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aula 11 de prática IV DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL Cópia

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DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL
Protocolo nº1234
APELANTE: Antônio Augusto
APELADO: MaxTV S.A e Lojas de Eletrodomésticos Ltda.
Antônio Augusto, já qualificado nos autos da Ação Tal, processo em epígrafe, que move em face de (ou que lhe move) MaxTV S.A e Lojas de Eletrodomésticos Ltda, também já qualificada nos autos, vem, por via de seu procurador que esta subscreve, não se conformando com a sentença proferida às fls. XX, interpor o presente
RECURSO DE APELAÇÃO
Com base nos arts. 1.009 a 1.014, ambos do CPC/15, requerendo, na oportunidade, que o recorrido seja intimado para, querendo, ofereça as contrarrazões e, ato contínuo, sejam os autos, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para os fins de mister.
Termos em que,
Pede o deferimento.
Porto Alegre, 16 de outubro de 2017.
Advogado Ezequiel de Oliveira Barbosa
OAB/RS 123456
MODELO DAS RAZÕES
RAZÕES RECURSAIS
Apelante: Antônio Augusto
Apelada: MaxTV S.A e Lojas de Eletrodomésticos Ltda
Origem: processo nº XXXXXX, 1ª Vara Cível Comarca de Porto Alegre
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÃMARA.
Eméritos Desembargadores,
I – BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
Trata-se de ação de indenização em que o autor, ora apelante, requer a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV, Requer ainda que seja reformada a decisão preliminar de ilegitimidade passiva arguída , tendo juntado provas documentais.
Em sede de contestação, o requerido, ora apelado, alegou que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor e a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC.
Intimado, o autor apresentou réplica, às fls..., apontando e considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação e reiterando os termos da exordial.
Sem êxito a tentativa de acordo, passou-se a instrução, onde foram ouvidos o autor e o réu, às fls..., e, findos os debates orais, o nobre magistrado prolatou a sentença, julgando totalmente improcedentes os pedidos formulados pelo requerente.
No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença não merece prosperar, devendo ser reformada (ou cassada).
II – RAZÕES DA REFORMA (OU DA CASSAÇÃO)
A r. Sentença proferida pelo juiz a quo na Ação de Cobrança proposta pela apelante em face do apelado, julgando o seu pedido improcedente, deve ser modificada in totum, uma vez que a importância reivindicada na inicial traduz-se em uma obrigação de única e inteira responsabilidade do fornecedor, conforme previsão do CDC.
A afirmação acima evidenciada, nos termos dos documentos acostados aos autos, encontra respaldo no fato de que vigoram no direito brasileiro, como vigas mestras de sustentação das relações jurídicas, os princípios da liberdade de contratar e do efeito vinculante dos contratos, entendimento este corroborado pela jurisprudência pátria, in verbis:
“Em havendo estipulação contratual obrigando o comprador, não cabe declaração de indébito, uma vez que deve prevalecer o brocardo latino pacta sunt servanda”.
Ainda, no mesmo sentido, são lícitas, em geral, todas as condições que a lei não vedar expressamente, daí não havendo outro entendimento para o caso em questão, deve a sentença atacada ser REFORMADA (ou cassada, depende do que se alegar) nos termos do pedido contido na inicial.
III – REQUERIMENTO
Em virtude do exposto, o Apelante requer que o presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher o pedido inicial do Autor Apelante, por ser de inteira Justiça.
OU
(...) seja totalmente PROVIDO para anular a sentença recorrida, com o consequente retorno dos autos ao juízo a quo para..., por ser da mais lídima justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
Porto alegre, 16 de outubro de 2017
Ezequiel de Oliveira Barbosa
OAB/RS 123456

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