medidos habitualmente em “milímetros”. Esta é a unidade à qual os institutos meteorológicos se referem, para divulgar os seus diagnósticos de chuva na mídia. [7]
Em princípio, o índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local e em determinado período. O índice pluviométrico é calculado em milímetros. Para coletar esses dados de precipitação, as estações meteorológicas espalhadas pelo Brasil utilizam o aparelho conhecido como pluviômetro. [7]
	
Figura 1 - Condições de seca regional: O mapa mostra as condições de seca na região do estado de São Paulo, correspondente ao valor SPI 01 de precipitação acumulada em um mês, disponível no mês de marco de 2014.
	Fonte: http://www.mundodametrologia.com.br/2014/12/monitoramento-dos-dados-de-precipitacao.html.Acesso em: 10/05/2017.
1.5 Objetivos do monitoramento diário dos dados de precipitação.
Uma das principais fontes de água - fundamental à vida animal e vegetal - tem como origem a chuva. No entanto, a chuva é um fenômeno climático que ocorre de forma diferente em algumas regiões do Brasil. [7]
No estado de São Paulo já passamos por fases preocupantes de falta de chuva, e por outras fases onde o problema foi outro: o excesso de chuva. 
Enquanto que, em algumas partes do Nordeste, as chuvas não acontecem o ano inteiro. [7]
Essas duas condições antagônicas (de falta e excesso de chuva), por um lado, afetam diretamente a agricultura, o abastecimento de água e a geração de energia, e, por outro lado, provocam sérios estragos causados pelas enchentes, inundações e desmoronamentos, com repercussões nas atividades socioeconômicas. [7]
As principais características de chuvas são a sua quantidade e intensidade, cujos valores variam ao longo de um período de tempo (ano, mês, dias) em determinados lugares. O conhecimento preciso destas características principais é essencial para o planejamento e a avaliação eficaz dos fenômenos provocados pela chuva. Daí a importância de se monitorar os eventos de chuva, especialmente no extenso território brasileiro. [7]
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) é um dos principais órgãos geradores de informações sobre a quantidade, intensidade e distribuição das chuvas, em diferentes lugares e épocas do ano no Brasil. [7]
1.6 Índice de Precipitação Padronizado (SPI).
O Índice de Precipitação Padronizado (do inglês "Standardized Precipitation Index – SPI") é normalmente utilizado para o monitoramento das condições associadas à seca e ao excesso de chuva. O CPTEC/INPE utiliza os dados de precipitação em ponto de grade acumulados mensalmente, provenientes de diversas fontes de dados do Brasil. O SPI é um índice obtido por meio da normalização da precipitação mensal, para diferentes escalas de intensidades, a partir de uma função de distribuição de probabilidade. Valores SPI negativos representam o déficit de precipitação, enquanto que os valores positivos SPI indicam superávit de chuva. [7]
A intensidade do evento de seca pode ser classificada de acordo com a magnitude de valores negativos SPI, tal que os maiores valores negativos SPI são os mais grave. Além disso, a SPI permite quantificar o valor de precipitação de chuva para diferentes escalas de tempo (por exemplo: 1, 3, 6, 12 ou 24 meses de chuva), significando o período durante o qual se acumula o valor de precipitação (por exemplo: o SPI 03 corresponde à precipitação acumulada em 3 meses). A tabela a seguir resume as categorias de intensidade de um evento de seca a partir do SPI. [7]
Tabela 1 - Tipos de categorias de intensidade de seca .Dados fornecidos pelo SPI.
	Categoria
	Intensidade
	Limiares de SPI
	D0
	fraca
	-0,5 a -0,7
	D1
	moderada
	-0,8 a -1,2
	D2
	severa
	-1,3 a -1,5
	D3
	extrema
	-1,6 a -1,9
	D4
	excepcional
	-2,0 ou menor
Fonte: http://www.mundodametrologia.com.br/2014/12/monitoramento-dos-dados-de-precipitacao.html.Acesso em: 10/05/2017.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
2.1 Hidráulica e Hidrologia na Engenharia.
Os engenheiros não podem evitar o confronto de problemas causados pelas chuvas e seu consequente escoamento. Parte dos mais antigos esforços da humanidade concentrou-se na velha batalha com as forças da natureza em forma de água. Por muito tempo em nossa história, os engenheiros e seus antecessores lidaram com os problemas da água utilizando várias soluções empíricas, ou seja, qualquer coisa que parecesse dar certo. Recentemente é que os esforços tomaram uma forma sistemática de leis e fórmulas quantitativas. [8]
2.1.1 História da Engenharia de Águas.
As pessoas começaram a manipular água em grande escala em resposta á necessidade de irrigação, na antiga sociedade agrária. O primeiro projeto conhecido de irrigação em grande escala foi realizado no Egito, aproximadamente 5 mil anos atrás. Nos milênios seguintes, muitos outros projetos de águas surgiram no Mediterrâneo e no Oriente Próximo. Os projetos incluíam represas, canais, aquedutos e sistemas de esgoto. O transporte de água através de tubos foi também desenvolvido há muito tempo. Na China, tubos de bambu foram usados em 2500 a.C., e os romano utilizam tubos de chumbo e de bronze por volta de 200 a.C. [8]
A capacidade dos romanos como engenheiros foi amplamente demonstrada em seus sistemas hidráulicos. Os famosos aquedutos estavam entre as maravilhas do mundo e permaneceram em uso durante dois milênios. Os gregos, embora não fossem engenheiros da categoria dos romanos, deram importantes contribuições ás teorias sobre hidráulica. Arquimedes é considerado o primeiro a contribuir com a hidráulica baseando-se em trabalhos realmente científicos. Por volta de 250 a.C., ele publicou um trabalho escrito sobre a hidrostática que apresentou os princípios do empuxo (Princípio de Arquimedes) e da flutuação. Ele é geralmente considerado o Pai da Hidrostática. [8]
De 500 a.C. até a Idade Média, a irrigação e os sistemas de abastecimento de água foram construídos e mantidos em locais diversos, como China, Império Romano e América do Norte. Tal engenharia foi projetada e construída por artesãos que usavam regras baseadas meramente em observações – artesãos que, apesar dos trabalhos de Arquimedes, careciam dos benefícios da pesquisa cientifica. Os grandes engenheiros romanos, por exemplo, não entendiam o conceito da velocidade, e somente depois de 1500 d.C. a relação entre precipitação e escoamento foi considerada seriamente. [8]
Com o declínio do Império Romano (460 d.C.), muitos dos avanços feitos durante o período grego romano foram esquecidos, e depois redescobertas na Renascença no início do século XVI. Foi nesse período que a hidráulica começou a se desenvolver como ciência. [8]
O primeiro esforço para organizar os conhecimentos da engenharia foi a fundação, em 1760, da École dês Ponts et Chaussées, em Paris. Em 1738, Daniel Bernoulli publicou sua famosa equação de Bernoulli, formulando a conservação de energia hidráulica, nos séculos XVIII e XIX, chamados de período clássico da hidráulica, avanços na engenharia hidráulica lançaram as bases para outros desenvolvimentos durante o século XX. [8]
Apesar da preponderância francesa durante o período clássico, trabalhos em hidráulica foram também conduzidos em outros países. Na Inglaterra, por exemplo, John Smeaton foi muito ativo em vários aspectos da engenharia hidráulica, e foi o primeiro a se denominar engenheiro civil. [8]
No final de 1850, entretanto, os projetos de engenharia ainda se baseavam principalmente em regras empíricas, desenvolvidas com base na experiência e ajustados comfatores liberais de segurança. A partir daí a utilização de teorias aumentou rapidamente. Hoje, a maioria dos projetos é constituída de uma vasta quantidade de cálculos meticulosos. [8]
2.1.2 Hidrologia: Generalidade e definição.
Hidrologia é a ciência que trata das propriedades, distribuição e comportamento da água na natureza. [9]
É a ciência básica para todos os campos da Engenharia Hidráulica. [9]
O estudo da hidrologia pode ser dividido em três ramos, os quais tratam da água nas suas diferentes formas de ocorrência: acima, sobre e abaixo da superfície da terra:
A-) Água atmosférica;
B-) Água superficial;
C-) Água sub-superficial.
Água atmosférica – Em sua relação com a atmosfera a Hidrologia estuda as chuvas e outras formas de precipitações, suas causas, origens, ocorrência, magnitude, distribuição e variação; é o ramo da meteorologia que compreende todos os fenômenos atmosféricos ligada à água (Hidrometeorologia). [9]
Água superficial – Deflúvio de cursos de d’água, lagos e reservatórios, origem e comportamento das águas artificiais. [9]
A Hidrologia das águas superficiais inclui:
Reologia – águas correntes: ribeirões e rios;
Limnologia – reservatórios de água fresca, lagos;
Oceanografia – oceanos e mares.
Este ramo da Hidrologia chama-se também Hidrografia. A expressão limnologia é usada, ás vezes, em sentido lato, como sinônimo de Hidrografia. [9]
Água subsuperficial – Comumente chamada, água subterrânea; considera a origem, natureza e ocorrência da água subsuperficial, a infiltração da água no solo, sua passagem ou percolação através o solo e a sua saída do solo. [9]
2.1.3 O Ciclo Hidrológico.
Precipitação, escoamento subterrâneo, deflúvio e evaporação são os estágios do ciclo hidrológico. (Fig. 2)
Da água precipitada, parte cai diretamente sobre as superfícies líquidas, parte escoa pela superfície do solo até os rios, ou até os lagos e reservatórios ou até o oceano; parte retorna imediatamente à atmosfera por evaporação das superfícies líquidas, do terreno e das plantas e parte escoa no interior do solo. [9]
 
Figura 2 - Estágios do ciclo hidrológico.
Fonte: (Lucas Nogueira Garcez, ELEMENTOS DE ENGENHARIA HIDRAÚLICA E SANITÁRIA - 2ª Edição- página 2.)
Uma fração da água que iniciou a infiltração retorna à superfície do solo por capilaridade, por evaporação, ou é absorvida pelas raízes dos vegetais e após a transpirada. O remanescente da água infiltrada constitui a água subterrânea; parte dela é descarregada à superfície da terra sob a forma de fontes. [9]
A água em escoamento nos cursos de água é conhecida como deflúvio (runoff) e provém seja diretamente da precipitação por escoamento superficial indiretamente (principalmente nas épocas de estiagem) de lagos e reservatórios e de ressurgimento da água subterrânea. [9]
A evaporação e a precipitação são as forças condutoras no ciclo hidrológico, com a irradiação solar como a principal fonte de energia. [9]
2.1.4 Precipitações Atmosféricas: Origem das precipitações.
A condensação do vapor d’ água atmosférico, consequência de seu resfriamento ao ponto de saturação, pode ocorrer quando as massas de ar se resfriam:
Devido à ação frontal de outras correntes eólicas;
Devido à presença de topografia abrupta;
Devido à fenômenos de convecção térmica;
Devido à combinação dessas causas. [9]
Existem em decorrência três tipos principais de precipitação:
Tipo frontal;
Tipo ortográfico;
Tipo de convenção térmica. [9]
Normalmente entre nós as precipitações se apresentam em forma de chuva, mas se o resfriamento atinge o ponto de congelação pode ocorrer a queda de granizo ou de neve. [9]
Se as partículas condensadas, muito finas, mantêm-se em suspensão junto à superfície do solo ocorre o nevoeiro. [9]
2.1.5 Grandezas características de uma precipitação.
A-) Altura pluviométrica - h- quantidade de água precipitada por unidade de área horizontal, medida pela altura que a água atingiria se se mantivesse no local sem se evaporar, escoar ou infiltrar. A altura pluviométrica é geralmente medida em mm. [9]
B-) Duração – t – intervalo de tempo decorrido entre o instante em que se iniciou a precipitação e o instante em que ela cessou; medida geralmente em minutos. [9]
C-) Intensidade – i – é a celeridade de precipitação; pode ser medida em mm/minuto, mm/hora ou 1/seg./Ha. [9]
D-) Frequência – número de ocorrências de uma dada precipitação (h,t), no decorrer de um intervalo de tempo fixado. [9]
A frequência de uma precipitação pode também ser definida pelo período de ocorrência – intervalo de tempo em que se uma dada precipitação (h,t) pode ser igualada ou ultrapassada ao menos uma vez. [9]
2.1.6 Aspectos gerais da ocorrência e distribuição das chuvas.
O confronto de registros de dados estatísticos relativos às precipitações evidencia; [9]
A-) cada chuva pode ter frequência de precipitação muito diversa de uma região para outra; [9]
B-) duas regiões distintas podem ter a mesma altura pluviométrica média anual, embora as distribuições estacionais das chuvas sejam bastante diferentes; [9]
C-) para u’a mesma região, as alturas pluviométricas média anual, embora as distribuições estacionais das chuvas sejam bastantes diferentes; [9]
D-) para u’a mesma frequência de precipitação, na mesma região, a intensidade média diminui à medida que se consideram durações maiores; [9]
E-) para u’a mesma frequência de precipitação e mesma duração, a intensidade média diminui à medida que se consideram áreas maiores na região de observação; [9]
As chuvas do tipo frontal e ortográfico abrangem áreas extensas; são; quase sempre, de intensidade moderada e podem perdurar por vários dias;
A esses dois tipos de precipitação estão associados problemas do controle das enchentes, aproveitamento hidroelétrico, drenagem, irrigação, navegação, etc. ; [9]
Os grandes temporais, caracterizados pela alta intensidade de precipitação, são geralmente originados por convecção térmica, têm curta duração e abrangem áreas limitadas; para essas chuvas é que se dimensionam as galerias de águas pluviais. [9]
2.1.7 Coleta de dados. Aparelhos medidores. 
	A coleta de dados é feita por aparelhos medidores que se classifica em duas categorias: pluviômetros e pluviógrafos. Os primeiros permitem a coleta das alturas pluviométricas e os últimos das alturas pluviométricas e das durações, simultaneamente. [9]
	A-) Pluviômetro – O usado pelo Serviço Meteorológico de São Paulo compõe-se de (Fig. .3) [9]
Um reservatório cilíndrico de 256,5 mm de diâmetro e 40 cm de altura, capacidade de 20 litros, terminado por parte cônica munida de uma torneira para retirada da água. [9]
Um receptor cônico de borda circular com boca de 252,4 mm, de diâmetro em aresta viva, sobrepondo-se ao reservatório. É a parte mais delicada e importante do aparelho. [9]
A área de exposição do pluviômetro é de 500 cm2. Para a determinação da altura pluviométrica há uma proveta de vidro graduada em escala cuja menor divisão representa 0,1mm, no interior da qual se verte água recolhida pelo pluviômetro. [9]
B-) Pluviógrafos – são aparelhos registradores, dotados de um mecanismo de relojoaria que imprime um movimento de rotação a um cilindro, no qual existe um papel graduado onde a ponta de um estilete traça uma curva irá permitir a determinação de h e de t. [9]
Figura 3 - Pluviômetro – usado pelo Serviço Meteorológico de São Paulo
.
Fonte: (Lucas Nogueira Garcez, ELEMENTOS DE ENGENHARIA HIDRAÚLICA E SANITÁRIA - 2ª Edição- página 4.).
2.1.8 Análise dos dados. Apresentação dos resultados. Interpretação e previsão da distribuição das precipitações.
	Os dados colhidos no campo devem ser imediatamente submetidos a um tratamento estatístico preliminar, compreendendo:
	A-) Tubulação; [9]
	B-) Introdução de correções correspondente a erros sistemáticos; [9]
	C-) Análise e interpretação da independência entre os dados fornecidos por estações vizinhas; [9]
	D-) Análise e interpretação da homogeneidade dos dados obtidos em cada estação. [9]
	Os dados finais de observaçãosão apresentados em boletins periódicos pluviométricos e pluviográficos. [9]
	Admitida a validade das series obtida, passa-se ao estudo da distribuição das precipitações, que é geralmente analisada segundo três categorias:
	A-) Distribuição Geográfica – Distribuição das alturas pluviométricas sobre a superfície de um país, região ou bacia hidrográfica, representação gráfica por meio de curvas isoietas. [9]
	I-) Distribuição das médias das precipitações anuais, mensais, sazonais e diárias. [9]
	II-) Distribuição das alturas pluviométricas das chuvas de determinadas durações e frequências prováveis. [9]
	B-) Seriação histórica e distribuição de frequências relativamente à ocorrência de precipitação em intervalos de tempos fixados. [9]
	I-) Distribuição das alturas pluviométricas anuais, mensais, sazonais ou diárias, em um ponto de uma área limitada. [9]
	Estudo das:
Tendências seculares. [9]
		Variações cíclicas. [9]
Variações acidentais ou casuais. [9]
	II-) Distribuição da frequência de dias chuvosos em cada ano, mês ou estação, em um ponto ou em uma área limitada. [9]
	C-) Curvas de intensidade – duração – frequência das chuvas em um ponto ou em uma área limitada. [9]
	I-) Nos estudos de precipitação que mais frequentemente se deva esperar em um local – estimativa do valor central. [9]
	II-) Grau de dispersão das precipitações superiores ou inferiores ao valor central e a probabilidade de ocorrência dessas precipitações. [9]
	III-) Correlação entre as quantidades de águas precipitadas e as quantidades de água ocorrentes em fases subsequentes do ciclo hidrológico, em particular, estudo da correlação precipitação-deflúvio. [9]
O projeto econômico de grande número de obras hidráulicas está diretamente ligado à solução destes problemas. [9] 
A análise estatística das distribuições observadas sugere que a formulação de hipóteses sobre a lei de distribuição do fenômeno correspondente. A mesma análise dispõe de meios para a verificação da validade das hipóteses formuladas recorrendo aos chamados testes de aderência. [9]
2.1.9 Prática Moderna da Gestão de águas Pluviais.
Engenheiros civis trabalham com água onde quer que ela afete as estruturas e a infraestrutura da civilização. O papel dos engenheiros civis e dos técnicos, em conexão com os vários efeitos diversos da água, pode ser agrupado em três categorias principais. [9]
Controle de inundações: gerenciar o escoamento natural das águas de chuva para prevenir danos a propriedades e perdas de vidas. [9]
Recursos hídricos: explorar os recursos hídricos disponíveis para propósitos benéficos, como abastecimento de água, hidroeletricidade e navegação.
Qualidade de água: administrar o uso de água para prevenir a degradação causada pelos poluentes naturais e antrópicos. [9]
Embora o primeiro papel desta lista, controle das inundações, constitua o foco primário deste texto, os outros dois não são menos importantes. Todas as três áreas constituem projetos criados e levados a cabo por profissionais dos setores público e privado. [9]
Como exemplo de esforço da iniciativa privada no controle de inundações, imagine que um empresário deseja construir uma fábrica cercada por um estacionamento. Ele deve requisitar a um engenheiro civil um projeto para o adequado preparo do terreno e um sistema de águas pluviais para transportar as águas da chuva que caírem no local. Adicionalmente, uma bacia de detenção pode ser necessária para evitar qualquer efeito adverso do escoamento gerado na área da fábrica às propriedades adjacentes. [9] 
3 RESULTADOS. 	
3.1 Matérias e métodos. 
Para a realização desta atividade foi utilizado o pluviômetro da marca J Prolab.
Características do Pluviômetro J Prolab:
Confeccionado em Poliestireno Cristal, Leitura Direta e Divisão: 2,5 mm.
Escala de 0 a 130 mm.
O custo para realização desta APS foi baixo, pois tivemos o gasto apenas com a compra do pluviômetro e o permanganato de potássio, o pluviômetro da marca J Prolab no valor de R$ 7,00, e a cartela de permanganato de potássio marca ADV com 10 comprimidos nos custou R$ 2,37. Gasto total com nossa APS, R$ 9,37.
Figura 4 - Nota Fiscal Eletrônica emitida pela Cooxupé – Compra de Pluviômetro convencional marca J Prolab.
Fonte: do autor
Figura 5 - Permanganato de potássio, utilizado em nossa APS coma uma forma de corante, para uma melhor visualização da lâmina de água.
Fonte: do autor.
3.1.1 Passos para a instalação e uso do Pluviômetro.
O pluviômetro deverá ser instalado em uma estaca ou poste a uma altura do solo de 1 metro e meio com a boca de 5 centímetros acima da estaca de fixação.
Ele deverá ser instalado a uma distância de 15 metros de outros obstáculos (arvores casa, construções, etc.). 
O suporte do pluviômetro deverá ser fixado ao poste ou estaca com dois parafusos adequados, de maneira a permitir sua fácil retirada. Após a instalação do pluviômetro inserir um corante como o permanganato de potássio para facilitar a visualização da altura d’água. 
A leitura e anotação da quantidade de água marcada deverá ser feita todos os dias as 24h00min. A medição será feita em milímetros e cada intervalo entre os traços equivale a dois milímetros.
Durante todo o mês de maio, foi marcado no mapa o volume pluviômetro diário.
Após a anotação no mapa, retire o pluviômetro do suporte, jogue a água fora e recoloque o aparelho no lugar.
Figura 6 -Pluviômetro J Prolab utilizado para as medições das precipitações Pluviométricas
Figura 7 - Pluviômetro J Prolab utilizado para as medições das precipitações Pluviométricas.
 
Figura 6 e 7 - Fonte: do autor.
Figura 8 - Pluviômetro J Prolab utilizado para as medições das precipitações Pluviométricas.
.
Fonte: do autor.
3.1.2 Tabela com Índices de Precipitação Pluviométrica dos anos de 2007 a 2016.
SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
AGÊNCIA PAULISTA DE TECNOLOGIA DOS AGRONEGÓCIOS
DEPARTAMENTO DE DESCENTRALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Nordeste Paulista
Tabela 2 - Índices de Precipitação Pluviométrica da cidade de Mococa mês de Maio do ano de 2007 a 2016.
	MÊS: MAIO
	ÍNDICES DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA - MM
	Dia
	2007
	2008
	2009
	2010
	2011
	2012
	2013
	2014
	2015
	2016
	1
	0
	0
	0
	0
	0
	40
	0
	0
	7
	0
	2
	0
	2,4
	15
	0
	0,4
	0
	0
	0
	0
	0
	3
	0
	22
	16
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	4
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	5
	0
	0
	31
	0
	0
	0
	0
	0
	4
	0
	6
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	7
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	11
	0
	8
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	9
	0
	0
	0
	14
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	10
	0,6
	0
	0
	0,4
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	11
	0
	0
	2
	0
	0
	0
	0
	0
	17
	0
	12
	0
	0
	0
	0
	0
	0,8
	0
	0
	1
	1
	13
	0
	0
	0
	0
	0
	28
	0
	0
	0
	0
	14
	0
	0,8
	0
	0
	0
	4
	0
	0
	0
	0
	15
	0
	0
	15,8
	0
	0
	17
	0
	0
	0
	0
	16
	0
	0
	3
	0
	32
	0
	0
	0
	0
	0
	17
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	13
	18
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	12,6
	19
	0
	0
	0
	6
	0
	0
	0
	0
	1
	3,6
	20
	0
	0
	0
	5,8
	 0
	0
	0
	0
	0
	0
	21
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	13
	22
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	6
	23
	20,8
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	8
	0
	2
	24
	54
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0,8
	0
	1,6
	25
	0
	0
	0
	0
	0
	12
	0
	1
	0
	0
	26
	0
	0
	0
	0
	0
	7
	0,6
	5,6
	0
	0
	27
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	28
	11
	0
	0
	0
	0
	0
	14
	0
	0
	0
	29
	0,6
	0
	0,4
	0
	0
	0
	38
	0
	2
	0
	30
	0
	4
	0
	0
	0
	0
	25
	0
	0
	0
	31
	0
	0
	0
	3
	0
	0
	0
	0
	0
	16
	Total Mensal
	87
	29,2
	83,2
	29,2
	32,4
	108.8
	77,6
	15,4
	43
	68,8
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Latitude: 21 G 28" S
	Longitude: 47 G 01' W
	Altitude: 665m
	
	
	
Fonte: Apta Regional.
Figura9 - Precipitação pluviométrica no mês de maio durante os últimos dez anos.
Fonte: do autor.
De acordo com os dados demonstrados acima nesta tabela de Índices de precipitação Pluviométrica, referente ao mês de maio dos anos de 2007 ao ano de 2016 (últimos dez anos), o período que ocorreu o maior índice de precipitação pluviométrica foi no ano de 2012 com 108,20 mm onde foi feita uma média de todos os dias do mês de maio do dia primeiro ao dia trinta e um, e o período que apresentou um menor índice foi em 2014 com 15,4 mm.
Figura 10 - Grupo fazendo a medição da precipitação pluviométrica
Fonte: do autor.
Figura 11 - Grupo fazendo a medição da precipitação pluviométrica
Fonte: do autor
Figura 12 - Grupo fazendo a medição da precipitação pluviométrica.
Fonte: do autor.
3.1.3 Analise do dia em que ocorreram as precipitações pluviométricas referentes ao mês de maio de 2017 e suas devidas medições.
 
Figura 13 - Medição da Precipitação Pluviométrica ocorrida no dia 05/05/2017 neste dia choveu
.
Fonte: do autor.
Figura 14 - Medição da Precipitação Pluviométrica ocorrida no dia 14/05/2017 neste dia choveu
Fonte: do autor.
Figura 15 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 18/05/2017 neste dia choveu 19 mm
Fonte: do autor.
Figura 16 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 19/05/2017 neste dia choveu 52 mm
Fonte: do autor.
Figura 17 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 21/05/2017 neste dia choveu 7,5 mm.
Fonte: do autor.
Figura 18 - Medição da Precipitação ocorrida no dia 22/05/2017 neste dia choveu 8,8 mm
Fonte: do autor.
Com base nas medições das precipitações pluviométricas realizadas acima, podemos constatar, analisar e evidenciar por meio das fotos os dias em que ocorreram as precipitações referentes ao mês de maio deste ano de 2017, onde podemos averiguar por meio do nosso equipamento pluviômetro instalado na cada de um dos integrantes do grupo que as chuvas ocorreram em seis dias deste mês em um total de 106,8 mm.
 Sendo assim temos que o dia que ocorreu o maior índice de precipitação pluviométrica foi no dia 19/05/2017 com 52 mm, e o dia que apresentou um menor índice foi no dia 14/05/2017 com 2,5 mm.
3.1.4 Mapa de Anotações Pluviômetro. 
Figura 19 - Mapa para as anotações das medições das precipitações pluviométricas J Prolab
Fonte: do autor.
3.1.5 Tabela dos dados das Precipitações Pluviométricas maio 2017 APTA Regional.
Além de realizarmos as medições com o pluviômetro convencional instalado na casa de um dos integrantes do grupo, no fim de nossa APS (Atividades Práticas Supervisionadas), conseguimos também os dados referentes às precipitações pluviométricas ocorridas no mês de maio de 2017 da cidade de Mococa junto APTA Regional, órgão que já havia oferecido anterior os dados dos últimos 10 anos.
 
Tabela 3 - Dados das Precipitações Pluviométricas maio 2017 APTA Regional
Fonte: APTA regional.
CONCLUSÃO.
Na realização desta APS, podemos concluir que mesmo utilizando um equipamento simples e convencional de baixo poder aquisitivo conseguimos obter resultados bastante satisfatórios em relação à medição das precipitações dos índices pluviométricos do mês de maio.
Onde durante todos os dias deste mês acompanhamos o equipamento fazendo suas devidas medições das precipitações pluviométricas sempre as 24h00min, logo após o termino do período de pesquisa solicitamos junto APTA Regional que nos fornecesse também as precipitações ocorridas neste mesmo mês que efetuamos a atividade maio de 2017, e podemos comprovar e constatar que o nosso simples Pluviômetro atingiu as expectativas propostas que era coletar os dados das precipitações com êxito e precisão onde os valores que alcançamos por meio de nossas medições 106,8 mm durante todo o mês foi bem próxima do índice pluviométrico registrado pela APTA referente à cidade de Mococa de 106,4 mm esta pequena diferença se dá a uma mínima falha dos integrantes do grupo na hora de coletar algum dos dados pluviométricos, podemos também observar em relação aos índices pluviométricos fornecidos pela APTA que este ano de 2017 o mês de maio nos últimos onze anos na cidade de Mococa foi o que mais choveu ficando atrás somente do ano de 2012 que teve 108,8 mm.
Lembrando que as nossas medições foram realizadas as 24h00min de cada dia e as medições da APTA Regional são realizadas todos os dias as 07h00min.
Constatamos assim que é possível empregarmos um equipamento de pequenas dimensões físicas de baixo custo para verificar as nossas precipitações que é de suma importância para diversas áreas de pesquisa com alto potencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
[1] Como se mede o Índice de chuva. Disponível em: <http://www.inpe.br/acessoainformacao/node/402.>. Acesso em 18/05/2017.
[2] Medindo a quantidade de chuva. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1481>>. Acesso em 18/05/2017.
[3] SOMAR, Southern Marine Weather Services. SOMAR Meteorologia: CASES - Prefeituras. Butantã - SP. Disponível em: <http://www.somarmeteorologia.com.br/ cases_prefeituras.php>. Acesso em: 18/05/2017.
[4] MURTA, Rogério Mendes; TEODORO, Sônia Martins; BONOMO, Paulo and CHAVES, Modesto Antônio. Precipitação pluvial mensal em níveis de probabilidade pela distribuição gama para duas localidades do sudoeste da Bahia. Ciênc. agrotec. [online]. 2005, vol.29, n.5, p. 988-994. ISSN 1413-7054. 
[5] PEREA MARTINS, João E. M. Gotas em detalhes: Coletor desenvolvido na Unesp registra volume de chuvas, data e horário em que ocorreram. Pesquisa Online FAPESP, SP, ed. 92, 2003. Disponível em: <http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=2295&bd=1&pg=1&lg=>. Acesso em: 20/05/2017.
[6] Pluviômetros. Disponível em: <http://www.startagro.agr.br/pluviometro-digital-automatico-como-funciona-beneficios-e-como-ele-conecta-as-lavouras/>. Acesso em: 22/05/2017.
[7] Condições de seca regional. Disponível em: <http://www.mundodametrologia.com.br/2014/12/monitoramento-dos-dados-de-precipitacao.html>. Acesso em: 10/05/2017.
[8] JOHN E. GRIBBIN 3ª Edição – Hidráulica Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais (Cengage Learning Edições, 2009 Ltda), Páginas 2 e 3.
[9] LUCAS NOGUEIRA GARCEZ 2ª Edição - Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. São Paulo (Editora Edgard Blucher). Páginas 1 – 5.
APS – 1° Semestre/2017.

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