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O TRADUTOR DE INTÉRPRETE DE LÍNGUAS BRASILEIRAS DE SINAIS E LÍNGUA PORTUGUESA. rde

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 
	
DESAFIO PROFISSIONAL
ALUNO: Dênia Silva de Souza
RA: 1277342305
CURSO: Licenciatura em Pedagogia
SÉRIE: 2° período
TUTOR: Ana Marília Marques M. da Silva
Aracaju –SE
19 de novembro de 2016
ÍNDICE
I. RESENHA CRÍTICA _______________________________________________03
II. PROPOSTA DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO_____________________05 
III. PRINCIPAIS DIFERENÇAS E MÉTODOS QUANTO AO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA OUVITES E SURDOS _____________________________06
IV. ORIENTAÇÕES QUANTO ORGANIZAÇÃO DAS AULAS PARA ALUNOS SURDOS _________________________________________________________07
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS_________________________________________08
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________09
I. RESENHA CRÍTICA
O intérprete Educacional 
Edijane dos Santos
	Dra. Ronice Müller de Quadros em o tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa publicado pela Secretaria de Educação Especial aborda um a realidade brasileira, na qual as escolas públicas e particulares têm surdos matriculados em diferentes níveis de escolarização, o intérprete especialista para atuar na área da educação que deverá ter um perfil para intermediar as relações entre os professores e os alunos, em como, entre os colegas surdos e os colegas ouvintes. Traz como problemática os alunos que dirigem questões diretamente ao intérprete, comentam e travam discussões em relação aos tópicos abordados com o intérprete e não com o professor. O próprio professor delega ao intérprete a responsabilidade de assumir o ensino dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula ao educando.
	De modo geral, aos intérpretes de língua de sinais da área da educação é recomendado ter um curso de formação graduado de intérprete e redirecionar os questionamentos dos alunos ao professor, pois desta forma o intérprete caracteriza o seu papel na intermediação, mesmo quando este papel é alargado. Neste sentido, o professor também precisa passar pelo processo de aprendizagem de ter no grupo um contexto diferenciado com a presença de alunos surdos e de intérpretes de língua de sinais.
Ser Intérprete de Língua de Sinais é muito mais do que ser identificado pela língua que fala, muito mais do que estar presente nas comunidades surdas ou ainda estabelecer um elo entre mundos linguísticos diferentes. Ser Intérprete é conflitar sua subjetividade de não surdo e surdo, é moldar seu corpo a partir da sua intencionalidade, reaprender o universo do sentir e do perceber, é uma mudança radical onde a cultura não é mais o único destaque do ser” (MARQUES; OLIVEIRA, 2009 p. 396,
A figura do profissional tradutor e intérprete de Libras (TILS) está ganhando mais espaço no cenário educacional brasileiro, principalmente depois da Lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002 e do Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005, que regularizaram a Língua Brasileira de Sinais como a segunda língua oficial do país, impulsionando assim as políticas de inclusão de surdos, o uso e difusão da Libras em todas as esferas sociais e, no âmbito da educação, em todos os níveis e modalidades de ensino. Essas leis também, especialmente o Decreto nº 5.626,12/05, deram ênfase ao papel do profissional intérprete de Libras como meio legal de garantir as propostas de inclusão do surdo previstas nas leis. Assim, a atuação do profissional intérprete é de grande importância nesse novo contexto de inclusão da pessoa surda em nossa sociedade. No entanto, essas novas perspectivas de inclusão para o surdo, apontaram novas necessidades indo muito além de apenas difundir a Língua Brasileira de Sinais e formar intérpretes. A oficialização da Libras em 2002 evidenciou os direitos dos surdos enquanto cidadãos e uma demanda de profissionais intérpretes para atuarem junto à esses sujeitos na sociedade, agora defendidos por lei, sendo o marco do surgimento legal de um novo mercado de trabalho carente de mão de obra a nível nacional: a de tradutor e intérprete de Libras. Isso não significa que antes de 2002 não havia esforços de promover a inclusão de surdos e que não existiam profissionais intérpretes já atuantes e organizados no Brasil.
Atualmente, percebe-se um grau de dificuldades devido as carências de profissionais qualificados, muitos profissionais intérpretes estão atuando dentro da instituição de ensino sem nenhuma experiência educacional e nenhuma habilitação em curso de graduação e o que é pior sem nenhuma influência nas Libras.
O foco deste trabalho é fazer uma reflexão sobre os anseios, as inquietações e os desafios desse profissional nesse período que se sucedeu à homologação da Lei Federal que reconheceu a língua brasileira de sinais como meio legal de comunicação e expressão das comunidades surdas e que representou um passo importante “no processo de reconhecimento e formação do profissional intérprete da língua de sinais no Brasil, bem como, a abertura de várias oportunidades no mercado de trabalho que são respaldadas pela questão legal” (QUADROS, 2004 p. 15). O mesmo abrange diversos fatores a serem pensados requerendo, portanto, um estudo aprofundado nesta área e uma formação específica para estes novos profissionais da educação que urgentemente estão sendo convocados para adentrar na sala de aula e atuar muitas vezes sem o respaldo teórico necessário. Precisamos de aprofundamento teórico para melhor conhecer e definir, com clareza, a atuação e papel deste profissional que adentrou no campo educacional e tem construído a sua formação por meio da prática.
II. PROPOSTA DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
O comportamento humano passou a ser estudado por cientistas e teóricos comportamentais com a intenção de entender os indivíduos como um todo. Esses estudos propiciaram profissionais como psicólogos e professores a lidar com comportamentos de crianças e adolescentes considerados inadequados. Para B. F. Skinner (1904-1990) comportamentos inadequados podem ser extinguidos através do estimulo reforçador descrito apenas como Reforço, reforço esse que pode ser positivo ou negativo. Em uma criança que tem por hábito exigir o que quer e reage à frustração com agressão aos colegas pode ser aplicado o estímulo reforçador. Através do reforço positivo é possível trabalhar na criança esse comportamento buscando a extinção do comportamento inadequado.
Contudo, antes de aplicar métodos de reforço na criança, é importante que o professor observe a criança e conheça sua história para que possa descobrir meios de intervenção que gerem sucesso no futuro. A proposta para atenuar ou até extinguir o comportamento inadequado do aluno só vai ter sucesso se o professor estiver preparado e conhecer as teorias comportamentais. Quando a criança reage a frustração com agressão, pode ser encorajada a reagir de maneira mais racional e menos emocional. Ela não vai conseguir superar sozinha, portanto, o professor vai criar estratégias de condicionamento. Toda turma tem regras que são expostas a classe na primeira semana de aula e entre as mais comuns estão não agredir o colega, se ainda assim a criança continuar com o comportamento inadequado, faz-se necessário criar estratégias com o intuito de desencorajar e posteriormente eliminar esse tipo de comportamento no aluno. O reforço positivo é uma dessas estratégias, a cada comportamento adequado, a criança recebe uma recompensa que poder ser de um elogio a um prêmio previamente combinado com todos os envolvidos. Esse prêmio pode variar de uma pontuação simbólica que vai gerar um prêmio real no final da semana letiva a uma vaga representativa como auxiliar de turma, líder de grupos de estudos por um período de tempo, auxiliar de aprendizagem dos colegas com maiores dificuldades entre outras. Ao eliminar o comportamento inadequado através de esforço conjunto, a criança vai descobrir que agir de maneira adequada pode ser mais benéfico do que deixar a frustração agir e a emoção comandar suas ações.
III. PRINCIPAIS DIFERENÇASE MÉTODOS QUANTO AO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA OUVITES E SURDOS
Todos têm direitos ao acesso à educação, saúde, trabalho, lazer e demais recursos que lhe são necessários ao pleno desenvolvimento e convívio em sociedade como ser humano. A forma de conduzir ou selecionar os interesses para o aprendizado depende muito das relações com o mundo. As relações construídas entre as pessoas surdas e ouvintes é um fator questionável. 
	 O ensino da língua portuguesa para crianças surdas principalmente em escolas regulares não tem sido um fator considerado. Estas crianças quando inseridas em classe de crianças ouvintes recebem o mesmo tipo de atividade como se já tivessem adquirido estas informações (linguagem) naturalmente, não sendo levado em consideração a sua limitação perante a “nova informação”. É necessário que os professores tenham compreensão do que estão tratando, sobre o que estão falando, para que se tenha uma efetiva inclusão desses alunos surdos em uma turma de ensino regular, a mesma é colocada em contato com a escrita do português para ser alfabetizada seguindo os mesmos passos, materiais utilizados nas escolas com criança falantes de português, tentam introduzir classificadores nos seus vocabulário, isto é, sinais que utilizam um conjunto específico de configurações de mãos para representar objetos incorporando ações, já a expressão facial associados as interrogativas(quem, o que? e onde) que podem apresentar funções gramaticais .
Ao fazer a análise explicita entre duas línguas, estamos utilizando a linguística contrativa, ou seja, estamos comparando as semelhanças e diferenças entre as línguas em seus diferentes níveis de análise. Por exemplo, na língua portuguesa temos um conjunto de preposições que estabelecem algum tipo de relação entre verbo e o resto da oração. Na língua de sinais é estabelecida pelo uso do espaço incorporado ao verbo ou da indicação (apontada). A língua de sinais apresenta um papel fundamental no processo de ensino, a ideia não é simplesmente uma transferência de conhecimentos da primeira língua para a segunda língua, mas sim um processo paralelo de aquisição e aprendizagem em cada língua apresenta seus papéis e valores sociais representados. Os alunos surdos precisam tornar-se leitores na língua de sinais para se tornarem leitores na língua portuguesa. 
Esta parte está boa porém poderia ser melhor! 
IV. ORIENTAÇÕES QUANTO ORGANIZAÇÃO DAS AULAS PARA ALUNOS SURDOS
Na primeira categoria que diz respeito à metodologia utilizadas em sala de aula com alunos Surdos inclusos, foi questionado se o professor preocupa-se com algum fator que envolva a aprendizagem do aluno Surdo, por este apresentar especificidades na aprendizagem. 
Para cada sala de aula encontraremos uma infinita diversidade de cultura e conhecimentos. Desta forma, cabe ao professor utilizar de estratégias como: aplicar metodologias de ensino; usufruir de recursos diferenciados e formas de avaliação adequadas, de maneira a tentar diminuir a desigualdade e valorizar a diversidade.
Com os surgimentos das tecnologias nos diversos ângulos, como a informática, quando o computador surgiu disseram que iria substituir os livros, no entanto os livros estão até hoje existem, questões de utilização do computador e da internet na escola, numa abordagem de mediação pedagógica, as discussões convergem a uma revisão ampla do papel do professor nos dias de hoje. Uma organização inovadora, aberta, dinâmica, com um projeto pedagógico coerente, aberto, participativo; com infra-estrutura adequada, utilizada, confortável; tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
 Aprendemos quando interagimos com outros e o mundo, e depois, quando interiorizamos, quando nós voltamos para dentro, fazendo nossa própria síntese, nosso reencontro do mundo exterior com a educação inovada com novas tecnologias.
Diante disso, supõe-se que a inclusão de alunos Surdos carece de um ambiente apropriado, com recursos visuais e professores preparados para o desenvolvimento de aulas com base em metodologias que atendam todos os alunos em suas peculiaridades educacionais, como prevê o Decreto 5626/2005.
 	Os alunos com deficiência têm professor da sala regular e o docente responsável pelo atendimento educacional especializado (AEE). Este profissional trabalha nas salas de recurso, ambientes adaptados para receber estudantes com uma ou mais deficiências durante o contraturno. O objetivo do AEE é preparar os alunos para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem seu desenvolvimento. O Mesmo não pode ser confundido com aulas de reforço ou recuperação paralela. Ele serve para ajudar o aluno a adquirir habilidades que são essenciais para garantir o bom desempenho nas aulas regulares.
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente projeto foi de grande importância para o processo de ensino/aprendizagem, pois inseriu o aluno portador de necessidades especiais como protagonista desse processo.
Hoje em dia, trabalhar com as diferenças e as deficiências dos alunos, na atualidade, se tornou um desafio constante para os educadores, pois o mundo contemporâneo requer oportunidades de forma igualitária para todos, ainda que sejam utópicas.
 	Obter experiência com alunos especiais é um aprendizado enriquecedor, adquirir paciência, compromisso e sensibilidade, para atender as suas necessidades e despertar o interesse nas aulas.
Enquanto educadores, tivemos que nos qualificar, nos capacitar através de cursos que nos permitissem ter uma visão mais ampla do problema dos alunos, de entender as dificuldades pelas quais eles passam por serem alunos com deficiência auditiva e o principal, inseri-los na sociedade como parte atuante e capazes de socializar-se com ela.
Temos também que trabalhar com toda a escola, desenvolvendo atividades que integrassem os todos os alunos para que eles também compreendessem que todos fizermos parte do mesmo mundo, da mesma sociedade. 
Educar uma criança com deficiência não é e nunca será tarefa fácil. É preciso muito amor e dedicação pelo que se faz. Tem que se estar disposto a passar e superar todas as dificuldades que surgirão no decorrer desse processo. Num mundo em que os valores e respeito se tornaram banais é necessário que os princípios educacionais sejam mais eficazes e concretos para que possamos de alguma forma, mudar essa realidade. Porém, vale ressaltar que é importante que todos estejamos unidos: família, escola e sociedade.
De acordo com o que já foi dito, esse projeto só veio a acrescentar nosso conhecimento, mostrar que é possível transformar e melhorar o mundo das pessoas, fazer com que o aluno se sinta parte integrante dele, desde que se tenha vontade e esteja disponível a superar os obstáculos encontrados.
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bock AMB, Furtado O, Teixeira MLT. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo (SP): Saraiva; 1999.
FERNANDES, S.F. Educação Bilíngue para surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios. 2003. 202f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2006. 
QUADROS, R. M. de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC/SEE, 2004

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