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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Campus Buritis PROJETO DE SISTEMAS MECÂNICOS AULA 07 SIMULAÇÃO (CAE) Prof. Luiz Brant FBC: Forças atuantes na barra BC Resistência depende das dimensões da barra (Área A) e do material Tensão: Relação força atuante e área resistente Forças e Tensões RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Barra BC FBC FBC Área A A FBC Tensão: Dimensionamento Falha Falhas ocorrem em última análise quando a resistência do material é excedida! Regra geral de dimensionamento: A tensão admissível é função do critério de falha. AdmissívelAtuante σσ Comportamento Mecânico dos Materiais RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ensaio de Tração Em um ensaio de tração, um corpo de prova é submetido a um esforço que tende a alongá-lo ou esticá-lo até a ruptura! F F Através do ensaio de tração, obtém-se o gráfico tensão-deformação, na qual é possível analisar o comportamento do material ao longo do ensaio. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ensaio de Tração – Curva Tensão/Deformação No projeto de componentes mecânicos é fundamental verificar: Forças, deformações Tensões:Relação força-área atuante • Tipos de Tensões: Normal, cisalhante, esmagamento. Tensões Admissíveis: Comportamento do material PROJETO DE COMPONENTES MECÂNICOS TEORIAS DE FALHA Seleção do Critério de Falha EcEt Sim Não Sim Não Sim Não 21 e Todos os critérios em função das tensões máximas , por exemplo: EVM 222121 Deseja-se projetar uma barra de seção circular, que deverá suportar uma força longitudinal de 1.000N. Sabendo-se que o aço utilizado será o SAE 1020, qual deverá ser o diâmetro mínimo da barra para que não ocorra escoamento do material? PROJETO DE COMPONENTES MECÂNICOS Exemplo Solução mmd d A F mmN d rA NF BC BC 0,3 4 000.1 140 /140 4 000.1 2 1020 2 1020 2 2 PROJETO DE COMPONENTES MECÂNICOS E para estruturas muito complexas, como calcular as tensões e deformações? Sistema Contínuo D D = F.L3 3.E.I Sistema Discreto Desenvolvimento analítico Desenvolvimento numérico TÉCNICAS NUMÉRICAS F F Desenvolvimento analítico Desenvolvimento numérico TÉCNICAS NUMÉRICAS Soluções precisas (erro mínimo). Dificuldade de aplicação em problemas complexos (pouco prático). Dispensa, normalmente, o uso de computadores. Aplicável a problemas complexos (maior praticidade). Obriga, na maioria das vezes, o uso de computadores. Implica em erros (devido à aproximação) Métodos numéricos são usados quando não é possível obter uma solução geral, ou a forma dela é tão complicada que seu uso não é prático. Desenvolvimento Numérico x0 x1= x0+h x2= x1+h....... h é o passo . TÉCNICAS NUMÉRICAS Diferenças Finitas Volumes Finitos Elementos de Contorno Elementos Finitos Métodos Numéricos TÉCNICAS NUMÉRICAS Histórico Modelagem numérica para solução de problemas de análise de tensão datam de 1906; “Data de invenção”: As raízes do MEF podem ser traçadas em 3 grupos de pesquisa: 1 – Matemáticos, Courant (1943) 2 – Físicos, Synge (1957) 3 – Engenheiros, Argyris e Kelsey (1954) Solução de problemas contínuos apareceu por volta de 1941 com os trabalhos de Courant, publicados em 1943; O nome “elemento finito” foi cunhado no artigo de Clough (1960): The Finite Element Method in Plane Stress Analysis; Na década de 60 investiu-se bastante no crescimento de tais métodos devido às necessidades do programa espacial nos EUA; ELEMENTOS FINITOS Histórico Na década de 70 foram introduzidas técnicas de estimativa de erro e processos de refinamento adaptativo de malhas projetados para reduzir erros de discretização; Atualmente várias derivações do método estão sendo desenvolvidas como o objetivo de se conseguir resultados cada vez mais confiáveis como, por exemplo, MEF Generalizado, Moes (1999) e Extended FEM, Dolbow (2000). ELEMENTOS FINITOS ELEMENTOS FINITOS ELEMENTOS FINITOS Consiste em dividir um domínio em subdomínios, os chamados elementos, que se conectam através dos nós, sendo que cada nó possui um número finito de graus de liberdade. Chega-se ao comportamento contínuo, soma-se a contribuição de cada elemento. O poder do MEF é a versatilidade. Uma estrutura a ser analisada pode possuir formas, tipos de apoio e carregamentos arbitrários; Exemplo Considere o problema de determinação da área de um círculo de raio R R ELEMENTOS FINITOS 1 2 3 4 6 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Exemplo ELEMENTOS FINITOS 0 50 100 150 200 250 300 350 0 10 20 30 40 50 60 Número de Elementos Ar ea Exemplo ELEMENTOS FINITOS Exemplos ELEMENTOS FINITOS Estrutural Impacto Cálculo Estrutural PRINCIPAIS APLICAÇÕES Linear Estática Não Linear Fratura, trincas Dinâmica (freq. naturais, vibrações, etc.) Otimização Crash e Crash com Manequim Comparativo (Virtual x Real) Sistemas Dinâmicos Manufatura Cálculo Estrutural PRINCIPAIS APLICAÇÕES Suspensão Sistemas Automotivos (Handling) Fluidos PRINCIPAIS APLICAÇÕES Determinar campos de pressão, velocidade, temperatura, fases, turbulência, etc... Forças geradas pelo fluído em uma estrutura, etc... Transferência de Calor PRINCIPAIS APLICAÇÕES É usada para determinar a distribuição de calor pelo modelo Os carregamentos incluem geração de calor, convecção, radiação, fluxo de calor e temperaturas em pontos específicos. Usados para determinar o nível de ruído irradiado de determinada fonte ou mesmo a intensidade de ruído gerada em um ponto distante do ponto fonte. Acústica - NVH PRINCIPAIS APLICAÇÕES Sistemas elétricos podem ser simulados com intuito de determinar:Força eletromagnética; Corrente gerada por um campo magnético; Forma do campo magnético; Etc... Eletrostática e Magnetismo PRINCIPAIS APLICAÇÕES Outras PRINCIPAIS APLICAÇÕES Fluxo Sangüíneo: Carotida Dispersão de Contaminantes (Poluição) Crânio Lesionado Medicina Ecologia Ortopedia Outras PRINCIPAIS APLICAÇÕES Odontologia Construção Civil Barragens Fábrica de Argamassa 1. Análise física do problema; 2. Planejamento das atividades de elementos finitos; 3. Pré-processamento; 4. Processamento; 5. Pós-processamento; 6. Confecção de laudo – Relatório técnico. ATIVIDADE DE CÁLCULO 1. Compreensão detalhada do problema; 2. Reunião de Kick-off com especialistas; 3. Detalhamento das condições de contorno; 4. Solicitação de todos os dados de entrada; 5. Levantamento dos objetivos estruturais do projeto; 6. Levantamento das possíveis causas de falha; 7. Discussão de técnicas a serem utilizadas no modelamento. 1. Análise Física do Problema ATIVIDADE DE CÁLCULO 3. PRÉ-PROCESSAMENTO 4. PROCESSAMENTO 5. PÓS-PROCESSAMENTO • MALHA DE ELEMENTOS FINITOS • CONDIÇÕES DE CONTORNO • CARREGAMENTOS / VELOCIDADES / FORÇAS MOMENTOSETC • CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS • REALIZAÇÃO DO CÁLCULO NUMÉRICO MATRICIAL SOLVER •ANÁLISES: DESLOCAMENTOS TENSÕES DEFORMAÇÕES FREQÜENCIAS ETC. ATIVIDADE DE CÁLCULO Entrada de Dados Inicialização de Variáveis Incremento de Carga Modelagem da Matriz de Rigidez e Vetor de Cargas Obtenção do Vetor Deformação Calcula a diferença entre passos e compara com erro Convergência Tensões 4. Processamento ATIVIDADE DE CÁLCULO Fluxo de Engenharia Novo projeto ou modificação de um componente Análise Física - Interpretação resultados aproximados ou experimentais para subsequente comparação com a análise em elementos finitos Planificação do modelo em elementos Finitos: Normas, Legislação aplicada, Histórico, Ensaios experimentais etc. PRÉ- PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO PÓS- PROCESSAMENTO Os Resultados estão livres de erros obvios? Os resultados estão conforme o esperado? Os erros estimados são pequenos? A revisão da malha gerou diferenças despreziveis? Revise a discretização do modelo. Pare Qual é a falha? Os dados físicos foram corretamente interpretados? Sim Não Sim Não Análise Física ATIVIDADE DE CÁLCULO 1. Dimensionamento para Funcionamento Elementar 2. Análise modal 3. Resposta em Freqüência 4. Rigidez de fixação 5. Mau uso 6. Provas de segurança 7. Legislação aplicada ATIVIDADE DE CÁLCULO Dimensionamento de um componente IMPORTÂNCIA Desenho CAD Protótipo Testes Produto Cálculo Virtual (CAE) Desenho CAD Protótipo Testes Produto Etapas do Desenvolvimento do Produto Modificações Modificações Modificações Desenho CAD Protótipo Testes Produto Cálculo Virtual (CAE) OTIMIZAÇÃO 1. Previsão de fenômenos físicos 2. Permite decisões importantes no inicio da fase de projeto. 3. Antecipação de resultados 4. Validação do produto na fase de projeto 5. Redução no tempo de desenvolvimento do produto 6. Redução de custos 7. Otimização de produtos (redução de custos, redução de peso, melhoria de performance, etc.) 8. Permite em muitos casos a eliminação de provas experimentais IMPORTÂNCIA Principais Ganhos
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