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Sistemas de Produção e Arranjos Físicos

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Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE 
ESTACIO DE SA
Engenharia de Produção
Coordenação de Eng. 
Produção
Disciplina: PCP I – PLANEJAMENTO 
E CONTROLE DA PRODUÇÃO
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UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
ALEXANDRE C. PAIXÃO
Doutorando e Mestre em Engenharia Civil na UFF, 
Pós-graduado em Engenharia de Equipamentos On&Off 
Shore - FUNCEFET, Especialista em Engenharia de 
Válvulas Industriais – USP e Pós-graduado em 
Gerenciamento de Projetos (Master in Project 
Manaagement) pela UFRJ, Engenheiro de Produção 
(UVA), e Técnico em Mecânica - ETER. 
Atuação de mais de 10 anos nas áreas de 
Gerenciamento de Projetos (Petrobras & Transpetro), 
Industria de Polímeros, Logística, Facility Management e 
Expansão e comercialização do fornecimento de Gás 
Natural no estado do Rio de Janeiro e 
Impermeabilização para a Construção Civil. 
Atuação em projetos acadêmicos, com apoio à 
alunos de graduação e programas de cursos de 
extensão e Pós-graduação envolvendo as melhores 
práticas de Gerenciamento de Projetos e Logística.
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UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
3. Sistemas de Produção
 - Fluxo de Produção
 - Arranjos Físicos
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UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Processos Contínuos;
 Processos Discretos;
 Repetitivos em massa (larga Escala);
 Repetitivo em lote (Flow Shop, linha de 
produção);
 Por encomenda (Job Shop, Layout funcional);
 Por projeto (unitária, Layout posicional fixo).
Classificação dos Sistemas de Produção
Características
Tipo Operação
Fonte: Lutosa [et al.] 2008
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UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Definição:
- É um sistema semelhante ao processo 
contínuo, a principal diferença é a existência 
de um produto descontínuo, enquanto que 
nos processos contínuos o produto final não 
é divisível;
- As principais características são um 
conjunto fixo de insumos, tempos de 
produção e conjunto fixo de produto.
Ex.: Fabricação de Lápis; Manufatura de Aço; 
Montagem de Carro; Lavagem de Carros e 
etc.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Flow Shop - Linha de Produção
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Principais características:
- Conjuntos fixos de insumos;
- Tempos de produção constantes;
- Conjunto fixo de produtos;
- Normalmente automatizadas;
Ex.: Fabricação de Lápis; Manufatura de Aço; 
Montagem de Carro; Lavagem de Carros e 
etc.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Flow Shop - Linha de Produção
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Vantagens:
- Baixo custo unitário;
- Compras de grande porte;
- Mão-de-obra barata;
- Uso eficaz das instalações;
- Baixo estoque em processo;
- Controle gerencial simplificado.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Flow Shop - Linha de Produção
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Desvantagens:
- Baixa variação de produtos;
- Dificuldades para efetuar mudanças nas 
taxas de produção;
- Tarefas especializadas e repetitivas, 
provocando tédio e absenteísmo** entre os 
trabalhadores.
** usado para designar as ausências dos trabalhadores no 
processo de trabalho, seja por falta ou atraso, devido a 
algum motivo 
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Flow Shop - Linha de Produção
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
Flow Shop - Linha de Produção
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Figura adaptada: Uma produção generalizada de uma industria do tipo Flow Shop 
Fonte: Meredith,2002
Entrada
Saída
Expedição
Armazenagem
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Definição:
- São tarefas peculiares que precisam ser 
executadas, nesta forma de sistema, cada 
produto, pequenos lotes, é processado de 
maneira diferenciada;
- Geralmente o produto percorre um roteiro 
diferente, requer operações diferentes e 
leva um período de tempo diferenciado. 
Comum quando os produtos diferem em sua 
forma, estrutura, material e etc. 
 Ex.: Hospitais; Universidades; Lojas 
de departamento; 
Alfaiatarias e etc.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Job Shop - Layout Funcional
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Principais características:
- Processos particularizados;
- Pequenos lotes de produtos;
- Fluxo de trabalho intermitente;
- Equipamentos de acordo com a função;
- Grande variedade de insumos;
- Grande variação nos tempos de fluxo do 
sistema.
Ex.: Hospitais; Universidades; Lojas de 
departamento; Alfaiatarias e etc.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Job Shop - Layout Funcional
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Vantagens:
- Flexibilidade em resposta às demandas 
individuais do mercado;
- Grande variedades de produtos;
- Geral disponibilidade de fornecedores;
- Minimização dos custos de obsolescência 
dos equipamentos;
- Descentralização do fluxo de 
processamento.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Job Shop - Layout Funcional
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Desvantagens:
- Equipamentos mais lentos;
- Custos unitários e variáveis mais elevados;
- Inventário (variedade de produtos e 
insumos);
- Grandes volumes não são a abordagem mais 
economica;
- Controle gerencial extremamente complexo.
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Fonte: Meredith,2002
Job Shop - Layout Funcional
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UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
Setor 
A
3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
Job Shop - Layout Funcional
Fluxo de Produção e Arranjos Físicos
Figura adaptada: Uma produção generalizada de uma industria do tipo Flow Shop 
Fonte: Meredith,2002
Entrada
Saída
Expedição
Recebimento
Setor 
B
Setor 
C
Setor 
D
Setor 
E
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
ProduçãoFluxo de Produção e Arranjos Físicos
Seleção de um sistema de Transformação
Nenhu
m
Nenhu
m
Projeto
Job Shop
Flow Shop
Processo
Contínuo
um Poucos Muitos ∞
Nenhum
a
Baixa
Muita
Alta
Va
ri
ed
ad
e
Tamanho do Lote
Figura adaptada: O efeito das características do produto nos sistemas de 
transformação
Fonte: Meredith,2002
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SA3. Sistemas de Produção
Princípios da Organização dos 
Sistemas de Produção
- Jus-in-time (JIT)
- Manufacture Resources Planning (MRP II)
- Optimized Production Technoligy (OPT)
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
Atualmente os principais sistemas de PCP 
são os seguintes:
MRP II e OPT são sistemas integrados de 
informação.
Princípios da Organização dos Sistemas de Produção
Fonte: Meredith,2002
JIT
MRP II
OPT
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Empurrada:
- Trabalho de acordo com a previsão de 
demanda informada;
Segundo Lutosa et al. (2008), caso a demanda 
real seja inferior à projetada, a etapa da 
produção “empurra” o excedente para o 
estágio seguinte, formando estoques.
Produção => “Empurrada” x “Puxada”
Princípios da Organização dos Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
 Puxada:
- Trabalho de acordo com a demanda real;
Segundo Lutosa et al. (2008), o sistema baseia-
se no princípio de que o processo posterior 
pede e retira peças do estoque de um 
processo anterior apenas na proporção e na 
hora que são necessárias.
Produção => “Empurrada” x “Puxada”
Princípios da Organização dos Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
Produção Empurrada x Produção 
Puxada:
Um sistema puxado é aquele em que 
os materiais são movidos somente 
quando a próxima etapa os solicita.
Um sistema empurrado é aquele em 
que os materiais são movidos para a 
etapa seguinte logo que são 
processados
A ANALOGIA A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE
3. Visão Geral do Sistema de 
Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA3. Sistemas de Produção
Princípios da Organização dos 
Sistemas de Produção
- Jus-in-time (JIT)
- Manufacture Resources Planning (MRP II)
- Optimized Production Technoligy (OPT)
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
Inserir desenho do fluxo Logístico – apresentação Infoglobo
Supply Chain Management 
FORNECEDORES
GESTÃO DE
SUPRIMENTOS
GESTÃO DA
PRODUÇÃO
GESTÃO DA
DISTRIBUIÇÃ0 CLIENTES
“Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de 
maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como 
os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de 
origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos 
objetivos do consumidor.”
Council of Logistics Management
Tecnologia da Informação
CLIENTES
DO
CLIENTE
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-in-time
3. Sistemas de Produção
Fonte: Ballou, 
2006
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA
 O objetivo do gerenciamento da 
cadeia de suprimentos (GCS, ou SCM, 
Supply Chain Management) consiste em 
integrar todo o processo que envolve a 
satisfação das necessidades do cliente 
ao longo de toda a cadeia de 
suprimentos. O SCM destaca as 
interações que ocorrem entre funções 
de marketing, logística e produção no 
âmbito de uma empresa.
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Fonte: SLACK, 1999
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
A interação entre as fases da cadeia 
de suprimentos como vimos no início 
deste tema é primordial, e que hoje 
vem se tornando uma prática entre 
empresas e seus fornecedores, ou seja, 
compartilhando informações gerenciais 
e operacionais. Podemos notar que fábricas que 
operam com esquema de produção 
Just-in-time estabelecem 
relacionamentos com fornecedores 
com benefícios para ambas as partes 
através da redução de estoque.
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Fonte: Ballou, 
2006
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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Segundo Ballou (2006), a SCM é um conjunto de 
atividades funcionais (Transporte, Controle de estoque, 
etc.) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal 
pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em 
produto acabados, aos quais se agrega valor ao 
consumidor.
É necessário que para obter resultados considerados 
satisfatórios um agente facilitador viabilize a distribuição 
dos produtos aos clientes, colocado-os em lugares onde o 
cliente possa obtê-los com maior facilidade. Com isto 
podemos exemplificar esta disponibilidade ao cliente com 
base na localização de clínicas, igrejas, salões de beleza e 
etc.
Porém, podemos ir mais longe:
-Podemos pensar em um hipermercado, em que uma 
determinada marca de um produto procura disponibilizar à 
seus possíveis consumidores com maior destaque nas 
prateleiras seus produtos através da localização.
“Trade-off” entre transporte e a Localização
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Fonte: MAREDITH, 2002
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SA
O conceito de Just-in-time (JIT) foi criado pela Toyota 
Motor Company, no Japão, na metade dos anos 70. Devido 
a processo cultural e uma influência geográfica o Japão, 
um pais pleno e com uma grande população e sempre 
focado no não desperdício de quaisquer recursos, 
consequentemente ficaram motivados a maximizar o lucro 
ou retorno de poucos recursos disponíveis.
O JIT é o reflexo desta filosofia de vida, que se baseia em 
três pontos fundamentais:
- Minimizar o desperdício;
- Melhoria continua de sistemas e processos;
- Manter o respeito por todos os colaboradores.
Contextualização do Sistema Just-in-
time
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Fonte: MAREDITH, 2002
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA
O JIT recebeu este nome a partir da idéia do 
Planejamento de ressuprimento estoque de 
componentes para ocorrer nos momentos e nas 
quantidades necessárias, nem mais, nem menos, 
nem antes, nem depois.
Esta prática elimina o desperdício de material 
ocioso enquanto aguarda processamento.
Traduzindo as ações operacionais em que o 
JIT interage, significa manter o fluxo de 
trabalho ativo em tempo integral, desde o 
recebimento na planta até a entrega para o 
cliente, eliminando estoque, percorrendo 
distâncias menores, suprimindo defeitos e 
utilizando ao máximo o espaço físico disponível.
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Fonte: MAREDITH, 2002
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA
PLANEJAMENT
O E CONTROLE 
JUST-IN-TIME
Entrega de 
produtos e 
serviços 
apenas quando 
são necessários
FORNECIMENTO 
DE PRODUTOS E 
SERVIÇOS
RECURSOS DE 
PRODUÇÃO
DEMANDA DE 
PRODUTOS E 
SERVIÇOS
CONSUMIDORES 
DA OPERAÇÃO 
PRODUTIVA
Figura: O planejamento e controle just-in-time visa atender à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita 
e sem desperdícios. (Slack,1999)
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA
Técnica / ferramentas JIT – Eliminando 
Desperdício
Práticas Básicas 
de Trabalho
Projeto para 
Manufatura
Foco na 
Operação
Arranjo físico e 
fluxo
Máquinas 
simples e 
pequenas
Manutenção 
Produtiva Total
Redução de Set-
up
Envolvimento 
total das 
pessoas
Im
po
rta
nt
e !
!!
Im
po
rta
nt
e !
!!
Fonte: MAREDITH, 20023.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
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 Acredita-se que os longos lead times 
propiciam mais tempo para a tomada 
de decisão, porém, no JIT curtos lead 
times significam previsão e 
planejamento mais fáceis e preciosos, 
ainda sim tirando proveito das 
questões estratégicas em que cada vez 
mais aumentar a resposta ao 
consumidor é minimizar todos os lead 
times.
Minimizando os Lead Times
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
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SA
Segundo Slack (1999), Kanban é um método de 
operacionalizar o sistema de planejamento e controle 
puxado.
Alguns tipos de Kanban:
- Kanban de Transporte: usado para avisar o estágio 
anterior que o material pode ser retirado do estoque e 
transferido para um destino.
- Kanban de Produção: é um sinal para um processo 
produtivo de que ele pode começar a produzir um item 
para que seja colocado em estoque.
- Kanban do Fornecedor: são utilizados para avisar ao 
fornecedor que é necessário enviar material para um 
estágio da produção.
Controle Kanban
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
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Muitos dos tipos de serviços prestados são 
oferecidos conforme requisitados. Por 
exemplo, um cabeleireiro não pode acumular 
inventários de cortes de cabelo antes de seus 
clientes chegarem. A filosofia JIT aplica-se 
basicamente a operações repetitivas, onde as 
mesmas atividades são continuamente 
executadas, ou a serviços em que os mesmos 
materiais estão sendo produzidos.
JIT em Serviços
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
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SA
A partir dos anos 80 ocorreu uma grande 
aderência a filosofia JIT, logo após de muitas 
indústrias adotarem o sistema com base no 
MRP. Além disso, as filosofias parecem ser 
fundamentalmente opostas. O JIT incentiva 
um sistema de planejamento e controle 
“puxado”, enquanto o MRP é um sistema 
“empurrado”. Contudo as duas abordagens 
podem coexistir no mesmo sistema produtivo, 
desde que devidas vantagens sejam 
resguardadas conforme características de 
cada abordagem.
JIT e MRP – Segundo Slack (1999)
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
• O fluxo entre cada estágio do 
processo de manufatura é “puxado” 
pela demanda.
• As decisões de planejamento e 
controle são relativamente 
descentralizadas, não necessitando 
de um sistema de informações 
computadorizados.
• Os conceitos de planejamento e 
controle JIT são apenas uma parte de 
uma filosofia de produção JIT mais 
ampla.
Principais características do JIT
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
• Os sistemas MRP normalmente requerem 
uma organização complexa, centralizada e 
computadorizada, para suportar os sistemas 
de hardware e software necessários.
• O MRP é altamente dependente da acuidade 
dos dados.
• Os sistemas MRP assumem um ambiente de 
produção fixo, utilizando lead times fixos 
para calcular o quanto de materiais deve 
chegar.
Principais características do MRP
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
Material produzido por: Alexandre C. Paixão, 2011 - ®
UNESA – UNIVERSIDADE ESTACIO DE 
SA
Embora o JIT e MRP possam ser vistos 
como abordagens distintas, as fases 
de planejamento e controle podem 
ser feitas e combinadas com uma 
formatação híbrida. Como filosofia, o 
JIT se baseia em três fundamentos 
essenciais: 
- Eliminação de desperdício;
- Participação de todos os recursos nas fases 
de aprimoramento;
- Aprimoramento deve ser contínuo.
Resumo
Fonte: MAREDITH, 2002
3.1 - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos e Sistema Just-
in-time
3. Sistemas de Produção
	Slide 1
	ALEXANDRE C. PAIXÃO
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