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Caso Harvard bioestatística

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM AUDITORIA EM SISTEMAS DE SAÚDE
Fichamento de Estudo de Caso
Danielle de Farias Oliveira
Trabalho da disciplina Bioestatística Aplicada a Auditoria
 Tutor: Prof. Antonio Alexandre Lima
Recife
2017
Estudo de Caso: Farmacias Similares:
Saúde Pública e Privada para a Base da Pirâmide no México
REFERÊNCIA:
CHU, Michael. Garcia-Cuellar, Regina. 311 – P03. Rev: April 27TH, 2011.
Após a revolução de 1910 no México, o sistema público de saúde surgiu como sendo de responsabilidade do estado a saúde da nação. Até hoje o sistema que foi estabelecido em 1943 vigora. O papel do estado é garantir acesso gratuito aos serviços de saúde para a população carente e indigente, e também, fornecer, por meio de seguro social, uma opção de seguro de saúde para a população assalariada. 
No ano de 2000, pela primeira vez na história do México, administração incluíra um ministro da Saúde, que contratou profissionais para realizar uma mudança radical na estrutura da saúde pública nacional. A reforma do sistema de saúde aprovada em 2003 pelo congresso, onde foi criado o Sistema de Proteção Social da Saúde (SPSS). Era um programa de saúde voluntário, onde o objetivo era fornecer cobertura para a população não segurada pelo sistema atual, estava voltado para a família. Em 2004, quase cem por cento dos inscritos pertenciam ao nível de renda mais pobre e, na maioria, faziam parte da comunidade rural de todos os estados do país.
Seis anos antes das reformas do país, em 1997, Victor Gonzáles Torres fundou a rede das Farmacias Similares, sendo a primeira loja em um bairro de baixa renda do país. Foi a primeira farmácia do México exclusiva de medicamentos genéricos, com produtos mais baratos que os produtos de marca disponíveis nas farmácias do país.
Em 2005 a Simi era a maior rede de farmácias da América Latina, expandiu-se rapidamente para as maiores cidades do México, era diferente das farmácias convencionais, havia consultório médico ao lado de cada farmácia e a porta sempre ficava aberta para a rua, para que todos vissem o interior da loja.
O fundador nasceu em uma família de farmacêuticos, em 1947. Em 1965 passou a trabalhar nos negócios da família, atuando em um laboratório fundado pelo seu pai. Esse laboratório atendia exclusivamente as necessidades do setor público de medicamentos genéricos e, eram utilizados apenas no setor público, sendo administrados para os pacientes em unidades públicas de saúde ou fornecidos gratuitamente pelas farmácias públicas. Em 1976 foi criado o Movimento Nacional Anticorrupção com o objetivo de reformar o sistema de aquisição pelo qual o sistema nacional de saúde comprava os medicamentos. 
Os medicamentos no México eram os maiores da América Latina, por isso as farmacias Simi começaram a introduzir seus produtos genéricos com a marca “Similares”, mesmo assim, os médicos continuavam desconfiados, e argumentavam que os medicamentos eram suspeitos. Em 1998, houve uma reforma nas leis nacionais de saúde e trouxe uma separação dos medicamentos em três grupos: 
Medicamentos inovadores: aqueles protegidos pelas patentes em vigor. 
Genéricos intercambiáveis: os que tinham sido aprovados em todos os testes clínicos, onde comprovava que o medicamento tinha a mesma quantidade do princípio ativo do original.
Similares ou cópias genéricas: medicamentos aprovados pelo ministério da saúde, mas que não tinham sido submetidos aos testes de bioequivalência e biodisponibilidade, ficando claro que os produtos das Simi eram similares e não idênticos.
Com o passar do tempo foi intensificada as dúvidas sobre a qualidade dos produtos da Simi, foi quando em 2005 o Dr.Simi inverteu a situação. O congresso aprovou outra emenda à lei nacional sobre saúde, exigindo que todos os genéricos fossem submetidos aos testes de bioequivalência e biodisponibilidade. Todos os produtos da Simi foram submetidos aos testes e haviam sido aprovados.
As Farmacias Simi expandiram-se, 1999 existiam 155 lojas, em 2005 eram 2.505 unidades que vendia uma ampla variedade de medicamentos básicos, produtos de higiene pessoal e beleza. Em 2005, as Farmacias Simi teriam faturado uma renda líquida de US$ 64 milhões.
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